A Menina Que Via Mortos escrita por Yas e Dé


Capítulo 29
Eu cai de joelhos por você, as memórias de nós dois juntos invadem minha mente, você é o ar que eu respiro


Notas iniciais do capítulo

E ai VOLTEI! Tá eu sei eu demorei.... Mas esse capitulo é bem grande ok? Eu já fiz esse grande por que não sei qual vai ser o tamanho certo do proximo. Nesse capitulo vai ter bastante lembranças da Liza, o que tá em Italico é lembraça ok? E é clao vocês vão saber o que aconteceu com o Ben! por isso preparem o lencinho, eu queria muito que antes que vocês começassem a ler colocasse a música que está ali embaixo para tocar, ok? E também quero pedir que voc^s cometem mais no outro capitulo eu tive poucos comentarios e isso desanima....



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Música - A Thousand Years ......

"O coração acelerado

Cores e promessas

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar

Mas ao ver você na solidão

Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira

Um passo mais perto..."

As palavras de Katherine me paralisaram, aquilo não podia estar acontecendo, aquilo não podia ter acontecido, não, não e não! Nem em um milhão de anos! Sem pronunciar nenhuma palavra, ainda paralisada com suas palavras, virei meus calcanhares e fui em direção novamente ao carro. Katherine gritava alguma coisa que eu não conseguia escutar, eu não queria escutar, eu só queria voltar a vê-lo, sentir novamente a segurança e o calor de seus braços, sentir novamente o gosto doce de seus beijos. Ao mesmo tempo em que eu andava, meu coração se reprimia de dor de perdê-lo e mais eu acelerava. Precisava vê-lo novamente, nem que fosse a ultima vez.

As palavras que Katherine disse ainda ecoava em minha mente:

“Liza, o Benjamim acabou de sofrer um acidente de carro, não sei direito mas, parece que está preso entre as ferragens”

Segurei as lágrimas que queriam cair, eu não podia chorar, não agora. Precisa ser forte, me preparar emocionalmente para o que eu poderia enfrentar.

“Será que está morto? Será que se machucou muito?”

Precisava afastar essas perguntas da minha mente. Pensar positivo, mas será que isso era possível?

Percebi que estava perto do acidente, uma fila de carro já se formava. Parrei meu carro em qualquer lugar, aquilo não tinha importância, mas ele, ele sim tinha importância. Eu corri, corri como nunca corri na minha vida, passava entre os carros, engolindo meu choro. Aos poucos vi que havia uma fumaça cinza perto dos carros. Fogo. Cada vez eu perdia a esperança, mordi meu lábio inferior, segurando meu choro que cada vez mais insistia em cair. A ambulância e os bombeiros já se encontravam presentes no local. Ouvia eles falando uns com os outros de forma preocupante. Mas, eu não iria desistir precisava vê-lo, vivo ou morto. Quando me aproximei mais, reconheci o carro de Benjamim.

“Ele segurou meus punhos e me botou contra o meu carro.

–Calmez lionne (Calma leoa).

–Leone est votre grand-mère! (Leoa é sua avó!)

Ele riu.

–Non, tu es mon Leone (Não, você é minha Leoa).

–Continuer à rever (Vai sonhando).

–Toujours (Sempre).

Me soltei.

–Tira a bosta do carro logo!

–E se eu não quiser?

–Eu vou passar por cima dele.

Ele se escorou na carro.

–Fique à vontade, estava pensando em trocá-lo mesmo.

Bufei, ele riu.

–Aceita almoçar comigo? O meu carrinho tá velhinho mas, pode andar até um restaurante ainda.

Olhei para o carro dele, era um Hyundai HB20 preto, eu não entendo muito de carro mas, sei que aquele carro não deve ter custado muito barato e estava novinho em folha. Olhei para ele com uma cara “ Tá suando com minha cara né?” Ele riu.

–Vamos? – ele disse abrindo a porta do passageiro para mim. – prometo que não vou te beijar, claro – ele deu um sorriso malicioso – só se você quiser.

–Você não vai desistir até eu aceitar mesmo né?

–Sem nenhuma chance de eu desistir.

–Vamos logo então, antes que eu me arrependa.”

Agora seu carro estava destruído. Seu carro estava perto de uma árvore que me lembrava muito a casa na arvore.

“Saiu um garoto do carro, não posso acreditar.

–Benjamim.

–Você não desisti mesmo de me beijar, em?

Eu ai xingar ele, mas, a única coisa que consegui foi chorar, não gosto de chorar na frente das pessoas, mas, me senti segura ao seu lado. Quando ele viu as lágrimas, seu sorriso sumiu, ele me abraçou.

–O que foi?

–Me tira daqui, por favor.

Ele me levou até a porta do passageiro e abriu para mim, eu entrei.

–Para onde?

–Qualquer lugar mais longe daqui.

Ele assentiu, encostei minha cabeça na janela.

Chegamos, olhei para os lados, eu não reconhecia esse lugar, tinha uma arvore grande, com uma casa e um lago – uma casa na arvore – dei um sorriso.

–E ai gostou?

–Uma casa na arvore? Você me leva para um casa na arvore?

–Bom a minha segunda opção era um motel – ele olhou o relógio de pulso – Mas, sabe ainda dá tempo.

–Rarara, muito engraçadinho você.

–Pelo menos eu tentei.

–Por que você me trouxe aqui?

–Bom aqui era onde eu me escondia quando não queria falar com ninguém. Digamos um esconderijo.

–Hummm.

–Vamos subir?

Assenti, e nós dois subimos um escada de madeira, a casa era maior que eu pensava, tinha uma estante com livros, um frigobar, um sofá pequeno e um tapete persa no centro com um monte de almofadas em cima.

–Claro que não era assim quando eu era pequeno, eu dei uma reformada.

–Você vem aqui?

–De vez em quando.

Como se ele lesse meu pensamento, disse:

–E não, eu não trago garotas para cá, você é a primeira depois da minha mãe.

Eu ri.

–Vou entender isso como um elogiou.”

Aquela casa na arvore me trazia tantas lembranças...

“-Quer dizer agora por que estava chorando? Por que eu tenho certeza que não foi por eu ter quase te atropelado.

–Não é da sua conta.

–Sério, uma vez na vida dá para você parar de ser tão impermeável, eu quero te ajuda.

–Não preciso da sua ajuda.

Ele suspirou e se levantou. Me senti mal.

–Que dizer....desculpa. – disse me aproximando dele na varanda – É que é estranho alguém querer me ajudar. Sabe como é Bicho do mato.

Ele deu um sorriso e me abraçou. Eu o encarei e uma lágrima escorreu de meus olhos.

–O que aconteceu?”

“Eu me senti bem ninhada em seus braços fortes e musculosos, tá parei, sem mais detalhes Elisabeth. Benjamim se mostrou um ótimo amigo mas, claro ele não podia deixar de me fazer cantadas.

–Benjamim – falei limpando algumas lágrimas e o encarando.

–Tudo bem – ele disse.

Colocou seus braços em volta da minha cintura e me puxou para si, e lentamente foi aproximando seus lábios dos meus, até que se encontraram.....

Pela primeira vez eu não o impedi, deixei que ele me beijasse, nós deitamos no tapete, ele percebendo que eu não o impediria, me beijo com mais desejo, ele estava com as mãos em minha cintura me puxando para si, como se dois corpos pudesse ocupar o mesmo lugar no espaço, eu estava com uma das mão em sua nuca e a outra em seu braço, rolamos pelo chão todo. Quando paramos de nos beijar por necessidade de oxigênio, eu o encarei – ele estava em cima de mim – ele sorriu e eu mordi o canto do lábio.

–Por que você sempre faz isso?

–É você que pede para eu te beijar. Eu apenas sigo suas ordens, cher.

–Não peço não, eu te chamo, já que seu nome é Benjamim.

–Viu de novo.

Ele me deu um selinho.

–Idiota.

–Linda.

Dei um sorriso.

–Então de agora em diante eu vou te chamar de...

Pensei um pouco, precisava de um apelido para ele. Já sei!

–Ben.

–Ben?

–É, Ben.

Dei um sorriso e ele também.

–Agora BEN – dei um ênfase no Ben – Será que você pode sair de cima de mim?”

“Quando chegamos descemos do carro e subimos a escada. Me sento numa almofada no chão.

–Então? – digo.

–Liza, eu quero te pedir um coisa.

–Peça homem.

Eu sorriu e ele tenta força um sorriso mas, não consegue está nervoso demais.

–Você quer n....Tá eu não consigo assim.

Ele se levanta e vai até a varanda e o sigo preocupada.

–O que foi?

Ele respirou fundo e soltou o ar devagar.

–Dizem que um beijo fala mais que mil palavras, certo? – ele diz ainda encarando o horizonte.

–Certo. Ben mas, eu não estou te entendendo.

–Eu também não. Eu estou apaixonado.

–Olha então isso é mais simples do que pareceu, é só você falar para ela isso.

–Esse é o problema não sei se ela sente o mesmo por mim.

–Você só vai descobrir se perguntar.

Ele se vira, sorri e nós abraçamos.

–Obrigado.

–Bom é pra isso que amigos servem.

Ele me abraça forte, é tão bom sentir o seu abraço, tenho que admitir fiquei um pouco chateada, eu estava gostando dele, como amiga, eu acho?

–Liza.

–Oi.

–Eu estou apaixonado por você.

Como? Ele, ele o Benjamim está apaixonado por mim, oh rimou Benjamim, mim, mim, Benjamim, FOCO ELISABETH! O cara acabou de dizer que está apaixonado por você.

–Ben.

–Você não sentem o mesmo né? Eu já sabia.

Ele se vira novamente para encarar o horizonte. Não é eu não gosto de dele, EU GOSTO DELE, só que eu sou digamos muito problemática? Não, não é essa palavra, digamos louca.

–Ben... não que eu não gosto de você, eu gosto só que.....- eu não sei como continuar.

Encaro o chão e coloco as mãos no bolso.

–É só que...

Eu sinto sua mão quente encostar no meio queixo e levantá-lo.

–O quê, Liza?

–É tudo muito novo pra mim, se lembra Bicho do mato.

Dou um sorriso nervoso, e ele sorri também, seu rosto está radiante. Ele passa sua mão pelo meu rosto. Dou um sorriso nervoso e ele ri.

– Mon animal de compagnie le bush, je vous aime (Meu bichinho do mato, eu te amo).

– Backwoodsman vous.(Bicho do mato é tu.)

Começamos a rir.”

Lembrar desses momentos me fez sorrir, nós erámos tão felizes juntos, o ciúme fofo dele..

“-Bom alunos vocês faram um trabalho pode ser em dupla.

–Dupla de três, professor? – disse Caio.

–Está bem no máximo três.

Olhei para onde estava o garoto dos olhos verdes, ele se virou para olhar para mim no mesmo tempo. Começamos a rir.

–Pode ser? – ele perguntou.

Assenti e ele se aproximou de mim.

–Primeiramente as apresentações – ele disse sorrindo – Fred, Fred Dylan. – ele estendeu a mão e eu o cumprimentei.

–Elisabeth Green mas, pode me chamar de Liza.

Começamos a rir.

Olho para o lado e Benjamim está nos encarando com cara de sério.

–Ben esse é o Fred, Fred esse é o Ben.

–E aí cara – disse o Fred.

–Oi. – falou Benjamim. Só que digamos não foi um Oi amigável.

Ele se virou para mim e disse:

–Liza vamos fazer o trabalho juntos?

–Eu vou fazer com o Fred – digo.

–Ótimo – ele puxa uma cadeira e se senta no meio de nós dois.- Dupla de três.”

“Me levantei e fui procurar o Benjamim.

–Onde essa criatura divina se meteu?

Desci até o lago, ele estava sentado apenas com os pés submersos na água. Me aproximo dele.

–O quê aconteceu, bichinho?

–Cansou de falar com seu amiguinho?

–Benjam..... – para garantir não vou dizer o nome dele – Ben Thompson, você tá com ciúmes do Fred?

–Não, por que estaria com ciúmes dele? O cara só está dando em cima da minha garota.

–Sua garota?

–Eu te amo caralho! – ele se levanta – Quantas vezes vou precisar repetir!

Ele começa a se aproximar de mim e eu começo a rir para trás, até que minha costas se batem contra a árvore.

–Você é minha Bichinha, minha.

Ele aproxima seus lábios dos meus mas, nos ultimo segundo desvia e vai para meu pescoço me fazendo arrepiar com uma trilha de beijos que passa da minha clavícula, vai para o pescoço todo, segue para minha bochecha e se aproxima dos meus lábios dando selinhos nos mesmos. Passa suas mãos pela minha cintura me envolvendo em um abraço.

–Benjamim.- digo

Ele sorri.

–Com todo prazer.

Ele me puxa para mais perto de si e nossos lábios se encontram em uma perfeita sincronia. Seu beijo é ardente, isso não é nada certo mas, pouco me importo agora apenas quero estar em seus braços e senti o calor de seu toque no meu corpo. Aprofundo o beijo e ele corresponde aprofundando mais ainda, eu estou no entre a árvore e ele, ele para o beijo com selinhos e sussurra no meu ouvido:

–Você me deixa louco.”

Meu sorriso aumentou, eu precisava dele, eu precisa novamente da sua proteção...

“Respirei fundo.

–Coragem Liza.

Ele colocou sua mão no meu rosto e limpou uma lágrima chata que insistia em cair.

–Estou aqui se precisar, é só me chamar, não importa a hora. Está bem?”

“Me afastei dele e vi Benjamim, quando ele me viu chorando ficou preocupado e me abraçou.

–Qu'est-il arrivé à la petite? (O que aconteceu pequena?)

–Minha avó.

Nós nos afastamos e ele limpou minhas lágrimas.

–Por isso te liguei, eu preciso de você.”

“21:15 foi quando ele chegou.

–Oi. – eu disse ao abrir a porta e vê-lo.

–Oi Bichinha, pronta pra festar!

–Com certeza.

Ele me puxa pelo meu pulso machucado e eu solto um gemido.

–O que foi? – ele pergunta.

–Nada, nada, não – digo puxando meu pulso.

Ele puxa um braço e levanta a manga do meu casaco.

–O que é isso!?

–Nada.

–Nada! Se cortar não é NADA!

–Calma.

–Você tá louca! Por que você fez isso!?

Eu comecei a chorar, ele me abraçou forte.

–Désolé. – ele disse.( Desculpe) – É que saber que você está se mutilando, me fez sentir culpado.

Eu o encarei.

–Mas, você não tem culpa.

–É claro que eu tenho. Eu não estava com você para te impedir, para te abraçar, pra te aconselhar, para te ouvir..... eu não estava do seu lado.

Eu abracei ele forte.

–Désolé., Désolé, Désolé, Désolé – ele diz – Me desculpa.

–Eu não tenho o que te desculpar, você não teve culpa, foi apenas um momento de desespero.

–Eu prometi te proteger, e eu não cumpri.

–É claro que cumpri, você é incrível Ben!

Ele abaixa a cabeça.

–Por você ser incrível e muito mais motivos, - fiz uma pausa e levantei seus olhos fazendo ele olhar nos meus olhos- é que eu me apaixonei por você.

Os olhos dele brilharam e um sorriso brotou do seu rosto que antes era cheio de preocupação e culpa.

–Se você está apaixonada por mim me prometa uma coisa.

–O quê?

–Nunca mais se cortar.

–Prometo

– Eu estou falando sério, nunca mais quero que você se corte, você não sabe a preocupação que eu fiquei, o desespero que me deu em ver seus cortes....

Eu o beijei.”

“Nisso meu celular toca.

Afasto-me do Benjamim e atendo.

Ligação ON

–Alô?

–Oi pequena, por que ainda não chegou?

–Por qu....

Benjamim tira o celular da minha mão.

–Então, ela não está na festa por que ela está aqui comigo e continuará comigo, então pode tirar o cavalinho da chuva, por que ela é minha!”

“- O que vão querer?

Todos me olham de baixo em cima e um diz:

–Você.

Finjo que não ouvi e pergunto novamente:

–O que vão querer?

–Você, não escutou?

–Desculpe, mas esse pedido não se encontra no cardápio, então fação outra escolha.

–Tá se fazendo de difícil é?

Mas, esse idiota não desiste mesmo.

–Desculpe, senhor mas, se não fazer seu pedido logo se retirarei dessa mesa.

–Tá com pressa? Curta o momento, baby.

Me viro para sair mas, ele me segura.

–Me solta.

–E se eu não quiser.

–Me solta!

–Ei gata! O Ben, não foi você que falou que ela era uma puta?

Olho para ele não acreditando que um dia aquele foi o Benjamim que conheci. Ele me encarou também, sua feição era irreconhecível, eu estava com vontade de chorar mas, eu não vou chorar não na frente dele, cansei de chorar por ele. Tentei me soltar mas, ele se segura forte.

–Você está me machucando.

–Solta ela! – ele grita e todos voltam a atenção para ele.

–Calma cara só tô me divertindo.

–Eu disse pra solta-la!

–Ben eu não estou te reconhecendo, você não fal....

–Solta ela!

–Mas, Ben.

Foi rápido demais Ben foi pra cima dele e lhe acertou um soco na cara, ele cambaleou para trás assustado. Me afastei. Ben se aproximou dele e pegou-lhe pelo colarinho.

–Eu disse para soltar ela, dá próxima vez me escute.

Ele o soltou e sai do restaurante.”

Uma falta de comunicação nossa nos separou...

“-Por que você está agindo assim? Por que você fez aquilo? Por que você me usou?

Ele me olhou como se não entendesse o que eu acabei de perguntar.

–Eu acho que eu é que devia lhe perguntar isso.

–Não estou te entendendo.

–Não se faça de idiota Elisabeth!

–Eu idiota! Você que é um idiota Benjamim! Você! Você me traiu com a Katherine sem nem sequer saber o que eu iria sentir, o quando eu iria sofrer!

Nessa altura as lágrimas já saiam.

–Se não fosse o Fred, não sei o que tinha acontecido comigo.

–Sempre o Fred né? Fred aqui, Fred ali! Você é muito falsa Elisabeth! Você me machucou primeiro! Você me feriu primeiro! E agora eu te pergunto, VOCÊ PENSOU EM MIM?!

–Eu te feri primeiro? Você me feriu primeiro e eu pensou em você toda hora mesmo depois de tudo o que você fez, eu ainda amo você! Mas, você nunca me amo né? Só fui um brinquedo pra você né?

–Eu te amei com toda minha alma Elisabeth! Eu sim verdadeiramente te amei!

–Sim é claro! Me amou tanto que me traiu com a minha melhor amiga da infância.

–Primeiro, eu nem sabia que ela era sua amiga e sabe eu não lhe devo explicações! Não depois do que você fez!

–O QUE EU FIZ? VOCÊ JÁ SE OLHOU NO ESPELHO!

–Você é muito falsa mesmo. Não sei como me apaixonei por você, pensei que fosse diferente.

O sangue corria muito rápido pelas minhas veias, a adrenalina estava presente em meu sangue. Me aproximei dele e bati no seu peito.

–EU PENSEI QUE VOCÊ FOSSE DIFERENTE! MAS VI QUE NA VERDADR ERA UM IDIOTA!

–Eu idiota?! Eu idiota?!

–Sim! Você é um idiota!

–E você é uma falsa!

–Falsa?!

–Sim!

–Eu te odeio Benjamim Thompson!

–Eu te odeio Elisabeth Green!

–Eu te odeio mais!

–Não eu te odeio mais!

–EU!

–EU!

–Falsa!

–Idiota!

–Não vou mais falar com você!

–Nem eu!

–Adeus!

–Adeus!”

Mas, o amor venceu e é por isso que eu estou aqui, eu preciso dele, mas, do que eu preciso do ar.

Eu cai de joelhos, meus joelhos com grande força fizeram contato com o asfalto e o sangue fresco que ali estava. A fumaça foi sumindo com o vento, agora eu conseguir ver mais com clareza o que tinha atrás da fumaça. E Essa imagem fez finalmente minhas lágrimas caírem...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! EU ENGANEI VCS!!!!! Antes do epígono vai ter mais um capitulo, oalmas! Quem tá feliz comenta! Quem quer me matar comenta também! E ai o que você acham que aconteceu com o Ben, morre? se machucou? tá sem as pernas? Comentem meus amores! Sabe e eu também aceito recomendações ok? Recomendações deixa a escritora aqui feliz, o que signifaca que dá animo de continuar, que significa que o capitulo chega mais rápido......
~Coca-cola~ XOXO



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