Elisabeth acabou morrendo dia 11 de setembro de 2014 no hospício onde se encontrava desde a morte de seu avô, pois foi constatado que ela era louca por que afirmava que podia ver mortos. O motivo da sua morte foi uma overdose de medicamentos. Mas, enquanto estava no hospício Elisabeth escreveu um diário que deu origem a essa história, lá ela escrevia como serei sua vida perfeita, ela imaginava mesmo estar vivendo essa vida. Eu a conheci pessoalmente e pude ler seu diário depois de sua morte, por achar fascinante a história que ela tinha criado eu resolvi escreve-la com minhas palavras, mas, sempre seguindo os acontecimentos que eram relatados no diário. Vocês devem estar se perguntando se os personagens existiram mesmo. Eles existiram. A sua avó Sarah era mesmo sua avó, Fred era seu médico, Katherine era a enfermeira que cuidava dela e Benjamim era seu melhor amigo que vinha visita-la todos os dias, mas, que na verdade se chamava Frederick. Ela nunca o reconheceu como Frederick, para ela, ele era o Benjamim que todos os dias vinha trazer flores para ela. Vocês podem não se lembrar dele, mas, eu o citei no primeiro capitulo de história, ele era o amigo que só ela e seu avó podiam ver e que um dia sumiu e apenas disse que um dia eles se encontraria de novo, ele disse isso no dia que ela foi internada no hospício, na semana seguinte ele foi visita-la mas, ela não o reconheceu, então ele se apresentou como Benjamim e prometeu que todos os dias vinha visita-la trazendo junto com sigo um buquê de flores. Todos os dias ele estava na porta do hospício com as flores na mão para presenteá-la. Ele era apaixonado por ela desde a primeira vez que a viu e quando soube da sua morte sofreu muito, mas quando leu o diário, viu o modo como ela o descrevia e como ela o amava, ele continuou sua promessa, só que agora ele não ia mais visita-la no hospício, ele ia agora todos os dias com um buquê de flores nas mãos visita-la no cemitério, se ajoelhava ao lado do seu tumulo e conversava com ela como eles faziam todos os dias antes da sua morte. Ele nunca casou, nunca teve filhos e nunca se relacionou com ninguém, apenas passou o resto da sua vida indo todos os dias visita-la, no hospício ou no cemitério. Mas, infelizmente ele não viveu muito não, morreu anos depois vitima de leucemia, ele não quis se tratar da sua doença por que ele dizia que tinha chegado a sua hora, a hora de se encontrar com ela nas estrelas. Ele foi encontrado morto ao lado do tumulo de Elisabeth.

Um dia desse eu fui ver o tumulo dela e ao chegar no mesmo encontro uma placa que dizia:

Eu te vi depois de morta e a menos que eu esteja louco também, você não estava mentindo, você era mesmo

“A menina que via mortos”