Voltando ao passado...
"Um dia, minha mãe me matriculou na escola Lar Doce Bom Estudo. Me enturmei rápido com todos de lá. Quase cheguei perto de ser a melhor aluna da classe. No dia desse acontecimento, uma menina, ou melhor, dama, apareceu na minha escola. E ainda na minha classe! Foi a maior injustiça de todo o mundo! Mas eu queria me enturmar com ela também. Foi impossível! Ela era assim: Loira com um cabelo longo e liso. Mais liso que o da Maria Mello! A letra dela, era um sonho que ninguém conseguiria ter igual! Na sala de aula, os meninos não paravam de olhar para ela. Alguns tinham tanto ciúme de quem também gostava dela, que na hora da chegada, recreio ou fim de aula, que tentava convence-los de não olhar mais para ela como bobo perdido na rua. Ainda tinhamos 6 anos quando eu a conheci e ela já tinha amadurecido como uma menina da nossa idade! Os dias se passaram e ela continuava muito mais chata. Principalmente bonita, não nego. Mas a beleza era tanto, que parecia que ela brilhava como uma estrela! (Uma estrelá má e brilhante ao mesmo tempo!)"

–Peraí! Quer dizer que você conhece ela a dez anos?
–Sim, Mônica. Faz dez anos. Dez anos de uma coisa que me assombra...
–Mas, não tô entendendo direito! Por que você ficou assustada então quando falou sobre ela? Não estou entendendo mais nada...
–Calma, Mônica! Nenhuma ofensa! Mais você é teimosa mesmo! Calma, que logo, logo eu chego lá!
–Tá! Tá! Vou tentar ter paciência até o fim da história de "Volta ao tempo!"
–Que bom! Voltando...

"Eu não conseguia nunca nem falar um minuto com ela! Eu tentava desvendar alguns segredos dela. Mas quase nada. Eu só tinha descobrido poucas coisas sobre a Amélia. Só tinha outras duas coisas sobre ela. Só onde mora e quando nasceu: Ela nasceu no dia 10 de setembro de 1997 e morava no lugar: Rua das Ricas, nº 616 no Bairro Diamante das Coroas. Esse lugar era o mais popular da nossa cidade e ainda é! E lá ainda só mora gente rica, de classe e blá blá blá! As outras duas amigas também moravam nessa rua. As três eram vizinhas. O nome delas eram: Gabi (Gabriella) e Jô (Joanna). Também eram muito bonitas, ricas, metidas e grudadas na Amélia: o coração que fundou essa graaande amizade! (Coisa de graaande interesse!)(Que mentiiiira!) Anos e anos se passaram... Amélia, Gabi e Jô ainda continuavam surgindo na minha sala. Foi a maior sacanagem do mundo todo! Quando ficamos com 13 anos, ela e suas amigas sairam da nossa escola e foram morar em Praia Grande. E é o lugar que a gente vai ficar!"

–Mas acho que a gente não vai encontra-la de jeito nenhum!
–Acho que sim!
–Por que? Tem tantas praias por aí...
–Pois é. É uma grande coincidência! Eu fiquei sabendo que ela gosta de ficar só na praia Mariência! Onde a gente vai ficar!
–Ah!!! Entendi agora! Pode continuar a contar!

"Assim, a sombra dela sempre me assombrava e eu ficava com muito medo. Eu não ficava. Eu ainda fico. Ainda me dá muito medo. Pois ela tinha feito eu pagar tantos micos lá na escola... Micos que eu não contaria pra ninguém! Nem mesmo pra minha mãe!"

–Jura? E ainda guarde esses misterioooosos segredos que são micos?
–Claro, né, Mônica! Você acha que, só porque eu cresci, vou contar meus micos para todo mundo rir de mim? Tá muito enganada!
–Ãhhh... Não! Claro que não, né, Irene!
–Então, espero que não haja mais interompimentos, tá bom, Mônica?
–Cla - Claro!! Hê Hê!
–Continuando...

"Eu não contava nem sequer pra minha mãe! Nem pra ninguém! Assim, com o passar dos tempos, isso foi aumentando e aumentando. E ela, como sempre, só aumenta a sombra que vive na minha mente..."

–Espero que vocês estejam se dando bem!
–Claro, Cê! Eu sou cabeça quente como sempre, mas... Hoje, quero dizer, agora, parece que minha cabeça não tá assim tão quente com a Irene!
–E qual é o assunto de que tanto falavam juntas? E ainda faz mó tempão que vocês estão aqui...
–Nós?! Estamos falando de quem é realmente aquela tal Amélia que eu recitei no capítulo anterior em uns dos primeiros parágrafos! Quer saber também quem é ela? (Irene)
–Sim, né, Irene! notei que você ficou meio chateada depois que falou esse nome antes!
–Ei, Cebola! Tá repetindo minhas falas, é?! (Mônica)
–Não,uai! Só tô dizendo o que eu acho!
–Tudo bem! Dessa vez passa!
–Que bom!
–Mas SÓ dessa vez!
–Já entendi! Já entendi! Não precisa repetir que eu não sou surdo!
–CE! BO! LA!
–Calma, gente! Eu, hein? Vocês não podem ficar um dia sem brigar? (Irene)
–Tudo bem, Irene! Tô calminho da silva! (Cebola)
–Eu também! Eu acho! (Mônica)
–Tudo bem. Mônica, você não se importa se eu contasse para o Cebola a história sobre a tal e misteriosa Amélia?
–Claro, né! Fazer o que !

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–Ah, sim!! Agora entendi tudo o que você disse, Irene!
–Nossa! Você não me interrompeu nenhuma vez enquanto eu contava!
–Como assim, Irene? (Cebola)
–A Mônica só interrompia e interrompia, que só ela pra fazer isso!
–Ei! Pode xingar! Mas ofender, não, né, Irene?! (Mônica já queimando a cabeça...)
–Não tô xingando ou ofendendo coisa nenhuma! Só tô comentando o que é verdade! Algum problema nisso?
–Sim! Muitos problemas que nem caberia neste capítulo! Pois seriam uma cinquenta mil problemas!!
–Calma, Mônica! Só por uma coisica de nada, você já vai arranjando confusão com a Irene? (Cebola)
–Que raiva!! Queria tanto falar mais!
–Que pena, né, amore? (Denise)
–Denise, sua louca! Tava ouvindo tudo isso desde o início? (Mônica)
–Sim! Des da hora que a Irene foi pegar a água no capítulo anterior!
–Você gosta mesmo de se esconder atrá dos bancos, né, Denise?
–Gente! Já chega! A gente já tá chegando na praia e já vão arranjando confusão? Daqui a pouco, vocês todos vão brigar tanto na praia, que não vão aproveitar nada da viajem! Vão passar dia e noite só aí! Nesse lenga-lenga aí que só dá em gritaria! E em troca, o que vocês recebem? Gente, sem querer essa de ser a espertalhona ou sabe-tudo! Mas... O que vocês todos ganham brigando?! (Irene)
–Aff! Pela primeira vez na vida, e última pra ser FELIZMENTE, eu até que concordo eu cinco linhas de que ela disse! (Mônica)
–Mas é a pura verdade, fófis! (Denise)
–Nossa! Faltam apenas meia hora pra gente chegar em Praia Grande e mais meia hora pra chegar em Mariência! (Cebola)
–Calma, Cê! Pra que tanta pressa, em? (Mônica)
–E-Eu?! Pre-Pressa?! Q-Que nada! T-Tô de boa! Boinha me-mesmo!
–Sei! Você tá apressado é prá ir logo pegar uma gatinha linda na praia e... (Cascão)
–CAS!!!!!CÃO!!!!! Sempre você faz isso! Por que, hein, véi?!
–Não precisa ficar chateado nem bravo com o Cascão, não, Cebola!
–JU-Jura?
–Sim, e muito!
–Pois eu é que deveria te dar um sacode pra aprender!
–Gente! Já se esqueceram do que eu disse? Até parece que eu estou sendo excluída! (Irene)
–Tá bom, queridinha! Já vou parando por aqui! E espero que você tenha entendido! E aprenda, viu, Ô Cebola! (MÔnica)
–Tá bom, né, Mônica! Fazer o que ?
–Com todo esse tempo perdido só em brigas e etc, só falta mais meia hora pra gente chegar em Mariência!!
–ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!! (Todos que estão super - mega - ultra - blaster animados para chegarem na praia para se divertirem mesmo tendo vários conflito entre todos!)
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Assim se passa e não tem mais tanto mistério neste capítulo. Aonde vocês acham que eles vão ir primeiro? Ao banheiro da praia, se trocarem e deixarem as malas no ônibus para irem nada. Ou que eles vão primeiro ao apartamento arrumar suas coisas? Não percam o próximo capítulo desse mistério grande!