A Filha Do Hokage escrita por Nara Emily


Capítulo 14
No Final Da Trilha


Notas iniciais do capítulo

Hey! Não demorei muito, e demoraria menos ainda se meu professor não tivesse marcado prova, haha, depois o Nyah saiu do ar e eu terminei o capítulo, eu ia postar logo quando o site voltou, mas tive um final de semana muito movimentado.
Enfim, espero que gostem do capítulo, boa leitura ^^



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POV’s Mei

Eu caminhava em silêncio em direção ao prédio do Hokage ao lado de Lawliet e Shikamaru, tínhamos sido chamados para ir lá agora à noite. Já fazia quase uma semana desde que começamos as investigações sobre o caso de Yasuji, todas nossas hipóteses estavam sendo analisadas e ainda tentávamos achar peças que estavam faltando.

Chegamos e subimos as escadas, encontramos Yukio e Konohamaru saindo da sala de meu pai e eu sorri para eles como se os cumprimentando, logo depois saiu também uma garota morena que eu não lembrava o nome, ela descaradamente sorriu para Lawliet e eu controlei o impulso de revirar os olhos. Disfarçadamente olhei para Lawliet de canto de olho, e eu pude ver que ele deu um pequeno sorriso também, ah, que cena linda, chegou a aquecer meu coração.

Shikamaru bateu na porta e a abriu logo depois, Naruto assentiu e entramos na sala. Fiquei com uma enorme vontade de quebrar alguma coisa de repente, mas ignorei esse sentimento e simplesmente encarei a janela atrás da mesa de Naruto, esperando ele falar o motivo de ter nos chamado.

— Os AMBU's descobriram pistas do paradeiro de Yasuji, não é uma certeza que essa trilha possa levar a ele, mas por enquanto é a única que temos. Vocês vão partir amanhã de manhã.

— Se os AMBU’s acharam a trilha, por que eles não a seguem? — Lawliet perguntou.

— A missão deles era somente achar alguma coisa suspeita no perímetro e nas fronteirais mais próximas, mas são vocês que devem resolver o caso, inclusive seguir as pistas. Além disso, eles não investigaram diretamente o caso, isso poderia dificultar as coisas.

— Certo, mas como vamos saber se acharmos ele? Nós só sabemos que ele tem os cabelos loiros, a pele clara e os olhos castanhos, e isso de acordo com seus vizinhos, isso será o suficiente? — Eu questionei.

— Acredito que sim.

— E se encontramos algum corpo? — Shikamaru perguntou, e eu não pude evitar ver um cadáver ao chegarmos ao final do caminho.

— Ai é um assunto mais delicado, caso isso aconteça, mandem um comunicado especificando sua localização que mandarei um Médico Ninja com os equipamentos necessários. Mais alguma pergunta? — Eu e Lawliet balançamos a cabeça em negativa.

— Não Naruto-sama. — Shikamaru respondeu.

— Ok, podem ir. — O Hokage disse e nos viramos em direção à porta, saindo da sala.

Eu fui à frente, quase correndo pra sair dali, desci rapidamente as escadas e já fora do prédio eu me virei para eles e murmurei uma despedida, depois fui para minha casa tão rápido que não dei oportunidade para que ninguém me acompanhasse, deixando claro que queria ficar sozinha, não estava com paciência para ser amigável agora. Isso de eu ir para casa correndo provavelmente causaria desconfiança sobre o que tinha acontecido comigo, mas eu não me importava, estava irritada de mais para medir minhas atitudes.

Cheguei em casa e subi as escadas correndo, respirei fundo e me concentrei em não demonstrar nenhuma migalha de raiva ou chateação e entrei no quarto de Hinata, ela estava sentada na cama de pernas cruzadas com Kai a sua frente, sentado da mesma forma, ela estava sorrindo enquanto ele a contava uma história, parecia que era algo que lhe aconteceu em uma missão. Eu sorri minimamente, pelo menos eles ainda estavam bem, mesmo eu não tendo certeza de que eles estivessem seguros. Fui até eles e dei um abraço em cada um, me despedindo e desejando uma boa noite.

Depois sai, os deixando sozinhos novamente para Kai poder terminar de contar sua história e entrei no meu quarto e só não bati a porta porque não queria chamar a atenção deles. Joguei-me na cama bufando de cansaço e irritação, eu definitivamente não tinha motivos para estar nervosa, aquela ceninha do Lawliet e a garota morena não era nada de importante, até porque eu me afastei dele, o que eu esperava? Tudo por causa daquelas malditas ameaças que eu recebi e que tem o mesmo remetente de Yasuji, o qual eu supunha estar morto, e eu também acreditava que essa pessoa poderia estar dentro de Konoha, um inimigo dentro, se isso for verdade, não é nada bom.

Meus nervos estavam à flor da pele, meus pensamentos não paravam e eu precisava quebrar alguma coisa, tudo estava dando errado na minha vida, e eu não podia nem pedir ajuda de alguém sem botar a vida dela ou outra pessoa que eu amo em risco, principalmente agora que minha mãe estava grávida e consequentemente mais frágil, além de Yuno ainda estar se recuperando, tudo estava muito ruim, e eu sabia que podia piorar a qualquer momento. Minha família e meus amigos não estavam seguros e eu não sabia o que fazer, e ainda tinha que guardar tudo dentro de mim e tentar demonstrar que está tudo bem, estava ficando cada vez mais difícil com tantos sentimentos acumulados.

Lágrimas de raiva e frustração encheram meus olhos e eu as deixei escorrerem, as segurei tempo de mais, e acho que é por isso que elas saíram em tanta abundância numa única noite.

...

Estávamos caminhando atentos a todos os detalhes, observando as marcas na terra, elas estavam praticamente apagadas por causa do tempo, mas por esse ser um caminho pouco usado ainda dava para identificar algumas pegadas e arrastões na terra, o que dava a entender que alguma pessoa foi arrastada durante o caminho.

Num momento eu percebi algo diferente nas marcas, e acho que Shikamaru e Lawliet também perceberam isso, por que eles pararam. Era como se a pessoa que estivesse sendo arrastada tivesse acordado e consequentemente levantado, as pegadas passaram a estar acumuladas e pareciam estar rodeando. Pude imaginar a cena, era como se eles tivessem se preparando para lutar, observei em volta, marcas de cortes e impacto nas árvores e algumas manchas de sangue.

Continuamos a andar acompanhando as evidências de luta, eles foram cada vez mais se afastando do local do início do combate, tinha muitas manchas secas de sangue nas árvores e em algumas folhas, parece que a briga foi feia, estremeci quando olhei para o chão e respirei, sentindo um cheiro horrível, nós encontramos o que temíamos e esperávamos: um corpo em avançado estado de decomposição. O cheiro de podre se alastrava pelo local, e eu olhei rapidamente para o defunto, estava irreconhecível, as roupas estavam coladas em sua pele seca e rachada, a parte de baixo do corpo tinha uma cor mais escura por causa do sangue coagulado e escorrido por causa da gravidade, e uma substância que agora estava seca tinha escorrido por seu nariz, fiz uma careta e virei o rosto para não precisar ver isto, coloquei a mão sobre o nariz para bloquear o cheiro e pisquei os olhos para tentar impedir a leve ardência, eu já estava lacrimejando.

Afastamo-nos do corpo para podermos respirar melhor e Shikamaru falou:

— Temos que avisar Naruto. Mei, você pode invocar um sapo para levar a mensagem?

— Hai. — Respondi assentindo.

Mordi o dedo, concentrando chakra nos dentes para pode fazer um pequeno machucado, o qual eu usaria o sangue para fazer a invocação. Fiz os selos e encostei a minha mão no chão, me concentrando exatamente em um sapo mensageiro, a tradicional fumaça da invocação apareceu e o sapo surgiu abaixo dela, ele era avermelhado e tinha um suporte para mensagens em suas costas.

— Olá Fily, preciso de um favor. — Eu disse.

— Oi Mei-San, pode falar.

Shikamaru me entregou um pergaminho lacrado com um jutsu que somente meu pai poderia desfazer, ele tinha escrito a mensagem enquanto eu fazia a invocação.

— Leve este pergaminho em segurança até Naruto, é urgente, então tente não demorar, não estamos tão longe assim da Vila, o entregue e diga quem o enviou que ele saberá o que fazer.

— Certo. — Fily assentiu se virou e começou a pular rapidamente indo em direção a Konoha.

Então eu olhei para Shikamaru, esperando alguma orientação, ele não disse nada, somente se sentou de pernas cruzadas encostando as costas numa árvore e juntou as mãos em forma de meditação, eu reconhecia esse gesto, ele estava pensando.

Sentei-me também, tomando um pouco de água, observei disfarçadamente Lawliet encostar-se a uma árvore e no momento que ele ia olhar para mim eu desviei o olhar antes que ele pudesse perceber que eu estava o encarando, isso estava ficando cada vez mais comum e eu talvez pudesse ter ficado ruborizada, mas a cena de ontem à noite com a garota morena voltou em meu pensamento.

Depois de alguns minutos ele saiu dali e se voltou para a direção em que o corpo que provavelmente era de Yasuji estava, Lawliet tinha sangue frio o suficiente para isso, não acho que eu tenha.

E por um momento, ao lembrar-me das ameaças com a mesma letra, eu me imaginei no lugar do morto, ou pior: imaginei algum amigo ou familiar meu ali. Estremeci com a ideia, ia ficar tudo bem, tinha que ficar, fazia meses que nada acontecia, talvez a pessoa não tivesse gostado de me atormentar. Na verdade, essa era minha única esperança no momento, e eu tinha que me agarrar a ela.

Shikamaru continuava em silêncio se concentrando em suas ideias, e eu tentava me concentrar na missão e não nos meus problemas. Levantei-me e comecei a observar as marcas de luta nas árvores, alguns cortes eram profundos, se as kunais tivessem acertado seu verdadeiro alvo teriam feito um grande estrago, mais do que as que acertaram fizeram, além do fato de que poderia ter sido mais rápido.

Virei-me depressa quando ouvi um barulho, mas era somente Lawliet voltando, ele parecia extremamente sério, isso geralmente acontecia em missões importantes.

Ficamos todos esperando quietos e atentos, e quando eu estava quase invocando Fily novamente só para ter certeza que a mensagem chegou a meu pai, uma pessoa apareceu entre as árvores vestindo o uniforme médico de Konoha. Era uma mulher loira com os olhos acinzentados e dois homens, um moreno com os cabelos grisalhos e outro também loiro. Sem precisar de muitas palavras explicamos a situação para eles e os levamos ao corpo, eu fiquei longe enquanto eles faziam o que tinham que fazer, agora era só fazer os exames necessários para descobrir se aquele era mesmo Yasuji.

...

Cheguei em casa exausta, principalmente psicologicamente, e antes de qualquer coisa eu fui tomar um banho, tentar relaxar era algo que eu realmente precisava. Fiquei longo minutos debaixo d’agua na banheira, submersa tentando literalmente me excluir da superfície por algum tempo, ignorando todos os pensamentos possíveis sobre coisas complicadas, me concentrando exclusivamente no barulho da água e em segurar a respiração o máximo que eu podia, quando não aguentava mais, tirava a cabeça debaixo d’água, respirava tranquilamente e voltava. Estava tentando ter um momento de paz, mas durou pouco quando comecei a imaginar alguém entrando no banheiro e segurando minha cabeça para que eu me afogasse.

Depois disso sai do banho o mais rápido que eu pude, esvaziando a banheira e colocando um pijama confortável. Voltei para o quarto e me deitei na cama, sabia que teria pesadelos de novo, mas já estava me acostumando com isso.

Eu estava quase fechando os olhos quando algo me incomodou: tinha algo em cima da cômoda que ficava perto da minha cama, eu me lembrava muito bem que não tinha nada ali quando sai de manhã, meu raciocínio estava um pouco lento por causa do sono, mas o sono simplesmente sumiu quando consegui reconhecer o sentimento de medo que me invadiu de repente, eu sabia o que aquilo era, e eu realmente não queria olhar melhor para confirmar minhas suspeitas, logo quando eu estava começando a achar que isso ia acabar. Tomei coragem e me sentei na cama, esticando-me até a cômoda e pegando meu mais novo pesadelo nas mãos.

Respirei fundo antes de abrir o pergaminho, fechei os olhos, procurando o resto de coragem que eu tinha, e os abri novamente, lendo o que estava escrito ali: “’Venha ao meu encontro ou eu irei ao seu, e se escolher a segunda opção, saiba que sua morte estará próxima’. Reconhece essa fase? Pois bem, estou a repetindo para você, porém, não é a sua morte que estará próxima, não seria tão gratificante te ver morrer ao te ver sofrer. Ao primeiro raio de sol, esteja onde você acha que eu estarei”.

Eu tinha que admitir, essa pessoa sabia usar as palavras assustadoramente bem, mesmo que fosse um ameaça, ele ainda fazia parecer que era um simples encontro casual. E eu não entendi essa parte. Ele estava querendo que eu fosse ao encontro dele? Mas por quê? Ele poderia continuar me torturando a distância, mas queria me encontrar, para que? Lutar? Eu não consegui entender seu raciocínio, mesmo tentando acompanhar sua lógica, simplesmente não fazia sentido, a não ser, é claro, que essa pessoa também quisesse me sequestrar ou algo do tipo para conseguir alguma coisa do meu pai, só para variar. Bufei, parece que eu era um trunfo, e não uma pessoa, e isso era extremamente irritante.

Eu estava confusa e apavorada, sentia vontade de acordar de outro pesadelo e ver que isso é mentira, mas não é, por que se isso fosse um pesadelo eu já teria acordado ou mudado de cenário, meus pesadelos e sonhos sempre acabavam no clímax, e se esse não fosse o clímax, eu não queria saber qual é.

Eu sabia que não poderia deixa-lo fazer mal para aqueles que eu amo, mas também não deixaria que ele me usasse como chantagem, para prevenir o primeiro caso eu iria ao encontro de quem quer que seja essa pessoa, e o segundo, eu daria um jeito, tinha que dar, improvisos pode acabar dando certo se você se esforçar.

Levantei-me da cama, indo até a cômoda e abrindo a terceira gaveta, aquela que tinha as outras ameaças, retirei o fundo falso e antes de guardar a nova ali, a li novamente, onde eu acho que ele estará? Eu não faço a menor ideia, mas não custa tentar. Guardei o novo pergaminho ali dentro, e voltei à cama, mesmo sabendo que não conseguiria dormir.

Ainda faltam algumas longas horas para o sol nascer e eu tinha tempo para descansar, até poderia tentar, mas eu tinha certeza que não conseguiria, então só fiquei deitada olhando para o teto tentando decifrar qual lugar seria este, e nada me vinha à mente, estava tão nervosa que não conseguia ser inteligente.

Em alguns momentos eu cochilei, mas acordava rapidamente, como se eu fosse perder a hora e não pudesse impedir qualquer coisa de mal que pudesse vir a acontecer, eu estava enlouquecendo.

Sendo vencida pelo cansaço eu dormi por alguns minutos, mas acordei com o pesadelo, e dessa vez pareceu tão real que tive que examinar minhas costas só para ter certeza que não estava ferida. Eu estava ansiosa, não conseguia ficar parada e eu pensava tão rápido em tudo que não conseguia formar uma ideia coerente, tanto que meus pensamentos se repetiam sem parar.

Pulei da cama, olhando para a janela, o sol ainda não tinha nascido, mas não faltava muito, então eu troquei de roupa, trancei meu cabelo, peguei minhas armas e silenciosamente sai pela janela do meu quarto. Pensei em ir dar uma olhada nos meus pais e em meu irmão, mas isso pareceria uma despedida, e eu não queria pensar nessa possibilidade.

A madrugada estava fria e silenciosa, a Vila estava quieta e todos provavelmente dormiam. Eu sabia que para passar pelos portões, os guardas fariam perguntas, mas eis uma vantagem de ser a filha do Hokage, eles nunca desconfiam de você, passei por eles expressando calma, sorri acenando só para ser simpática, eles estavam quase dormindo e nem se importaram com a minha presença. Sai de Konoha e um calafrio subiu por minha espinha, eu não sabia para onde ir e nem o que fazer, a adrenalina passou pelo meu sangue e na primeira ideia que tive, segui o caminho, na verdade isto fazia todo sentido.

Segui pelo mesmo caminho de ontem, as mesmas marcas no chão, agora com novas pegadas em volta, andei lentamente, com receio de chegar ao final do caminho, agora eu não encontraria mais um corpo lá, mas talvez pudesse achar algo pior. Eu tentava controlar meu medo de todas as formas possíveis, respirando e mantendo a esperança, mas não estava funcionando. Comecei a suar frio e a tremer enquanto andava, eu estava chegando ao final da trilha.

Todos os momentos felizes da minha vida passaram por meus olhos, as pessoas mais importantes para mim estavam presentes nesses momentos, eu não poderia deixar ninguém tira-los de mim, ou da vida, e eu daria a minha própria se fosse necessário.

As marcas no chão mudaram e as árvores com cicatrizes começaram a aparecer, depois de mais alguns passos, eu sabia que tinha chegado ao final. Não tinha ninguém ali, estava tudo quieto e eu comecei a temer que estivesse no lugar errado. Eu podia estar, na verdade, isso podia ser uma armadilha para me afastar da Vila e deixar uma brecha a mais para que eles ficassem mais vulneráveis, ai meu Deus! Será que eu cai em uma armadilha? Se sim, percebi isto tarde de mais. Só que eu não podia voltar atrás, se não fosse uma armadilha eu estaria deixando eles em perigo, e se fosse, não acho que daria tempo para impedir, eu odiava ficar nessa dúvida, isso estava me corroendo.

Meu nervosismo aumentava cada vez mais, o sol já tinha nascido e nada, estava começando a ficar realmente preocupada quando ouvi uma voz fria atrás de mim e fiquei paralisada por um momento.

— Por que será que eu tinha certeza que você viria?


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Notas finais do capítulo

Comente, por favor, falem o que acharam do capítulo e me digam quais são suas suspeitas, gosto muito dos comentários de todo mundo, até aqueles pequenininhos, então não tenha medo de mim, eu sou legal. E eu também gosto de recomendações, ta?
Beijoos seus lindos ;3



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