A Filha Do Hokage escrita por Nara Emily


Capítulo 13
Segredos


Notas iniciais do capítulo

Hey! Eu ai, tudo bem com vocês? Aqui está o capítulo, que é muito especial porque ele é no ponto de visto do Lawliet sedução u.u
Não sei vocês, mas eu estou sentindo falta de um pouco de ação na história, haha, não terá nesse capítulo (inclusive ele é meio parado, mas tem uma importância para a história, acreditem em mim), mas podem se preparar para a ação, isso não demorará a acontecer, muahaha ;)
Boa leitura.



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POV’s Lawliet

Observei Mei ler as ameaças que Yasuji supostamente recebeu, ela fez um expressão tão assustada e assumiu uma postura tão defensiva que até parecia que aquelas ameaças eram para ela, o que não fazia o menor sentido a não ser que ela esteja tentando se colocar no lugar de Yasuji.

Essa missão ainda tinha muitas peças perdidas, e para acha-las precisávamos assumir todo tipo de pensamento. A teoria da morte ou serventia de Yasuji para outra pessoa fazia sentido, mas uma coisa não saia da minha cabeça: o chicote. O que ele estava fazendo na casa quando todo o resto sumiu misteriosamente? Eu não tinha um bom pressentimento sobre isso, principalmente por ele reagir contra o chakra daquele se não seu mestre. E agora que Shikamaru falou que Yasuji não era um ninja, uma nova pergunta apareceu em minha mente: o que uma arma ninja diferenciada como essa estava fazendo na casa de um costureiro?

Eu ia levantar esse questionamento e ergui a cabeça, olhando para Shikamaru e depois para Mei, então eu parei: ela estava tremendo. O papel mexia por causa de sua mão trêmula e ela estava no mesmo lugar que estava antes, não tinha movido um músculo.

Se ela estava tentando se colocar no lugar de Yasuji, estava fazendo um ótimo trabalho, mas não era isso que parecia, ela continuava olhando para o papel, mas não o estava lendo, só estava encarando algo ali que eu não faço a menor ideia do que seja e parecia estar com vários pensamentos passando em sua cabeça.

Mas não era a primeira vez que isso acontecia, Mei estava obviamente escondendo alguma coisa. Ela estava distante e fechada nos últimos meses, tentava ao máximo se manter afastada e calculava as palavras antes de dizê-las. Isso me incomodava porque ela sempre foi uma pessoa aberta e seus mistérios eram naturais, ela nunca escondia algo de propósito, eram sempre coisas que ela mantinha dentro de si mais por ser algo exclusivamente dela do que algum segredo propriamente dito.

Agora ela estava completamente oclusa, mal conversava com alguém e vivia no mundo da Lua. Além do fato de demonstrar certo receio em seu olhar, como se a qualquer momento tudo fosse virar nada.

Pra falar a verdade, eu não sabia o porquê estar pensando sobre isso, acho que eu estava tão acostumado com ela sendo sempre minha amiga que quando ela se afastou eu estranhei.

Eu estava curioso para saber o que ela escondia, principalmente porque parecia ser algo bem sério, queria poder ajuda-la de alguma forma, era estranho você estar com uma pessoa aqui, mas sentir que ela está muito distante dali, mas se ela não queria apoio, eu infelizmente não podia fazer nada.

— Mei, está tudo bem? —Eu perguntei e ela se assustou ao ouvir seu nome, parecia que tinha sido arrancada de algum raciocínio bem distante daqui. Ela olhou para mim e piscou, tentando esconder alguma coisa em seu olhar e em sua expressão assustada, quando ela percebeu que estava tremendo, imediatamente colocou o papel sobre a mesa e deixou sua mão espalmada ali.

— Sim, por quê? — Ela disse quase sussurrando.

— Você estava tremendo e parecia assustada.

— Só estava tentando me imaginar no lugar de Yasuji. — Como se eu já não tivesse pensado nisso. — Mas eu não sou ele, certo? Não recebi nenhuma ameaça. — Ela quase se engasgou com as palavras e deu um risinho nervoso, dava pra percebê-la repassando cada palavra em sua mente antes de usa-la.

— Ok... — Disse, mesmo sabendo que ela estava escondendo alguma coisa — Eu estava questionando algo em relação à missão: o chicote. —Falei agora me referindo também a Shikamaru.

—Eu também estava pensando nisso.

—Até porque ele era um ninja, o que estava fazendo com uma arma em sua casa? — Eu completei.

— Exatamente, por isso acho que talvez ele não tenha ido ao encontro de quem o ameaçava, e sim o contrário, esse chicote pode ter sido esquecido pelo ameaçador.

— Mas isso quer dizer que alguém conseguiu invadir Konoha sem ser pego.

—Ou que temos um inimigo dentro. — Mei sugeriu, com uma voz expressando uma compreensão repentina. E o pior é que ela podia ter razão.

Depois de mais um longo dia de pesquisa e deduções, como por exemplo exemplo que talvez tivéssemos um inimigo dentro de Konoha e que essa pessoa possa ter acidentalmente ou propositalmente esquecido uma arma, vulgo o chicote, na casa de Yasuji, e ele possa ter lutado por sua liberdade ou sobrevivência, mesmo que não tivesse nenhum sinal de luta na casa e em seus arredores. A hipótese que mais parecia real pra mim agora era a da morte de Yasuji, mas eu não tinha certeza absoluta disso, não me parecia totalmente certo.

Estava tão concentrado na missão que nem tinha percebido que eu estava morrendo de fome e cansaço, além de estar sujo por revirar aquele cubículo escondido que estava cheio de poeira e novamente a casa e o perímetro em volta.

Cheguei em casa depois do que pareceu bastante tempo, comi alguma coisa e tomei um banho, coloquei somente uma bermuda e fiquei sem camisa, deitando na cama logo depois de me vestir. Já estava escuro e silencioso lá fora, isso trazia uma incrível sensação de paz, e eu estava quase pegando no sono até Yuno me gritar de seu quarto e atrapalhar minha tranquilidade.

— O que? — Gritei de volta, só porque estava ferida ela achava que eu era seu escravo.

— Vem aqui!

— Porque você não faz isso? O caminho é o mesmo.

— Eu estou machucada! — Ela rebateu e eu revirei os olhos e me levantei bufando, ela tinha que agradecer pelo irmão que tem.

Cheguei ao seu quarto e me encostei-me à porta, cruzando os braços.

— Você está com o braço quebrado, não a perna.

— Não importa, eu ainda consigo que você faça as coisas pra mim. — Ela ri — Pega um café e um livro pra mim, por favor? — Pediu, com os olhinhos brilhando, esse truque não funcionava comigo, só iria fazer isso por que, bem... Ela era minha irmã mais nova, eu tinha que cuidar dela.

Desci as escadas e fui até a cozinha, peguei um copo de café e voltei para o quarto de Yuno, fui até a estante que estava oposta a sua cama a parei.

— Você podia ter levantado pra pegar pelo menos o livro né... Qual você quer?

— Aquele da capa azul.

— Tem centenas de livros com a capa azul aqui Yuno. Fala o título, eu sei ler. — Falei e olhei para trás quando ouvi um barulho, Mei estava entrando pela janela do quarto e sustentou o olhar no meu por um segundo, então o desviou, fingindo que eu não estava ali, isso já estava me irritando.

— Oi Mei, você por aqui, nem parece que veio me ver ontem. — Yuno brincou e a loira sorriu.

— Culpada. — Ela deu de ombros.

— Ainda vai querer o livro? — Perguntei com um pouco de irritação com a total indiferença de Mei em relação a mim. Nós somos parceiros de time e costumávamos ser amigos, e agora ele finge que não me viu, sério?

— Não, pode deixar. — Yuno respondeu, fui até a cama e entreguei-lhe o seu café. — Obrigada Nii-San.

— Não se acostume. — Respondi e só não cumprimentei a Mei por que estava irritado. — Tchau, Konbanwa.

Sai do quarto dela e fui direto para o meu, fechei a porta e deitei-me na minha cama com os braços atrás da cabeça, bufando. A curiosidade estava me matando e me deixando levemente zangado, estava cansado de tantos segredos e de seu repentino distanciamento, e isso ó tinha uma solução: descobri r o que a Mei está escondendo.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favorr! Senti falta de algumas leitora no último capítulo. E leitores fantasmas, não se acanhem! Gosto de todo tipo de comentário, não precisa se esconder por vergonha ou preguiça, pode ser um review pequeno que não tem problema, ok?
Beijos



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