A Esperança Do Amor (Clato) escrita por Isa Fuhrman Ludwig, Lara Fuhrman Ludwig


Capítulo 5
Capítulo Bônus - Fannie




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P.O.V Annie

–Oi Finnick! – Eu o cumprimentei com um sorriso torto.

–Oi Annie eu sinto muito! –diz ele abaixando a cabeça – Me desculpa Annie

–Finnick – digo sentando na cama, do lado dele – Me explica essa história.

–Eu ia jogar com vocês, então perguntei se ela ficaria lá. Ela disse que não, que iria junto. Então quando estávamos indo pra areia, ela me beijou.

–Ah ... Foi isso mesmo que acoteceu? – Pergunto me arrependendo de ter gritado tanto com ele.

–Sim – ele diz ainda triste

–Finnick eu ...-eu começo a dizer, mas ele me interrompe.

–Não precisa falar nada ... Você estava estressada.

–Ok. Mas vamos dar um tempo tá bom?

–Ah ... tá bom. – ele me dá um sorriso torto. Desço as escadas e vejo o casalzinho no maior romance ... Queria estar assim com Finnick. Mas a minha cabeça estava muito confusa. Eu precisava de um tempo para pensar em tudo que estava acontecendo.

–Clove, Cato, já vou indo. Tchau, até amanhã.

Não espero eles responderem e já vou em direção a porta. Saio de lá, mas não vou pra casa. Minha mãe ia ficar cheia das perguntas do tipo: “Porque você está chorando?”,ou “O que aconteceu?”. Não estava muito afim de ter de repetir tudo para ela. Isso iria me fazer ficar bem pior.

Então, quando olhei as casas da vizinhança, notei que estava perto de um parque que eu ia com meus pais.

–É pra lá que eu vou! –Penso um pouco alto demais, mas como o sol já esta se pondo, não tinha ninguém na rua.

Vou até lá e me sento encostada em um árvore. Fico olhando o por do sol, pensando em tudo que havia acontecido hoje. Clove e Cato voltaram, Clove ganhou um celular novo, Finnick beijou Glimmer, Finnick pediu desculpas, Nós terminamos, e agora estou aqui.

P.O.V Finnick

Eu e Annie havíamos acabado de terminar. Não acredito nisso. Eu a amava tanto. Uma lágrima começa a rolar sobre meu rosto e então Clove e Cato entram no quarto.

–O que aconteceu? –Clove me olha com uma cara preocupada, ao ver que estou chorando.

–Eu pedi desculpas, expliquei tudo o que aconteceu. Então ela pediu um tempo. –Falo ainda chorando. – E Annie nunca mais ser minha? E se esse “tempo” nunca acabar?

–Sinto muito cara! – Cato senta ao meu lado, logo depois Clove me abraça.

–Mas não podemos ficar tristes assim não é? Vem Finn, vamos nos divertir. Assim você não fica pensando nela. –Clove me sugere, mas não aceito. Pois não estou muito bem. Agora só quero pensar em como reconquistar Annie.

Vou pra casa, meus pais estão viajando. Ótimo! Odeio quando eles percebem que algo aconteceu e ficam cheio das perguntas. Chegando lá, penso em todos os jeitos de tentar reconquistar Annie. Vou para meu quarto e sento na cama, tentando raciocinar tudo que havia acontecido.

–Pensa cara pensa! –Grito a mim mesmo jogando o travesseiro que estava em minha mão na parede, que bate em um porta retrato. O mesmo, cai no chão e quebra.-DROGA!

Vou ver o porta retrato quebrado, chegando lá, vejo uma foto minha e de Annie. Estávamos namorando a pouco tempo, mas Annie adorava tirar fotos. Retiro a foto em meio dos cacos com cuidado, para não me cortar.

Quando finalmente consigo, uma lágrima cai em cima da foto. Deito em minha cama novamente e adormeço.

No dia seguinte vou pra escola e Annie não fala comigo.

É assim o resto da semana. Eu tinha que reconsquistar Annie. E rápido!

Depois de tanto pensar, pensar e pensar, tenho uma ideia que Annie vai amar!

Faço algumas ligações e depois de um tempo, já está quase pronto.

Ligo para Annie:

-Alô? Finnick?

-Oi Annie. Sabe aquele parque que fica perto da casa do Cato? Então, me encontra lá. As 19:00

-Er  ... Ok!

Olho no relógio e já são 18:00, tenho uma hora pra me arrumar.

Tomo banho e coloco um terno. Olho no relógio e já são 18:40. Vou pra lá, e vejo que Cato e Clove também já tinham chegado.

-Clove, não sabia que você viria. – Digo a cumprimentando

-Desculpa cara, é que ela tava em casa e ...- Cato começa a se explicar

-Calma cara, era brincadeira.

Annie chega e ela estava linda. Fico feliz de ter se arrumado tanto para me encontrar.

P.O.V Annie

Eu chego e Finnick está realmente lindo de terno. Terno? O que ele está tramando? Olho para o céu e minha pergunta está respondida. Um avião com a seguinte frase: “Annie, eu te amo. Por isso, Annie Cresta, quer namora comigo?” Então balões coloridos invadem o céu inteiro. Logo depois, Finnick se ajoelha, tira uma caixinha azul do terno. A abre, e lá dentro se encontram duas alianças.

–Namora comigo Annie?

Meus olhos se enchem de lágrimas. Nunca poderia imaginar que alguém um dia, faria algo assim para mim.

–É CLARO QUE NAMORO! –Digo a ele, e então, nos selamos nossos lábios em um grande beijo. Um beijo cheio de amor, e saudade.

Ele pega uma aliança, e coloca em meu dedo. Em seguida, faço o mesmo com ele.

E quando eu finalmente acho que não tinha mais nenhuma surpresa, Cato e Clove aparecem do nada.

–Owwn amigaa! Que namorado heein? Ela diz brincando comigo. Percebo que Cato olha feio pra ela. A mesma percebe, o beija e diz:

–Mas o meu, não deixa de ser melhor! –Todos rimos

–Mas Clove ... o que você e Cato fazem aqui? –Pergunto ainda curiosa.

–É, que eles filmaram tudo. Pra nunca mais esquecermos esse dia. –Finnick diz me beijando outra vez.

Depois disso, vamos pra casa dele comemorar a volta do namoro junto de Cato e Clove, que se beijam o caminho todo. Deixá-los no banco de trás juntos foi uma má ideia.

Aponto eles pra Finnick que os olha pelo espelho do carro.

Então, ele estaciona o carro em frente a sua casa e me beija com a mesma intensidade que eles. Não deixo de notar que eles param o beijo e nos olham. Dão uma leve risadinha e voltam a se beijar.

–Vamos entrar? –Finnick diz parando o beijo e olhando para os dois, que como nós, já estavam se beijando por uns cinco minutos e só paravam para recuperar o fôlego.

Entramos e colocamos um filme de terror para assistir, com pipoca.

Grito bem alto, com medo do filme, e Clove faz o mesmo.

Então nossos namorados nos confortam em seus braços.

Foi a melhor noite de todas!


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