A História De Alice Cullen escrita por Alice Whitlock


Capítulo 3
Capitulo 3 – Uma noite horrível




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Eu tinha quase a certeza que o que havia sonhado se tornaria realidade e por isso alertei a Cris que não acreditou em sequer uma palavra que eu disse.

- Que bobagem Alice – dizia ela chateada – Não nos vai acontecer nada…

Fomos interrompidas pela Alexandra outra das minhas amigas ele estava imensamente feliz e nós não sabia-mos a razão

- Bom dia meninas – Ela disse - Vou dar uma festa da minha casa amanhã á noite e vocês estão convidadas e se quiser sua irmã também pode vir, Alice!

Estranhamos vê-la tão feliz.

- Tão feliz Alexandra, o que aconteceu? E porquê a festa? – Perguntei-lhe.

- Estou enamorada. – Ela apanhou-nos de surpresa mesmo sendo mais velha (ela tinha 16), nós achávamo-la um pouco nova mas não dissemos nada a esse respeito.

- Que boa notícia, muitos parabéns. – Disse-mos eu e Cris ao mesmo tempo.

- Obrigada estou tão, tão feliz. A festa é ás oito é uma festa para celebrar o meu casamento.

Alexandra saiu verdadeiramente feliz do pé de nós.

Logo de seguida eu e Cris voltamos para casa.

Nessa noite pedi para meus pais se podia ir, e eles não se opuseram pois os pais da Alexandra eram conhecidos dos meus, também convidei Cyntia como Alexandra tinha dito para fazer mas ela ia dormir em casa de uma amiga.

- Mas tem cuidado lembra-te da conversa que tivemos ontem. – Disse-me minha mãe.

- Claro, não me vou esquecer. – Prometi-lhe

Fui para o meu quarto e comecei a escolher a roupa para a festa, como iria estar frio escolhi o meu vestido mais quente, ele era preto com pequenos detalhes brancos e escolhi também um casaco branco de pelo para o Inverno pois estávamos nesta esta estação.

E fui-me deitar muito preocupada.

Já chegara o dia e eu, como quase sempre, juntei-me com Cris no parque.

Estava um frio de morte e por isso decidimos ir para minha casa para eu mostrar a Cris como me iria vestir.

Quando chegamos a casa estava super desarrumada meus pais ao verem que trazia visitas desfizeram-se em desculpas pelo estado da casa, mas Cris nem ligou.

Subimos para o meu quarto.

- Uau, o teu quarto ainda está mais bonito que da última vez que cá vim! – Comentou Cris verdadeiramente impressionada.

- Só mudei as cortinas e a colcha da cama- Tentei não parecer convencida mas não era muito boa nisso – Mas diz a verdade ficou mais bonito?

- Claro que ficou, tu tens um grande sentido estético não só para a roupa como também para a decoração – elogiou ela e eu fiquei mais envergonhada e também mais convencida.

Para mudar de assunto dirigi-me ao closet e tirei de lá o vestido e o casaco que iria vestir naquela noite.

- O que achas? É isto que eu vou vestir logo á noite!

- Vais ficar linda, linda. – Disse ela – A sério!

- E tu que vais vestir? – Perguntei-lhe curiosa.

- Vou vestir aquele vestido rosa claro que tu me deste nos anos e o casaco branco da minha mãe – ela falava rápido mas eu percebi – Sabes de que casaco estou a falar?

Eu ia responder mas de repente lembrei-me do sonho (visão) que havia tido e Cris estava vestida exactamente assim, estremeci.

- Estás bem? – Cris olhava-me de uma forma estranha – Alice, estas a ouvir-me? Estas bem?

Olhei-me ao espelho e percebi porque Cris me olhava de forma tão estranha, estava branca como a minha caixa de pó de arroz.

- Estou bem – menti descaradamente, sabia que ninguém me iria dar ouvidos – Pensei ter visto uma aranha, mas não era.

Falamos mais um bocado mas a tensão não saia de cima de mim.

Cris foi para casa de arranjar e eu comecei a fazer o mesmo, cada vez mais se aproximava a hora da festa e cada vez eu ficava mais nervosa.

Penteei os meus cabelos e vesti-me, calcei os meus sapatos pretos, e pus o colar em forma de coração que o meu pai tinha-me dado á dois dias para dar sorte.

Vesti o casaco e sai porta fora depois de me despedir e de ouvir novamente os meus pais me darem mais um monte de recomendações.

Desci a rua e vi Cris me esperando e pelo ar dela á muito tempo.

- Pensei que tivesses desistido de ir a festa – Disse Cris mal tinha chegado ao pé dela.

- Como é que eu podia perder a festa do século? – Perguntei.

- Simples não ias. – Respondeu-me ela com um sorriso malandro muito típico dela.

- Vamos e cala-te.

Enquanto íamos para a festa eu não parava de olhar em todos os becos escuros que apareciam esperando o rapaz loiro sair de um deles.

Mas não aconteceu nada, chegamos a festa intactas, relaxei por completo esquecendo-me dum pormenor importante ela seria espancada e abusada quando a neve chegasse ao chão.

Na festa divertimo-nos imenso, Alexandra estava linda, como sempre, estava com um vestido azul topázio da cor dos seus olhos e acompanhada pelo seu futuro marido. O rapaz era moreno, bem constituído e lindíssimo.

- Se não fosse teu já me atirava a ela. – Disse meio a sério meio a brincar.

- Não estejas com ideias Mary Alice, ele é meu. – Disse Alexandra num tom defensivo.

- Eu sei. E não me chames Mary.

Eram dez horas e dai a quinze minutos acabava a hora estipulada para regressar a casa. Despedi-me de todos e sai, Cris me seguiu.

Íamos a voltar para casa quando ouvimos um soluço, aceleramos o passo.

-Ei…Meninas não…Querem me fazer…Companhia… - A frase saiu entre soluços e o rapaz que eu vira na minha visão apareceu e caiu sobre nós apanhando Cris.

Um outro me agarrou pelas costas.

- Está a acontecer – murmurei enquanto me debatia com as mãos que me agarravam.

Não conseguia nem olhar para a minha melhor amiga sendo violada.

Ouvia ela soluçar enquanto murmurava:

- Deixa-me em paz… Deixa-me…

Do nada apareceu (tal como eu previra) o amigo do meu pai que nos libertou e levou Cris para sua casa, ligando á polícia para vir tratar deles.

Quando os nossos pais chegaram já a polícia tinha levado os rapazes, e o médico vinha a caminho.

O médico chegou, era extremamente atraente, loiro, de olhos cor de ouro derretido, e muito pálido chamava-se Carlisle Cullen (mal eu sabia que voltaria a ver aquele médico).

- Ela vai ficar bem – A sua voz era harmoniosa a cativante – não sofreu danos físicos mas a nível emocional está muito fragilizada, vai precisar de muito apoio psicológico e muita atenção, mas tenho a certeza que estará bem daqui a pouco tempo. Não é? – Carlisle sorriu para Cris e fez-lhe uma festinha ao de leve no rosto.

- Muito obrigada, já sabemos a quem recorrer em caso de emergência. – Disse o ai de Cris.

- Desculpe mas esta será a minha última paciente aqui em Biloxi, vou-me mudar coma minha família.

 A mãe e o pai de Cris assentiram, agradeceram novamente e saíram assim como a minha família e o Dr. Cullen.

Em casa ouvi um aviso de quase hora e meia (ainda bem que a Cyntia não estava em casa) sobre o que havia acontecido mas eu só pensava numa coisa e a única frase em que conseguia pensar era: “Eu vi o futuro”.

Fui para o meu quarto e não dormi a pensar naquela noite horrível.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem do capítulo.
Nota: Alguns capitulos vão ser bem grandes e outros nem por isso.