A História De Alice Cullen escrita por Alice Whitlock
Com catorze anos Alice tornara-se a rapariga mais cobiçada, sempre que saia para apreciar a cidade e fazer o que mais gostava estar com as amigas e com a irmã e andar as compras, os rapazes mais jovens não se continham e olhavam-na de todas as maneiras possíveis o que deixava Alice envergonhada.
P.O.V Alice
- Não fiques assim eles não te vão comer. – Cris dizia-me sempre a mesma coisa, mas conseguia deixar de ficar envergonhada.
- Se fosse contigo eu queria ver, Cris! – Desafiei-a
- Eu bem queria, devias dizer-me como consegues. – Ela respondeu-me como um relâmpago e fiquei a saber que ela gostava mesmo ser o centro das atenções.
- É um dom sabes. – Eu adorava provoca-la pois ela reagia sempre muito mal – Sabes quando nascemos bonitas os homens não nos largam, tu não sabes como é.
Cris ficou furiosa, notava-se que a cor das suas bochechas que alteraram da cor do pó de arroz, que sempre punha, para o vermelho de raiva, mas na verdade Cris era tão ou mais bonita que eu (na minha opinião) mas toda a gente dizia que ela era a segunda mais bonita da região.
- Retira o que disseste!! – Eu tinha irritado Cris mesmo a sério. – Retira!
- Retiro, claro que retiro. Estava a penas a brincar contigo tu és tão ou mais bonita que eu – reconfortei-a - estes rapazes é que não vêem uma mulher bonita quando ela lhe aparece á frente.
Cris deixou a posição defensiva e a cor vermelha e começou a rir:
- Era só isso que eu queria ouvir. – As duas rimos imenso.
Era assim que eu passava as minhas tardes, Cris era a minha melhor amiga e quase sempre andava com ela, mas também me juntava a outras raparigas.
Nessa tarde regressei a casa já muito tarde e meus pais estavam na sala imensamente preocupados comigo (provavelmente Cyntia estava a dormi) pois embora não me tivesse apercebido escurecera e muito.
Já deviam ser perto das nove e meia da noite e os meus pais que não me queriam na rua até tal hora da noite, suspiraram de alívio quando entrei:
- Mary Alice Brandon, o que estavas a fazer até esta hora na rua? – Apesar do tom severo da minha mãe via nos seus olhos a preocupação – Responde-me minha menina.
- Estive com a Cris no parque a conversar. – Disse com o ar mais inocente do mundo, sempre que o fazia os meus pais não me reprendiam mais.
- Sabes que estávamos imensamente preocupados contigo – Agora era meu pai que falava num tom calmo e ponderado – não te queremos na rua até tão tarde, existem imensas pessoas maldosas neste mundo e tenho medo que te apanhem a esta hora e que te façam algo de mal sabes que eu e atua mãe não aguentaríamos viver sem ti…
O meu pai ia continuar e cada vez falava mais apressadamente mas eu interrompi-o:
- Vê, eu estou bem e prometo que não ficarei maia nenhuma vez até tão tarde fora de casa, mas não havia problema a casa de Cris é só uma rua a baixo não vim muito tempo sozinha.
- Está bem – os meus pais renderam-se – mas não voltes a fazer isto.
- Prometo. – Despedi-me deles e fui para o meu quarto.
Arranjei-me para me ir deitar, escovei o meu cabelo longo e cacheado e vesti uma das minhas camisas de noite preferidas, cor perola, curta e cheia de renda e folhos.
Nessa noite tive um sonho muitíssimo estranho, parecia mais realidade que um sonho e pareci mesmo que eu iria viver aquilo de verdade.
Sonhei com a minha amiga Cris e ser espancada numa noite fria, quando a neve chegasse ao chão, ela estava com o vestido que lhe havia dado nos anos, um vestido rosa claro e estava também como o casaco branco da mãe.
O rapaz que abusava dela era loiro e bonito mas estava embriagado, o sonho parecia cada vez mais real, eu gritava para ele parar enquanto outro me agarrava e de repente do nada veio um amigo do meu pai que habitava numa casa perto e que ouvira o barrulho e acabou com o nosso sofrimento…
Acordei gritando e cheia de suores frios.
Os meus pais e a minha mana entraram de rompante no meu quarto:
- O que aconteceu Alice? – A minha mãe estava realmente muitíssimo preocupada, devia pensar que alguém estava no meu quarto- Diz-me o que aconteceu?
- Tive um pesadelo… - e contei o meu sonho ruim para eles no final, acabaram enchendo-me de beijos e dizendo que havia sido apenas um sonho e que nada disso viria a acontecer.
Aquela foi a primeira vez que tive uma visão.
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