What I Did For Love escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Nhooooooooi macaquitos.
Bom, estou amando os comentários e as reações de vocês HUAHUAHAHUAHU garanto que ficarão cada vez mais surpresos (e com vontade de matar hihi')
_ A amnésia pode ser temporária, porém pode ser permanente. Controlamos a hemorragia e não encontramos nenhum dano visível, mas pode ter havido alguma microlesão na área esquerda do cérebro, e tenha afetado a memória. – explicava o médico, Dr. Derek Shepherd (N/A: sim, sou dessas).
_ Podemos tentar uma nova cirurgia? – perguntou Puck, ainda tentando controlar o choro. O médico negou.
_ Não há nenhum indicador de onde seja a lesão, ou de que tipo seja. – explicou o médico, parecendo derrotado – Lamento Sr. Puckerman, mas no momento, o que podemos fazer são tratamentos alternativos para tentar ajudar.
O homem assentiu, caminhando para fora da sala do médico. Caminhou até a porta do quarto de Quinn, vendo-a dormindo. Haviam lhe dado um calmante, já que ela estava assustada.
_ Alguma boa notícia? – perguntou Finn, parando ao seu lado. Puck negou, suspirando.
_ E você? – Finn riu da pergunta do amigo, e Puck encostou a testa na parede – Ok, isso foi uma pergunta idiota.
_ Eu não sei o que pensar, nem como reagir. – explicou Finn, suspirando – Digo, a Rachel entrou em coma e o médico me diz que ela está grávida. E que nosso filho pode não sobreviver, porque ela está em coma. Ou que ela pode estar em coma porque nosso filho está nela. Eu estou em uma encruzilhada.
_ O que você acha que ela iria querer? – perguntou o rapaz de moicano, e o amigo riu baixo.
_ Se ela acordar e souber que eu mandei tirar o bebê para que ela viva, ele me chuta e nunca mais me olha na cara. – Puck teve que concordar – E eu não teria coragem de fazer isso, jamais. É meu filho ou filha, apesar de tudo.
_ E te garanto que não tem dor pior do que perder um filho. – garantiu Puck, secando os olhos distraidamente – Apenas, talvez, a mulher que você ama olhar para o seu rosto e não te reconhecer.
_ Ela vai melhorar. As duas vão. – disse Finn, não tão certo disso – Nós vamos achar a Carol, e meu filho ou filha vai conseguir nascer, forte e saudável. Eu sei disso.
_ Assim espero irmão, assim espero.
~*~
A latina encarava o teto, sem se mexer. Ainda não conseguira assimilar tudo que ouvira nas últimas horas. Acidente, Carol desaparecida, Quinn sem memória, Rachel em coma, Brittany...
_ Os resultados dos seus exames chegaram Santana. – avisou o Dr. Evans, entrando no quarto – Você poderá começar a fisioterapia em duas semanas e...
_ Como ela morreu? – a primeira frase que saiu da boca da latina em horas. O homem parou por um tempo, antes de suspirar e sentar ao lado da cama de Santana. Ela virou o rosto para ele e viu-o passar a mão esquerda distraidamente pelo cabelo, mostrando a aliança dourada.
_ Falha múltipla nos órgãos. – ele começou a falar, e a latina apenas assentiu – Ela já estava em coma induzido havia algumas semanas, mas nada mudava. Então, em 12 de dezembro de dois anos atrás, eu estava com ela e ela abriu os olhos. Não era para ter acontecido, mas aconteceu. Eu sabia que era o famoso “último surto de energia”. Nós conversamos um pouco, sobre muitas coisas, e ela pediu para eu cantar uma música. E fechou os olhos.
_ Nós fazíamos aniversário, em 12 de dezembro. – sussurrou Santana, e ele apenas assentiu.
_ Ela me contou. Ela falava bastante sobre você.
Um silêncio se instalou, mas não era incômodo. Havia algo que ela queria perguntar, mas tinha medo da resposta.
_ Ela te amava Santana. Ela te amava muito, mais do que ela podia sequer cogitar me amar. – garantiu Sam, se levantando – Eu tenho outros pacientes para ver, mas logo voltarei aqui.
_ Doutor? – ela chamou, e ele virou-se.
_ Só Sam, por favor.
_ Sam... Que música você cantou? – ela sabia a resposta, mas queria ter certeza.
_ “When the lights die”, do Boyce Avenue. Ela amava essa música. – ele sorriu, e Santana apenas assentiu, fechando os olhos e abraçando o travesseiro. Ele suspirou, saindo do quarto, e caminhando até sua sala, onde se pôs a chorar.
~*~
Ela olhava o homem a sua frente confusa. Na verdade, tudo a deixava confusa. Conseguia entender que estava em um hospital. Conseguia entender que o homem a sua frente, o tal Noah, dizia ser seu marido. Conseguia entender que havia sofrido um acidente. Mas não conseguia se lembrar de absolutamente nada.
_ Q-q-quem sou eu? – perguntou ela, tentando assimilar alguma informação.
_ Seu nome é Lucy Quinn Fabray Puckerman. Você nasceu em 17 de fevereiro de 1994 (N/A: meu aniversário) e tem 22 anos. – ele dizia com cuidado, assim como o médico instruíra – Você mora em Lima, Ohio, nos Estados Unidos. Eu e você somos casados há quatro anos.
_ E quem é Carol? – perguntou a loira, vendo os olhos do homem se encherem de lágrimas.
_ Nossa filha. – respondeu ele, e ela tentou assimilar o que era filha. Parecia estranho como sabia as coisas, mas não conseguia relacioná-las a sua vida.
_ E onde ela está? – perguntou, curiosa para ver a filha.
_ Nós não sabemos. – o desespero na voz do homem era visível, e Quinn teve vontade de acalentá-lo – Ela estava com vocês no carro, mas não foi encontrada.
_ Quem mais estava no carro? – perguntou Quinn.
_ Rachel e Santana, minhas irmãs. – a loira tentou, mas não havia relação alguma com esses nomes. Começou a chorar, e logo Noah estava ao seu lado, a abraçando – Hey, calma meu amor, calma.
_ Porque eu não consigo lembrar de nada? Nem de mim, nem de você, nem da nossa filha... Porque? – perguntou ela, se agarrando a ele. Apesar de tudo, apesar de não saber quem ele era, sabia que podia confiar nele.
_ Você bateu a cabeça no acidente. – ele explicou, acariciando suas costas com carinho. Ele queria sentir o perfume dos cabelos loiros da esposa, porém eles não estavam mais lá, já que haviam sido raspados para a cirurgia. Por um momento, agradeceu que ela não pudesse lembrar de nada, para que não se sentisse mal com isso – Mas nós vamos dar um jeito nisso, eu prometo.
_ E se eu nunca me lembrar? E se eu nunca melhorar? – perguntou ela, o encarando com os olhos cheios de lágrimas.
_ Um dia eu te prometi que eu iria fazer você se apaixonar por mim todos os dias. – disse ele com carinho – Se você não se lembrar, eu vou te contar tudo, quantas vezes forem precisar. E eu vou fazer você se apaixonar por mim, tantas vezes quantas forem necessárias. E eu vou encontrar a nossa filha, não importa o quanto isso demore, para que você aprenda a amá-la também.
Ela queria dizer alguma coisa, mas não conseguia formular nada. Apenas abraçou o homem novamente, deixando que ele chorasse em seus ombros, enquanto ela chorava contra o peito dele, sentindo um cheiro amadeirado que lhe parecia perfeito.
~*~
_ Finn? – virou-se para a porta, vendo a mãe e o padrasto ali – Podemos entrar querido?
_ Claro mãe, por favor. – o casal entrou no quarto de Rachel, se aproximando do jovem homem. Colocaram a mãe carinhosamente em seu ombro, e ele sorriu.
_ Alguma mudança? – perguntou Burt, que ainda não sabia das recentes notícias. Finn suspirou, negando – E o médico?
_ Mãe, Burt, sentem. Por favor. – pediu Finn, e os dois concordaram, sentando-se no pequeno sofá. Ele olhou para Rachel, antes de puxar a cadeira em frente aos pais – A Rachel não vai acordar. Pelo menos, não há previsão para isso.
_ Como? – perguntou Carole, vendo que o filho estava a beira de lágrimas. Ela segurou a mão dele, que lhe sorriu tristemente.
_ Ela se colocou em coma. Os médicos acreditam que o corpo dela fez isso para tentar se preservar durante a gravidez. – os olhos do casal se arregalaram – Nenhum de nós sabia até o exame de sangue de hoje. Ela está de oito semanas.
_ M-m-mas, como ela não perdeu o bebê com o acidente? Ou com a hemorragia? – perguntou Burt, e Finn voltou-se para a morena na cama.
_ Os médicos acham que foi por isso que o corpo se colocou em coma. Eles dizem que isso normalmente acontece quando o corpo está tentando sobreviver a alguma coisa. – explicou Finn – Além da hemorragia, os médicos acreditam que o problema no sangue dela pode causar uma incompatibilidade no sangue do feto.
_ Então há riscos? – perguntou a mãe, e ele concordou.
_ Há incertezas mãe, muitas delas. Infelizmente, a ciência não tem todas as respostas nesse caso. Só o que temos são suposições e achismos. – ele suspirou – Só o que nos resta agora é esperar, e viver um dia de cada vez.
_ Eu sinto muito querido. – garantiu sua mãe, antes de abraçá-lo. Ele deixou algumas lágrimas mancharem a camisa dela, enquanto Burt apertava sua mão.
_ Eu vou precisar ser forte mãe. – disse Finn – Pelo meu filho, pelo Puck... Ela perdeu a filha e agora Quinn perdeu a memória. – os dois arfaram em surpresa – Eu só queria saber quem era a maldita pessoa que estava perseguindo a Rachel. Se um dia eu encontrar a infeliz eu...
_ Boa tarde. – alguém disse da porta, e Shelby entrou, sorrindo desanimada – Pelo visto, nenhuma melhora.
_ Mãe, Burt... Essa é Shelby, a mãe da Rachel. – os mais velhos se cumprimentaram.
_ Eu falei com o médico na recepção. – disse Shelby, acariciando os cabelos da filha – Ele me falou sobre o coma e a gravidez. Acho que, apesar de tudo, devo dizer meus parabéns, certo?
_ Eu não sei. – admitiu ele – Eu não sei de mais nada.
Os quatro pares de olhos recaíram em Rachel e em sua barriga ainda plana. Finn se levantou e beijou a testa dela. Saiu do quarto em silêncio, sendo seguido pelos demais. Caminhou até a pequena capela do hospital, e lá, na companhia da mãe, padrasto e sogra, se pôs a orar pela vida da mulher e do filho.
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Poha, 1731 palavras? O: Capítulo grande esse hein? HUAUAUAHUAHUAHU
Bom, até amanhã ou sábado.
Beeeeijos