What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, sim sou ansiosa pra caralho.
Bom, primeiro de tudo, bem vinda Natasha. Segundo, chegamos a 100 reviews *--* E review nº100 foi a ALimaLoser, que também deixou uma recomendação linda outro dia (não lembro se falei).
Enfim, tá ai mais um capítulo *-*



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Puck observava o rosto de Quinn, profundamente adormecida na cama. Já era o sexto dia após o acidente, e afinal, os médicos decidiram retirar as três mulheres do coma induzido. Rachel já havia recebido o sangue da mãe, e estava fora de perigo.

Porém, não havia nenhum sinal de Caroline. De acordo com a polícia, o cinto da cadeirinha da menina estava solto, sinal de que alguém a havia tirado de lá, já que para o maldito fecho abrir, era quase preciso um engenheiro.

Então se Carol havia sido solta, onde ela estava? A polícia disse que Quinn emergiu com Santana, e desmaiou depois. Sabia que a mulher jamais teria deixado a filha para acudir qualquer uma, nem mesmo Rachel ou Santana, primeiro. Então ela teria tirado Carol do rio, se não ela, Rachel, que havia sido a primeira a sair.

E ainda havia a mulher que havia feito a ligação... Quem era essa mulher? Onde havia ido parar? Lembrava-se de Quinn avisando que Rachel ficaria na casa deles, já que o tal carro misterioso voltara a sondar a baixinha. Será que havia sido essa pessoa a fazer a ligação? E porque elas estavam tão rápidas, como a pericia do carro apontou? Sabia que estavam lá, porque Santana estava em um bar, havia ido liberar o carro da irmã na delegacia, após ele ter sido rebocado.

Eram tantas questões, tantas perguntas, tantas dúvidas... E mal podia esperar Quinn acordar para esclarecê-las finalmente, e poderem partir em busca de Carol. Sabia que ela estava viva, sua filha estava viva. E eles precisavam encontrá-la.

~*~

Em outro quarto, uma latina abria os olhos lentamente, piscando para se acostumar a claridade irritante. Sentiu a perna latejando loucamente e gemeu de dor. Logo, mãos tateavam sua perna e ela encarou o homem, com a vista ainda embaçada.

_ Como está Santana? – o homem de branco perguntou, enquanto ela tentava se orientar.

_ Bem, eu acho. – respondeu a latina – O que aconteceu?

_ Você não se lembra do acidente? – ele perguntou e ela arregalou os olhos, o observando melhor.

_ Você estava no bar, o médico debochado. – ele concordou, parando ao lado dela e auscultando seu coração.

_ Sou o Dr. Evans, tenho sido responsável por você nos últimos dias. – explicou o homem loiro, e ela concordou – Você, sua irmã e cunhada sofreram um acidente sério, caíram no rio. Você fez um corte fundo na perna, e ficou por cerca de quinze minutos na água quase congelada. Sua perna quase necrosou, e tivemos que fazer três cirurgias. Você terá que ficar algumas semanas imobilizada e fazer algum tempo de fisioterapia, já que foi uma cirurgia bem incisiva.

_ E Quinn, Rachel e Carol? – o homem pareceu hesitar, antes de suspirar.

_ Quinn teve uma hemorragia cerebral, conseguiram controlar, mas não saberemos a extensão dos danos até que ela acorde. Rachel teve uma hemorragia séria graças a uma lesão no fêmur, pegou na aorta. Ela precisou de transfusão de sangue, e foi tardia, já que ela tem um tipo raro de sangue e foi preciso encontrar a família dela para que doassem. – ele morder o (grande) lábio inferior, antes de falar – E Carol está desaparecida. Ela não estava com vocês quando foram encontradas, e esperávamos que alguma de vocês nos dissesse algo.

_ E-e-eu não lembro de nada. – Santana começou a chorar, e o médico colocou a mão em seu ombro – Eu entrei no carro e dormi, esperando Quinn vir me buscar. E-e-e depois, ela e Rachem e colocaram no carro, junto com a Carol, e eu adormeci novamente. E n-n-não me lembro de mais nada.

_ Se acalme Santana, por favor. Ou precisarei medicá-la. E depois de seis dias adormecida, creio que você não quer isso, correto? – a latina concordou e o homem sorriu – Faremos alguns exames, está bem? Depois poderá ver seu irmão e Finn.

Ela concordou novamente, e o médico saiu, deixando-a sozinha alguns minutos. Logo, uma enfermeira gordinha, com um sorriso bondoso, entrou no quarto.

_ Sam disse que a senhorita está bem, e pode ir de cadeira de rodas para os exames.

_ Quem? – perguntou, confusa.

_ O médico, doutor Evans. – explicou a enfermeira.

_ Evans? Sam Evans? – perguntou a latina, arregalando os olhos.

“Ela não escolheu. Ela simplesmente teve que partir.” Ele havia dito no bar, quando falara da mulher que amava.

_ Brittany morreu. – Santana concluiu suspirando, antes de recomeçar a chorar.

~*~

Finn piscava pesadamente, quase adormecendo sentado na cadeira ao lado da cama de Rachel. Já haviam tirado as drogas e os sinais cerebrais deveriam estar aumentando, porém, nada mudava.

O médico, dr. Jones, já havia passado por ali duas vezes, avaliando os sinais da morena. Ele parecia preocupada, e havia conferido a medicação. Agora, ele tornava a entrar no quarto, e sua expressão era séria.

_ Sr. Hudson? – o rapaz se levantou, encarando o médico – Podemos conversar?

_ Há algo errado doutor? – perguntou Finn, trêmulo.

_ O exame de sangue da Rachel chegou. Não há mais resquícios de nenhum dos remédios que lhe demos, seus pulmões estão funcionando novamente, porém, o cérebro dela não sai do estado de coma. – explicou o homem, e Finn começou a tremer mais.

_ M-m-mas, vocês disseram que poderia demorar um tempo para que ela acordasse.

_ A partir do momento em que cortássemos os medicamentos, o cérebro dela deveria começar a voltar, mesmo que lentamente. Não houve nenhuma mudança, e já não há mais nada em seu sangue. – o médico suspirou – Rachel está em coma Finn. Ela se colocou em coma.

Finn caiu sentado novamente na cadeira, encarando a jovem mulher na cama, adormecida. Ela parecia tão serena, apesar dos ferimentos que ainda lhe marcavam o rosto. Ele pegou sua mão, beijando com todo o carinho que tinha, sentindo seu coração doer.

_ Há algo mais no exame de sangue, que creio que você precisa saber. – o medico disse, atraindo a atenção de Finn.

~*~

Puck tornou a se sentar ao lado da esposa, agradecendo silenciosamente por ver os sinais cerebrais dela aumentando. Havia acabado de ver Santana, e não podia traduzir a alegria de ver a irmã acordada, apesar do estado em que ela estava pelas descobertas acerca de Brittany.

Havia passado também no quarto de sua irmãzinha, e conversado com Finn e com o médico. Não conseguia processar ainda as informações que havia recebido, imaginava o cunhado.

Ouviu Quinn tossir e se virou para esposa, vendo-a abrir os olhos lentamente, piscando para se acostumar à claridade. Não conseguiu conter as lágrimas, antes de se levantar e abraçar a mulher, que parecia desorientada.

_ Meu amor, meu amor. Você está bem. – sussurrou ele, beijando seu rosto com cuidado, já que ela havia passado por uma cirurgia complicada no crânio – Você não sabe quanto medo eu tive de te perder e...

_ Quem é você? – perguntou a loira, fazendo o marido se afastar e olhá-la.

_ Quinn, sou eu.

_ Eu não te conheço... – ela sussurrou, parecendo assustada.

_ E-e-eu vou chamar o médico, você só está um pouco desorientada e... – ele começou a se afastar, parecendo preocupado. A loira se retraiu na cama – E a Carol... Quinn, o que aconteceu com a Carol?

_ Quem é Carol? – perguntou ela, e Puck sentiu o mundo cair em seus ombros – Quem sou eu?


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Notas finais do capítulo

~fugindo das facas~
É isso ai gente, espero que estejam gostando.
Comentem e tal, e beijinhos ;@