What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

VELHO, SOU ANSIOSA PARA CARALHO, ENTÃO RESOLVI POSTAR MAIS UM CAPÍTULO HOJE UAHUAHUAHUAHUAHUA



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_ O carro está aqui de novo Quinn. – gritou a morena, cada vez mais transtornada.

_ Rachel, é coisa da sua cabeça, relaxa. – pediu a loira, mas Rachel não conseguia se acalmar – Quer ficar lá em casa hoje? Pelo menos até Finn voltar de Nova York?

_ Você me pega aqui em casa? – pediu Rachel, suspirando aliviada.

_ Estou saindo da escola, logo passo ai. – Quinn desligou o telefone, e Rachel suspirou aliviada. Após quase um mês, o carro havia voltado a persegui-la.

Estava as vésperas de completar 19 anos, e por mais que se sentisse mal por ainda estar no colegial, se consolava com o fato de ter entrado mais tarde na escola, e não ter repetido um ano sequer. Jamais teve uma nota vermelha, inclusive.

Porém, aquele carro estava sempre rondando a escola. A princípio, cogitou ser a mãe de algum colega, mas nunca viu ninguém entrando no carro. Depois, o mesmo começou a aparecer nos locais de frequência comum da jovem atriz, e mais tarde, na frente do prédio onde ela e o namorado moravam.

Arrumou uma mala de roupas rapidamente, parando apenas para correr ao banheiro duas vezes. Havia comido algo estragado e estava passando muito mal, porém com Finn em Nova York cuidando das coisas do novo emprego, não tinha quem levá-la ao médico. E não gostava de incomodar o irmão se não fosse realmente sério.

Quando Quinn ligou que estava na frente do prédio, trancou tudo e desceu correndo, olhando duas vezes cada lance de escada. A cunhada estava certa: estava ficando paranoica.

_ É aquele carro? – perguntou Quinn, assim que a morena entrou no carro. Ela olhou pelo retrovisor, vendo o carro preto estacionado, e assentiu – É um carro bem comum, mas se você diz...

Partiram em direção ao outro lado da cidade, onde ficava a casa de Puck e Quinn. Rachel logo se distraiu com a afilhada, que ria e chamava sua atenção do banco traseiro. Se ateve a brincar com Carol no jardim, enquanto Quinn fazia o jantar, e Noah não chegava. Avisou Finn que estava ali, e ele disse que atrasaria algumas horas para voltar, já o trem atrasara pela neve.

O próprio Puck ligou, próximo à hora do jantar, avisando que teria que virar a noite na nova oficina, já que Burt a queria aberta graças ao mau tempo, e ele era o gerente. Por fim, jantaram as três mulheres, rindo e conversando entre si. Em determinado momento, Rachel achou ter visto o carro preto passando na rua, mas resolveu não dar atenção.

~*~

Santana entornou seu décimo copo, pedindo mais um com um aceno da mão. A ruiva que há pouco a entretinha, já havia sido dispensada. Um moreno tentara algo, porém, após alguns beijos leves, a latina havia voltado à bebida.

Era 12 de dezembro, dia que ela e Brittany completariam seis anos juntas. Claro que haviam ficado por muito tempo antes, mas fora apenas depois de terem se entregado uma a outra, que assumiram um real relacionamento.

Lembrava-se com uma maldita precisão dos detalhes daquela noite, dos detalhes do corpo de Brittany, de seu sorriso, do jeito como brincava e ria de Santana.

_ O que vai querer? – ouviu o barman, e viu que um homem sentava ao seu lado.

_ O que ela estiver bebendo. – respondeu o homem, suspirando – Parece ser forte o bastante para curar dor no coração.

_ Acho melhor procurar um médico. – debochou a latina, fazendo o homem rir, enquanto virava o copo de uísque com gelo.

_ Já me auto examinei, e cheguei à conclusão que essa dor, só um bom copo pode tirar de mim. – respondeu ele, fazendo sinal para que tornassem a encher o copo.

_ Um médico debochado, quanta sorte eu tenho. – resmungou Santana, virando seu copo e se levantando – E se quer uma dica de quem está bebendo há muito tempo, não vale a pena se afogar em álcool por quem escolheu não te amar.

_ Ela não escolheu. Ela simplesmente teve que partir. – não sabia por que, mas as palavras dele pareciam ser mais para ela, do que para ele mesmo.

Suspirou, colocando o casaco e indo até o estacionamento. Sentou no carro, sentindo a visão turva e a cabeça pesada. Tentou ligar o carro, porém ele sempre engasgava. Merda, devia ter entrado neve em algum lugar.

Tentou ligar para Puck, porém não teve sucesso. Não queria incomodar, mas estava muito bêbada para se arriscar a mexer no carro ou pedir ajuda à alguém mais, então ligou para a cunhada.

_ Quinn, você pode vir me buscar?

~*~

Já passava das 23h, não queria tirar Carol de casa. Porém Rachel estava paranoica, não queria ficar só, e mandar a baixinha sozinha em busca de Santana era arriscado. Agasalhou a filha com todo o cuidado do mundo, evitando acordá-la.

_ Quinn, tem um carro preto ali. – a loira virou-se, vendo um carro estacionado a duas casas da sua. Suspirou, sentindo um frio na espinha, mas ignorou.

_ Entra logo Rach. – pediu ela, fechando a porta de trás e entrando no banco do motorista. Não tardou para perceber que o carro preto as seguia, e isso preocupou ambas. Decidiu que chegariam ao bar onde Santana estava e ligariam para Noah.

Passaram por cima da ponta e viram as águas gélidas, mas não congeladas, do rio lá embaixo. Seguiram ladeando o mesmo, já que Santana se enfiara em um maldito bar no topo de uma colina, onde ela e Britt iam beber com identidades falsas.

No estacionamento, havia poucos carros, sendo o de Santana um deles. A latina estava desmaiada no banco da frente com a porta trancada, e após certo esforço, Quinn e Rachel a acordaram e a transportaram para o carro da loira, sentando-a ao lado da adormecida Carol.

_ O Puck não atende. – reclamou Rachel, após alguns minutos. O estacionamento estava cada vez mais vazio, porém nem sinal do carro preto – Será que podemos ir? – Quinn concordou, ligando o carro. Quando saiam da propriedade, um carro acendeu os faróis, assustando ambas – Acelera Quinn.

A loira pisou fundo, começando a acelerar o máximo que podia, na rua quase congelada. Sabia que era perigoso, e tinha de pensar na filha. O carro preto também acelerava, e se aproximava cada vez mais.

_ Vamos para a oficina. – propôs Quinn, ainda acelerando, cada vez mais desesperada – Chamamos a polícia e...

_ QUINN, CUIDADO.

O farol de um carro na contramão a assustou. O carro saiu para o acostamento, porém a loira estava muito rápido e perdeu o controle, começando a patinar na pista. Antes que conseguisse evitar, estava na neve e logo depois, a água gelada bateu em seus ossos. Estavam afundado no rio.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM, MAS É AGORA QUE A HISTÓRIA ESTÁ COMEÇANDO HUAHUAHUAHUAHUAHAUHUAHUAHUA
Nos vemos 3ª, se eu aguentar até lá HAHUAHUAHUAHU
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