What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Autora ansiosa = um capítulo por dia
ME AMEM, PORQUE NÉ --'
Enfim, capítulo bem tenso e etc, com uma parte, de um dos segredos, revelados hihi'



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Corria pelos corredores brancos do hospital. Não conseguia sequer respirar, enquanto lutava bravamente contra as lágrimas. A ligação de minutos antes ainda retumbava em  sua cabeça, enquanto tentava digerir tudo que haviam lhe dito.

_ Estou procurando Quinn e Caroline Puckerman, Rachel Berry e Santana Lopez. – ofegou o homem, parando em frente ao balcão de informações. A mulher ergueu os olhos, penalizada, e isso fez o coração do homem falhar uma batida.

_ Vou chamar o médico responsável. – ele apenas assentiu, deixando-se cair em uma das poltronas da sala de espera. Antes que o médico aparecesse, outra figura trêmula parou a sua frente, e ele ergueu os olhos para o melhor amigo.

Se levantou e abraçou Finn, ambos tentando se apoiar naquele momento de incerteza e medo. Em menos de uma hora, tudo havia mudado drasticamente. Vira diversas ligações, de Quinn, Rachel e Santana, em seu celular, e após falar com Burt, pode sair da oficina.

Porém sua casa estava vazia, o apartamento de Rachel estava vazio, e o de Santana também. Começou a entrar em desespero, e quando elas não atenderam, foi para a delegacia. Qual foi sua surpresa ao ver o carro de Quinn, completamente destruído, estacionado na frente do prédio da polícia.

Após algumas ligações, descobriu onde as mulheres estavam e, a caminho, recebeu a ligação de Finn, preocupado por não haver ninguém na casa do cunhado. Agora, estavam ambos ali, sem qualquer certeza sobre a vida das mulheres que mais amavam no mundo.

_ Sr. Puckerman? – chamou alguém, e ambos se viraram para o senhor de meia idade, cabelos curtos e cinzentos, olhos cansados. Puck assentiu e o homem lhe deu um sorriso triste – Podemos conversar em um lugar mais reservado, e a sós?

_ Ele é o namorado da minha irmã. – explicou o homem, e o médico assentiu, sorrindo para Finn também. Ele indicou uma sala, e os dois o seguiram até ela. Lá dentro, sentaram-se e o homem suspirou – Serei franco: foi um acidente bem grave. Quando elas chegaram, a temperatura corporal estava muito baixa, quase em nível de hipotermia. A Srta. Lopez está em cirurgia, a perna direita quase necrosou. Creio que conseguiremos salvar. A sra. Puckerman está em cirurgia também, porém, uma mais arriscada.

_ Arriscada quanto? – perguntou Puck, com um fio de voz.

_ Toda a neurocirurgia é arriscada, Sr. Puckerman. Sua esposa teve uma lesão na parte de trás da cabeça, que causou uma hemorragia. Estamos trabalhando para controlá-la e minimizar os danos. – o homem assentiu, engolindo em seco. Finn lhe apertou o ombro – Mas a grande preocupação é a Srta. Berry.

_ O que tem a Rachel? – guinchou Finn, olhando o médico assustado – Por Deus, o que pode ser pior que uma perna necrosada ou uma hemorragia cerebral?

_ Rachel está com uma hemorragia grave, e precisa de transfusão imediatamente. Porém, ela tem um tipo sanguíneo muito raro, praticamente impossível de ser encontrado. Estamos procurando em todas as unidades nacionais, porém está difícil encontrar. Normalmente, pegamos dos pais o sangue, mas ao que consta, Rachel é órfã, correto?

_ Não, o pai dela está preso. – respondeu Finn, voltando-se para Puck, que estava calado – Cara, eu sei o quanto você odeia seu pai, mas nós precisamos salvar a Rachel e...

_ Finn, a Rachel é órfã. – garantiu Puck, mortificado. O rapaz o olhou assustado e Noah sentiu os olhos molhados – É uma longa história, agora não é o momento. Doutor, há algo que possamos fazer?

_ Ela está em cirurgia, controlando a hemorragia. Estamos usando uma técnica de reciclar o próprio sangue, além de aplicar um medicamento para aumentar a produção de glóbulos vermelhos. Porém, não sabemos o quanto isso pode ajudar, ou se dará certo. Sr. Puckerman, se existe algum parente de sua irmã vivo, devemos correr atrás.

_ Mas e ele, ele não pode doar? – Finn perguntou, ainda confuso com a história de Rachel ser órfã. Puck suspirou, negando – Que merda cara, como você não pode doar sangue para sua própria irmã?

_ Porque Rachel não é minha irmã, pelo menos não de sangue. – gritou Noah, e Finn arregalou os olhos – Meu pai assassinou os pais dela, um casal gay, e para se livrar das suspeitas, entregou ela para a minha mãe.

Finn escancarou a boca, tentando processar o que Puck havia dito. O médico continuou falando algumas coisas sobre o estado de saúde das três, até que Puck percebeu algo.

_ E Carol?

_ Quem? – perguntou o médico, atraindo a atenção de Finn. Os dois homens se entreolharam, cada vez mais assustados.

_ Minha filha, de três anos. Ela estava no carro com as três. – Puck tremia, vendo a expressão de desespero do homem.

_ Sr. Puckerman... Só havia três vitimas na beira do lago.

_ Então onde está minha filha? – gritou o homem, se levantando. O médico negou com a cabeça, desesperado – Merda, onde está minha filha?

Ele começou a arfar, sentindo as lágrimas virem. Finn o abraçou pelos ombros, mas ele não conseguia pensar. Caiu sentado no chão, chorando desesperado. Suas irmãs estavam em perigo, sua mulher estava em perigo, e havia acabado de perder a coisa que mais importava no mundo inteiro.


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Notas finais do capítulo

VAI SENTINDO A POHA, QUE O NEGÓCIO TÁ SÉRIO.
~se tiver alguma médica, me desculpe as falhas néam, meu lance é com o Grey's Anatomy~
E ae? O que acharam?
Beeeeeeijos