What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

FELIZ DIA DOS PAIS ♥ Não que eu ache que alguém aqui é pai, mas né...
Esse capítulo é focado Puck papai ♥ Então feliz dia dos pais para esse lindo.
E bom, curtam o último capítulo de "alegria" da fic.



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A vida em família se tornou surpreendentemente fácil para Quinn e Puck, apesar das inseguranças de ambos. Conseguiam dormir o mínimo necessário, e o máximo possível. Rachel passava as tardes na casa do irmão, paparicando a afilhada. Santana costumava visitá-los três noites na semana. Puck almoçava todos os dias em casa, e tentava equilibrar seu tempo livre da melhor maneira possível, para não ser ausente. Frannie também ajudou muito.

Tanto Puck, quanto Finn e Santana se formaram com antecedência em seus respectivos cursos, graças às aulas a mais que cursavam, tentando eliminar créditos. Finn se formou quando Carol tinha seis meses, Santana quando ela estava próxima do primeiro ano e Puck, quando a filha tinha um ano e meio.

Frannie havia se casado quando a sobrinha beirava os sete meses, e agora moravam em Washington com o marido, os dois filhos, e esperava o terceiro. Ela visitava Quinn todos os meses, porém, nenhuma delas falava mais com os pais. Russel continuava preso por fraudes fiscais, e Judy vivia de favor com uma irmã.

Santana vivia em um apartamento no bairro onde o pai havia crescido, e se mantinha nos casos de uma noite, no máximo duas, dependendo a qualidade sexual da pessoa. Trabalhava na promotoria de Lima com Frank Hart, que passou a ser o único “avô” que Caroline já conheceu.

Rachel estava em seu último ano do colegial, prestes a se formar e partir com Finn para Nova York, onde estudaria em NYADA. O rapaz havia conseguido um emprego em uma escola particular, e os dois morariam em um adorável loft, junto do meio irmão de Finn, Kurt, e seu namorado, Blaine.

E Quinn e Puck, viviam feliz em sua nova casa, adquirida logo que Carol completou dois anos. A pequena (https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTLOGEqz79kfNt3AMAET4DuxgIom_WY7rvSC0ghtKylEzfVbf3dYQ) agora contava dois anos e nove meses, tinha cabelos escuros como os de Puck, porém os olhos avelã de Quinn. Seu sorriso lembrava muito o do pai, o que era fácil constatar, já que o mesmo não saía do rosto do homem.

Apesar das dificuldades  de criarem uma filha tão jovens, dos perengues com dinheiro (afinal, a pensão de Anita não durou para sempre e o dinheiro da venda da casa também não), e das crises normais de um casamento, o casal Puckerman era feliz e podia dizer isso para todos, com o máximo de honestidade e alegria.

_ Cheguei. – gritou Puck, entrando no aconchegante sobrado de três quartos em que eles moravam. Ouviu a TV ligada em um desenho infantil, e caminhou até a sala, vendo que Quinn estava na cozinha, falando ao telefone. Apoiou-se no sofá e sorriu para a filha – Papai não ganha um beijo?

_ Papai. – gritou a pequena, tirando a atenção da TV e correndo em direção ao homem, que a ergueu no ar, enchendo seu rostinho delicado de beijos. Amava ouvi-la dizer “papai”, era a maneira mais linda da qual já o haviam chamado.

_ Eu estava morrendo de saudades. – disse ele,  a ajeitando em seus braços e indo para a cozinha.

_ Tamém. – disse a criança, recostando a cabeçinha em seu ombro – Toxe chotolate?

_ Trouxe meu amor, mas só depois de jantar. – Carol fez um biquinho fofo, que fez o pai rir, enquanto a sentava em seu cadeirão – Você sabe com quem a mamãe está falando?

_ Dinda. – respondeu a pequena, enquanto o pai pegava seu pratinho na pia e lhe entregava – Bigada.

Puck começou a fazer algumas coisas que sabia serem necessárias, enquanto esperava a esposa desligar o celular. A expressão de Quinn era preocupada, apesar de ela lhe lançar sorrisinhos ocasionais.

_ O que a baixinha queria? – perguntou ele, quando afinal a loira desligou o telefone. Carol já havia terminado o jantar, e agora se melecava com o chocolate que o pai trouxera.

_ Sua irmã acha que está sendo perseguida. – explicou Quinn, enquanto finalizava a macarronada – Ela diz que tem um carro que está sempre na entrada e na saída da escola, e que esse mesmo carro tem rondado o prédio deles.

_ Ela tem certeza que é o mesmo carro? – perguntou o rapaz, enquanto sentavam à mesa – Digo, pode ser um carro parecido. Pode ser o pai de algum aluno.

_ Ela diz que é o mesmo carro, e a mesma mulher, sempre. – respondeu Quinn, enquanto servia ambos – Sua irmã é meio paranoica, mas não sei se ela inventaria ou imaginaria algo assim.

_ Finn já está em casa? – perguntou Puck, já com a boca cheia de macarrão, e a camisa suja de molho. Carol gargalhou, apontando a roupa do pai e a própria – Epa, acho que o papai precisa de babador também.

As duas riram, o som mais apreciado por Puck, e o clima pareceu ficar mais leve.

_ Acabou de chegar, por isso ela desligou. Ela disse que, se alguém invadisse a casa, ela queria estar em contato com alguém. – os dois riram do exagero da futura atriz, enquanto Caroline voltava a se concentrar no chocolate a sua frente – Realmente, sua irmã é exagerada. Espero que Carol não puxe isso dela.

_ Pode até puxar, se isso significar não herdar a personalidade difícil da Santana. – Quinn riu da careta do marido – É sério, minha irmã está cada dia pior Quinn.

_ Ela só está com o coração partido, ainda não superou a Britt. – o rapaz assentiu – Você acha que ela saber que... A Britt morreu?

_ Acho que não. – admitiu Puck, dando de ombros – Ela proibiu qualquer um de nós de falar sobre a Britt, inclusive e principalmente, os pais dela. Na verdade,ela cortou relações com os pais da Britt.

_ Não sei se eu acredito nisso. – afirmou Quinn, sorrindo de lado – Nenhuma mulher, nem mesmo a Santana, consegue ficar tanto tempo sem notícias de quem ama. Ainda mais se quem ama, está à beira da morte.

_ Bom, isso sempre será um mistério... – finalizou Puck, com um suspiro – Me passa o macarrão, por favor?

Mais tarde naquela noite, Puck colocava a filha para dormir. Era seu momento favorito do dia, acima até mesmo de ficar com Quinn. Ele dava a mamadeira para Carol no sofá da sala (no verão, normalmente ficava na sacada), cantarolando alguma música de rock clássico. Depois, quando ela adormecia, a colocava no berço (que logo seria trocado por uma cama), e ficava a velando até Quinn aparecer.

_ Muito bem macaco babão, agora que tal dar um pouco de atenção para mim? – reclamou a loira, sentando na perna do marido. Ele estava na poltrona que havia sido de amamentação, apenas observando o anjinho adormecido.

_ Eu não consigo parar de olhar para ela Quinn, mesmo depois de quase três anos. – ela sorriu para o moreno, acariciando seu moicano – Eu a amo tanto que dói. Eu sinto vontade de tê-la nos meus braços para sempre, de nunca soltar ela.

_ Eu já falei hoje que você é o melhor pai do mundo? – perguntou Quinn, e ele sorriu, negando – Então eu digo agora: você é o melhor pai do mundo inteiro, e eu não posso nem expressar o quão feliz eu sou por você ser o pai da minha filha.

_ Mesmo com os perengues financeiros? – perguntou ele, com os ombros baixos.

_ Amor, você nos dá o necessário para vivermos bem. – lembrou Quinn, sorrindo com carinho – Não precisamos de luxos extravagantes, e nem mimar Carol. Rachel e Santana já fazem isso o bastante. E além do que, quando o Burt abrir a oficina nova e você for gerente, seu salário vai triplicar. Não precisa ficar preocupado.

_ Você é incrível, sabia? – perguntou ele, sorrindo para a mulher no seu colo. Ela riu, lhe dando um longo selinho. Os dois voltaram seus olhares para a filha adormecida, vendo suas pálpebras tremendo levemente – Ela está sonhando.

_ Espero que os melhores sonhos do mundo. – garantiu Quinn, e o marido concordou – Vamos?

Ele concordou, mesmo que nenhum dos dois quisesse se afastar da pequena princesa. Beijaram ternamente a testinha da filha, conferiram a babá eletrônica, e saíram do quarto de mãos dadas.

Quinn começou a falar sobre os planos de voltar a dar aula de teatro, e também dar aula de balé. Finn havia conseguido o contato de uma escola infantil para ela, e eles haviam demonstrado bastante interesse em contratar a loira. E além do que, Caroline poderia estudar com bolsa total.

_ Você é uma loira muito esperta, sabia? – brincou Puck, recebendo um tapa ardido no braço.

_ Continue com piadinhas e vai dormir no quarto de hóspedes. – ralhou Quinn, recebendo um abraço apertado – Amor, eu sei que faz alguns dias que a gente não faz nada, mas eu realmente to me sentindo indisposta.

_ Eu sei princesa, você está na TPM. – disse o moreno, enquanto ambos deitavam e ele apagava o abajur – Eu sei que você fica chatinha nesses dias, mas te amo mesmo assim. Só de dormir do seu lado, já tá ótimo.

Quinn sorriu, grata pelo marido que tinha. A verdade era que, desde jovem, o período pré-menstrual lhe dava muito enjoo e cólicas, e isso atrapalhava nos “negócios divertidos”. Simplesmente se aconchegou à Puck, sentindo o cheiro amadeirado dele, e juntos, caíram em sono profundo.


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Notas finais do capítulo

Quero um Puck, na minha cama, Já.
Espero que todos tenham gostado do capítulo *---*
Até terça ;@