Uma Vida, Um Destino! escrita por Akasha


Capítulo 25
Capítulo 25 - Minha Vida Sem Você - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde Pessoas...
Me desculpem a demora para postar... Mas eu não sou muito boa em escrever cenas de luta... Então espero que curtam esse capítulo... Apesar de dramatico eu tentei colocar humor nele...
Mais uma coisinha... Esse é o último capítulo "Minha Vida Sem Você".... A partir de agora vou colocar mais emoção na história... Prometo...



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_- Mas pai. Eu tenho responsabilidades aqui.


- Querida. – Agora foi mamãe quem falou. – Mais cedo ou mais tarde você terá que sair daqui. Você é humana. Mas não envelhece.


- Eu sei... mas eu não posso largar meu trabalho assim.


- É claro que pode!


- Não pai... Eu gosto do meu trabalho... Por que vou ter que abandonar tudo.


- Filha... Você está sofrendo muito... Queremos te proteger. – Mamãe segurava meu rosto molhado de lágrimas.


- Eu sei... Quero dizer... Não... Mais ou menos... Mas.... Isso não vai mudar. Pelo menos aqui meu trabalho me distrai.


- Nós não vamos lhe deixar aqui sozinha novamente. – Papai disse numa voz severa e preocupada.


 


          Não acredito que vou ter que largar meu emprego. O Sr. Sparrow. O Johnny e Jannet. Meu apartamento. As lembranças dele. Tudo aqui me lembrara ele. Por mais raiva que eu estava não podia odiá-lo ou culpá-lo. Ele tinha uma existência antes de mim.  Infinita tua beleza, como podes ficar preso, com um santo no altar.” Mas papai tinha razão. Eu não agüentaria ficar sozinha. Não mais.


 


- Eu vou falar com o Sr. Sparrow.


 


          Com muito custou fui ficar apresentável. Não tinha mais vontade para me produzir como sempre fazia.


 


- Olá Sr. Sparrow. – Entrei em sua sala.


- Olá querida. Como você está?


- Bem...Err... Senhor Sparrow...


- Sim.


- Vou me mudar. Voltarei a morar com meus tios.


- Certo. Não. Pera aí. Você vai nos abandonar?


- Não se o Sr. aceitar minha idéia.


- Sou todo a ouvidos.


- Então. Eu gostaria de continuar a fazer meu trabalho. Porém montar um escritório ou até mesmo uma filial lá. O que o Sr. acha?


- Bom... Não é uma má idéia. Mas você poderá vir com freqüência para cá para resolver os problemas urgentes?


- Sempre que for preciso Sr. Sparrow.


- Então tudo bem.


 


          Agora eu iria trabalhar em casa. Afinal eu não precisava ficar no escritório para organizar as coisas. Inventaram a vídeo-conferência pra que?


          Voltei a morar com minha família. Mais dois meses se passaram e nenhuma noticia do Lestat. Eu precisava falar com Demetri. Queria saber se ele estava bem. Por que eu não peguei o telefone do Demetri? Agora para falar com ele teria que ir até Volterra. Afinal os Volturi não aparecem na lista telefônica. Cada vez que eu decidia algo era uma briga. Eu não agüentava mais tia Alice vendo minhas decisões. Eu a amava... Mas aquilo já estava me dando nos nervos.


          Papai me chamou para conversarmos. Tinha certeza que essa conversa era sobre minha visita à Volterra. Peguei minha bolsa. Não sei exatamente o por quê. Ele me levou até a floresta, próxima de nossa casa.


 


- Filha, eu não entendo essa sua obsessão pelos Volturi.


- Pai... Não é obsessão. Eu só não os acho tão ruins como você e a mamãe acham.


- Renesmee... Eles tentaram te matar lembra? – Uix... Agora eu iria machucar o papai...


- Pai... Eu sei... Mas todos já tentaram fazer isso... Inclusive você antes mesmo de eu nascer. – ele ficou mais parado que o normal...


- Daddy.... Eu sei que o senhor se culpa por isso... Mas no seu lugar eu teria feito a mesma coisa... Não suporto a idéia de alguém machucando a mamãe ou qualquer um de vocês.  


- Tudo bem filha. Apenas tome cuidado. O Felix é perigoso.


- Eu sei pai... Mas o Demetri jamais deixaria ele me machucar, muito menos Aro.


- Estanho essa sua amizade com o Demetri.


- Ele é um cara legal.


 


          Dei um abraço de agradecimento no papai. Eu o amava tanto... Senti papai enrijecer. De repente um cheiro conhecido chegou às minhas narinas humanas. Se eu podia sentir imagina papai. Imediatamente ele se colocou à minha frente. Estávamos muito longe de casa e mesmo que tia Alice tivesse visto (o que eu duvido muito), a ajuda demoraria a chegar.


 


- Olha, olha se não é a princesinha humana Cullen. – Credo... Quem ousou me dar esse apelido horrível.


- Não é assim que devemos nos dirigir a uma dama. – Dale papai.... uhuu...


- Edward. Quanto tempo.


- Nahuel...


- Não se preocupe. Não lhe faremos mal. Só queremos nossa adorada mestiça.


- Nem pensem em chegar perto da minha filha.


- Edward. Apesar dela esta humana agora, ela é igual a nós. É muito melhor para ela ficar com os de nossa espécie. – Só agora eu percebi que tinha um exército de mestiços com ele. Uns 10 eu imagino. F...


- O melhor é ela ficar com a família dela.


- Família...Família... Quem precisa de uma... – E então ele deu ordens para atacar...


 


          Eu vi os híbridos atacando papai e senti um força me jogar para trás. Papai nunca foi muito sutil em relação a isso. Meu corpo bateu em uma árvore. Aiiii... Era nessas horas eu detestava ser humana. Eu precisava ajudar... Mas como.... Minha bolsa... As armas que e tinha criado para apagar vampiros... Não funcionavam por muito tempo, mas dava tempo para fugir... Atirei em um dos híbridos que caiu imóvel. Papai já tinha acabado com uns 5 híbridos... Ual... Nunca pensei que papai sabia lutar. Ainda faltavam 4 mais Nahuel. Que veio para cima de mim.


          Droga!!! Sai correndo.... Já disse que eu não era rápida como um vampiro, mas também não era tão lenta como uma humana. Atirei contra Nahuel. Ele desviou. Papai acabou com mais um híbrido. Só três agora...


          Nahuel segurou meu pulso num momento de distração.


 


- Agora você é minha. – Fudeu....


- Solta ela.... – Papai esbravejou enquanto mordia Nahuel. Droga... Ele não era tão sensível ao veneno quanto eu.


         


          Papai o jogou contra uma pedra. Senti pena da pedra. Ficou em mil pedaços. Outro híbrido se lançou contra papai. Atirei nele. Papai o destroçou. Agora restavam 2.


 


- Renesmee... Corre! – E então esquartejou mais um híbrido.


         


          Papai estava ganhando, mas estava muito machucado e cheio de mordidas. Comecei a correr em direção a nossa casa. Passei a mão no telefone e liguei para tio Emm.


 


- E ae monstrinha!!!


- Tio.... Vem pra cá.... Rápido....


 


          A ligação caiu quando Nahuel me interceptou. Droga... Meu corpo estava doendo muito. Um híbrido voou nele. Se eu não estivesse toda dolorida teria pensado em fazer algum filme com essa cena.


 


- Vem. – Papai me pegou no colo e começou a correr.


 


          Nahuel nos alcançou. Atacou papai. Eu voei longe de novo. Não conseguia mais me levantar. Então eu vi Nahuel mordendo o papai. Ele não estava mais conseguindo revidar os golpes. Olhei para meu lado direito e vi minha pistola anti-vampiros. Eu só tenho uma chance. Papai estava começando a ficar paralisado. Droga... Eu não conseguia juntar forças para alcançar aquela porcaria. Só mais um pouquinho. Um dedo e pronto. Cara... sabe aqueles segundos que parecem passar em câmera lenta? Então.


          Ainda bem que minha mira era excelente. Acertei bem na cabeça daquele idiota. Tinha pouco tempo até ele acordar. “Corri” até o papai. Ele estava imóvel. Não... Ele não poderia estar morto. Mas como saber se seu coração não batia e era impossível verificar seus sinais vitais porque ele não tinha sinais vitais. Eu estava ficando histérica.


          Eu precisava de um estimulo. Sangue. Isso. Sem nem pensar eu mordi meu pulso direito arrancando um pedaço da carne. Coloquei na boca do papai.


 


- BEBE!!!! – Gritei... Quando o sangue entrou no corpo do papai vi uma faísca em seus olhos.


 


          Era isso. Mordi meu pulso esquerdo da mesma forma e o fiz beber. Eu já estava ficando fraca quando minha família chegou. Tudo o que eu vi antes de desmaiar foi minha mãe pirando... Tio Emm e tio Jazz terminando de matar Nahuel e os outros... Uma imensa fogueira... Vovô me olhando ceticamente... Tia Alice e Vovó tapando o nariz... (Ah sim... Eu estava sangrando por todos os lados obviamente)... Senti os braços de tia Rose ao meu redor, e sua voz dizendo: “Ela vai desmaiar!”... Olhei novamente para papai.


          Apesar de eu saber que meu sangue o estava mantendo vivo ele permanecia imóvel. Sem demonstrar reação alguma.


          Depois disso eu não vi mais nada.


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Notas finais do capítulo

Aiiin.... Espero que tenham gostado da cena de luta... Vou repetir que não sou boa em escrever cenas assim... Portanto perdoem os "erros de gravação"
Deixem reviews...
Beijos...

OBS: O trecho em itálico que aparece no início da fic é da música A Maça da Deborah Blando...