Marcas Do Passado (HIATUS) escrita por MissBieber


Capítulo 7
O fotógrafo (sexy)


Notas iniciais do capítulo

Hey Gurls. Estou postando esse capítulo enorme como ponte. Acreditam? Pois é. Realmente esse é um capítulo ponte, mas por não postar a tanto tempo eu não quis deixar vocês com algo de 800 palavras e fui prorrogando até dar nisso. Espero que gostem.



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POV DAMON

– Alice fará oito anos daqui alguns meses. Merece uma comemoração. - diz Caroline.

– E você acha que eu tenho cara de quem sabe preparar uma festa infantil? Quando Elena estava viva, era mais fácil. - murmurei, lembrando-me de Elena novamente. Porque não importava o que acontecia ou o que acontecesse, eu sempre estaria preso no passado.

– Eu e Caroline podemos cuidar disso. - diz Stefan.

Olho para meu irmão um pouco surpreso:

– Não confio em suas técnicas de decoração, Stef. Sem ofensas. - digo.

Stefan ergue uma sobrancelha e revira os olhos, em seguida dá de ombros.

– Quer dizer que terei uma festinha? - pergunta Alice.

– Sim. - respondo, sorrindo para minha filha, ao vê-la tão animada com a ideia.

– Pode ser da "Alice no país das maravilhas"? Seria bem legal. - Alice sugere, dando mais atenção aos cabelos bagunçados de sua Barbie do que a qualquer um presente na sala.

– Sim, pequena. - Car fala abrindo um sorriso sonhador e eu logo soube que ela já havia imaginado tudo em sua cabeça, cada detalhe da festa. Era bem típico de Caroline mesmo.

– Será que podemos ir agora, Stefan? - perguntei impaciente, me levantando do sofá. - Ou você vai querer checar se seu cabelo de herói está em ordens primeiro?

Stefan mais uma vez revira os olhos. Típico de Stefan. Em seguida diz:

– Vamos logo.

Pego minha jaqueta e dou um abraço em Alice:

– Comporte-se.

– Pode deixar. Vou me divertir com a tia Car. - fala a criança, olhando para Caroline que abre um sorriso e assente com a cabeça.

– Bom, boa noite, meninas. Não nos espere acordadas. - falo. Então Stefan e eu saímos do apartamento.

{...}

O Madison Square Garden, já estava lotado.

– É por isso que eu estava te apressando, Stef. A vida é difícil quando se torce para o New York Knicks, se tem um ingresso para a semi-final dos jogos e um irmão vaidoso que só se preocupa com o próprio cabelo. - resmunguei mal humorado, enquanto tentava passar pelas várias pessoas até chegar em nossos assentos.

– A culpa não foi minha se chegamos atrasados. Também não é minha culpa se os Knicks tem tantos torcedores.

– Stefan. - digo, virando-me para ele e o encarando. - Tudo de ruim que acontece no planeta terra automaticamente é sua culpa. Você é o culpado de tudo, no meu ponto de vista.

– Estou vendo Alaric. - Stefan desviou o assunto.

Virei-me e de imediato encontrei Alaric, não muito distante. Ele não estava sozinho. Na verdade, estava com Jeremy. Jeremy Gilbert.

Fazia algum tempo que eu já não via Jeremy. O que nos aproximou um pouco foi o meu casamento com a irmã dele. Mas, nunca tivemos uma relação adorável. Era apenas uma relação de convivência com o decorrer do tempo. Depois da morte de Elena, nos afastamos e quando eu o via era por poucas horas ou minutos, quando ele visitava Alice - sobrinha dele - ou quando estava com Alaric, que recentemente se casara com Jenna - com quem mora o garoto.

Nos aproximamos.

– Damon! - exclamou Alaric, só então percebendo minha presença.

– Olá, Ric. - sorrio para meu melhor amigo. - Little GIlbert! Há quanto tempo! - dessa vez me refiro a Jeremy e o abraço, um ato raro.

– Ric e Jeremy. - Stefan diz, os cumprimentando formalmente como se aquela fosse uma reunião de trabalho.

– Olá, Stefan. - Alaric e Jeremy dizem em uníssono.

– Como encontrou um ingresso para Jeremy? - perguntei a Alaric.

– Foi de última hora.- responde meu amigo.

– Eu diria que foi sorte. - Jeremy diz sorrindo. - Principalmente quando conseguimos comprar dois ingressos de última hora.

– Dois ingressos de última hora? - pergunto, sem entender.

– Sim. Um para mim e um para Bonnie.

Reviro os olhos, nenhum pouco animado com a ideia de Bonnie estar ali.

– Você a trouxe.

– Seja gentil com ela, Damon. - Alaric diz. - Bonnie é uma boa pessoa.

– Eu sou sempre gentil, Ric. Bonnie que me odeia desde que a conheci.

– Talvez ela tenha motivos. - fala Jeremy.

Reviro os olhos.

– Além disso. Caroline também não gosta de você nenhum pouco, mas a convivência de vocês é saudável. - Alaric fala como se fosse um psicólogo.

Passo a dar mais atenção ao jogo de basquete que começara, mas ainda sim respondo:

– Caroline se casou com Stefan. Stefan é meu irmão. A minha convivência com ela é obrigatória.

– Ainda sim, vocês nunca se mataram. - diz Alaric rindo.

Sorrio torto:

– Digamos que eu faço qualquer coisa por meu irmão caçula. Tefinho é minha razão de ainda viver. - digo ironicamente.

– Sei que me ama, Damon. Mas não queremos que a Kiss Cam nos filme, colocando a nossa imagem no telão para que nos beijamos enquanto todos das arquibancadas gritam "Beijem-se". - Stefan diz, fazendo com que todos nós demos risadas.

O jogo foi relativamente bom. O Knicks empatou nos últimos segundos do jogo e Bonnie só apareceu no segundo tempo com um milkshake quente em mãos e os olhos vermelhos de tanto chorar alegando que havia se perdido no Madison Square Garden. Perdi uma aposta para Alaric que afirmava que o jogo acabaria em empate, mas eu teimoso apostei vinte dólares convicto de que o Knicks iria vencer. Stefan só recebeu uma ligação de Caroline, quando o jogo já havia acabado e ela pedia para que ele fosse para casa. Apesar da ligação da Barbie, Stefan foi conosco em um bar para comemorar o fato do The New York Knicks continuar competindo no Campeonato da NBA.

Quando voltamos para o prédio de Stefan, já passava das meia noite. Levei Alice para minha casa. Pois o dia seguinte seria uma segunda-feira e eu teria que comparecer no colégio da pequena, de acordo com a carta que uma das professoras dela me mandou.

No dia seguinte.

A Bloomberg School parecia uma escola agradável, mas quando coloquei meus pés lá dentro, parecia que eu estava em um inferno.

Havia crianças correndo para todos os lados. Não, não eram crianças. Eram demônios em miniatura, com os cabelos mais desgrenhados e com os narizes mais sujos.

Alice logo se juntou com uma garota gordinha, de bochechas enormes parecidas com um buldogue e olhos pequenos e puxados como os de algum asiático.

Isso me fez seguir em frente sozinho, até a sala dos professores, onde encontrei a Senhorita Brandster sozinha.

– Olá. - ela disse. - Você deve ser Damon Salvatore.

– Sim. Pai da Alice Salvatore. - digo exibindo um sorriso.

– Sente-se, por favor. - ela falou, me indicando a cadeira em frente a escrivaninha.

– Claro. - falo e obedeço. - Alice fez algo de errado?

A Senhorita Brandster olha para mim e solta uma risada esganiçada que fez meus ouvidos doerem, mas não liguei, pois meus olhos estavam dando mais atenção aos peitos dela do que a sua risada.

– Não. - ela disse. - Não mesmo. Alice é uma ótima aluna. É uma criança exemplar. Mas ultimamente... acho que ela precisa de um bom psicólogo.

– Por que?

– Alice tem tido problemas para se socializar.

– Eu acabei de vê-la indo conversar com uma asiática gordinha.

A mulher riu novamente. O som praticamente torturava minha alma.

– Ela não é asiática. Deve ser Anne. Mas, bom, sim... elas se falam ás vezes. Porém, Alice só fala com Anne e são raras ás vezes. Ultimamente, Alice age como uma muda com outros professores. Acho que só fala comigo porque dou aula de matemática a ela desde o jardim. Conversei com Anne e ela me disse que sua filha tem falado muito sobre ver a mãe constantemente.

– E qual é o problema dela ver Elena? Ela me conta isso também, mas não vejo nada demais, assim como não vejo nada de grave em crianças que dizem ver amigos que na verdade são frutos da imaginação delas mesmas, amigos imaginários.

– O problema é que sua esposa morreu, Senhor Salvatore. E quando morreu, que eu saiba, Alice era muito pequena. Há apenas duas possibilidades normais: ou Alice não se lembrar da mãe, já que ela era uma criança muito jovem quando a morte de Elena ocorreu ou Alice já ter superado a perda.

Eu sentiria raiva da professorazinha se ela não tivesse peitos tão atraentes e um decote que não ajudava muito os meus olhos a se desviarem dos mesmos.

– Alice tinha dois anos quando tudo começou. Quatro anos quando Elena morreu. Tem sido anos difíceis. Mas não acho que minha filha precise de um psicólogo. Ela tem a perfeita imagem de Elena em seus sonhos, isso não quer dizer que ela seja uma louca.

– Não quis dizer que sua filha é louca, Senhor Salvatore. - a professora disse, segurando em minha mão. - Só quero dizer que tanto sua filha quanto você, já deviam ter superado. Já deviam ter seguido em frente.

Pigarreio desconfortável:

– Bom, se é só isso o que a senhorita tinha para me dizer... tenho que ir ou vou me atrasar para meu trabalho.

– Tudo bem. Foi um prazer finalmente conhece-lo. Você é tão bonito quanto seu irmão. - ela diz, deduzi que ela já havia visto Stefan várias vezes, quando ele ia buscar ou levar Alice no colégio.

Sorrio, me levanto e dou as costas, mas antes que eu saia, ela diz:

– Só mais uma coisa, senhor Salvatore.

– Pois não? - digo, sem me virar para encontrar o olhar dela. Sorrio, deduzindo o que ela vai dizer em seguida.

– Depois do seu expediente, você terá algo para fazer. Digo, hoje a noite?

– Nada. - respondo, meu sorriso se alargando ainda mais ao imaginar os peitos da professora sem cobertura de nenhum tecido quando ela estivesse em minha cama.

– Podemos nos encontrar hoje a noite. - era uma afirmação, não uma pergunta.

Finalmente me viro para encara-la e percebo que há um sorriso coberto de malícia em seus lábios.

– Você não é discreto ao olhar para o decote de uma mulher. - ela coloca as mãos dentro do decote, retirando de algum lugar do sutiã, um cartão com números anotados em uma caneta de cor azul. - Esse é meu telefone.

Me aproximo dela e pego o cartão.

POV AMANDA

Quando vejo que a água já está fervendo, pego os saquinhos de chocolate instantâneo juntamente com duas xícaras e um saquinho de marshmallows.

Quando o chocolate quente finalmente fica pronto, sirvo a bebida escura - um pouco em cada xícara e distribuo um pouco de marshmallows em cada uma também.

Volto ao encontro de Jordan, que estava na sala, estirado no sofá.

Honey, finalmente! Pensei que você tinha morrido na cozinha! Fiquei tão preocupada que quase fui lá, mas não quis perder nenhum segundo do America's Next Top Model.

O America's Next Top Model com certeza é o reality show preferido de Jordan. Ele é totalmente viciado. Isso nos faz companheiros em todas as segundas, pois nos encontramos apenas para assistir ANTM.

– Quanto amor. - digo ironicamente e ao mesmo tempo finjo mágoa. Em seguida lhe entrego uma das xícaras com a bebida quente.

– Não fique ofendida, Honey. Eu amo você, mas ainda sim, meu amor por ANTM é maior. - Jordan fala e se ajeita no sofá para que eu me sente. - Oh! - ele exclamou como se alguém tivesse cometido um crime - O Cabelo da Tyra Banks está horrível. Olhe isso.

Eu dei risada:

– Sim. Parece que tem um guaxinim na cabeça dela.

Jordan caiu na risada também.

– Não quero que Mackenzye vença essa temporada. Ela é horrível nas provas de passarela e fotografia. - comento sobre uma das garotas do ciclo de aprendizes de modelo.

– Você fala como se fosse uma expert. - Jordan diz.

– Eu sou uma expert. – digo convencida.

E modesta também. - ele diz com ironia, debochando de mim.

– A modéstia é uma das minhas maiores virtudes, meu caro. - sorrio e tomo um pouco do chocolate quente.

– Preciso te falar uma coisa. - Jordan diz em um tom sério e desvia o olhar para me encarar. Em seguida, desliga a TV com o controle remoto.

– É tão sério para que faça você perder ANTM ? - zombei.

– É sério, Amanda. - ele havia me chamado por meu nome. Isso indicava que o grau de seriedade daquela conversa seria alto.

– Diga. - falo, sem preocupação. Beberico mais um pouco da bebida doce.

– Hoje uma pessoa foi no meu salão... adivinha quem era?

– Não sei. - dou de ombros.

– Anthony. - ele diz, pronto para minha reação. - Anthony Smith.

– Anthony? - minha voz sai trêmula enquanto eu me lembrava do querido canalha.

Dezembro de 2007. 6 Anos atrás.

– E assim, senhoras e senhores, eu lhes deixo com a turma de 2007.

Atirei o capelo no ar junto com todos os outros.

"Consegui" pensei "Independentemente de tudo, eu passei pela formatura".

Havia ocasiões naquele ano letivo em que duvidei seriamente se conseguiria, como quando mamãe deu um sério AVC, há algumas semanas antes do dia da formatura.

O local virou uma confusão enquanto os pais avançaram e os alunos do último ano se dividiram em todas as direções, gritando e se exibindo.

Recuperei o capelo e olhei para a lente da câmera fotográfica de papai.

Desviei os olhos e observei a multidão que comemorava enlouquecidamente. Foi aí que eu o vi. Lá estava Anthony Smith, bancando o idiota, como sempre. Ele me encarou e depois sorriu com audácia, então veio até mim:

– Amanda! - ele exclamou quando estava próximo o suficiente e em seguida olhou para papai. - Senhor Clark, é um prazer te conhecer.

Eu mordia o interior de minha bochecha. Não gostava nenhum pouco de Anthony.

– O prazer é todo meu. - papai respondeu educadamente. Depois olhou para mim e com um sorriso fraco disse: - Vou te esperar no carro.

– Tudo bem. - respondi.

Anthony esperou que meu pai se afastasse para dizer o que queria:

– Vou dar uma festa na minha casa, mais tarde. Depois que você jantar com seus pais, poderia passar lá.

– Não. - minha resposta transpareceu o tédio dentro de mim.

– Ah, qual é! - ele exclamou - Você tem que se divertir um pouco. Sei que você acharia bem mais divertido passar a noite comigo do que estar com sua mãe caduca que nem se lembra de seu nome e com seu pai que vai dormir as oito.

– Não! - exclamei com uma veemência assustadora. - Não quero ir a festa nenhuma.

Volto ao meu presente ao ouvir o estalar de dedos de Jordan, que chama minha atenção:

– Amanda. Amanda. Amanda. Tudo bem? Você parece em choque.

– Estou bem, Jordan. Apenas impressionada.

Bom, era realmente impressionante. Depois de passar o Ensino Médio inteiro odiando Anthony Smith e somente na faculdade me render ao seu "charme", quase me casar com ele a três anos atrás e ser abandonada no altar porque ele me trocou por minha melhor amiga... eu não esperava que ele tivesse a audácia de ir até o salão de Jordan - que ele bem sabe que é o salão que frequento e que é o salão do meu melhor amigo.

– O que ele queria?

– Ora. Ele foi perguntar sobre você. De algum modo, ele sabe que você está na cidade.

– Que merda ele quer comigo? - pergunto, minha voz soa mais uma vez trêmula e eu sei que eu estou a ponto de chorar de nervoso. Eu estava quase me esquecendo dele e então... ele resolve simplesmente... voltar?!

– Não sei. Mas creio que ele logo te achará. Você conhece bem Anthony, tudo o que ele quer, ele tem.

Tudo o que ele quer, ele tem. Foi assim comigo também.

Uma semana depois

Cada cadeira da sala de reunião estava ocupada por um membro importante da Vogue ou talvez pessoas importantes para o marketing, apenas uma cadeira estava vaga.

– Primeiramente, quero parabenizar você, Amanda Clark... - Niklaus Mikaelson ia dizendo. Ela era o "porta-voz" de Anna Wintour, a editora chefe da Vogue América, que mais uma vez estava muito ocupada.

A fala de Niklaus foi interrompida pela porta aberta em um solavanco, mostrando ninguém mais e ninguém menos que Damon Salvatore.

– Está atrasado. - murmurou Niklaus.

– Sei bem disso. - disse Damon abrindo um sorriso irônico, sem tirar seus olhos de minha pessoa. Então encaminhou-se até a cadeira vaga, onde se sentou.

– Bom, como eu ia dizendo... Amanda Clark, suas fotos na capa da Vogue renderam muita venda, muito lucro. Foi um sucesso! Sei que a Senhora Wintour agradeceria aqui em meu lugar. - disse Niklaus. - É por isso que ela lhe propôs um contrato de um mês para a Vogue. Você terá um emprego fixo de um mês por aqui, será fotografada em todos os desfiles que comparecerá, estará nas páginas de tendências, moda, beleza, etc. Será "a cara" da Vogue durante esse mês. Damon Salvatore será seu fotógrafo oficial durante esse tempo e sua estilista será minha irmã: Rebekah Mikaelson.

– Estarei ao seu dispor, Amanda Clark. - diz a loira que estava sentada na outra ponta da mesa.

O blá blá blá continua e posso dizer que não foi algo totalmente entediante. Eu me sentia realizada por estar na Vogue, trabalhando para a Vogue por um mês. Era uma honra.

Quando a reunião acabou, todos foram para fora da sala. Mas me atrasei pegando as revistas nas quais eu estava na capa que se encontravam no centro da mesa. Damon me esperou.

– Já que suas fotos foram um sucesso, temos realmente que comemorar! - Damon diz. As segundas intenções estampadas em seu rosto, devido seu tom de voz malicioso e o sorriso torto deliciosamente divertido em seus lábios.

– Ahn... - minha voz treme e me amaldiçoo por isso. Procuro em minha mente, uma desculpa que não pareça tão mentirosa e digo a primeira coisa que se passa por minha cabeça - Vou comemorar com meu amigo Jordan. Sinto muito.

– Não conheço esse seu amigo. - ele diz, como se me acusasse.

– Só porque você não o conhece, não quer dizer que ele é imaginário. Ele usa calças apertadas, tem o cabelo meio longo, gosta de echarpe e é até bonitinho.

– Receio que você terá que cancelar com ele e se encontrar comigo.

– Quer me seduzir, é isso? - pergunto rindo, cruzando os braços, enquanto saímos da sala reservada.

Ele para de caminhar perto do elevador, olha para mim e sorri mais uma vez, então responde:

– Quero você na minha cama.

– Quer falar baixo, por favor? - falo, sentindo meu rosto queimar de vergonha quando percebo que o olhar de muitas pessoas estão sobre nós dois. - O que você quer de mim? Por que não pode me deixar em paz?

– Você é... atraente, divertida, vulnerável e misteriosamente diferente das outras mulheres. Gosto disso. - ele diz, sua mão se estende e ele coloca uma mecha fugitiva e loira de meu cabelo atrás de minha orelha.

Talvez as pessoas estivessem nos encarando: a modelo e o fotógrafo da Vogue em um estranho relacionamento, mas não posso ter certeza dessa vez, pois meus olhos estavam fixos nos lábios do Salvatore.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam do capítulo.
Teve Defan u-u teve Dalaric, Jeremy apareceu... Klaus apareceu, Rebekah apareceu. Todos eles apareceram de forma meio vaga, mas prometo que alguns deles terão mais foco no decorrer da fic, só não direi quais deles.
O que vocês acham que vai acontecer? Amanda beijará Damon? Amanda vai dizer não ao Damon ou Amanda vai se encontrar novamente com Damon? Digam o que acham.
Ah, e o que acham de Anthony, o noivo que trocou a Amanda pela melhor amiga dela? Comentem sobre ele também.
O capítulo tá sem banner, mas logo terá um. Fiquem tranquilas.
Um beijo a todas.
E espero seus comentários, sweets