Na manhã seguinte Draco decidiu contar tudo que sua havia mãe lhe contado no dia anterior. Draco chamou sua namorada para ir junto. Então depois das garotas acordarem e descerem para o café, Hermione e Draco se dirigiram até a sala da diretoria. Bateram na porta e ouviram o entre de Dumbledore.

- Senhor, tenho uma informação muito séria para contar. – disse já acomodado na sala, ao lado de Hermione.

- Então diga filho.

- Não sei se o Senhor já tem conhecimento disso, mas meu pai fugiu de Azkaban junto com vários Comensais da Morte, inclusive Bellatrix, e estão todos foragidos na minha casa... pelo menos até ontem.

- Sim, eu já tinha conhecimento da fuga em massa de Azkaban e também já tinha ideia de onde estavam “escondidos”, mas me alegra muito a atitude do senhor vindo até aqui contar.

- Obrigado Senhor, mas não tenho certeza de que eles ainda estão lá.

- Pode deixar Draco vamos cuidar disso.

- Obrigado Senhor – disse se levantando – Vamos Hermione:

- Claro. Com licença Senhor – disse se referindo a Dumbledore.

Os dois saíram e foram para o salão principal, onde ainda acontecia o café da manhã. Draco se dirigiu para a Sonserina e Hermione para Grifinória, mas quando esses estavam a caminho de suas respectivas mesas foram surpreendidos com uma coruja marrom que nenhum dos dois identificou que trazia no bico um recorte de jornal. Ela deixou o recorte sobre Draco e saiu voando janela afora, Hermione foi até Draco que ainda estava de pé olhando o recorte de jornal e viu a manchete do Profeta Diário:

Ataque ao vilarejo de Hellus revela fuga em massa de Azkaban.

Um ataque ao vilarejo de Hellus, comandado por Lúcio Malfoy e Bellatrix Lestrange, deixa vários mortos e dezenas de feridos e vários desfalques nas lojas comerciais. Tudo indica que estes dois bruxos das trevas pretendem acabar com o lado bom da comunidade bruxa assim como Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, porém este não obteve sucesso. Quem sabe o pai do nosso queridinho Draco Malfoy não consegue?

Beijos de Rita Skeeter.

Hermione ficou estática ao terminar de ler aquela matéria, olhou para Draco e este não parecia estar do mesmo jeito que ela, pois ele já sabia sobre o que seu pai era capaz de fazer para conseguir poder, já que seus bens foram bloqueados e sua mãe tinha conseguido que passassem boa parte da fortuna de sua família fosse para sua conta no Gringotes, é ele tinha uma conta porque sua mãe achou que fosse mais seguro ficar em uma conta no nome dele do que no dela.

- Draco, nós temos que voltar na sala de Dumbledore agora e mostrar esse jornal – murmurou bem baixinho.

- Ok, vamos – disse parecendo indiferente a situação, o que ele sempre fazia quando se tratava de seu pai.

Eles saíram do salão deixando para traz vários murmúrios e dignas caras de interrogação que os dois sabiam que iam ter que responder mais tarde.

- Draco porque eu tenho a sensação de que você não está nem um pouco assustado com isso:

- Porque eu não estou. Eu sei muito bem do que meu pai é capaz e não vai demorar nada até ele ter dinheiro suficiente para mudar de esconderijo e nós não vamos ter mais nenhuma pista, então é melhor nos apressarmos a contar isso a Dumbledore. – disse já apertando o passo.

Hermione não respondeu somente se apressou a acompanhar o namorado. Ela sabia que o assunto Lúcio Malfoy para Draco era muito delicado e também sabia que ele queria mais do que tudo vingança sobre ele, por tudo que ele fez Draco passar, por todas as experiências mais que desagradáveis então resolveu se calar. Eles chegaram novamente a porta, só que dessa vez Draco não esperou ser permitido entrar, apenas abriu a porta e entrou trazendo Hermione pela mão.

- Senhor Malfoy isso é jeito de entrar na sala do diretor – repreendeu McGonagall olhando feio para os dois – e ainda trazendo a Senhorita Granger.

- Desculpe professora, mas o que eu tenho pra falar ou melhor mostrar é muito sério.

- Então diga rapaz – Dumbledore se pronunciou chegando mais perto dos jovens.

- Olhe – Draco entregou a Dumbledore o recorte de jornal que trazia nas mãos.

- Rapaz isso é muito sério, onde conseguiu isto?

- Uma coruja marrom deixou sobre mim logo após a gente chegar ao salão principal.

- Marrom ãn? Típico dela, mas receio que desta vez não seja uma matéria sem fundamentos.

- Desculpe Senhor, mas dela quem? – foi a vez de Hermione perguntar.

- Rita Skeeter é claro. Quem mais seria, para mandar uma coruja para Draco com um recorte de jornal de sua matéria onde fala sobre o pai dele?

- Não acredito, mas ela não percebeu que isso ajudou a gente né?

- Não Srta.

- E agora Dumbledore? Eu tenho certeza de quando meu pai tiver dinheiro suficiente para mudar de esconderijo ele não hesitará a mudar.

- Não se preocupe rapaz eu acho que já tenho a solução. Minerva leve esses dois até a cozinha para comerem algo, porque eu tenho certeza que não tomaram café da manhã ainda e a essa hora as mesas do salão principal já estão vazias. Tenho que mandar algumas cartas.

- Sim diretor. Vamos crianças?

- Vamos, eu estava mesmo com fome obrigada diretor. – Hermione disse já seguindo McGonagall até o caminho da porta.

- Espero que o senhor não me exclua dessa solução. – Draco falou amargamente.

- Vou pensar nessa hipótese rapaz.