Greggory Field: A Vingança escrita por L Chandler


Capítulo 17
Capítulo 17 - Hora de Subir de Nível


Notas iniciais do capítulo

Título terrível, e capítulo pequeno, porém, contém duas verdades aí. Boa leitura, e por favor, leiam as notas finais!



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– A HARPIA! – Sabrina berrou. – Mas... Parece uma mulher. Parece metade ave metade humana...

A Sra. Brown a encarava direto nos olhos. E então, a Harpia aterrissou. Pareciam estar se comunicando.

– Ela entende a língua de todos os animais, e se comunica com eles. Pela mente. – Sr. Payne explicou.

– Ah, sim, por isso ela sabia tanto sobre Harpias Ocípetes. – disse Dylan. – Eu particularmente nunca tinha ouvido falar...

– Claro que nunca tinha ouvido falar. São típicas do mundo dos Heróis. Harpias são espécies de gaviões no mundo dos Normais, mas aqui, elas são mutantes. Se bem que essa Harpia metade mulher para mim é novidade. – Sr. Payne disse, botando a mão nos bolsos da calça.

– Ela consegue arrumar uma carona para a gente? – Sabrina perguntou.

– Talvez, mas como Ágata falou anteriormente, não são muito confiáveis. – Sr. Payne disse.

Depois de uns minutos, a sede já tinha aumentado, e enquanto esperavam Sra. Brown terminar com a Harpia, todos beberam água e ficaram em silencio.

A Harpia veio na frente, encarando um por um. Quando bateu os olhos em Greggory, arregalou-os. Ágata a encarou por uns instantes, e ela assentiu.

Era realmente estranha. Da cintura para baixo, era ‘águia’, e o peitoral era de mulher, assim como a cabeça e os cabelos. Os braços eram asas, de cor cinza clara, com uns detalhes de prata. Não era reluzente, mas percebia-se claramente que não era uma cor normal.

– O nome dela é Hyder, que significa “Confiança”. Ela me assegurou que podemos confiar nela. Já expliquei nossa história, e ela falou que pode nos dar uma carona, se nós a ajudarmos a conseguir comida para os filhotes. Já chocaram, e estão famintos. – a Sra. Brown disse.

– Mas o que eles comem?

– Uns insetos chamados sucebros, que só existem no grande pomar de Sucellos (no qual originou o nome). Fica em um lugar chamado Banshee. É uma cidade mitológica, que é fora do mundo dos Normais, e também é fora do mundo dos Heróis. Só é possível chegar lá através do vôo, justamente por ter sido criada por uma fada. – a Sra. Brown disse. – Ah, antes que me perguntem, Hyder me contou.

– Mas temos apenas algumas semanas... Isso não iria nos atrasar? – o Sr. Payne perguntou, cauteloso.

– Bem, é nossa única opção. Não temos aviões para Athos, e caminhar até lá poderia levar meses, quem sabe anos...

– E como ela alimentava os filhotes, até agora? – perguntou Dylan, já aceitando a ideia.

– Com a vitalidade de Humanos. É como você comer isopor por toda a sua vida. Irá te alimentar, mas você nunca vai estar saciado. Filhotes só comem sucebros, e é preciso de muita inteligência e astúcia para pegá-los, e ela tenta há vários e vários meses. Seus filhotes já estão irritados, necessitam dos insetos. – ela respondeu.

– Então vamos logo, o que estamos esperando? – Mason falou, ajudando a Srta. Sanders a subir em Hyder.

– Ah, quase que me esqueço. Só cabem dois em cada Harpia, então ela chamou reforços. Mas somos sete, então alguém terá de ir sozinho. E pode ser eu. – ela disse, subindo em Hyder. Nesse exato momento, chegaram mais três Harpias, assim como Hyder. Apenas mudava a cor no detalhe das penas: Uma tinha detalhes azuis, a outra tinha as ponta das penas avermelhadas e a terceira possuía detalhes verdes. Segundo Ágata, a azul se chamava Hoffter, a outra era Gryf e a esverdeada era Chawd. Dylan e Sabrina montaram em Hoffter, Mason e a Srta. Sanders subiram na Gryf e Greg e Sr. Payne ficaram com Chawd.

Depois de botarem todos os suprimentos bem atados nas Harpias, começaram a montá-las.

– Segurem-se! – disse o Sr. Payne. – Você também, Greggory.

O menino apertou os joelhos contra Chawd e segurou firme. A Harpia flexionou suas patas antes de abrir as asas, e soltou um grasnado. As outras responderam e começaram a correr para pegar impulso.

Ao olhar para o lado, Greg viu alguns borrões cinza, que eram os morros repletos de flores. O tempo tinha fechado, e agora nuvens cinzentas e carregadas pairavam sobre eles. O vento batia em Greggory, fazendo seus cabelos se esvoaçarem. Aos poucos, Chawd foi deixando de se apoiar no chão, e levantou vôo no exato mesmo segundo que suas companheiras. A partir daí, começou a subir, rapidamente, em posição vertical, fazendo com que seus passageiros quase caíssem.

Apesar de tudo, era uma sensação ótima, de liberdade. Greg nunca tinha voado antes. Inclusive, tinha medo de altura, após ver tantos noticiários com tragédias de aviões que caíram. Inexplicavelmente, ele estava adorando esta pequena aventura. As nuvens, geladas, passavam por entre seus dedos, e ele esticava a mão para senti-las, e sorria como se estivesse no paraíso.

– CUIDADO! – berrou Sra. Brown, avisando a todos do relâmpago que vinha na direção deles. – O tempo está mudando bem rápido! – ela complementou, vendo-o passar a uns cinco metros deles. – Hyder me falou que quando o clima muda assim, bruscamente, é que alguém está dando uma ajudinha, se é que me entendem.

– Você está dizendo que algum Herói está controlando o tempo? – Dylan concluiu, com Sabrina enroscada em suas costelas, sorrindo a todo tempo.

– Exato. – ela falou. – Athos é longe demais para ser Thomas tentando nos prejudicar.

– E isso significa...? – Sabrina perguntou, tentando entender.

– Que provavelmente alguém daqui está fazendo isso. – Greggory concluiu, olhando para a neblina na frente.

– Como assim? – Mason perguntou. Nesse momento, trovoou bem forte.

– Temos um impostor entre nós. – Srta. Sanders disse, com o queixo no ombro dele.

Todos ficaram em silêncio.

– Crianças, eu acho melhor dormirmos, não sei quanto tempo levaremos para chegar Banshee... E quem sabe o que iremos encontrar por lá? Melhor chegarmos descansados. – Sr. Payne disse. Todos assentiram. Estavam exaustos de terem andado naquele calor, e aquela umidade também deixava todos sonolentos.

Sabrina enganchou os braços na lateral no corpo de Dylan e deitou-se em suas costas, este se deitou em Hoffter. Com o pelo macio e seu cansaço, ele dormiu em poucos minutos.

O mesmo fizeram Srta. Sanders e Mason. A Sra. Brown foi mais confortável: Deitou-se de costas.

Como Chawd era a mais gordinha, couberam Sr. Payne e Greggory deitados horizontalmente. Antes de pegar no sono, mas com os olhos fechados, o menino perguntou:

– Não tenho chance contra Thomas, tenho?

– Sinceramente? Acho que você tem sim. Ainda nos resta pouco mais de uma semana. Assim que chegarmos em terra firme, vamos treinar, e você vai se sair melhor do que imagina. Prevejo grandes coisas para você, garoto. – Sr. Payne respondeu.

E, com isso, Greg resolveu não argumentar mais. Apenas calou-se e fechou os olhos.


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Notas finais do capítulo

Suspense! Tá, tenho várias coisas para falar. Primeira: Muitas chances de haver uma Terceira temporada de Greggory Field, porque eu tive várias ideias, e não sei se vai dar para por todas nessa temporada. Segunda: Apesar de só ter um leitor, estou super animada, porque tive novas ideias, e mistérios intrigantes estão para ser revelados. Terceira: Terminei de escrever o Capítulo 22 agora. O que acham do aniversário do Greg ser agora? Porque o 22 é bem... Tenso para um menino de quatorze anos. Alás, ele deveria ter feito 15 na temporada passada, é que eu realmente me esqueci. Mas se não quiserem tá tranquilo. Só pra constar: Greggory entrou na S.A.H com 14, porque era o mais novo (todos tinham 15). Sabrina fez 16 essa temporada, Dylan ainda não. Então, gostaria de botar o aniversário de mais alguém, e não precisa ser necessariamente o foco do capítulo. Ah, aliás, para vocês verem como eu estou em uma fase criativa, eu escrevi oito páginas de capítulo 22. Pois é, terei que dividir. No mínimo eu escrevo três páginas (como aconteceu nesse capítulo), então se eu dividir o 22, ficariam 4 para cada. O que acha(m)? Preciso da opinião de você(s) em tudo! P.S.: Próximo Capítulo: Capítulo 18: Forasteiros



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