Sarah Adams escrita por Marina Andrade


Capítulo 5
Capítulo 5 - Parceiros




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Sarah estava correndo pela Floresta Proibida a toda velocidade, como se sua vida dependesse disso, pensando bem, com Voldemort e seus comensais correndo atrás dela, talvez dependesse mesmo.


 


Seus pulmões ardiam e sua garganta estava queimando, mas ela não conseguia parar, não podia parar. Em meio à correria, alguém se aproximava dela, pulando as raízes expostas das árvores, porém o som dos passos parecia vir na direção dela do norte, e não do sul, de onde os comensais vinham. Sem ter tempo de pensar em mudar de rumo, e muito concentrada em não tropeçar nas raízes das árvores, ela trombou com a figura que vinha correndo do norte e ambos caíram no chão.


 


-MALFOY?! – Disse Sarah, quando conseguiu se sentar. Sua sobrancelha sangrava com a batida e suas pernas tremiam pelo esforço, a musculatura do corpo toda dolorida.


 


-Hein? – Disse Draco Malfoy, ainda meio tonto pelo encontrão e arfando pela corrida. – ADAMS?! O que você está fazendo aqui?


 


-Plantando batatas! – Ironizou ela. – Estou fugindo de Comensais da Morte! E você?


 


-Colhendo flores! – Ele também ironizou. - Eu estava... Ah! – Disse Draco, tapando a boca de Sarah com uma mão e a puxando pela cintura com a outra para detrás da primeira árvore que viu.


 


Nesse exato momento, Voldemort parou com sua tropa no exato local onde eles estavam antes, caídos.


 


-Ela deve ter seguido em frente. – Disse Goyle.


 


-Ah é... Claro. Seu idiota! Então porque ela teria parado no meio do caminho? Pra plantar alface? – Disse Voldemort.


 


Não, batatas. – Pensou Sarah.


 


-Vamos nos dividir em três grupos. – Completou Voldemort. – Belatriz, você vem comigo pro norte, o resto se divida em dois grupos, um vai pra leste e o outro para oeste. VÃO! – E dizendo essas delicadas palavras, Voldemort seguiu para o norte e os comensais se dividiram e seguiram para onde deviam.


 


 Crab parou por um momento ao passar ao lado da árvore onde Draco e Sarah estavam escondidos olhando ao redor e...


 


Sarah e Draco prenderam a respiração...


 


... Pegou um bolinho de abóbora do bolso, deu uma dentada e seguiu em frente. Assim que os comensais estavam a uma distância segura, Draco soltou Sarah e ambos soltaram o ar prendido, em um longo suspiro.


 


-Foi por pouco. – Disse Sarah, se sentando encostada na árvore.


 


-Hahahaha, tinha que ser o Crab pai mesmo... – Disse Draco, deixando seu corpo escorregar e se sentando ao lado de Sarah.


 


-Então, onde estão as flores? – Perguntou Sarah sorrindo.


 


-Que flores?


 


-As que você estava colhendo antes de me ver.


 


-Há-há. – Disse ele irônico. – Eu estava atrás de alguém que... Ah, você não vai entender, eu nem te conheço direito!


 


-Pode falar... Eu sou uma boa ouvinte.


 


-Alguém estava me chamando... Gritando meu nome, especificamente. Era você?


 


-Não, eu estava meio ocupada tentando respirar... Que árvore é essa? – Perguntou Sarah olhando para cima e se deparando com uma imensa árvore, que começou a agitar seus galhos, como se estivesse acordando de um sono profundo.


 


-Ai, meu Merlin! – Sussurrou Draco, depois de olhar para a árvore, puxando Sarah pelo braço para saírem de lá agachados. – Não faça movimentos bruscos e me siga.


 


-Olha, temos que conversar sobre isso de você ficar me puxando para os cantos! – Sarah disse, também sussurrando.


 


-Sshh! Discutimos isso mais tarde. – Respondeu Draco, ainda a arrastando de perto da árvore.


 


Porém, como ele estava andando de costas, não viu a raiz enorme da árvore que estava bem atrás do seu pé. Resultado: tropeçou e caiu gritando como uma garotinha e puxando Sarah junto na queda. Essa caiu de costas ao seu lado e bateu a cabeça na raiz.


 


-AI! - Ambos exclamaram.


 


-Malfoy, sua besta quadrada! Não olha pra onde anda não?


 


-Sarah, cuidado! – Disse Malfoy, pouco antes de girar para o lado evitando que um galho da árvore acertasse sua cabeça. Sarah gritou com o susto e girou para o lado oposto de Malfoy, se levantando e ajudando ele a se levantar.


 


-QUE ÁRVORE DOIDA É ESSA?! – Ela gritou, pulando e se abaixando para desviar de mais galhos que tentavam atingi-los.


 


-Eu tenho noventa e... – Draco foi interrompido por uma galho que acertou sua barriga, e como ele não tinha muitas opções, se agarrou ao galho, ficando pendurado nele e sendo levado pelo mesmo.


 


-MALFOY! – Gritou Sarah, pouco antes de um galho acertar suas pernas e ela cair de costas no chão, pela terceira vez naquela noite. Assim que conseguiu se levantar ficou a espera de um dos galhos.


 


Isso é loucura Sarah. – Disse o lado racional do seu cérebro. – Eu sei. Mas eu sou uma Adams, coisas loucas e completamente sem sentido acontecem comigo o tempo todo. – O lado irracional respondeu.


 


Sarah se agarrou ao primeiro galho que passou, tomando uma pancada no estômago e girando um pouco atrás do galho em que Malfoy estava.


 


Ainda bem que eu não jantei direito. – Pensou Sarah,sentindo seu estômago se remexer enquanto rodava, tentando alcançar a perna de Malfoy para puxá-lo.


 


-SARAH?!


 


-NÃO, O PAPAI NOEL! HO HO HO!


 


-O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO... AI!... AQUI?


 


-TENTANDO... AI!... TE PUCHAR PRA BAIXO!  - Eles conversavam aos gritos.


 


-SOBRE A ÁRVORE... AI!... EU TENHO NOVENTA E NOVE POR CEEEEENTO! – Disse Draco enquanto foi lançado ao chão.


 


-MALFOY!


 


-NÃO SE PREOCUPE, EU ESTOU BEM! – Gritou ele de volta, caído no chão.


 


-QUE ÁRVORE É ESSA?!


 


-EU TENHO NOVENTA E NOVE POR CENTO DE CERTEZA DE QUE É UM SALGUEIRO LUTADOR!


 


-E O QUE EU FAÇO AGORA?!


 


-VOU TENTAR TE TIRAR DAÍ! – Berrou Draco de volta, tentando encontrar sua varinha.


 


-AAAAAAAAHHHHHHHHHH!!! – Gritou Sarah, vendo que outro galho vinha na sua direção como se fosse lhe dar um soco.


 


Sarah acordou aos gritos no dormitório feminino número 13 da Corvinal. Se sentou ofegante e tentou se situar.


 


-Você estava sonhando com o quê? – Perguntou Luna com uma expressão impassível, sentada com as pernas cruzadas na cama em frente à de Sarah.


 


-Ahn?... Não sei bem... – Disse Sarah, ainda arfando. – Não me lembro. – Mentiu ela. Sarah se lembrava exatamente de tudo o que tinha sonhado. Tinha sido o sonho mais nítido que ela já teve, mas preferiu não contar nada a ninguém.


 


-Às vezes eu também me esqueço do que sonho. – Disse Luna olhando para a janela, pensativa.


 


-Quantas horas são? – Perguntou Sarah, se levantando e começando a arrumar sua cama. Luna olhou no seu estranho relógio amarelo.


 


-São exatamente 9 da manhã.


 


-A Cho e a Dakota já desceram?


 


-Já, elas desceram lá pelas oito. Acho melhor você se apressar ou perdemos o café da manhã, e eu estou com fome. (N/A: esqueci de mencionar que aos sábados e domingos o café da manhã é servido das 7 às 10. As outras refeições são servidas no horário normal.)


 


-Valeu por me esperar. – Disse Sarah sorrindo.


 


-Não tem de quê. – Respondeu Luna se levantando. Nesse exato momento, uma coruja amarela enorme entrou voando de ré pela janela, deixando uma carta na cama de Sarah, virando-se de costas para a janela e saindo de ré outra vez.


 


-Hahahahahahahahaha! – Sarah não pode deixar de rir com a cena. – Que coruja é essa?


 


-É a coruja do meu pai. – Disse Luna. – Seu nome é Sunny.


 


-Ah... É pra você. – Disse Sarah a entregando a carta deixada por Sunny.


 


-É do meu pai. – Luna abriu a carta e começou a lê-la.


 


-Me desculpe pela curiosidade, mas por que a Sunny voa de costas?


 


-Ah, ela faz isso desde que a compramos. O senso de direção dela é meio invertido, por isso ela deixou a carta na sua cama, e não na minha.


 


-Ah... Entendi. Estou surpresa que ela tenha acertado o quarto. – Pensou Sarah enquanto pegava uma roupa no armário e uma toalha. – Onde ficam os banheiros?


 


-No último andar da torre tem três banheiros. Eu recomendo o da direita. Tem menos nargolês. – Disse Luna, pegando alguma coisa na gaveta da sua mesa de cabeceira. – Vou responder à carta a caminho do corujal. – Disse ela saindo do quarto com um pergaminho e uma pena na mão. – Te vejo no Salão Comunal.


 


-Tá. Tchau. O que diabos são nargolês? – Pensou Sarah.


 


Sarah pegou tudo o que precisava pra tomar banho e foi em direção aos banheiros.


 


Quantos andares de dormitórios femininos da Corvinal tem nessa torre? – Pensou ela, depois de uns dez andares de subida.


 


Ao sair do banho, Sarah viu um armário onde estava escrito ROUPAS SUJAS. O abriu e viu que não era um armário, e sim um buraco enorme que ia para baixo, como se fosse um poço de elevador. Leu o bilhete que estava pregado ao lado do armário.


 


“Compartimento para roupas sujas. Ao jogar suas roupas aqui, elas serão levadas para a lavanderia e estarão de volta no seu armário em 24 hs. As roupas são identificadas por magia. Não nos responsabilizamos por outras coisas que forem jogadas aqui como:  ipods, dinheiro, papéis, brincos, objetos pessoais, etc.”


 


Sarah jogou suas roupas sujas no armário e se trocou. Enquanto estava escovando os dentes e penteando os cabelos, ouviu uma conversa de duas meninas, vinda do lado de fora do banheiro.


 


-Então é verdade?


 


-Absoluta. Eu vi os dois brigando nos jardins ontem depois do jantar.


 


-Então quer dizer que Draco Malfoy e Pansy Parkinson terminaram de vez o namoro?! Mas eles namoram desde o segundo ano!


 


-É a vida. Eu ouvi com todas as palavras ele falando que o namoro deles já não estava mais funcionando, mas que eles poderiam continuar amigos e tal...


 


-E ela?


 


-Pelo que eu vi berrou alguma coisa sobre ele ser um idiota e saiu pisando duro.


 


-Então quer dizer que temos chance de agarrar o loiro? Eu vou lá agora!


 


-Nem vem! O Malfoy vai ser só meu!


 


Isso! Vão lá dar em cima do loiro, suas bestas. Pelo pouco que conheço da Parkinson ela vai matar as duas e queimar os corpos. – Pensava Sarah, saindo do banheiro e descendo até o seu dormitório. Ao chegar lá, guardou a bolsa com suas coisas de banho no armário e quando estava saindo ouviu um pio.


 


Xuxa? Pensei que não pudéssemos mandar cartas. – Pensou Sarah ao ver a coruja rosa florescente de sua vó em cima da sua cama com uma carta no bico. Xuxa deixou a carta e saiu pela janela voando desengonçada. Sarah abriu a carta e leu.


 


“Sarah,


 


TÁ LIBERADO! TÁ TUDO LIBERADO! (LIBEROU GERAL!)


 


(Voltando a ficar séria.) As cartas foram liberadas. Voldemort não está interceptando os correios como pensávamos. Ele parece ter sumido de vez. Agora vamos às notícias do dia:


 


(Musiquinha de entrada do Jornal Nacional.)


 


Sua tia Christine não está conseguindo ver o futuro de Voldemort nem de nenhum dos comensais. (Parece que eles melhoraram muito em Oclumência.)


 


Seu pai mandou avisar que a Ordem de Merlin fará uma reunião no próximo sábado na Toca, com a Ordem da Fênix e todos os membros devem comparecer, inclusive Harry, Ron, Hermione, Gina e os gêmeos Fred e Jorge, que também receberão uma carta. Mandaremos alguém para te buscar.


 


Sua irmã já bateu em cinco colegas de escola e as aulas nem mesmo começaram! Mas não se preocupe, todos eles ficaram bem depois de uma noite na enfermaria.


 


Suas primas mandaram recados:


 


Ana mandou dizer: “UHUUUUU! É isso aí Saraaaahh! Vai, vai Corvinal!”. Mary Anna mandou dizer “Parabéns por entrar na Corvinal e me mande fotos de Hogwarts.”


 


Todos os outros familiares mandaram dizer um “Oi!”.


 


Tenham uma boa noite e até amanhã. (com a voz da Fátima Bernardes.)


 


P.S.: Vovó te ama. :D


 


H. Adams


 


Sarah guardou a carta na mesa de cabeceira e desceu para tomar café. Ela achou os corredores de Hogwarts ainda mais bonitos iluminados com a luz do dia. Entrou no Salão Comunal, agora quase vazio. Viu que na mesa da Corvinal, Sean dormia de cara no prato. Se sentou ao seu lado.


 


-Bom dia, Bela Adormecida! – Disse Sarah se servindo de suco de abóbora.


 


-Ahn? Quem? Cuma? – Disse Sean acordando assustado e limpando o cereal da cara.


 


-Hahahaha, cansado? – Perguntou Sarah passando geléia em uma torrada.


 


-Ah, você não faz idéia! Ontem eu voei até onde Merlin perdeu as meias e voltei!


 


-A vassoura é boa?


 


-Excelente! Ainda nem tive tempo de testar tudo. Vou lá agora.


 


-Então tchau.


 


-Oi... Sarah né? – Perguntou um menino de cabelos pretos lisos e óculos quadrados, se sentando ao lado dela.


 


-Sou. E você é...?


 


-Steve Wizard. Sexto ano. – Disse ele cumprimentando-a. – Gostando de Hogwarts?


 


-É bem legal. Darktos não chega aos pés desse lugar.


 


-Sei como é. Estudei lá até o terceiro ano. Detesto aquele lugar!


 


-Te entendo. Por que nunca te vi lá?


 


-Eu já te vi lá. Você sempre estava na biblioteca lendo ou escrevendo alguma coisa.


 


-Hahaha, então você já me conhece bem.


 


-Sabe, nós já conversamos antes. Bem, se é que podemos chamar aquilo de conversa.


 


-É mesmo? Quando?


 


-Você estava andando pelos corredores lendo “Um Amor Para Recordar” (N/A: não sei se o filme é baseado em um livro, mas vamos fazer de conta.) quando eu trombei em você e nós dois caímos no chão. Aí eu disse “Foi mal!” e você sorriu e falou “Tudo bem.”. Bom... Foi isso.


 


-Que memória hein? Eu não consigo me lembrar nem o que eu almocei ontem!


 


-Hahaha, tenho que ir. O Salão Comunal vai fechar em cinco minutos. Eu se fosse você corria. – Disse ele saindo do Salão.


 


Sarah passou o resto da manhã conversando com Hermione e as duas montaram um programa de estudo, porque como seria ano dos NOMs, elas tinham que estar preparadas. À tarde ela foi aos jardins e ela, os Weasleys, Hermione e Harry jogaram Detetive e O Jogo da Vida por horas. Às cinco da tarde ela respondeu à carta da avó:


 


“Vó,


 


Valeu por me avisar da reunião. Pelo amor de Merlin não mande o meu irmão me buscar de dragão! Nem a Helen! Como você já sabe, eu odeio dragões.


 


Mudando de assunto, mande “Ois!” para todos por mim e avise a Lilo que ela não precisa bater nos coleguinhas! Se não gosta deles, diga pra ela comer só as batatas!


 


P.S: Também te amo!


 


S. Adams”


 


Sarah estava no corujal procurando por Ted que não atendia ao seu chamado.


 


-Ted! Ted!


 


-Esse Ted aqui? – Perguntou Draco Malfoy, lhe entregando a coruja que estava pousada no seu ombro. – Devia cuidar melhor das suas coisas! Sua coruja estava me atormentando no meu dormitório à tarde toda! – Disse ele nervoso.


 


-Primeiramente, oi, muito prazer, Sarah Adams. – Disse ela estendendo a mão para ele que continuou imóvel olhando-a com cara de bunda. – Em segundo lugar, eu não mandei minha coruja te atormentar, na verdade eu nem a tinha visto desde quando cheguei aqui.


 


-Não me interessa saber o que você fez ou deixou de fazer. – Disse ele dando as costas e indo em direção ao castelo.


 


Agora eu entendi porque Ron o comparou com um dementador. A cara de bunda dele é bem parecida com a de um. Além da simpatia, é lógico. – Pensou Sarah.


 


-Ted, entregue essa carta lá em casa, no quarto da vó, ok? – A coruja piou, afirmando. – Então tchau. – A coruja partiu num vôo gracioso de volta para casa.


 


Esse Malfoy não parece nada com o Malfoy que eu sonhei. Aquele falou bastante. – Pensou Sarah, voltando pro castelo.


 


Sarah demorou para pegar no sono, e ao dormir foi atormentada por sonhos confusos, embaçados, onde ela fugia de comensais e sabia que Malfoy estava por perto, mas dessa vez não conseguia alcançá-lo.


 


“Porque eu seeeei que eu te amooooooo! Porque eu seeeeei que eu te queeeeroooo!” (N/A: imaginem a música cantada por uma mulher escandalosa e rouca.)


 


Sarah acordou assustada com o barulho irritante que vinha do despertador de Cho, um relógio em forma de coração com asinhas que voou pelo quarto fazendo um barulho horrível.


 


-QUE DROGA É ESSA?! – Perguntou Dakota, irritada com o despertador que a rondava.


 


Nota mental: nunca acordar a Dakota de manhã. – Pensou Sarah.


 


-É meu despertador novo. – Disse Cho. – O Simas que me deu. – Suspirou, pegando o despertador e desligando-o.


 


-Eu adorei a música. – Disse Luna sorrindo enquanto arrumava a cama.


 


-Que música era aquela? – Perguntou Sarah, enquanto observava Dakota quase quebrar o próprio armário enquanto pegava o uniforme.


 


-A nova música da banda “As Mal-Amadas”. – Chama-se Porque Eu Sei Que Eu Te Amo. – Disse Cho.


 


Uma música dessas tinha que vir da banda As Mal-Amadas mesmo. – Pensou Sarah, se levantando.


 


[N/A: vou colocar o horário da Sarah aqui para vocês não ficarem boiando sobre as aulas.


 


Segunda: Poções, Poções, Herbologia, Feitiços e Astronomia.


 


Terça: Herbologia, Transfiguração, Poções, Feitiços e DCAT (Defesa Contra as Artes das Trevas).


 


Quarta: Transfiguração, DCAT, Feitiços, HDM (História da Magia) e HDM.


 


Quinta: HDM, Transfiguração, DCAT, Astronomia e Astronomia.


 


Sexta: Herbologia, Poções, HDM, Tranfiguração e Feitiços.


 


Vou contar também com quem a Corvinal terá as aulas:


 


Com a Grifinória: Herbologia e Astronomia.


Com a Lufa-Lufa: Feitiços.


Com a Sonserina: DCAT, Poções, Transfiguração e HDM.


 


Obrigada pela sua atenção novamente. :D ]


 


Sarah entrou na sala de poções tentando não chamar a atenção. A sala de poções era conhecida na escola como o ninho das cobras, já que Snape, diretor da Sonserina, era professor e dono da sala há anos, além da sala ser nas masmorras, terra natal dos sonserinos. Ao entrar reconheceu Hanna, sua vizinha, filha dos Ween, da sonserina, que acenou para ela.


 


Ela podia ver que no fundo da sala, sentando de modo a ocupar os dois lugares do banco, Draco Malfoy a olhava com indiferença. Retribuiu o mesmo olhar.


 


Sean acenou para ela de uma das mesas da frente e ela foi se sentar com ele. Assim que se sentou, ouviu o baque surdo das portas se batendo quando Snape passou por elas.


 


-Bom dia. – Disse ele olhando para os sonserinos, que estavam sentados no fundo da sala. – Ele passou pela mesa onde Sarah e Sean estavam sentados, lançando um olhar de desprezo aos dois.


 


-Quero deixar bem claro como minhas aulas vão funcionar este ano. As mesas são para dois alunos, então quero um aluno de cada casa nelas.


 


Sarah se despediu de Sean e foi sentar ao lado de Hanna, mas foi impedida por Snape:


 


-Adams, você fará dupla com o Sr. Malfoy até o final do ano. – Disse Snape sorrindo maldosamente. Ele deve ter notado a troca de olhares odiosos quando entrou na sala.


 


-Mas professor eu... – Disseram Sarah e Malfoy juntos.


 


-Não pedi a opinião de vocês. – Concluiu Snape, voltando para sua mesa.


 


Eu mereço! – Pensou Sarah, indo se sentar com o Malfoy idiota no fundo da sala.


 


-Eu espero que você seja boa em poções, porque eu sou ótimo e não quero ficar para trás na matéria por causa de uma Adams. – Sussurrou Malfoy, começando a copiar a matéria que o Snape estava passando no quadro.


 


-É sempre bom conversar com você, Malfoy. E não se preocupe, mesmo detestando poções eu me dou muito bem nessa matéria todos os anos, só não tenho muita sorte com parceiros. – Respondeu Sarah, sem tirar os olhos do caderno enquanto copiava a matéria.


 


-Esse ano eu é que não tive sorte. A última coisa que eu queria na vida era ter que passar o ano ao seu lado como parceiros em Poções.


 


-Posso saber o que é que você tem contra mim, afinal? – Perguntou Sarah, irritada.


 


-Você é uma Adams. – Disse ele como se isso já explicasse tudo.


 


-Uau! Descobriu isso sozinho ou precisou de ajuda?


 


-Os senhores vão calar a boca ou vou precisar expulsá-los? – Perguntou Snape.


 


Sarah e Malfoy permaneceram em silêncio até o final dos dois horários de poções. Quando a aula acabou, Snape dispensou a turma.


 


-Adams, Malfoy, vocês ficam.


 


Pelas ceroulas freadas de Merlin! O que é que ele quer agora? – Pensou Sarah, se aproximando da mesa do professor.


 


-Não gosto de conversas durante a minha aula. – Começou Snape. – Normalmente eu daria detenções aos dois, mas hoje vou fazer uma exceção.


 


Sarah e Malfoy suspiraram de alívio.


 


-Vocês serão parceiros em todas as aulas que a Corvinal e a Sonserina têm juntas.


 


-O QUÊ?! – Malfoy perguntou. – Eu não vou! Prefiro ter detenções pelo resto do ano!


 


-Não pedi a sua opinião. – Disse Snape.


 


Salão Comunal de Hogwarts, mesa da Corvinal, 20:00 hs.


 


-Então vocês será parceira do Malfoy durante o resto do ano? – Perguntou Sean pela milésima vez.


 


-Vou Sean! Já disse que vou!


 


-Como você pretende suportá-lo?


 


-Não sei...


 


-Cá entre nós... Ele é insuportável. – Disse Steve, que tinha começado a andar com Sean. Os dois eram bem parecidos: altos, musculosos (Merlin abençoe o quadribol!), tinham os mesmos interesses, etc.


 


-Atenção a todos! – Disse Dumbledore se levantando acompanhado por Samantha Rivers (N/A: sabem aquela professora de vôo que deu aula no primeiro ano? Eu não lembrava o nome dela então inventei. Detalhe: ela é a coordenadora dos jogos de quadribol e juíza dos mesmos.) – Já temos os nomes dos capitães dos times de quadribol desse ano. – O Salão inteiro aplaudiu e “Uhus”foram ouvidos ao verem quatro pergaminhos com o resultado da votação nas mãos de Samantha.


 


-Os novos capitães são... – Começou Samantha, abrindo o pergaminho dourado. – Do time da Lufa-Lufa: Córmaco McLagen (N/A: sim, aquele que paquera a Hermione no sexto filme.)


 


A Lufa-Lufa inteira aplaudiu, algumas garotas com um entusiasmo a mais, provavelmente as fãs de McLagen. Ele foi até Samantha e recebeu um colar prateado com o medalhão da Lufa-Lufa, dourado e negro, com o texugo da Lufa-Lufa segurando um balaço.


 


-Do time da Grifinória: Harry Potter. – Mais aplausos, suspiros e gritos de “Harry é o nosso rei” foram ouvidos da mesa da Grifinória. Harry recebeu um colar semelhante ao de Córmaco, porém nas cores vinho e ouro, e com o leão da Grifinória segurando o taco de beisebol na boca.


 


-Do time da Sonserina: Draco Malfoy. – A Sonserina inteira se levantou e aplaudiu, inclusive a maioria das meninas das outras Casas, que aplaudiam e gritavam entusiasmadas. O medalhão do colar de Draco tinha uma cobra na frente dos três aros, em posição defensiva, e era verde e prata.


 


-E do time da Corvinal: Sean Pit. – A Corvinal inteira explodiu em aplausos e gritos enquanto Sean se levantava e ia até a professora Samantha.


 


-Dá pra crer que o Sean ganhou? – Perguntou Sarah a Steve.


 


-Dá pra crer... Eu votei nele.


 


-Você não estava concorrendo?


 


-Não esse ano. Eu fui capitão ano passado. Esse ano eu não quero tanta responsabilidade... Até porque, esse ano o Sean estava concorrendo... E eu seria humilhado na votação.


 


-Hahahaha. Entendi.


 


O medalhão do colar que Sean ganhou era prata e azul, com a águia da Corvinal segurando o pomo de ouro no bico.


 


Depois que os novos capitães voltaram às suas mesas, Samantha anunciou:


 


-Os testes para quem quiser entrar nos times serão amanhã. O da Lufa-Lufa será às 13 hs, o da Grifinória às 14, o da Sonserina às 15 e o da Corvinal às 16. Boa sorte a todos.


 


Entrar pro time de quadribol... Huuum, pode ser interessante. – Pensou Sarah.


 


Cenas do próximo capítulo:


 


“Os alunos enlouqueceram no Salão Comunal.


 


-Acalmem-se todos! – Ordenou Dumbledore. – E parabéns aos representantes da Grifinória, Lufa-Lufa e Sonserina. Nos falta agora saber os dois últimos participantes do Torneio das Quatro Casas.


 


Todos do salão olhavam ansiosos para o Cálice de Prata, que alterou a cor de suas chamas para azul dessa vez.


 


-E os representantes da Corvinal no Torneio serão...”


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