Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 45
At last... ♫


Notas iniciais do capítulo

Hey gatitas, como vocês estão?
Prontas para o último capítulo da p&p? Espero que vocês gostem.
@candy_rafatz



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Até que enfim meu amor chegou, meus dias solitários acabaram e a vida é como uma canção. Até que enfim o céu está azul, meu coração ficou coberto de tranquilidade na noite em que eu olhei pra você. Eu encontrei um sonho que eu posso dizer, um sonho que posso chamar de meu. Eu encontrei uma emoção para pressionar a minha bochecha, uma emoção que eu nunca tinha conhecido. Você sorriu e assim o encanto foi lançado. E aqui estamos no céu, porque você é meu enfim.

— At last - Beyoncé cover.

_______________________________

1 de Outubro de 2004.

— Você entendeu tudo que tem de fazer, Luz do Sol? — Edward perguntou.

— Sim, papai, eu já disse que entendi, eu vou...

— Está tudo pronto? — Edward interrompeu a filha quando Bella entrou no quarto.

— Alice só está terminando de arrumar os papéis, mas está tudo, basicamente, pronto. — Bella disse sorrindo.

— Quase. — Nessie respondeu por ele, entendendo como devia fazer as coisas. Estava na cama, atrás do pai, tentando fechar a correntinha com a nova dog-tag de Edward. — Ai, fica parado, papai.

Edward riu. E em seus braços, EJ riu também, mesmo sem saber o motivo.

— Bella, será que você pode ajudá-la? Ela está a quase uma hora tentando fechar essa correntinha.

— Não! Eu consigo, para!

— Sem exageros, Edward, eu só saí do quarto um minuto. — Bella se aproximou rindo. — Vem, Ness, deixa a mamãe te ajudar.

— Calma... Quase... Conseguindo... Fechei! Fechei! Pronto!

EJ se agitou e riu nos braços do pai com a animação da irmã.

— Nessie, eu acho que isso está... Muito apertado pro papai. — Edward comentou hesitante. Não queria magoar sua Luz do Sol, mas ela tinha deixado a correntinha parecer uma coleira de tão justa.

— Droga. — Nessie bufou.

— Ei, cuidado com a boca, mocinha. — Bella a repreendeu. — Um dólar.

— Mas eu não tenho um dólar.

— Você sabe as regras. Uma maldição, um dólar.

Nessie bufou novamente e pulou da cama.

— Papai, será que você pode me dar um dólar?

Edward gargalhou. Já estava por dentro dessa nova regra sobre pote das palavras feias e tinha aprovado completamente a ideia, era bom pra uma casa com crianças e vários soldados com a boca suja, inclusive ele. Era divertido ver sua filha tirar dólares deles, principalmente de Magnus, que a chamava de projeto de mercenária.

Bella se aproximou, soltou sua corretinha e a fechou novamente, de um jeito mais frouxo e confortável.

— Prontinho. Quer que eu o segure? — perguntou olhando pra EJ.

— Não, deixa meu filho aqui. — Edward disse aproximando o rosto dos cabelos do pequeno, adorava aquele cheirinho.

Quase dois meses depois de ter acordado, então quase um mês de muita fisioterapia pesada, Edward finalmente iria pra casa.

Tinha conseguido recuperar peso e seu cabelo tinha crescido e se tornado aquela mesma desordem cor-de-bronze de sempre. Seu ombro esquerdo nunca funcionaria como antes, apesar de não sentir mais dor, não conseguia erguer o braço mais do que a metade; enquanto já tinha recuperado quase todo o controle sobre o lado direito, ainda mancava um pouco e em alguns momentos sua mão se sentia sem força, mas seu braço estava ótimo e era ali que segurava EJ.

Para seu alívio, já podia fazer sozinho a maior parte das coisas – principalmente usar o banheiro, sem cateter ou alguém pra segurar e limpar –, e isso era muito bom.

Bella tinha ajudado a juntar suas coisas, mas o resto Edward fez sozinho. Claro que com a ajuda da Nessie – a pequena estava tão animada que não ficava parada um segundo se quer, indo de um lado pro outro e falando, provavelmente, cem palavras por minuto – ou até mais. Mas Edward não reclamava nenhum pouco, ela estava brilhando e iluminando tudo ao seu redor, exatamente como a luz do sol deve fazer. Enquanto EJ observava tudo com um sorriso babado no rosto, ele era de uma animação comedida e muito apegado à mãe, mas estava criando um forte laço com o pai – adorava ir para seu colo, ouvi-lo conversar e mexer em seu cabelo, coisa que antes só fazia com a mãe e a irmã. Claro que era surpreendente a força que o pequeno tinha, quando ele fechava a mãozinha em um punhado do cabelo e resolvia puxar era doloroso, ainda mais quando ele resolvia tentar agitar a cabeça da pessoa como um brinquedo, mas Edward também não reclamava disso, amava poder finalmente ter aquela proximidade do filho.

Como se lesse seus pensamentos e concordasse com aquilo, também amado ter aquela proximidade com o pai, EJ fez alguns barulhos e colocou as mãozinhas no rosto do pai. Mão babada, aliás.

— Você e sua irmã tem uma coisa em me deixar babado, hein? — Edward brincou sorrindo.

— Eu não te deixo babado.

— Mas você fazia, na verdade, você era tão babona quanto o EJ.

— Eu não era nada. — Nessie se defendeu com a voz cheia de indignação, fazendo o pai rir.

— Vocês são duas ervilhas na mesma vagem, querida. — Edward sorriu. — Você me abria lindos sorrisos babados e então colocava a mãozinhas babada no meu rosto, era doce e bruto, mas eu gostava dos seus beijos babados, principalmente por eles serem só meus. E foi aí que você me prometeu que ia ser sempre minha garotinha.

— Eu prometi? Eu não... — franziu o cenho e o nariz. — Eu não me lembro.

— É que você era muito pequena, mas você prometeu. Prometeu que ia ser sempre minha Luz do Sol, minha princesinha, meu doce bebê.

— Eu sou sua Luz do Sol mesmo. — Nessie disse orgulhosa. — Mas eu não sou mais um bebê, papai, eu sou grande. A mamãe diz que eu sou uma mocinha.

— A sua mamãe diz, é? — Edward olhou para a esposa, Bella deu ombros e sorriu. — Pois ela está enganada, você é meu doce bebê e sempre será.

— Mas eu não quero ser um bebê pra sempre. — a pequena choramingou com um beicinho.

— Você vai deixar de ser um bebê quando tiver uns... — Edward fingiu pensar e olhou para o filho. — Quantos anos você acha, EJ? Uns trinta anos?

Como se o respondesse, EJ balbuciou sem sentido.

— Eu sei filho, acho a mesma coisa, você está completamente certo, isso ainda será pouco. Bem, Renesmee, eu e seu irmão tivemos uma reunião séria, então decidimos em consenso que você deixará de ser meu bebê com uns quarenta anos, mas é bom ressaltar que esse número pode ser alterado no futuro.

— Que? Quarenta? — Nessie arregalou os olhos. — Mas isso é... Um, dois, três, quatro... — foi tentando contar nos dedos, mas só conseguia contar até quinze, então voltou pro 13 e parou. — O que vem depois? Nem cabe na minha mão, é um montão de dedo. Mãe, eu não quero deixar de ser bebê com quarenta anos.

Bella riu do beicinho de Nessie e se aproximou dela, puxando a pequena para um abraço.

— E você não vai, querida, seu pai está sendo apenas um bobo ciumento. Você está crescendo e se tornando uma mocinha sim, logo você será uma linda adolescente.

Edward gemeu descontente por aquela palavra, adolescente. Em breve sua Luz do Sol seria uma adolescente e ele sabia como adolescentes eram – elas não são assim tão adoráveis. Tinha sido adolescente e tinha tido uma irmã adolescente, conhecia os dois lados da história. Se Nessie já tinha uma personalidade forte naquela idade, imagina quando fosse adolescente, podia até imaginar os gritos e as portas batendo. E para piorar a situação, ela era bonita. Muito bonita e não apenas na visão de um pai. Ele sabia como os hormônios de adolescentes ficavam para meninas bonitas. Ah, ele sabia exatamente o que acontecia durante a adolescência.

— O que é adolescente?

— É algo não muito legal, Ness. — Edward respondeu.

— Edward. — Bella o repreendeu suavemente. — Você se torna uma adolescente quando crescer, querida, com uns treze anos.

— Oh, então eu quero ser adolescente, eu quero crescer!

— Por quê? — Edward lamuriou.

— Porque eu quero crescer, papai.

— É, mas por quê? Você está bem assim, bebê.

— Mas eu quero crescer pra poder ser professora, médica e ter um cachorro.

— Você pode crescer sem ser adolescente. Adolescência é mais um... Estado de espírito. Será que você não pode pular essa parte, Luz do Sol? Pelo papai?

— Hum, eu não sei... Será que eu posso mamãe? — Nessie perguntou confusa.

— Não, querida, você não pode. — Bella riu. — É normal e vai acontecer, seu pai só vai ter que lidar e superar isso.

— Ah, ok. Desculpa papai, mas a mamãe disse que eu não posso.

— E se eu te prometer aquele cachorro?

— Edward! — Bella exclamou surpresa. Será que ele tinha alguma noção do que estava prometendo a uma criança?

— Um cachorrinho? Um grande e fofinho? E podemos comprar roupinha pra ele? E uma coleira roxa cheia de brilhinho?

— Você pode escolher isso e tudo mais o que você quiser.

— Tá! Tá! — Nessie pulou animada. — Eu pulo a adolescência!

— Promete?

— Tá! Pelo cachorrinho! Eu prometo!

Bella tentou controlar, mas acabou rindo.

— Para com isso, Edward.

— Eu vou ganhar um cachorrinho, mamãe! Eu vou ganhar um cachorrinho!

— Parabéns, Edward Cullen, agora ela não vai se esquecer dessa promessa e é você que vai ter que lidar com isso, ok?

— Contanto que ela cumpra a promessa dela, tudo bem. E ela me prometeu e você é minha testemunha. Você também é minha testemunha, EJ, sua irmã prometeu.

EJ sorriu e agarrou o cabelo do pai.

— Viu? Ele também gostou da ideia. — Edward riu e gemeu de dor quando EJ fechou a mãozinha, agarrando um punhado de cabelo. — Ai. EJ, solta, ai... Bella será que você podia me dar uma ajuda aqui?

Bella apenas riu, assim como Nessie.

— Vocês são cruéis, ok? Ai! Solta o cabelo do papai, campeão, vamos lá.

— Ele é um monstrinho puxador de cabelo. — Nessie disse rindo, se divertindo com a cena. Ela sempre ria quando não era o cabelo dela que era puxado, já que EJ também gostava do cabelo da irmã.

— Tudo bem, querido, chega. — Bella disse suavemente e abriu a mão do filho com cuidado. O pequeno reclamou, mas acabou soltando. Ela beijou a mão do filho. — Obrigada, acho que seu papai entendeu o recado.

— Que recado?

— Que você está criando seus filhos para o mundo e que terá que se acostumar com isso. Eles vão crescer e sair de baixo das suas asas.

— Não vai ter ninguém em casa quando o mundo vier buscá-los. — Edward bufou. — Eles são meus.

Bella apenas riu, agitando a cabeça.

E duas batidas na porta chamaram sua atenção antes de uma Alice sorridente entrou no quarto, com uma folha na mão.

— Tudo pronto, Edward. — ela sorriu e pegou uma caneta do bolso. Ela apoiou a folha na parede e assinou rapidamente. — Você está oficialmente de alta.

— Finalmente! — Edward suspirou com um enorme sorriso e ficou em pé. — Você pode segurá-lo um minuto, Bella?

Depois de entregar o filho a ela, Edward se aproximou de Alice, pegou a folha de sua mão e correu os olhos nela rapidamente. Ergueu o rosto para a médica e sorriu.

Alice não conseguiu responder, sentindo as lágrimas crescerem em seus olhos. Ela se lembrou do primeiro sorriso que tinha visto de Edward.

A boca do homem estava com sangue, seus dentes estavam vermelhos e saliva ensanguentada escorria pelo lado. Aquele era o inferno e o homem estava sorrindo.

E agora aquele sorriso. Estava limpo, genuinamente feliz e cheio de afeto.

Não que um dia tivera dúvida que tinha feito à coisa certa ao salvá-lo, mas se tivesse, aquele sorriso seria a confirmação de que estava certa e tinha feito a melhor coisa ao salvá-lo. Mais do que devolver a vida a um homem, tinha devolvido um marido a uma esposa, um pai aos filhos, a felicidade a uma família.

— Obrigado, Alice.

Ela apenas deu ombros, como se não fosse grande coisa, mas em lágrimas e sem conseguir dizer mais nada. Sem hesitar, Edward a abraçou. Alice pareceu surpresa com o gesto, mas o abraçou de volta com força.

— Você não pode desaparecer da nossa vida, ok? Você é minha nova irmãzinha, precisa ficar por perto. Até porque Jasper também é da família e no ritmo que as coisas vão entre vocês, em breve teremos um casamento.

Alice saiu de seu abraço sorrindo.

— Quem sabe?

— Eu sei. — Edward assentiu. — Isso bateu duro na cara do Jasper como um tijolo e o fez cair duro no amor. Eu sei que você se sente da mesma maneira, então se prepare, vai ser sério e pra sempre.

— Como você sabe?

— Eu só... Sei. E podemos até apostar se você quiser, cinquenta dólares. — Edward brincou. — Você e Jasper merecem isso, então, não deixe escapar.

— Ok. — ela assentiu sorrindo. — Obrigada.

Edward beijou a testa dela carinhosamente e se virou para sua família.

— Então, vamos pra casa, amor?

Bella sorriu tão largo que suas bochechas pareciam prestes a rasgar.

— Vamos.

-

Edward ia sentado no banco do passageiro do carro de sua esposa sem tirar o sorriso do rosto, enquanto Bella ia ao volante e as crianças nos bancos de trás – um na cadeirinha e outra no assento de elevação.

Ele manteve os olhos na janela o tempo inteiro, até pediu que ela fosse mais devagar e assim podia apreciar mais a paisagem ao seu redor. Desde que acordara no hospital não tinha visto nada além do ambiente hospitalar – a não ser o jardim do hospital, pelos rápidos passeios que fazia por ele, ou a vista da janela do seu quarto –, então era bom ver outras coisas. Edifícios, carros, pessoas, animais. Era todo um ambiente desconectado, mas que ainda assim se completava. Ele sorriu para a beleza da cidade. Sorrindo para os pequenos detalhes, as coisas que jamais perceberia e daria valor se não tivesse tão perto de perdê-las para sempre.

Então se virou novamente para a esposa, que dirigia com toda sua atenção na estrada. Quando pararam em um sinal vermelho, Bella virou a cabeça e sorriu para ele.

— Quer me dizer por que mesmo ninguém mais veio me buscar? — Edward brincou. Não que tivesse se importado realmente com aquilo, sabia que iria reencontrá-los quando chegasse em casa. Além do mais, sua esposa e filhos eram mais do que suficiente para deixá-lo feliz.

— Pensei que ficaria feliz comigo e as crianças. — ela disse com um beicinho, mas com diversão brilhando em seus olhos.

Edward riu.

— Não é isso, eu só... Estranhei.

— Entendo. Estava tão acostumado com toda a atenção que estava recebendo que agora esta estranhando perdê-la, né?

Ele sorriu revirando os olhos para a brincadeira dela, mas pousou a mão em seu joelho e apertou suavemente.

— A unica atenção que eu quero é a sua.

— Ótimo. — Bella disse com um grande sorriso e olhou pra frente, voltando a dirigir quando o sinal abriu. — E estão todos em casa te esperando.

— Para a sua festa surpresa! — Nessie gritou animada, fazendo EJ gritar também e Edward rir.

— Nessie! — Bella a repreendeu. — Se a festa é surpresa você não pode contar, tem que manter o segredo e fazer surpresa.

— Opa. — a pequena deu uma risadinha e colocou as mãos sobre a boca. Edward riu novamente.

— Então é por isso que você me trouxe essa roupa e está usando esse vestido?

Não era de se estranhar que estava indo para alguma ocasião especial. Bella tinha lhe entregado uma calça preta, uma blusa branca e um paletó preto, então garantiu que fizesse a barba e cortasse um pouco o cabelo, passou perfume e lhe entregou um par de sapatos italianos. Enquanto ela usava um lindo vestido azul com decote em V que, apesar de não ser muito justo, contornava suas curvas maravilhosamente bem, além dos sapatos de salto, maquiagem marcando principalmente seus lindos olhos verdes e os longos cabelos castanhos em uma cascata de cachos suaves. E inclusive os filhos estavam bem vestidos – Nessie estava adorável em um vestido lilás com babados e sapatos brancos, seus cabelos cor de bronze semipresos em grandes cachos, enquanto EJ estava ainda mais adorável em um pequeno conjunto de terno e gravata borboleta.

— Tudo presente da sua irmã. — Bella sorriu.

— Meu vestido também, papai. Ah, e o meu sapato! — Nessie disse empolgada erguendo o pé.

— Ah, então é por isso que você está assim tão bonita?

— Aham, é pra sua festa!

— Tudo muito exagerado, mas quando Rosalie faz algo simples, não é? — Bella disse rindo. — E você, mocinha, sua madrinha vai brigar com você por ter estragado a surpresa dela.

— Foi sem querer. — Nessie choramingou com um beicinho.

— Ela não vai brigar com você, bebê, o papai vai fazer cara de surpresa, tipo assim. — ele olhou para trás e fez uma cara exagerada de surpresa, arregalando os olhos e abrindo a boca. Nessie gargalhou. — E se a gente fosse tomar um sorvete agora?

— Sim! Sim! Sim! — a pequena quicou empolgada no banco.

— Edward nós temos que voltar pra casa, você sabe, a sua festa.

Edward virou pra frente novamente e franziu o cenho para Bella.

— Que festa?

Bella gargalhou.

— Vamos, faz tempo que não tomo sorvete sozinho, quem dirá com você e a Nessie, e eu nunca nem tomei sorvete com o EJ, podemos fazer isso rápido e apenas nós quatro, vamos Bells.

— É, vamos mamãe, vamos, por favoooooor.

— Agora os dois estão contra mim, é? — Bella brincou.

— Nós três. — Nessie corrigiu. — Né EJ? Você não quer ir também?

Ela mexeu na mãozinha do irmão e o pequeno riu.

— Viu Bells? Nós três, você é voto vencido. — Edward sorriu orgulhoso.

— Ok, vamos logo nisso. — revirou os olhos, mas seu sorriso denunciava que não se importava nenhum pouco com isso.

E os três gritaram animados em comemoração. Bella apenas riu, dirigindo para uma grande sorveteria há alguns metros de onde estavam.

O lugar estava vazio quando eles entraram e sentaram em uma das mesas logo na entrada. Edward sentou do lado da parede, com EJ em sua coxa, Bella ao seu lado e Nessie a sua frente. Agradeceram quando a garçonete veio anotar seus pedidos e trouxe para as crianças guardanapos que pareciam babadores, que podiam ser presos em seu pescoço e evitaria que se sujassem – evitando assim um surto de Rosalie pelas roupas.

Grandes sorvetes para todos. Nessie tinha uma enorme taça com sorvete de napolitano com calda quente de chocolate e bombons; Bella tinha o seu de chocolate com calda e amendoim; Edward estava com o seu favorito, de morango com calda de morango e pedaços de morango – era um pouco tendencioso, aquele era seu favorito por lhe lembrar de sua esposa e filha. EJ iria comer um pouco do sorvete de todos e parecia bem animado com isso, tentando se inclinar para pegar a taça.

Edward soltou um pequeno gemido de prazer ao levar uma grande colherada do sorvete à boca.

— Faz realmente uma vida que eu não tomo sorvete, quase tinha me esquecido do quanto isso é bom. — disse sorrindo e tomou mais um pouco.

— Né? Eu amo sorvete, muito! — Nessie disse animada e tomou uma grande colherada do seu.

Edward sorriu para a filha e riu para sua situação; ela tinha comido, no máximo, duas colheradas e já estava com calda de chocolate ao redor de sua boca.

EJ estava se agitando e tentando mais energicamente alcançar o sorvete na mesa, mas Edward manteve o braço firme ao redor de sua cintura.

— Dá ele aqui, eu posso dar um pouco pra ele e você toma o seu tranquilamente. — Bella sugeriu esticando os braços para pegá-lo.

— Não, eu não faço isso. Certo, filho? — Edward sorriu para ele e o menino esticou o bracinho para seu rosto. Pegou um pouquinho de sorvete na colher e deu na boca de EJ, que sorriu.

— Ele também gosta de sorvete, papai. — Nessie disse animada. — Mas o meu é melhor, porque tem calda quente, ó.

Ela se ergueu de joelhos no banco e se inclinou para o pai, oferecendo um pouco do sorvete com calda na colher.

— Renesmee, você vai acabar caindo aí, senta direito. — Bella mandou.

— Não vou cair, calma, prova papai. — Nessie insistiu.

Edward se inclinou na mesa e comeu o sorvete, sorrindo para a pequena.

— Agora obedece a sua mãe. — mandou suavemente e a menina obedeceu, sentando com um beicinho. — E está muito bom mesmo, Luz do Sol.

E foi suficiente para que ela abrisse um enorme sorriso e voltasse a comer seu sorvete. Edward deu um pouco mais ao filho e depois tomou sua própria porção.

— Pai, agora que você vai voltar pra casa, será que você pode me levar na escola igual os outros papais?

— Mmm — ele engoliu o sorvete com o cenho franzido. — Mas é claro, Luz do Sol, mas por quê? Não é a sua mãe que te leva?

— É bom saber que agora serei substituída em todas as minhas funções. — Bella brincou e EJ tentou se virar na direção de sua voz, tentando olhar por cima do próprio o ombro. — Vira ele pra mim, Edward.

— Não é assim, mamãe. — Nessie explicou rindo. — É que tem um menino na minha escola.

— Oh não. — Edward gemeu de desgosto, virando EJ em seu colo para Bella. — Nós não devíamos ter conversas sobre meninos daqui há uns... Trinta anos?

Bella riu, dando um pouco de sorvete para o filho.

— Ele é um chato. — Nessie bufou.

— E agora eu começo a gostar do destino dessa conversa. — Edward sorriu. — O que ele fez pra você, bebê?

— É o Alec, é um chato e mentiroso, eu não gosto dele. — franziu o nariz com uma careta de nojo. — Ele diz que eu não tinha papai porque eu sou chata e ninguém gosta de mim, aí eu disse pra ele que eu tenho e que meu papai é soldado, aí ele me chamou de mentirosa.

— Querida, você nunca falou comigo sobre isso. — Bella disse preocupada. — Eu vou na sua escola resolver isso.

— Não, tem que ser o papai, mãe! Ele tem que ir lá e falar que é tudo verdade e que gosta de mim, aí eu vou dizer na cara dele bem assim toooooooma.

Edward gargalhou.

— Eu vou sim, bebê. Eu vou e terei uma conversa bem séria com esse Alec.

— Isso! E você pode chutar ele com a sua bota de soldado bem longe! — ela riu.

— Não posso chutá-lo, mas vou garantir que ele a aprenda a nunca mais mexer com a minha Luz do Sol.

Nessie abriu um grande sorriso.

— Eu amo você, papai.

— E também amo você, Luz do Sol.

— Você não precisa ficar com ciúmes, mamãe, eu amo você também. — Nessie disse com um sorriso faceiro.

— É mamãe, não precisa ficar com ciúmes. — Edward brincou e a esposa sobre o ombro de EJ. — Eu amo você também. Nós amamos você.

Bella apenas sorriu. Sabia que era amada por eles, não tinha dúvidas. E realmente não tava com ciúmes do relacionamento deles, ninguém jamais saberia o quanto estava feliz em ter seu marido de volta e ver a felicidade dos filhos perto dele. Estava com o peito cheio de tanto amor e felicidade que não cabia nenhum outro sentimento.

— Então... — Nessie começou animada. — Quando vamos comprar meu cachorrinho, papai?

Edward gargalhou. Era certo de que sua filha não esqueceria aquela promessa, mas com tanto que ela não esquecesse sua parte também e fosse para sempre sua garotinha, ele não se importava em ter que lidar com um maldito cachorro correndo por sua casa.

-

Edward desceu do carro quando Bella o estacionou em frente à casa. Tanto tempo tinha se passado desde que estivera ali pela última vez que quase se esquecera de como era o bairro, típico subúrbio familiar de Seattle. Grandes casas dos dois lados da rua com jardins a frente, inclusive algumas com cerca branca e caixas de correio.

E então sua casa. Parado junto ao carro, ele respirou fundo quando a emoção cresceu e quase transbordou em forma de lágrimas. Como era bom estar em casa novamente, finalmente. Seu lar.

Bella desceu do carro logo depois, abriu a porta para que Nessie descesse e tirou EJ da cadeirinha, bateu a porta e ativou o alarme.

— Eu vou abrir a porta! — Nessie gritou empolgada e correu para a porta.

Edward sorriu para a pequena flor lilás cheia de animação e longos cachos cor de bronze ao vento enquanto corria. Então olhou para o lado e viu o pequeno filho rindo no colo da mãe, que sorria e brincava com ele.

Respirou fundo e fechou os olhos, agradecendo silenciosamente por tudo que tinha e por tudo que estava recebendo de volta.

— Eu estou tão feliz por você estar aqui. — Bella sussurrou ao seu lado, descansando a cabeça em seu ombro, enquanto o filho estava mais interessado em brincar com o seu cabelo.

Edward abriu os olhos e sorriu para a esposa, passando o braço ao redor de sua cintura.

— Também estou feliz de estar aqui. — beijou o alto da cabeça dela.

— Eu pensei que eu nunca mais... — a voz dela falhou pelo choro. — Que eu nunca mais...

— Shh, está tudo bem. — ele a puxou mais próximo de seu corpo e ela ergueu a cabeça, olhando em seus olhos. — Uma vez você me disse isso no hospital, agora eu vou dizer a você, eu não quero pensar ou falar do passado agora, Bella. Eu estou está aqui, vivo e bem, eu só quero pensar no presente e futuro. Eu, você e nossos filhos, ok? Eu amo você, Bella.

— Eu amo você. — ela sorriu entre as lágrimas. — Eu amo tanto você.

— Eu sei. — Edward sorriu e a beijou suavemente nos lábios.

— Hey! — Nessie gritou. — Vocês não vão vim logo?!

Edward riu separando suas bocas, enxugou cuidadosamente as lágrimas no rosto dela e beijou sua testa.

— Vamos antes que ela venha nos arrastar. — Bella brincou. — E você sabe que ela é capaz disso.

Rindo suavemente, ele pegou a mão dela e caminharam juntos para casa.

Nessie esperava ansiosa e foi saltitante na frente quando os dois – com EJ nos braços – entraram em casa.

Edward respirou fundo novamente ao entrar. Cheiro familiar e confortável. Não sabia explicar que não fosse dessa maneira – a casa cheirava a Bella, Nessie e EJ. O lugar parecia lhe abraçar e dizer seja bem vindo ao lar. E ele gostava muito daquela sensação.

— Onde está tudo mundo? — Bella perguntou com o cenho franzido, olhando ao redor da sala vazia. — Era pra todo mundo estar aqui nos esperando e gritando 'surpresa, seja bem vindo, Edward' agora. Eu saí e estavam todos aqui.

— Talvez estejam lá atrás, no quintal. — Edward disse sorrindo sugestivamente.

E Bella não perdeu aquele tom divertido de quem sabe alguma coisa na voz dele.

— O que você sabe que eu não sei?

— Vamos, mãe, pai, vamos. — Nessie disse sorrindo e ainda mais saltitante.

Edward foi à frente e Bella não pode fazer nada que não fosse segui-lo, com EJ nos braços puxando seu cabelo.

Ela franziu o cenho ao ver Leah na porta lateral da casa, que dava ao quintal. A morena estava em um vestido sem alças azul marinho e o cabelo chanel solto ondas com suaves. Talvez não fosse tão estranho, se ela não estivesse com sapatos de salto fino e maquiagem.

— Seja bem vindo em casa, Edward. — Leah sorriu e o abraçou forte. — É muito, muito bom te ter de volta.

— Obrigada, Leah. — beijou os cabelos dela, afagando suas costas carinhosamente.

— O que está acontecendo, Leah?

— O que te faz pensar que está acontecendo alguma coisa, Bells? — ela perguntou divertida ao sair dos braços de Edward. — Agora me dá o EJ aqui e vamos.

— O que... — começou, mas nem pode continuar, ela só pegou EJ de seus braços e saiu pela porta novamente.

— Vamos? — Edward ofereceu sua mão.

— Deus, o que vocês estão aprontando, hein? — ela perguntou, mas não hesitou em colocar a mão sobre a dele e se deixar ser levada pela porta. E soltou uma exclamação surpresa ao ver o que tinham montado no grande quintal nos fundos de sua casa.

Mesmo com toda a beleza ao redor, não existia nada mais belo do que o rosto de sua esposa naquele momento. As lágrimas brilhavam nos olhos verdes dela e um sorriso tremulava em sua boca. Ela parecia surpresa, mas feliz. Era muito bom ser responsável por aquele momento.

— Edward... — ela suspirou. — O que está acontecendo?

Todas as pessoas que realmente lhe importavam estavam ali, sua família. Aqueles de sangue, aqueles de coração, aqueles de farda – sua família.

Estavam todos bem vestidos em roupas adequadas para um casamento à tarde e ao ar livre. Junto à parede eles tinham colocado uma mesa cumprida ao estilo banquete com todas as travessas de comidas para o almoço especial, enquanto no centro estavam algumas mesas redondas com toalhas brancas e cadeiras. Tudo decorado com arranjos de flores brancas e cetim branco. E no meio um espaço livre, o que lembrava uma pequena pista de dança. Todos estavam posicionados junto a suas mesas – inclusive Alice, para a total surpresa de Bella – e olhavam para o casal sorrindo.

— Vem. — Edward disse suavemente e levou Bella para o meio, onde Nessie os esperava.

— Aqui papai. — ela entregou a ele uma pequena caixinha de veludo vermelho.

— Obrigado, Luz do Sol. — pegou a caixa e beijou a mão dela.

Com um enorme sorriso, Nessie se afastou e ficou junto a Rosalie, observando a cena.

— Você pretendia me surpreender, mas acho que estou fazendo isso agora, certo?

— Com certeza. — ela riu meio atordoada. — A Nessie sabia?

— Sim, você acha que ela estragaria minha surpresa a toa? — Edward riu.

— Todo mundo sabia? Então quando eu os deixei preparando sua surpresa, na verdade estavam preparando minha surpresa? — ela olhou ao redor. — Que sorrateiros.

— O Edward pediu e achamos uma grande ideia, Bella. — Rosalie disse sorrindo.

— O que é isso? É a sua festa de boas vindas, o que você está fazendo?

— Da primeira vez que eu fiz isso, foi meio... Fora do protocolo, digamos assim. Eu pedi tanto que você aceitou só para me fazer calar a boca, mas eu consegui lidar com isso porque era tudo que eu queria na vida, te fazer minha. E eu não me arrependi em nenhum momento da minha decisão. E mesmo quando você teve todos os motivos desse mundo para se arrepender, sei que você também não o fez. Eu não sei exatamente por que, mas acho que talvez seja porque você me ama, então sou muito grato por isso e resolvi fazer as coisas direito. — ele abriu um sorriso divertido e junto à caixinha. — Agora eu tenho até uma aliança, viu?

Bella assentiu sorrindo com as lágrimas molhando seu rosto, vendo o lindo anel de brilhantes dentro da caixa e ergueu os olhos para o rosto dele novamente. Seu marido vivo e de volta aos seus braços; ele tinha um sorriso no rosto e um brilho nos olhos que nem os brilhantes do anel podiam competir.

— Eu quero renovar nossos votos e reafirmar o que nós já sabemos... Nada mudou. Seja desde a primeira vez que te vi ou quando te pedi em casamento, eu só quero você. E sempre vou querer você pra ser minha melhor amiga, amante, esposa, mãe dos meus filhos, minha e minha. Case-se comigo novamente, Bella.

— Oh meu deus... — ela respirou fundo, piscando as lágrimas. — Eu não quero outra vida, Edward, eu nunca quis. Se eu tivesse a opção de escolher outra vida, algo diferente ou mais simples, eu ainda assim escolheria você. Com todas as nossas dificuldades e obstáculos, porque tudo isso nos trouxe até onde estamos agora e eu te juro que não poderia ser mais feliz. Então sim, eu me caso com você, hoje e todos os dias das nossas vidas, Edward. Sim, sim, sim!

Com um enorme sorriso, Edward deslizou a aliança no dedo dela e a beijou lentamente. Apreciando a maciez e doçura de seus lábios, junto o calor e proximidade de seus corpos, então todo o amor dentro da bolha que os cercava. E todos os outros os felicitaram com uma salva de palmas e gritos animados.

Edward foi parando o beijo aos poucos, acariciando os lábios dela com os próprios. Separou suas bocas, pousando a mão em sua bochecha e olhando em seus olhos.

— Então venham, é a hora de vocês se casarem de novo. — Leah disse animada. Bella nem tinha percebido, mas ela tinha passado EJ para os braços de Jacob e estava no meio também com Nessie ao seu lado.

— O que? Você? — Bella riu.

— Claro, tirei minha licença eclesiástica hoje de manhã pela internet e tenho todo meu discurso pronto, venham.

Bella riu novamente, enquanto Edward sorria e passou o braço sobre seu ombro, levando-a para perto de Leah.

— Estão prontos? Essa pequena é a minha ajudante hoje, certo, Nessie?

— Sim! Eu já sei tudo que tenho que fazer tia Leah. E vocês dois tem que segurar suas mãos, não ficar abraçados. E você só devia colocar o anel na mão da mamãe depois, papai, você não está seguindo o roteiro da tia Leah. — a menina ralhou suavemente.

— Está tudo bem, coroinha, eles podem fazer assim. — Leah riu. — Ela não seria minha ajudante mesmo, mas era isso ou ela não ia ficar quieta. Já comentei o quanto a filha de vocês é mimada?

— Leah? — Rosalie começou.

— Ah sim, claro, o casamento e renovação de votos, claro. Bem, estão prontos?

O casal se entreolhou sorrindo e então assentiu.

— Irmãos e irmãs, estamos aqui hoje reunidos para um momento muito especial nas nossas vidas, à renovação dos votos matrimoniais de Isabella Marie Swan e Edward Anthony Cullen. Alguns de nós estamos presenciando esse momento pela segunda vez, outros pela primeira, mas de qualquer maneira, todos nós podemos dizer sermos honrados por estar presente nesse momento lindo. O momento em que vemos as coisas que o amor pode vencer. — Leah disse sorrindo e a emoção transbordava em sua voz, assim como nas lágrimas brilhando em seus olhos. — Eu posso dizer que tenho a honra de ter assistido desde o começo. Aliás, eu ajudei isso acontecer e vocês tem muito que me agradecer. Eu assisti os momentos felizes, os momentos tristes, o dia em que tudo pareceu ter acabado e o dia em que a esperança renasceu... E agora estou aqui, presenciando o momento em que vocês recomeçam, ou melhor, vocês continuam, porque você só precisa recomeçar o que um dia terminou ou deu errado e vocês dois são o melhor exemplo de que o amor pode dar certo e que ele pode mudar sua vida pra sempre. E vocês começam essa continuação da vida de vocês reafirmando o voto desse casamento que é mais do que um contrato, é uma promessa. A promessa de se amarem em todas suas formas, agora e para sempre, de nunca se esquecerem de que não importa os desafios que possa tentar separá-los, vocês sempre vão encontrar um caminho de volta para o outro porque esse é um amor para toda a vida.

Bella soltou um pequeno soluço, chorando grata pelas lindas palavras da sua amiga, da sua irmã.

E ali, na frente de sua família, eles renovaram seus votos. Redisseram suas palavras. Reafirmaram suas promessas. Declaram seu amor. E se beijaram. Sob mais aplausos e urros de felicidade.

Yaaaaay! — Nessie pulou animada. — Mamãe e papai casaram!

Bella e Edward riram entre o doce beijo com gosto de felicidade.

— Antes de irmos ao almoço falta uma coisa, né? — Esme comentou sorrindo e caminhou para o som.

http://www.youtube.com/watch?v=Q8FHwsATN0E

(At last - Beyoncé cover)

Quando ela ligou, a música lenta e romântica começou a ecoar no lugar. At Last.

— Você me concede essa dança, amor? — Edward pediu com a mão estendida para Bella.

— Oh, eu quero dançar também, papai. — Nessie disse com um beicinho.

— A minha próxima dança é sua, Luz do Sol. — piscou sorrindo para ela, que logo transformou o beicinho em um doce sorriso. — Agora preciso dançar com a sua mamãe.

— Claro. — colocou a mão sobre a dela novamente.

No meio novamente, eles ficaram frente a frente. Edward pousou a mão dela no próprio ombro, deslizou o braço ao redor da pequena cintura e segurou a outra no ar, dançando suavemente, envoltos novamente na própria bolha sem quebrar o contato visual.

— Obrigada. — Bella sussurrou sorrindo.

— Pelo que?

— Isso tudo, eu sinto como se estivesse num sonho. É tudo meio exageradamente romântico e... — suspirou sorrindo. — Obrigada.

— Você vale a pena cada esforço e exagero romântico, Bella.

Ele juntou seus lábios carinhosamente e sorriu.

— Esse ano fez treze anos que nos conhecemos e nove anos de casados, sinto muito por não ter estado aqui para comemorar, mas fico feliz porque vou estar para os nossos dez, cinquenta, cem anos juntos, porque eu sei que isso jamais vai mudar, Bella. Você pode marcar minhas palavras e acreditar na minha promessa, eu amo e sempre vou amar você.

— Eu acho muito, muito bom mesmo, Edward. — ela sorriu. — Porque eu amo e sempre vou amar você.

Com um suspiro feliz, Bella deitou a cabeça no ombro dele e assim eles continuaram a dançar até o final daquela música.

Finalmente, estava tranquila e amada. Podia não ter certeza de como as coisas seriam daquela continuação em diante, mas não tinha com que se preocupar, porque sabia o suficiente para ter certeza de que, de qualquer maneira, seria feliz. Seria feliz porque seu Edward não volta atrás na sua palavra e não quebra suas promessas, mas o principal, Edward não abandona sua família.


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Notas finais do capítulo

Fim :')
Mas não definitivo, ainda teremos dois epílogos pela frente, yay! Nem sei o que falar aqui porque não quero me despedir ainda (minha Luz do Sol e Daddyward ♥) então vamos deixar isso para o último epílogo, ok? KKKK
Espero que tenham gostado e comentem pra mim. Nos vemos no primeiro epílogo. Até o próximo, bjsbjs s22