Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 4
Please be mine... ♫


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, gatitas...

Só uma pergunta hj, alguém pode me responder pq cês tem preconceito ou medo de mim e ficam acompanhando a fic como fantasmas? É tão broxante, poxa. Eu gosto de vampiros e lobos, não fantasmas ):



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Eu estou dentro e fora do amor com você, tentando descobrir se é realmente verdade, como eu posso provar o meu amor se todos acham que eu não sou bom o bastante. Mas eu vou estar lá para sempre, você verá que assim é melhor, todas as nossas esperanças e nossos sonhos se realizarão. Não vou desapontá-la, eu estarei lá para você até o fim, o fim dos tempos, por favor, seja minha.

Please be mine – Jonas Brothers.

(http://www.youtube.com/watch?v=ggrSSLZMUEg)

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13 de Agosto de 1991.

— Feliz um mês de amizade, Swan. — Edward disse divertidamente ao se aproximar de Bella, que estava distraída escolhendo um livro na prateleira.

— O que?

— Tudo bem, eu me sinto ferido por você não se lembrar do nosso aniversário de um mês de amizade. Faz um mês que nos conhecemos, Isabella, eu estou ferido, decepcionado, machucado. — fingiu fungar e enxugar lágrimas invisíveis com uma mão, mas mantendo a outra atrás das costas. 

— Me desculpe? — Bella disse rindo.

— Você não está sendo sincera, está ferindo meus sentimentos.

— O que diabos você tem atrás das costas? Por favor, me diga que isso não é um presente.

Edward riu e deu ombros.

— Tudo bem, não é um presente.

— Merda, isso é um presente, não é?

— Na verdade... — ele mostrou o embrulho vermelho e ofereceu a ela. — É um livro.

— Edward...

— Cala a boca e aceite, mulher.

— Uau, você sabe como ser persuasivo, huh?

Edward deu ombros sorrindo, enquanto ela abria o embrulho cuidadosamente. O Morro dos Ventos Uivantes. Era o livro que ela tinha dito estar louca para ler, mas não tinha na biblioteca e não conseguia sair da base para comprá-lo.

— Edward, você... — ergueu a cabeça, sem palavras, emocionada.

— Eu queria te dar de presente, mas não sabia como você iria reagir sabendo o quanto você odeia ganhar as coisas gratuitamente. Então deixei passar o tempo, agora faz um mês que nos conhecemos e esse é um presente totalmente justificado.

Bella riu com lágrimas nos olhos.

— Isso é golpe baixo.

— Talvez, mas aceite, por favor? Foi um mês especial pra mim.

Ela abriu o livro e viu a dedicatória que ele escrevera: "Isso não é nada perto do que eu poderia dizer, se quisesse. Edward. Era uma frase de Alice no País das Maravilhas

— Obrigada, Edward, sério, muito obrigada.

— Agora esse livro tem um segredo e você não pode trapacear, está bem? Eu marquei uma frase, mas bem sutilmente, então não adianta folhear e procurar, tem que ler o livro e encontrá-la ao acaso. E quando achá-la e, se ainda quiser, mande um bilhete por Leah e nos encontramos novamente, está bem?

— Mas...

— É importante pra mim, então, você pode fazer isso por mim, pequena?

— Lógico que eu posso e vou. — sorriu. — Eu vou ler o mais rápido possível, vou devorar esse livro. — disse orgulhosamente.

— Sei que vai. Eu já li, então não se deixe abater pela conversa da Nelly, ele fica ótimo, eu juro. — Edward riu. Suavemente, ele tocou a bochecha dela e acariciou, adorando a suavidade de sua pele. Em um mês, tinha tido pouco contato físico com Bella, basicamente tinham gastando seus momentos juntos com conversa na biblioteca, apesar de ser tão bom, os melhores momentos de seus dias, ele ansiava por mais. E aquele pequeno jogo definiria o futuro deles. Quando ela suspirou, Edward beijou sua testa suavemente, deixando os lábios ali alguns segundos e se afastou com um sorriso. — Boa leitura, bebê.

E a deixou ali com o livro, sorrindo adoravelmente corada.

. . .

16 de Agosto de 1991.

"Nunca lhe confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado.", era a frase marcada sutilmente ao lado da primeira palavra com uma pequena estrela feita a lápis.

— Eu vou começar a cobrar por meus serviços de pombo-correio, Cullen. — Leah disse ao entrar em seu dormitório.

Edward se assustou com sua voz. Tinha acabado de jantar no refeitório e os outros homens ainda estavam espalhados pela base, principalmente na sala de convivência ou na de jogos, mas ele preferia estar sozinho no dormitório, deitado na cama com toda a atenção voltada para um livro ou acabaria enlouquecendo com os pensamentos do que podia ou não acontecer quando Bella achasse sua frase.

E se Leah estava ali era porque Bella a tinha encontrado e tinha mandado sua resposta. Deixou o livro na cama e sentou.

— Eu estava quase dormindo, mas fui obrigada a te trazer isso aqui. — ela tirou de dentro do peito, preso ao sutiã, um pequeno pedaço de papel dobrado ao meio e o segurou entre os dedos. — Eu vou acabar ficando mal falada nessa base se for pega entrando no dormitório dos recrutas depois do jantar.

— Como se você se importasse com isso. — Edward zombou.

— Não mesmo. — Leah gargalhou. — Nenhum pouco.

— Me dá isso. 

— Ela pediu uma resposta. 

Ao pegar o papel, ele respirou fundo e o abriu.

"Ela por fim compreendeu e por sua vez me lançou um olhar… o mais doce de todos os olhares imagináveis."

— Pelo seu grande e bobo sorriso acho que a resposta foi satisfatório, huh? — Leah provocou recostada na porta com os braços cruzados sobre o peito.

— Extremamente. Vou escrever a resposta e você pode levar.

"Sabe que eu sempre fui bom em interpretação de texto e espero ter interpretado esse da maneira certa. Podemos nos encontrar amanhã? Na biblioteca, bem cedo, antes do meu treinamento, não vou conseguir passar o dia esperando pra te ver."

— Sim, sim, eu vou começar a cobrar por cada bilhetinho de amor. Se ao menos tivessem conteúdo sexual interessante, tudo bem, mas tanto romantismo está acabando com meu estômago. Ugh. — Leah disse ao pegar o bilhete.

— Você é incrível, Leah, incrível, muito obrigada!

— Eu sei, eu sei. — ela revirou os olhos. — Eu faço isso pela Bells, porque ela gosta de você, Cullen. Agora me escuta bem, se você ousar machucá-la, não importa se física ou emocionalmente, eu vou te caçar, vou te encontrar e vou bater a merda pra fora de você, então entregar seu corpo para o tio Charlie e ele vai te matar fazendo parecer um simples acidente de trabalho, estamos entendido?

— Er... — engoliu seco sem saber se ela estava brincando ou não, então achou melhor não abusar. — Sim senhora.

— Bom menino. E é bom também que eu seja a maldita madrinha do filho de vocês. O menino, porque não sei lidar com garotinhas fofas e choronas, quero ser madrinha do menino. — e ela saiu do quarto.

Edward riu, então abriu um grande sorriso.

Antes, qualquer pensamento sobre filhos seria de lhe causar um arrepio na espinha, mas agora, com Bella, a ideia era até estranhamente empolgante. Uma vida com a ela – casamento e filhos... Pra quem nunca tinha sonhado com isso até que a ideia soava maravilhosamente... Perfeita.


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Notas finais do capítulo

Ai, amo escrever a Leah, muito minha pf ):
Sejam doces e comentem pra fazer a titia Candy feliz. Até o próximo, bjsbjs s22