Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 34
Hope you found... ♫


Notas iniciais do capítulo

Hey hey gatitas!

Mais um capítulos pra vocês. Como eu disse, agora as coisas voltam a agitar com o meu Super Jasperrrrr ♥
Rocheli, mais um! Sinta ainda mais orgulho de mim!!!!! KKKKKKKK ♥
Espero que gostem.



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O que foi isso que se quebrou dentro de você, que lhe enviou a procurar em avenidas vazias? Quartos frios e fumaça que você tropeçou através, procurando de alguma maneira por uma pequena verdade. Espero que você ache isso agora. E o que foi isso dentro de você que amor nunca satisfez? O fino fio que te segurava, como isso se desfez? A graça que você só fugia, as pontes que você ateou fogo, o pedaço de mente que você aprendeu a viver sem. Os fardos que você carregou e todos os teus erros, você está procurando por um lugar para deixá-los e eu espero que você ache isso agora.

— Hope you found it now – Jason Walker.

(http://www.youtube.com/watch?v=gmAUio9tafk)

_______________________________

13 de Maio de 2004.

Depois de semanas viajando naquele inferno, seguindo pistas que nunca davam em nada, Jasper estava exausto – mental e fisicamente –, mas tinha tomado aquela como uma missão pessoal e realmente não desistiria sem uma resposta definitiva.

Tinha lista com os nomes dos lugares para onde refugiados de zonas destruídas pelo país eram enviados e foi a cada um deles. O problema era que os grupos não eram enviados apenas para áreas mais remotas e pacíficas do país, eles também eram enviados para países que faziam fronteira, como Síria e Jordânia, ou para lugares mais distantes, como países da Europa.

Jasper procurava um grupo específico de pessoas, os sobreviventes do lugar onde Edward tinha sido – supostamente – morto, as pessoas que ele tinha salvado do incêndio. Mas era mais difícil do que imaginava, ainda mais sem saber o nome deles; os únicos nomes que tinha eram os das crianças, Zariv e Alyiah, mas eram nomes muito comuns, aparentemente. Tentava procurar dizendo de que área eles tinham saído e que era um grupo com mais mulheres, crianças e adolescentes, mas isso também não facilitava muito. Já tinha visitado todos os possíveis abrigos pelo Iraque e Jordânia, estava em seu quarto da Síria e não estava ficando mais fácil.

Estacionou o Jeep alugado perto do grande acampamento de mais sobreviventes. Ali deviam ter quinhentas pessoas; via muitas mulheres, crianças e jovens. Bufando, ele bebeu longos goles da garrafa de água que carregava e desceu batendo a porta.

O sol estava escaldante e suor brotava em toda sua pele. Caminhou para dentro do acampamento recebendo olhares de todos os lados, dos refugiados aos voluntários. De calça cargo e uma blusa cinza com as marcas de seu suor, mesmo sem o uniforme militar, ele parecia um militar e não podia evitar isso – mais do que sua postura, ele não abria mão de usar sua dog-tag no pescoço. Mas realmente não estava preocupado com isso, procurava naqueles rostos marcados pela tragédia um rosto conhecido.

— Hei, eu posso te ajudar? — uma mulher perguntou. Virou-se na direção da voz com sotaque espanhol de algum lugar da América do Sul, era uma linda morena com roupa de voluntária. — Eu sou Carmen, posso te ajudar?

— Acho que sim, estou procurando por um grupo de sobreviventes do Iraque.

— Bem, como você ver, aqui está vários sobreviventes. Quem é você?

— Eu sou Jasper. Jasper Whitlock.

— Americano, soldado?

— Capitão.

— Oh. E o que o Capitão faz aqui, ainda mais a paisana?

— Não estou só a paisana, estou fora de serviço, terminei meu período.

— E então...?

— Como eu disse, estou procurando por alguém. É uma família com um filho adolescente que fala inglês e duas crianças, Zariv e Alyiah.

O reconhecimento passou pelo rosto de Carmen, mas ela tentou disfarçar.

— Não sei de quem você está falando, temos muitas pessoas por aqui.

— É óbvio que você está mentido, mas eu entendo. Escuta, minha senhora, eu não tenho a mínima intenção de machucá-los, eu só preciso fazer uma pergunta a ele, nada demais. Eu te juro e você pode até me acompanhar, é importante. Caso de vida ou morte.

— Tudo bem. — ela suspirou. — Acho que você está falando do Abdhul. Ele é um dos poucos que fala inglês e todos os idiomas nativos, então ele ajuda na enfermaria para que os médicos e os pacientes possam se comunicar. É na última tenda, eu te levo até lá.

Assentindo, Jasper a seguiu e eles foram para a última e maior tenda do lugar. Era realmente enorme e tinham algumas macas com pacientes, outros sentados, médicos cuidando de feridos e enfermeiras fazendo curativos.

E Jasper reconheceu o menino do dia do incêndio.

— Abdhul? — Carmen o chamou. — Esse homem deseja falar com você.

Os olhos do menino se alargaram de surpresa ao vê-lo, como se estivesse vendo um fantasma, então ficou óbvio que ele escondia alguma.

— Vamos conversar lá fora. — Carmen disse.

E os três saíram novamente, indo para trás da tenda, onde era vazio e tranquilo.

— Você se lembra de mim, certo? — Jasper perguntou encarando o menino.

— Não.

— Não mente pra mim garoto, está na cara que você se lembra de mim. E aposto que também se lembra do meu amigo, não é?

— Eu... Não. — balbuciou.

— Seu merdinha. — furioso, Jasper agarrou o menino pela blusa e o ergueu, vendo o pânico inundar o rosto dele.

— Jasper! Solta ele! — Carmen gritou batendo em seu ombro. — Agora!

— Fica fora disso, Carmen. — Jasper rosnou e agitou o menino. — E você, moleque, me escuta bem porque eu estou sem tempo ou a mínima paciência para gracinha, eu vou te perguntar novamente e quero a verdade agora, porque se você mentir pra mim, ninguém nessa porra de acampamento vai me parar, você entende o meu inglês? Vou ser mais específico, eu vou bater a merda pra fora de você e te deixar caído nesse chão com tantos ossos quebrados e tanta dor que você vai desejar ter morrido naquele incêndio, você me entendeu?

— S-sim, senhor.

— Bom. Então, você se lembra do meu amigo? O Capitão? Ele que conversou com você naquela noite e arriscou a própria vida pra salvar a vida dos seus irmãos. Você se lembra dele agora, porra?

— Sim, senhor, sim, eu lembro, por favor, me solta e eu falar. — o menino choramingou ainda com sotaque.

— Bom garoto. — Jasper o soltou e o empurrou. — Naquela noite, aquilo não foi um acidente, certo?

— Eu não...

— A verdade. Agora.

— Não, não foi. — ele disse rápida e nervosamente. — Uns homens entrar no prédio e dizer para todos sair ou morrer. Muita gente e pânico, eles colocar fogo nas coisas e ir embora, mas ficar perto. Eu ouvir dizer que ia dar certo, os soldados ajudar e matar todos.

— Então era realmente uma emboscada. — Jasper rosnou sob a respiração.

— Sim, senhor. Mas não nossa culpa, nós inocente e quase morrer!

— O que mais você sabe? Eu quero saber tudo agora.

— Se saber que eu falar, matam mama e irmãos. — ele disse apavorado.

— Ninguém vai saber que você me contou, eu te prometo isso. — Jasper sussurrou mais suave. — Eu não estou procurando por vingança, só estou procurando meu amigo, Edward, ele era o Capitão que ajudou seus irmãos. Se não fosse por ele, nós não teríamos voltado e salvado suas vidas. Naquela noite, ficamos na emboscada e quase morremos então o Capitão Cullen se sacrificou e jogou o carro em uma casa, conseguimos escapar por causa da explosão, pode existir alguma chance que ele esteja vivo ou eu quero ao menos recuperar o corpo dele. Por favor, me ajude a ajudá-lo, você deve isso a ele. E ele também salvou minha vida, eu devo isso a ele.

O menino considerou por vários segundos e respirou fundo, então assentiu.

— Ok. Eu ver a explosão no dia seguinte. Aquela casa era onde os homens que colocar fogo viver, eles tinham médicos voluntários reféns para ajudar a cuidar dos feridos deles porque não poder levar a hospitais. Ninguém poder denunciar ou eles matar.

— E então?

— Ter uma saída atrás que levava para outra casa. Os médicos ajudaram a levar corpos para a outra casa.

— Algum vivo?

— Eu não sei.

— O que mais?!

— Juro que isso é tudo que eu sei, porque depois todo o grupo viajar para Bagdá e de lá viemos para cá em comboio da ONU. Eu não sei de mais nada, eu juro.

— Você tem certeza? Garoto, se eu descobrir que você mentiu ou escondeu algo de mim, eu volto aqui e...

— Eu juro, é tudo que eu sei. Eu juro, eu juro. — o menino choramingou.

— Tudo bem, eu acredito em você. — Jasper suspirou. — Eu realmente acredito em você. Mas você sabe ao menos que hospital eles foram levados?

— O hospital central de Bagdá.

— Tudo bem, muito obrigado. — bateu no ombro dele e o garoto relaxou.

— Espero que encontre, ele era o um homem bom e ajudar minha família.

Jasper assentiu, agradeceu Carmen e se despediu deles, então voltou ao carro.

. . .

14 de Maio de 2004.

No final da tarde do dia seguinte, Jasper estava estacionando o carro em frente ao hospital central de Bagdá.

Sendo militar e capitão, teve acesso fácil e tranquilo no lugar, então foi direto aos médicos militares que estavam no lugar. Por sorte, conhecia uma das médicas, Tanya, eles tinham chegado juntos aquele lugar.

— Jasper! — Tanya exclamou surpresa ao lhe ver. Jasper lhe abraçou rapidamente e explicou toda a situação. — Eu... Deus, eu lamento pelo Edward, ele era um homem tão bom.

— Ele era o melhor e por isso preciso da sua ajuda.

— Claro, se eu puder ajudá-lo. O que você precisa?

— Na noite que aconteceu ou no dia seguinte, você estava por aqui? Três ou quatro de dezembro?

— Na verdade sim, eu estava, mas... Edward não deu entrada aqui, Jasper. Nem ele ou o corpo, eu o teria reconhecido.

— Não se estivesse irreconhecível.

— Oh. É... Eu acho, mas todos em essa situação por aqui são recentes demais, é impossível ser Edward.

— E sobre um grupo de médicos voluntários sequestrados e mantidos cativos por algum tempo, então libertados por dezembro? Você sabe alguma coisa sobre isso?

Tanya abaixou a cabeça, pensando por vários segundos e depois a ergueu rapidamente, parecendo ter lembrado subitamente.

— Os médicos internacionais da Cruz Vermelha. Eu não me lembro de quantos exatamente, mas foram sequestrados de um carro da Cruz Vermelha, eles e muitos dos suprimentos médicos. O grupo foi libertado em dezembro, não lembro exatamente quando, mas foi com certeza em dezembro. Por quê?

— Uma pessoa me contou que era na casa que atacamos naquela noite que os médicos estavam.

— Sabe o que mais? Eu lembro que na mesma época que eles chegaram, muitos feridos foram trazidos para cá também. Alguns bem graves e... Oh meu deus.

— O que? O que Tanya?

— Eram todos feridos em estado grave. Eu não fiquei próxima, porque estava em outra área do hospital, mas pelo que eu soube, era todos John Doe*.

[N/A: *John Doe: é uma expressão popular americana que serve para denominar um homem sem nome ou cuja identidade permanece desconhecida].

— E pra onde eles foram levados Tanya?

— Você acha que pode ser o Edward?

— Tanya, onde? É importante.

— Eu não lembro, quero dizer, faz tempo, calma... — ela passou a mão no cabelo e soltou a respiração com força. — O grupo de médicos queria embora, então por causa de tudo que passaram, os governos de seus países disponibilizaram aviões militares para o transporte. Foi um avião a cada dia, me lembro disso porque eu flertei um pouco com um médico inglês que foi embora primeiro. Se algum ferido tão grave sobreviveu ao transporte, só pode ter sido deixado pela Jordânia ou Síria ou então levado para outro país, é tudo que eu sei.

— Merda, isso é... Obrigado Tanya. — ele segurou as mãos dela. — Você nem imagina o quanto você me ajudou mais do que pode imaginar.

Jasper saiu do prédio meio desnorteado, atingindo por aquela onda de confusão e expectativa do não saber o que iria encontrar. Estava andando pela linha tênue da esperança, de um lado a felicidade e da outra a decepção, sem saber de que lado iria cair.

Ele não sabia o que iria encontrar, mas esperava encontrar alguma coisa.

Por favor, Edward. Por favor, meu irmão.


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Notas finais do capítulo

É um pássaro? É um avião? Não, é o Super Jasperrrrrrrr!
Hahaha. Eu amo o Jasper, sempre amei (em todas as versões, livro, filme, Jackson Rathbone delicinha) e estou muito amando dar destaque a ele. Estou feliz por vcs estarem gostando, mas também com o coração apertado por ler as reações surpresa de vcs por nunca verem ele com destaque em quase nenhuma fic e tbm culpada por nunca utilizá-lo melhor, sendo que ele é um dos meus favoritos. Meu problema não é com o Jasper, é a Alice (não me apedrejem, sei que ela uma das favoritas de todos, mas o jeito simpática e feliz demais me afasta um pouco, eu prefiro a Rosalie ou a Leah. Avá é memo? hahaha). Então como eu sempre uso mais a Leah ao invés da Alice, uso o Jacob ao invés do Jasper. Mas vocês vão ficar feliz com o meu próximo Jasper, sexy e com muito destaque.
Tá, voltando a fic atual e programação normal....
O que acham que ele vai encontrar?
Temos uma nova música para dica "here comes the sun ♪", hahaha.
(Adoro dar uma provocada né? Que tal um pequeno spoiler: "Dra. Alice Brandon. É tudo que vou te dizer". E Alice que não é minha favorita vai aparecer e...... Chega de notas, me empolguei demais.
Não se esqueçam de continuarem sendo doces e comentar, são todas bem-vindas a me fazer feliz <­3
E quero agradecer especialmente a Lùú e Bia Fanfics por suas lindas recomendações, muito obrigada por suas doces palavras ♥
Obrigada a todas as leitoras novas chegando e se aproximando, assim como minhas lindas fieis que não me largam, meu amor por vcs vai até a lua ida e volta ♥
(Agora eu vou realmente parar ou fico escrevendo aqui até amanhã. Sou carente, ai ai ç.ç kkkkkkkkk).
Até o próximo, bjsbjs s22