Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 28
I’ll stand by you... ♫


Notas iniciais do capítulo

Hey gatitas, como estão?
Capítulo novo procês. Como eu disse, as coisas agora voltam a se agitar Espero que gostem ♥



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Oh, porque você parece tão triste? Há lágrimas nos seus olhos, venha aqui e venha comigo agora. Não tenha vergonha de chorar, deixe-me ver você por inteiro, porque eu já vi o lado escuro também. Quando a noite cai sobre você, você não sabe o que fazer, nada do que você confesse, pode me fazer te amar menos. Então, se você está triste, fique triste, não guarde isso dentro de você, venha aqui e fale comigo agora. Mas o que você tem para esconder, eu fico brava também e eu tenho muito a ver com você. Quando você está numa encruzilhada, não sabe qual caminho escolher, deixe-me ir junto, porque mesmo se você estiver errado, eu estarei com você. E quando a noite cair sobre você, baby, você se sente completamente só, caminhando com você mesmo, eu estarei com você. Não deixarei ninguém te machucar, eu estarei com você, me deixe entrar na sua escuridão momentânea, eu nunca irei abandonar você, eu estarei com você.

— I'll Stand By You - Carrie Underwood.

(http://www.youtube.com/watch?v=-Y4lYF3Ic_E)

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24 de Dezembro de 2003.

Não era de se estranhar que aquela fosse a pior véspera de natal da vida de todos e até o clima parecia combinar com a situação, muito nublado e frio com previsão de muita chuva. Mas não era como se estivessem planejando sair de casa ou ir a qualquer lugar, como ir ao shopping ver o Papai Noel. Por mais que Nessie tivesse insistido que fossem.

— Nós temos que ir mamãe, ver o Papai Noel. Ele trouxe o papai de volta uma vez, ele pode fazer de novo. Vamos! — Nessie tinha implorado logo pela manhã.

Foi a primeira vez que Bella tinha visto a filha sorrir empolgada com algo desde que receberam a notícia. Ter que tirar de Nessie a esperança em que tinha se agarrado, vendo aquele sorriso desaparecer novamente e lágrimas crescerem em seus olhos enquanto sua boca se curvava em um beicinho foi quase demais para Bella, sentiu seu coração se quebrar novamente – se é que ainda existia algum pedaço inteiro suficiente para ser quebrado.

Quando a pequena se acalmou um pouco, a levou para tomar banho e desceu com ela no colo, com a cabeça descansando em seu ombro, para tomar café.

Jasper estava na cozinha quando elas chegaram. Ele tinha conhecido os parentes de Edward durante o enterro, mas só tinha conhecido Charlie, Sue e Leah, depois Jacob, que chegou para tomar café com eles, naquela manhã. Ela o acomodou em um quarto de hóspedes vazio, mostrou a ele onde ficava tudo e disse para que ficasse a vontade, inclusive se quisesse ir a cozinha comer alguma coisa. Tranquilamente, ele só disse que precisava de um banho. Tomou banho, depois caiu na cama e dormiu, acordando novamente só naquela manhã.

Bella quase sorriu com isso, Edward fazia a mesma coisa quando chegava de seus períodos de serviço; ele acordava algumas vezes no meio da noite, pensando ainda estar no Iraque, mas quando conseguia fazer seu cérebro assimilar que estava fora de perigo, dormia por horas e horas, nunca tinha tido nenhum tipo de estresse pós-traumático ou qualquer um dos seus sintomas. Jasper parecia fazer a mesma coisa e, ainda assim, tinha uma aparência abatida e cansada naquela manhã, em uma calça de cargo e blusa cinza com uma jaqueta preta.

Apresentou Jasper a Nessie dizendo a pequena que ele era um amigo de seu papai. Nessie ergueu a cabeça receosa e hesitante.

— Oi Nessie, é um prazer finalmente te conhecer. — Jasper disse suavemente. E novamente, a menina achou alguma esperança em suas palavras.

— Você veio trazer meu papai de volta? — ela perguntou.

Jasper congelou, sem saber o que fazer. E Bella se sentiu um monstro por ter que quebrar sua pequena novamente ao dizer que não, Jasper tinha voltado sozinho.

Jacob sentou Nessie em seu colo e deu café da manhã a ela, tendo animá-la. Bella aproveitou o momento para alimentar EJ enquanto Sue insistia que Jasper se sentisse em casa e comesse sem vergonha alguma até que ele fez, comendo educadamente, mas quantidade suficiente para se mostrar ser um homem faminto. E no final, agradeceu a Sue com tanta gratidão em sua voz baixa que ela parecia ter salvado sua vida e não lhe dado café da manhã.

Bella subiu e pegou a corrente com a dog tag que Edward tinha deixado para Nessie, então entregou a Jasper. Ele pareceu confuso.

— Você entregou o uniforme do Edward a Esme e Carlisle, então entregue a corrente a Nessie, assim como vai entregar as medalha a EJ, quando ele tiver idade suficiente para entender. Por favor.

Bella pegou Nessie no colo e sentou com ela em seu colo, dizendo que queria lhe dar uma coisa. Jasper sentou a sua frente.

— Eu tenho uma coisa pra você, querida. — Jasper disse.

— O que? Você não veio trazer meu papai, eu não quero.

— Nessie... — Bella a repreendeu suavemente.

— Está tudo bem, Bella, eu entendo. Eu sinto muito, querida, gostaria de poder trazer seu papai mais do que queria respirar. Eu te juro.

Bella engoliu seco, surpresa por suas palavras. Ele parecia tão sincero e ferido.

— Mas eu trouxe uma coisa pra você. Aqui.

Nessie hesitou, mas esticou o braço e abriu a mãozinha. Jasper colocou a corretinha suavemente ali.

— O que é isso? — a pequena perguntou com o cenho franzido.

— Era do seu pai. É igual a minha, olha. — ele puxou a dog tag que carregava no pescoço de dentro da camisa e mostrou a ela. — Ele usava no pescoço, você se lembra?

— Eu me lembro. Ele não tirava. — Nessie disse parecendo hipnotizada pelo objeto em sua mão.

— Eu sei, também não tiro a minha. É coisa de soldado. Ele pediu para que te entregasse pessoalmente.

Nessie ergueu a cabeça.

— Por quê?

— Essa correntinha era muito especial pra ele, então ele precisava de alguém ainda mais especial para dar a missão de cuidá-la. E você é essa pessoa, Nessie.

— Eu sou?

— Definitivamente. — Jasper sorriu.

— Eu posso usar no meu pescoço? Igual você e o papai?

— Eu acho que ele gostaria disso.

— Aqui, eu ajudo você, bebê. — Bella disse e pegou a correntinha, colocando em seu pescoço. A corrente era grande demais pra ela, mas por sorte era ajustável e Bella a ajustou para que ficasse no tamanho certo para a filha. — Prontinho. Perfeito.

— O que está escrito aqui?

— O nome do seu papai, Edward Anthony Cullen. — Jasper disse. — Essa corretinha é quem ele era, um pedaço dele e ele queria que ficasse com você, pra que nunca esquecesse que sempre estaria com você. Sempre.

Lentamente, Nessie sorriu e segurou a plaqueta. Para a surpresa de todos, ela se ergueu no colo da mãe e se jogou nos braços de Jasper, lhe abraçando. Ele congelou por uma fração de segundo antes de retribuir o abraço, fechando os olhos e apertando suavemente a pequena em seu peito, respirando seu cheiro inocente. Foi a primeira vez em muitos anos que ele sentiu paz.

Bella enxugou suas lágrimas com um sorriso nos lábios. Quando ele abriu os olhos e eles encontraram os dela, ela agradeceu apenas movimentando os lábios. Jasper sorriu e assentiu.

No final da tarde, quando Nessie e EJ estavam dormindo, Bella foi para o quintal no fundo casa. Sentada perto da porta, recostada na casa com os joelhos junto ao peito, bem agasalhada e com uma caneca de café fumegante em mãos. O tempo permanecia nublado, ventava e a chuva estava perto, mas ela realmente apreciava o tempo sozinha fora da casa sufocada de lembranças.

Lutando contra os pensamentos que insistiam em lhe torturar. A saudade, a dor, as lembranças. A incerteza que insistia em lhe dar esperança. Era torturante, mais do que achava ser capaz de suportar antes de enlouquecer completamente.

Respirou fundo e bebericou seu café. Não era seu preferido, mas ainda apreciava o gosto e seu significado. Fechou os olhos e bebeu mais.

— Quente, puro, forte, muito açúcar e um pouco de canela.

Bella abriu os olhos pra voz, vendo Jasper com uma caneca também em mãos.

— O preferido do Edward. Eu peguei um pouco da garrafa que você fez, reconheci na hora. — deu um gole no café e lambeu os lábios, olhando para o líquido fumegante. — Essa merda é horrível.

— Eu sei. — Bella riu sem humor.

— Posso?

— Claro.

Jasper sentou ao seu lado, ambos encarando o vazio do quintal com suas canecas de café especial do Edward.

— Ele reclamava bastante sobre a falta de canela no acampamento. Quando conseguíamos ter café, ele perguntava como podíamos tomar tão amargo e sem canela, então os caras diziam que ele era mais garota do que a Mallory, que era a unica mulher do grupo.

— Ele aprendeu a gostar desse estilo de café há pouco tempo, em uma reunião escolar de apresentação de trabalhos da Nessie. A professora fez duas garrafas café, mas a com canela era só pra ela e a normal para os pais. Edward tomou do café errado e depois foi difícil mantê-lo longe da garrafa. No final da reunião, ele pediu a receita à professora e fez quando voltamos pra casa. Ele tomou tanto que ficou com insônia naquele dia. — Bella riu suavemente. Suspirou. — Eu odiava, todos odiavam. Mas agora... Eu aprendi a gostar. Ou me convenci disso pra me sentir mais perto dele.

— Eu sei, nós brindamos com esse café no dia no dia seguinte.

Em silêncio, eles beberam mais do café.

— O que aconteceu com o outro homem que morreu?

— Nathan. Eles levaram o corpo para Carolina do Norte, onde seus pais moram.

— Ah, eles conseguiram recuperar o corpo. — ela odiou a amargura em sua voz, mas não conseguia evitar.

— Eu...

— Está tudo bem. Ás vezes eu acho que doloroso demais ter que enterrar um marido, mas então imagino como seria perder um filho. Nessie e EJ são mais do que minha própria vida, eu... — suspirou. — Sinceramente, eu fico feliz que os pais do Nathan tiveram ao menos o direito de enterrar o filho da maneira certa.

— Você deveria ter esse direito também. E eu sinto muito que isso lhe foi tirado. Eu... — Jasper bufou. — Isso é tão errado, toda essa situação.

Bella deixou a cabeça cair para o lado, olhando para Jasper com o cenho franzido.

— Agora me diga uma novidade. — ela riu sem humor.

— Mallory disse isso e eu penso da mesma maneira, aqueles que mais mereciam viver... Se foram. Edward era o melhor de nós, quero dizer, em todos os sentidos possíveis, além de ter muita coisa esperando por ele aqui, principalmente uma família. Nenhum de nós tinha relacionamento ou filhos, só Edward. Foi injusto. Eu sou sozinho no mundo e estou aqui, enquanto ele... — Jasper jogou a cabeça para trás e fechou os olhos. — Daria qualquer coisa pra mudar de lugar com ele naquele momento.

— Morrer cedo nunca é justo, ainda mais morrer estupidamente no meio de uma guerra... Mas sabe que esse pensamento nunca me ocorreu?

Jasper voltou a encará-la.

— Que se vocês trocassem de lugar, Edward estaria vivo.

— Isso seria justo.

— Bem, se vocês tivessem a chance, Edward e Nathan estivessem feridos, quem vocês tentariam salvar?

— Como? — franziu o cenho.

— Edward era um dos mais velhos do grupo, com esposa e filhos esperando por ele em casa. Nathan era o mais novo, não tinha esposa ou filhos, mas um futuro cheio de possibilidades. Quem vocês salvariam?

— Os dois. — Jasper respondeu sem hesitar, como se estivesse ofendido por sua pergunta. — Não importa o quê, ali somos todos iguais e irmãos de farda, nos protegemos e não deixamos um dos nossos para trás.

— Caso encerrado. — Bella sorriu.

E Jasper percebeu o que ela tinha feito, sorriu também.

— Eu jamais tinha pensado dessa maneira que você colocou sua justiça, porque não se deve ser pensado dessa maneira. Isso não é justiça, é um monte de merda e besteira. Não importa o que ele tenha deixado para trás, quando vestem a farda, vocês são todos iguais e a vida de todo soldado de bom coração servindo ao nosso país é igualmente preciosa. Você está se culpando por algo que não é sua culpa e não estava sob seu controle. E se Edward estivesse aqui, ele mandaria você parar de ser tão cheio de merda. — deu ombros e bebeu seu café.

Jasper riu. Ou melhor, gargalhou. Tirando o riso inocente de EJ, era o som mais rico e alegre que ela escutara naqueles últimos dias.

— Isso foi exatamente o que ele me disse. Você realmente conhecia seu marido.

— Como a mim mesma. — suspirou e sorriu. — Obedeça meu marido, Jasper. Não seja tão cheio de merda, aproveite essa oportunidade e viva.

— Sim senhora.

Bella assentiu e ficaram em silêncio novamente. Ela bebeu todo o café; gosto forte do café mascarado com uma quantidade absurda de açúcar e canela. Era horrível e muito enjoativo, mas a fazia querer sorrir ao se lembrar de Edward.

Era bom e fácil conversar com Jasper. Ele falava pouco, não tentava preencher o vazio, não julgava ou tentava dar conselhos, era um ótimo ouvinte imparcial, mas isso porque ele não tinha muitas habilidades sociais para conversa, ela tinha percebido. Ele parecia desconfortável ao redor de muitas pessoas e mal lidava com os próprios sentimentos, quem dirá tentar lidar com os sentimentos alheios. Era um ótimo amigo, gostava dele.

Colocou a caneca vazia no chão e respirou fundo.

— Você sonha com o que aconteceu naquela noite, Jasper?

— Todas as noites. Mas desde que cheguei aqui, eles pararam, nenhum sonhou ou pesadelo. Ou sonho e não lembro ao acordar, não sei, mas gosto assim.

— Eu ando sonhando muito ultimamente. Pensei que sonhar com ele me traria algum conforto, mas nunca traz. É... Desesperador, horrível.

— Com o que você sonha?

— Ele está vivo e gritando por ajuda, é tudo que eu consigo sonhar. Ás vezes eu consigo vê-lo perfeitamente no chão do deserto, com a farda encharcada de sangue, gritando por socorro e o meu nome. Quando não o vejo, só escuto nitidamente a voz dele, sabe aquele grito tão profundo que chega a deixar sua garganta doendo depois? É esse tipo que eu escuto. Eu estou em um lugar escuro e só escuto os gritos, tento ir até ele, mas estou presa. Os gritos dele são tão desesperados e cheios de dor que dói em mim. E então eles vão parando, a voz dele fica mais baixa, como se estivesse no fim de suas forças, então ele começa a implorar e então chora por mim, perguntando por que eu estava fazendo isso com ele, porque estava o abandonando quando ele nunca me abandonou. Isso está... Me enlouquecendo e me matando. — sua voz quebrou no final e tomou uma longa respiração para tentar retrair as lágrimas.

Jasper não disse nada, provavelmente sem saber o que responder.

Bella respirou fundo e soltou o ar ruidosamente.

— Quando minha mãe morreu, Charlie sentiu. Eu devia sentir também, certo?

— O que? Que Edward está morto?

— É. As pessoas sempre dizem sentir quando algo ruim acontece ou vai acontecer. Um arrepio, um aperto no coração, uma angústia, algum sinal, não sei, eu não devia ter sentido algum também? Qualquer coisa.

— Acho que cada caso é um caso, Bella.

— Você sentiu que alguma coisa daria errado naquele dia?

— Na verdade, não. Lá qualquer coisa pode dar errado a qualquer segundo e de repente, então esse tipo de sensação está sempre com a gente. A única coisa que parecia errada era a calma, estava tudo muito calmo e isso sempre vem antes de alguma merda. Fora a isso, não senti nada.

— Tudo que eu consigo sentir é que tudo está errado. Mas não no sentido que deveria ser, quer dizer, claro que tudo está errado, Edward está morto. O que eu sinto é... Algo está errado e ele não está morto. Eu... — suspirou. — Estou sendo confusa, né?

— Não, eu entendo você. Só que...

— Você não vê que algo não se encaixa aí? — o interrompeu rapidamente. — Onde diabos foi parar o corpo do meu marido, Jasper? Talvez isso seja a prova de que, talvez, ele esteja vivo?

— Eu estava lá, Bella. Eu vi tudo acontecer e não foi pouca merda.

— Então você tem a mais absoluta certeza de que ele morreu?

Quando Jasper não respondeu, Bella virou o rosto e seus olhos se encontraram. Não conseguir ler o que ele pensava ou sentia, mas era claro a tristeza e dor em seus olhos. E tinha certeza que ele via a mesma coisa nos seus. Bella suspirou.

— Não deixo minha filha criar falsas expectativas, enquanto aqui estou eu. Estou sendo boba, né? — riu sem humor e amarga. — Me agarrando a um fio de esperança tão fino que pode se partir a qualquer momento e minha queda vai ser tão dolorosa quanto descobrir a morte pela primeira vez.

— Acho que ninguém pode te culpar por isso.

— Só queria que fosse verdade. — quando as lágrimas ardem em seus olhos, ela os fechou e respirou fundo. — Mesmo sendo improvável, só queria que fosse verdade.

Sentiu a mão de Jasper pousar sobre a sua e acariciar suavemente com o dedão.

— Eu sinto muito.

— Eu também.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Ai minha Nessie, minha doce Luz do Sol ): 3 E depois vem a Bella... Jasper será um amigo incrível para ela e sua família, mas não passará disso, eu prometo. Ela plantou a sementinha na dúvida em Jasper e agora ele a levará para o Iraque; o que vcs acham que vai acontecer?
Como sempre, comentem e nos vemos nos próximos.
P.S: Vou começar agradecendo a Evelyn cullen, eu sinto por todas as lágrimas, vou te enviar uma caixa de lenços, ok? kkkkkkk Muito obrigada por sua linda recomendação ♥
P.S²: Terminou de ler tudo? Não esqueça de comentar aqui. Até o próximo, bjsbjs doçuras ♥