Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 26
Stop crying your heart out... ♫


Notas iniciais do capítulo

Ei gatitas, como estão?
Espero que tenham aproveitado a Candy Pleasure, meu presente pra vcs (quem não leu, clique no meu perfil e leia), pois agora voltamos a programação normal. Onde eu escrevo, choro, posto e vcs choram, então todas queremos me matar :) hahaha.
Espero que gostem.



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Aguente. Não se assuste. Você nunca mudará o que aconteceu e passou. Que seu sorriso brilhe, não tenha medo, seu destino talvez te mantenha aquecido. Porque todas as estrelas estão desaparecendo, apenas tente não se preocupar, você as verá algum dia, pegue o que você precisa e siga seu caminho, e faça seu coração parar de chorar. Levante. Vamos. Por que você está assustado? Você nunca mudará o que aconteceu e passou. Nós somos todas as estrelas, nós estamos desaparecendo, apenas tente não se preocupar, você nos verá algum dia Apenas pegue o necessário e siga seu caminho. E faça seu coração parar de chorar.

— Stop crying your heart your - Oasis.

(http://www.youtube.com/watch?v=HBD-UDgYOCc)

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23 de Dezembro de 2003.

Eles não comemoraram o dia de Ação de Graças, assim como não comemorariam o Natal. Não existia clima algum para comemorações, teriam um pequeno jantar em família e os únicos que receberiam presente seriam EJ e Nessie – pois todos tentavam dar algum conforto a eles.

E mesmo uma semana depois, tudo ainda parecia surreal demais.

Um maldito pesadelo que ela queria desesperadamente acordar.

Se Leah, Sue e Charlie não tivessem se mudado para sua casa nesses dias, exatamente como na época em que ainda viviam na base militar, não sabia como teria aguentado. Os três ajudavam com EJ e a casa, enquanto toda a atenção de Bella – fora os momentos que amamentava o bebê – estava dedicada basicamente a Nessie que, como o esperado, não estava aceitando bem a situação reagindo com momentos de fúria, pesadelos, xixi na cama e muito choro, sempre chamando por seu papai. A pequena não saia de perto da mãe por nada, sempre abraçada em suas pernas ou em seu colo, parecia ter medo de soltar e ela nunca mais voltasse também.

E nos raros momentos em que conseguia ficar sozinha em seu quarto ou no chuveiro, Bella se permitia a sentir a própria dor e desabar – aguentava firme o dia inteiro e quebrava ao cair na cama. Também lidava com os próprios pesadelos e os momentos de fúria, então mais choro, mas com Charlie sempre por perto para pegá-la e lhe dar colo.

Os outros vinham visitar a ela e as crianças todos os dias, enquanto cuidavam de todas as outras preocupações, os tramites referente ao Edward e o envio de suas coisas para casa.

As coisas de Edward chegaram no dia anterior, mas alguns itens pessoais estariam sendo trazidos por um amigo próximo do pelotão, a pedido dele.

E naquele dia seria o enterro. Um enterro simbólico, pela falta do corpo. O maldito enterro que Bella se recusava a ir.

Ela não condenava e até entendia a necessidade de Esme e Carlisle em fazer algum tipo de homenagem póstuma ao filho e se despedir dele, mas não podiam forçá-la a fazer parte disso. Parecia só... Errado. Malditamente errado. Como toda a fodida situação.

Ninguém lhe condenou por não querer ir ou não deixar que seus filhos fossem, mas Charlie não parecia ter desistido e continuava insistindo para que fosse.

— É minha decisão final, pai, para com isso. — rosnou esperando ser a última vez, enquanto Nessie almoçava na cozinha. — Vocês podem ir, se quiserem.

— Eu não vou, Bells. — Leah disse com o pequeno EJ em seu colo, acordado e olhando ao redor curiosamente.

— Nem eu. — Sue deixou claro, mexendo uma salada no balcão.

— Ok. Mamãe já volta Nessie, vou só colocar um casaco. — beijou os cabelos da filha e foi para o quarto sendo seguida por Charlie.

Nem se esforçava para se arrumar ou se vestir nos últimos dias, passava a maior parte do tempo em roupas velhas e confortáveis; estava descalça em um jeans surrado, pegou um suéter no closet e o vestiu sobre o top que vestia, depois soltou os cabelo e prendeu novamente em um alto coque.

— Por que você está me encarando desse jeito? — bufou.

—Você sabe.

— Charlie, eu te amo e sou infinitamente grata por tudo que o senhor tem feito por mim nos últimos dias, mas se continuar desse jeito, nós vamos brigar e eu realmente não quero isso.

—Eu só acho que você deveria ir, Bella.

— Eu não vou e ponto final.

— Essa é a última homenagem ao Edward, você devia estar lá. Você é a esposa dele, você e os filhos deviam estar lá pra essa despedida final.

— Eu sei ok?! Eu sei que sou a esposa dele e que não devia impedir Carlisle e Esme de levaram as crianças para... — sua voz falhou. — Se despedir, mas... Eu não posso fazer isso, pai, me entende, por favor!

— Eu sei que é difícil pra você, querida, mas você precisa aceitar as coisas como elas são.

— E como as coisas são papai?! Porque isso pra mim é um monte de merda e besteira! Eu não vou ir até um cemitério participar da porra de um enterro de mentirinha! Eu não vou lá ver todos chorando pelo meu marido, lamentando sua morte, me dando tapinhas nas costas com militares dando tiros para o alto em homenagem ao herói enquanto enterram um maldito caixão vazio! Um caixão vazio porque nem a porra do corpo eles conseguiram recuperar! Não! Eu não aceito isso! E eu não vou fazer parte disso! E fim de história, droga!

Ela parou ofegante. Nem tinha percebido como tinha aumentado sua voz ou as lágrimas que desciam por seu rosto, estava se sentindo furiosa e tinha acabado de descontar tudo em seu pai.

— Eu sinto muito, papai, me desculpa. — sussurrou encolhendo os ombros. — Eu só... Não posso. Eu sonhei com isso hoje.

— Com o que?

— O enterro. Foi horrível. Eles desceram o caixão, jogaram flores e começaram a jogar terra. Todos estavam ao redor, parados, sem nenhuma emoção no rosto, mas eu escutava... Gritos. Eram os gritos dele... Dentro do... Ele batia e gritava por ajuda, gritava por mim, dizendo que estava vivo e... Foi... Horrível, pai, eu não posso, eu juro que não posso.

— Tudo bem, querida, tudo bem. — se aproximou e a abraçou, deixando-a chorar em seu peito. — Eu sinto muito por ter te empurrado, você não precisa fazer, se não quiser. Eu só... Achei que seria bom se você fosse dizer adeus. Eu sei como é e como você está se sentindo, eu precisei desse adeus e, de certa maneira, me fez bem.

— Não, pai. — ela saiu de seus braços secando o rosto e respirando fundo. — Eu sei que você perdeu a mamãe e foi difícil, mas não é igual. Você olhava para a lápide da Renée e sabia que ela estava lá, tendo seu descanso eterno, mas eu vou olhar aquela maldita lápide e tudo que vou lembrar é que está vazio, que nem direito ao corpo do meu marido eu tive. Não é a mesma coisa. E você não tem ideia de como eu estou me sentindo. — secou as lágrimas que escaparam sorrateiras novamente. — Mas descontar minha raiva em você não é justo, eu sinto muito por ter gritado.

— Se você precisar gritar com alguém para se sentir melhor, pode contar comigo, está bem? E se precisar bater em alguém para liberar a raiva... Bem, eu tô meio velho pra isso, mas você pode usar a Leah ou Jacob.

Bella ergueu o canto da boca quase num sorriso.

— Eu vou fazer isso. Obrigada, papai, eu te amo.

— E eu amo você, querida. — se aproximou e beijou a testa dela.

Naquela tarde, Rosalie se certificou de ligar para avisar que eles viriam visitá-la à noite e traria o jantar.

Bella estava agradecida que os Cullen recebessem amigos e outros familiares, se certificando de dizer a todos que ela e seus filhos queriam um pouco de privacidade nesse momento de dor. Não estava tentando ser ingrata, apreciava toda a simpatia e condolência, mas estava cansada de abraços, tapinha nas costas, gente tentando segurar EJ ou Nessie no colo ou dizendo que entendiam a situação. Preferia realmente a privacidade e apenas sua família por perto.

Então Bella seguiu o dia com os filhos.

Depois do almoço, Nessie acabou adormecendo no colo do avô e ele a deitou no sofá para ir ao supermercado com Sue abastecer a dispensa e geladeira novamente, enquanto Bella amamentava EJ na poltrona da sala.

Observava sua menina dormir com a barriga pra cima, espalhada e ressonando suavemente no sofá, tão angelical, enquanto acariciava a bochecha de seu menino enquanto ele mamava avidamente, inocente e alheio de tudo. Se não fosse por seus filhos, não tinha ideia de como seria sua vida agora.

Fechou os olhos e silenciosamente agradeceu a Edward pelos dois.

A campanhinha tocou. Nessie se mexeu no sofá, mas permaneceu dormindo, exausta, e Leah veio abrir a porta. Bella nem deu atenção, continuou vendo seu bebezinho mamar, mesmo ouvindo Leah conversar com alguém.

— Bella, você tem visita. — a morena anunciou.

Quando o homem entrou na sala, Bella viu que usava roupas camufladas militares e lhe parecia muito familiar, ela só não sabia de onde. Ele era um pouco menor do que Edward, mas ainda malhado; seus cabelos pretos eram curtos e sua mandíbula era coberta por uma barba aparada que formava um cavanhaque com bigode em seu belo rosto duro e sério. Ele carregava uma das malas militares que Edward também tinha sobre o ombro, ele a colocou no chão e acenou com a cabeça.

— Senhora Cullen, eu sou Jasper Whitlock. É uma honra finalmente te conhecer. Apenas lamento ser nessa situação. — ele se apresentou com sua voz forte com sotaque sulista.

Agora ela entendia porque o homem lhe era tão familiar; Edward já tinha falado sobre ele e tinha uma foto juntos, do Afeganistão.

— Você é o amigo que estava com o Edward quando... — se engasgou nas palavras e sua voz falhou novamente, odiava falar aquilo. E era mais do que ódio, simplesmente não conseguia.

— Sim, sou eu.

— E ele pediu pra que você me entregasse alguma coisa.

Não foi uma pergunta, mas Jasper assentiu.

— Ok. Bem, você pode me dar alguns minutos? EJ já está acabando e poderemos conversar tranquilamente. Se eu parar agora, teremos um menininho muito rabugento aqui. — sorriu para o filho.

— Claro, senhora.

— Bella, por favor, senhor Whitlock. Apenas Bella.

— E eu sou só Jasper. Pelo tanto que eu ouvi sobre você e seus filhos, eu sinto como já os conhecessem, então, me chame de Jasper.

Bella assentiu sorrindo e continuou amamentando seu filho; não sentia constrangimento de amamentar na frente de um estranho, nem recebia qualquer olhar menos respeitoso dele.

— Você quer beber ou comer alguma coisa, senhor... Quero dizer, Jasper?

— Não, estou bem, obrigado.

— Há quanto tempo está na América? — tentou puxar algum assunto trivial para não ficarem em um silêncio constrangedor.

— Cheguei hoje pela manhã. Só deu tempo de passar na base para arrumar alguma documentação da minha licença de alguns dias, então fui ao... — ele pareceu receoso em terminar a frase, mas limpou a garganta e disse: — Enterro.

— Está tudo bem, Jasper, eu entendo. Eu escolhi não ir, só... Não podia ir.

— Não deve ser fácil. Ainda mais sem um corpo.

Bella assentiu.

— Entendo.

— É. Então... Quanto tempo você vai ficar por aqui?

— Tenho mais dois dias de licença, então volto ao Iraque. O resto do grupo queria vim também, mas não podíamos pegar todos essas licenças especiais, então eles pediriam para te avisar que viriam assim que terminássemos nosso período.

— Claro, será uma honra receber a todos.

Quando EJ ficou satisfeito e soltou seu peito, Bella se levantou e chamou por Leah para que o levasse e colocasse para arrotar.

— E onde você está hospedado agora?

— Na verdade, no meu carro, não quero ficar na base.

— Isso é besteira. Traga suas coisas para dentro e você fica em um dos quartos de hóspedes.

— Bella...

— Eu faço questão, vou ficar muito decepcionada e ofendida se não aceitar meu convite, Jasper. Edward gostaria assim, eu quero assim. Temos muito espaço, você será bem vindo. Apenas poupe nosso tempo e aceite, porque não há espaço para discussão aqui.

Jasper quase sorriu e assentiu.

— Então, você quer beber ou comer alguma coisa?

— Não, estou bem, obrigado. Essa a Nessie? — perguntou olhando a menininha dormindo suavemente no sofá.

— É, nossa Renesmee. — sorriu. — Ela almoçou e apagou no sofá, devia ter levado ela para cama, mas está dormindo tão pouco nesses últimos dias que não tive coragem de acordá-la.

— E finalmente estou conhecendo a famosa Nessie, ele era tão apaixonado por essa menininha. E sabe, ele não exagerou nenhum pouco. Vocês fizeram realmente a coisa direito. — Jasper murmurou, parecendo falar mais consigo mesmo do que com ela. — O filho da mãe tinha uma realmente família bonita.

— É... Ele tinha. Ele tem. — Bella sorriu com os olhos marejando imediatamente. — Jasper... Ele... Como foi?

— Bella...

— Por favor, eu preciso saber. Os militares que vieram me dar da notícia, me contaram, mas eles não estavam lá, você estava. Eu preciso saber como foi. Tudo.

Jasper contou sobre como estavam voltando ao acampamento, então viram a fumaça e Edward deu ordem para que voltassem; contou que ajudaram pessoas a sair do prédio, então tudo se transformou em uma grande emboscada, começando com a explosão do carro e a morte do Nathan. Ela estava com os braços cruzados sobre o peito e mordendo o lábio inferior para abafar os ruídos de seu choro, com o rosto ensopado e visão turva pelas lágrimas. Jasper perguntou se devia parar, mas ela mandou que continuasse. Ele contou sobre a troca de tiros, então Mallory indo para o carro e sendo ferida, contou que Edward foi ferido ao dar cobertura a Jasper que resgatava a companheira, então voltaram para trás do carro e ele caiu ferido; contou que tentou controlar o sangramento, mas Edward tinha o plano e o colocou em ação, salvando a vida de todos ali.

— Sempre dissemos que enquanto estivéssemos lá, éramos uma família. Ele disse que faria qualquer coisa por sua família, então ele fez.

— Filho da puta. — Bella rosnou entre o choro. Fechou os olhos. — Filho da puta.

— Não foi culpa dele, Bella. — Jasper defendeu seu amigo firmemente.

— Eu sei. — ergueu a cabeça e abriu os olhos. — Eu não o culpo. Eu conheço meu marido, se ele tivesse feito de outra maneira iria se culpar pelo resto da vida. Isso é quem ele era, um homem de família. Tanto quanto nós, o maldito exército era a família dele. Foi uma das coisas que me fez cair no amor por ele, mas isso ainda me... Enfurece.

Jasper riu.

E Bella franziu o cenho para ele, ofendida que estivesse rindo dela e de sua dor.

— Não estou rindo de você, por favor, não me leve a mal é que... Ele te conhecia bem, porque foi exatamente o que ele disse.

— O que?

— Que você ia ficar furiosa porque odeia quando ele não faz o que promete.

Bella não pode deixar de rir, mesmo chorando.

— Esse é meu marido. O que mais ele disse Jasper?

Jasper hesitou, não queria feri-la mais.

— Por favor. — ela implorou.

— Ele disse que estava indo sem arrependimentos ou medos, ele só não queria ir sem dizer adeus a você e aos filhos. Ele me fez prometer que viria visitá-los, porque ele sempre me encheu o saco com isso porque eu tinha que conhecer a esposa maravilhosa e os lindos filhos que ele tinha; ele me fez prometer que estaria aqui pra vocês e eu prometi fazer. Ele se lamentou por não ter beijado sua Bella, abraçado sua Luz do Sol dele e segurado o EJ uma vez, uma última vez. Ele me mandou viver direito e disse pra Mallory, que estava com a gente na hora, passar a mensagem para o resto do grupo; não importava o que acontecesse depois, nós devíamos seguir em frente, visitar vocês aqui porque iríamos ser os tios e tias dos seus filhos, era pra gente afastar os homens da sua menina e ensinar tudo sobre ser um homem honrado ao seu menino, então viver plenamente por ele e por Nathan, prometemos isso a ele.

Bella assentiu, fungando.

— Foi aí que ele me pediu pra te entregar suas coisas pessoalmente. Todas as suas cartas que ele guardou e uma carta fechada pra esse momento, que ele esperava queimar, mas que agora seria necessária. Ele... — Jasper respirou fundo, engolindo seco e com lágrimas brilhando em seus olhos verdes. Parecia estranho aquele homem sério estar lutando contra as lágrimas também, mas era reconfortante saber que Edward não estava sozinho e que estava com alguém que realmente gostava dele naquele último momento. — Ele pediu pra que entregasse a corrente com a plaqueta de identificação militar pra Nessie, as medalhas pro EJ e o uniforme para os pais dele.

Bella assentiu com as mãos sobre a boca para que não chorasse alto e não acordar a filha.

Jasper foi para sua bolsa e tirou de dentro uma fronha meio amarelada cheia de envelopes com toda a correspondência que tinham trocado durante o tempo em que ele estava servindo, então em envelope fechado e a correntinha com a plaqueta de identificação militar, a dog tag.

— O-obrigada. — Bella balbuciou e pegou as coisas com as mãos trêmulas, apertou as coisas junto ao peito.

— E ele pediu para que te dissesse mais uma coisa. As palavras exatas dele foram... — Jasper fechou os olhos, parecendo buscar as palavras em sua memória. — "Diga a Bella que eu sinto muito e peço perdão. Eu a amei desde a primeira vez que a vi naquela biblioteca e a amarei até meu último suspiro. Diga pra ela 'O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?”.

— “Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato”. — Bella disse sorrindo entre o choro. — Essas foram as primeiras palavras que dissemos um ao outro. Obrigada, Jasper, tudo isso significa o mundo pra mim.

Jasper assentiu polidamente.

— E eu espero que você fique por perto mesmo, sabe? EJ vai precisar disso, alguém que conte as histórias dessa medalha e histórias sobre o pai, assim como a Nessie. Diga isso ao resto do grupo quando voltar ao Iraque também, vocês era a família do Edward, então agora são minha família também.

— Ele estava certo, Bella, você é uma mulher incrível... E foi casada com um homem incrível. Ele foi um herói. E amou muito vocês. Por toda uma vida, todos os dias naquele inferno.

— Eu sei. — Bella assentiu e suspirou. — Eu sei.


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Notas finais do capítulo

Olha que AU lindo pra essa fic: Edward está realmente morto e Jasper conquista Bella e seus filhos. AU é Universo Alternativo, quem não sabe. E não acontecerá isso otei? Brincadeira. Jasper será importante sim, mas de outra maneira. Edward salvou a vida dele, ele tem uma dívida com ele. E vai pagar. Em 2004 - estamos nos aproximando desse ano na fic ou seja, data das cartas da primeira fase. Hold on ok! haha
Próximo capítulo, carta do Edward. If you're reading this. Já imaginam o que vem por aí né? <­/­3
Obrigada a todas lendo. Não esqueçam de comentar, pq isso doce e nos vemos no próximo. bjsbjs s22

P.S: Agradecimento especial a JessieTwihard e ana julia canil. Vcs são preciosas demais, muito obrigada por suas lindas recomendações ♥
P.S²: Uma pergunta pra todas, como vcs se sentem sobre fics de época? Só pra saber kkk
E agora sim, até o próximo! ♥