Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 20
All this time... ♫


Notas iniciais do capítulo

Hei doçuras, como estão? :3
Esse capítulo ficou enorme, mas acho que ninguém vai reclamar né? Tá muito bonitinho e doce.
Reencontro entre Nessie e Daddyward foi baseado nessa história real que eu acho muito lindo: http://www.youtube.com/watch?v=MOcnWxAi_hk
Espero que gostem! ♥



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Você diz que eu sou sortudo por amar uma coisa que me ama, estou indeciso quanto eu poderia ser sempre que eu viajo. Ouça-me dizer... Todo esse tempo estávamos esperando um pelo outro, todo esse tempo eu estava esperando por você. Nós temos todas estas palavras não podemos desperdiçá-los em outro, então eu estou direto em uma linha reta correndo de volta pra você. Correndo de volta pra você

— All this time - OneRepublic.

(http://www.youtube.com/watch?v=lIY_2t0ZKPU)

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15 de Dezembro de 2002.

Os meses não passaram voando, muito pelo contrário. As horas pareceram rastejar até se tornarem dias, depois semanas e então meses.

Era indiscutível que era pior para Edward, sofrendo nas montanhas do Afeganistão. Areia, calor infernal, lutando para se manter vivo enquanto se esquivava das balas e IEDs – dispositivo explosivo improvisado – nas rotas que faziam. As cartas e fotos da sua esposa e filha vindos da América o mantinham vivo. As guardava sempre sob seu travesseiro, carregando em sua mochila a qualquer lugar que fosse e levando uma foto de ambas sorrindo em seu bolso, como um amuleto. As lembranças delas e sua promessa de voltar, era ao que se agarrava.

Enquanto Bella passava seus dias dividida entre a saudade do marido, o medo constante de perdê-lo e a necessidade de manter uma rotina para Nessie, pra que a pequena não desanimasse em meio a própria saudade do pai. Escreviam cartas, faziam desenhos, tiravam fotos – além das que enviavam, também fizeram uma caixa com lembranças para quando Edward voltasse. E era bom que pudesse se dar ao luxo de trabalhar em casa, como editora e revisora de livros; lado bom de trabalhar na editora de Jacob, seu melhor amigo desde a faculdade, trabalhava em seu computador em casa, enquanto Nessie estava fazendo alguma coisa ou dormindo, isso fazia as coisas um pouco mais fáceis.

E quando quatorze meses se passaram, Edward voltou para casa.

Ele não tinha conseguido estar em casa para as festividades de Ação de Graças, mas estaria para o Natal e surpreenderiam Nessie com isso; ela achava que ia apenas ao shopping com a tia Lee e o tio Jakey, enquanto o resto foi buscar Edward na mesma base militar em que o deixaram, então iriam ao encontro dela.

Bella estava tão nervosa que suas mãos tremiam e suavam frias, enquanto seu coração batia rápido e forte, parecia tão alto que qualquer um poderia escutar. Talvez até Edward estivesse escutando e sabendo que ela estava ali, lhe esperando... Como sempre.

Não estavam sozinhos; várias outras pessoas também estavam à espera de seus entes queridos. Todos compartilhando a mesma dor da saudade e emoção do reencontro.

Enquanto as lágrimas já desciam por seu rosto, ela mantinha os braços cruzados sobre os peitos, quase pronta para abraçar a si mesma, esperando Edward.

— Falta pouco, Bells. — Rose disse sorrindo ao seu lado, na frente de Emmett que abraçava sua cintura.

— Eu sei. — Bella suspirou e riu. — Finalmente.

Depois do tempo esperando no pátio da frente, viram o avião militar descer para aterrissar na pista de pouso atrás do prédio. E vários minutos depois os soldados começaram a aparecer, indo de encontro as suas famílias. E Bella começou a buscar o rosto do marido entre todos os outros rostos cansados e desconhecidos.

Lentamente um enorme sorriso quase rasgou seu rosto e as lágrimas arderam em seus olhos, lá estava seu marido. Vestido com o uniforme camuflado do exército e as pesadas botas de combate empoeiradas, seus cabelos agora um pouco mais crescidos e uma rala barba por fazer cobrindo sua mandíbula, carregando uma grande mala sobre o ombro. E também procurava por ela.

Alívio... Felicidade... Amor.

— Edward! — gritou sem conseguir se controlar.

Edward virou na direção da voz de sua esposa, sorrindo com um suspiro aliviado.

Quando seus olhos se encontraram, todo o resto pareceu desaparecer.

Eram apenas os dois.

Ela se apressou em sua direção, quase correndo. Ele deixou a mala cair no chão e fez o mesmo.

Quando seus corpos se encontraram, foi difícil saber quem abraçou mais forte – ele enlaçou a cintura dela e a ergueu do chão, enquanto ela enlaçou seu pescoço. O melhor abraço que devolveu a eles a outra metade de seus corações. Respirando completamente pela primeira vez em quatorze meses. Se permitiram chorar sem a dor, angústia, medo e saudade que os atormentou durante os meses separados. Estavam em casa.

Quando a colocou no chão novamente, ficaram em silêncio. Apenas abraçados, respirando entre as lágrimas e deixando seus corações bater juntos... Sem nenhuma distância física entre eles.

— Promessa cumprida, amor. — Edward sussurrou.

— Bom. Eu adoro quando você cumpre suas promessas. — Bella riu suavemente e o abraçou mais forte. — Eu senti tanto a sua falta.

— E eu a sua, meu amor. — beijou os cabelos dela e ergueu a cabeça para segurar seu rosto entre as mãos. As lágrimas desciam pelo delicado rosto dela, enquanto as dele ainda brilhavam em seus olhos. — Eu te amo, eu te amo tanto.

Antes que ela respondesse, tomou sua boca em um grande beijo... O primeiro em quatorze meses. Foi incrível e indescritível, algo semelhante ao que sentiu na primeira vez em que a beijou. Mas dessa vez foi ainda mais perfeito.

Aprofundou o beijou apaixonadamente, matando a saudade de seu gosto, seu cheiro, seu toque, sua presença. E separaram suas bocas minutos depois, ofegantes, mas ele manteve a testa colada na dela.

Bella chorava silenciosamente com os olhos fechados. Ainda sentia as mãos dele segurando seu rosto, a boca formigar de seu beijo e o calor do corpo masculino contra o seu, mas tinha medo de abrir os olhos, Edward sumir e acordar percebendo que tinha sido tudo um sonho. Respirou fundo e sorriu ao sentir o perfume dele. Era real, disse a si mesma e começou a sussurrar:

— Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo...

Edward sorriu e a beijou novamente.

Ele só conseguiu se separar dela para abraçar o resto de sua família.

Longos abraços, beijos, mais algumas lágrimas e voltou a puxar Bella para seus braços, precisava segurá-la mais algum tempo.

Aquela era a segunda coisa que mais queria naquele dia. E foram todos para o shopping fazer a primeira coisa da sua lista, reencontrar a filha.

. . .

Alheia de tudo, Nessie passeava no shopping sobre os largos ombros do tio Jake com a tia Leah ao lado. Tinham andado por todo o shopping, principalmente na loja de brinquedo, onde Nessie analisou o que poderia querer. Depois foram até a praça de alimentação, onde comeram grandes hambúrgueres com milkshakes de chocolate. Até Leah receber uma mensagem e os três subirem até o último piso do shopping, onde estava o Papai Noel e sua equipe de duendes – todos já sabendo do esquema para a surpresa da pequena Nessie e emocionados a respeito.

Ficaram na fila por alguns minutos e o Papai Noel chamou Nessie.

O homem vestido de bom velhinho era exatamente como um Papai Noel deveria ser – rechonchudo, com farta barba branca e fofa em seu rosto, e olhos brilhando cheios de amor e carinho, assim como seu simpático sorriso. E ela ficou ainda mais emocionada a respeito, dando pulinhos e batendo palminhas em sua empolgação – sabendo exatamente o que pedir, a unica coisa que gostaria de ganhar no mundo, e Nessie foi rapidamente para ele, onde um ajudante a colocou sobre seu joelho.
A pequena ficou meio tímida a princípio, mas tão encantada com o rosto do bom velhinho, que passou os dedinhos em sua barba e soltou sua deliciosa risada de repicar de sinos.

— E qual é o seu nome, mocinha? — o bom velhinho perguntou sorrindo.

— Nessie.

— Nessie, é um lindo nome. Você é uma menina muito linda, sabia Nessie?

— Obigada. E sabia puque meu papai me disse isso. Mas eu também so inteligente e isso é ainda melhor, meu papai disse. — Nessie disse orgulhosa. O Papai Noel riu.

— Muito bem, eu acho que ele está absolutamente certo. E sabe que meninas lindas e inteligentes são as que realmente merecem presentes, você também foi uma boa menina?

Eu fui! Eu juro que fui!

— E eu acredito e então, já sabe o que vai querer de presente, Nessie?

— Sim, eu sei. Meu papai!

— Seu papai? — franziu o cenho.

— Sim! Meu papai! Meu papai é sodado, um helói, sabe? Então, ele tá judando as pessoas do mundo, mas eu acho que ele já judou muitão e tô com sodade, muita sodade, mais que assim ó — ela abriu os bracinhos ao máximo, mostrando toda sua saudade.

— Isso me parece muita saudade. E então, você ama seu pai?

— Sim, sim, sim! Muito! Sempe! Até a lua ida e volta, depois té o Feganistão, depois té o infinito e além tezentas e duzentas e cinco vezes!

— Isso me parece ainda mais do que sua saudade, o que é bom. E então, ele é soldado, certo? — repetiu, olhando sobre o ombro de Nessie e vendo quem estavam esperando se aproximar.

— Sim! — quase pulou empolgada com um enorme sorriso. — Ele é o sodado mais bonitão do mundo todo e se chama Edwood Cullen. Você pode me devolve meu papai de Natal, Papai Noel? E ai eu nem vo quele nenhum binquedo, eu juro.

— Como você é uma menininha tão bonita, inteligente e educada, além de generosa por dividir seu papai com um mundo por esse tempo e não querer nenhum brinquedo em troca, eu acho que podemos resolver isso. Sabe que até pode se rápido? Quer dizer, chegou um soldado aqui hoje e acho que posso te dar ele, que tal?

— Mas num pode sê qualque sodado, tem que ser o sodado papai, o meu! — ela insistiu com beicinho.

— E então olhe lá, Nessie. — o Papai Noel disse e Nessie virou a cabeça, procurando o que ele apontava.

A multidão tinha aberto um caminho e deixado o espaço livre para que Edward Cullen passasse.

E a surpresa ficou óbvia no resto angelical de Nessie – seus olhinhos arregalados e sua boca em um perfeito círculo.

— Quem é aquele Nessie? — o Papai Noel perguntou sorrindo.

— Papai... — Nessie disse num sussurro surpreso e atordoado, com uma ameaça de sorriso nos lábios.

Edward se aproximou com o coração batendo rápido e mais forte – uma metade voltou com a Bella, à outra metade com Nessie. Agora sim estava completo.

E lá estava sua menininha novamente e estava tão grande. Não pode evitar o suspiro. Nem podia acreditar o quanto ela tinha crescido em quatorze meses. Estava absurdamente linda, e tinha tanto da Bella nela. Seu peito se inchou com tanto amor que sentia por aquele pequeno ser que tinha seu coração enrolado no dedinho. Só queria abraçá-la e mantê-la em seus braços para sempre, protegida e amada, assim como faria com Bella.

Sua doce menininha... Sua luz do Sol.

— Papai...

O Papai Noel ajudou a menina a descer de seu colo e ela foi andando lentamente, meio hesitante e cautelosa. Como se ainda não acreditasse que seu pedido tivesse sido atendido tão rápida e perfeitamente.

— Papai...

Edward se abaixou sobre um joelho e abriu os braços.

— Oi minha Luz do Sol. — sorriu com os olhos brilhando com as lágrimas não derramadas.

— Oi papai. — disse meio chorosa, mas com um meio sorriso e se apressou para os braços do pai, se jogando em seu peito e passando os bracinhos ao redor de seu pescoço. — Papai... Papai... Eu tava com sodade! Eu te amo!

De olhos fechados, Edward sorriu com o rosto no pescoço da filha, respirando seu cheirinho de morango e se levantou com ela no colo, apertando-a delicadamente em seu peito, queria apenas gravar a sensação de abraçar e ser abraçado com toda a força que a pequena Nessie tinha.

Era real. Estava de volta a casa.

— Eu também senti sua falta, bebê. E eu te amo também, muito. Sempre.

Nessie ergueu a cabeça e segurou o rosto do pai entre as mãozinhas, com as lágrimas descendo por seu rosto, mas com um enorme sorriso o iluminando.

— Papai! É você! Você voltou!

Edward riu com a sua doçura.

— Eu voltei bebê.

— E nunca mais vai embora?

— Não tão cedo. Você vai ter que me aguentar por um bom tempo.

— Yaaaaay! — Nessie gritou e virou a cabeça para trás. — Papai Noel, é o meu papai! Tia Leah, tio Jake, meu papai! — e olhou sobre o ombro do pai. — Mamãe, é o papai!

— Sim, bebê, é o papai! — Bella se aproximou, respirando fundo com as lágrimas descendo descontroladamente por seu rosto, feliz. Tão, tão feliz.

— Meu papai! — Nessie gritou e voltou a abraçá-lo. — Meu, meu, meu, eu te amo, amo, amo papai! Até a lua ida e volta!

Edward beijou seu pescoço, depois choveu beijos pelo rosto da menina e recebendo uma chuva de beijos de volta. Não importava onde estivesse ele nunca poderia ficar longe das duas mulheres e amores da sua vida, Bella e Nessie.

E eles passaram aquele dia inteiro em família e amigos com um grande almoço feito por Esme Cullen. E Nessie não saiu do colo do pai por um minuto sequer. Enchendo-o de perguntas e perguntando se ele tinha vencido os homens maus e Edward respondeu tudo da maneira mais branda possível, não queria dizer os reais horrores do Afeganistão a sua filha – contou apenas sobre as pessoas que salvaram e algumas pessoas dodóis, muita areia e vento, então toda a saudade que sentiu dela; quando ela fosse mais velha, poderia entender que violência jamais seria algo bom e que jamais haveria vencedores quando muitas vidas, principalmente as inocentes, eram destruídas por nada.

Os três voltaram para a casa juntos – e só quando foi para sua cadeirinha ela saiu do colo do pai, já adormecida. Mas ao chegar em casa, ela acordou no 220 volts novamente e os três brincaram até o horário do jantar, um pouco mais tarde que o normal por toda a agitação do momento.

Edward e Bella deram banho em Nessie – o que acabou por ser uma luta, já que ela não parava quieta ou de molhar os pais com suas gargalhadas; enquanto a mãe tentava fazê-la parar, o pai a incentivava, tinha sentido tanta falta desses pequenos momentos que estava muito feliz em tê-los de volta. Quando a vestiram e se trocaram, desceram para jantar. A pequena não conseguia desgrudar do pai, então ele a alimentou na boca e ela quis fazer o mesmo com ele, gerando um pouco mais de bagunça, assistiram um pouco de televisão e ele a levou em seu colo para a cama. E ele deitou com ela para contar uma historinha – uma pequena versão de “A Bela e a Fera”.

— E eles foram felizes para sempre. — Edward terminou suavemente.

— O nome dela parece com o da mamãe. — Nessie comentou. Tão sonolenta quanto estava, parecia estar lutando contra o sono para permanecer acordada.

— Verdade, parece. — Edward sorriu acariciando os cabelos da filha.

— Então isso faz você a Fera, papai. — Nessie riu esfregando os olhos e fazendo o pai rir.

— Eu gosto disso. E não esfregue os olhos, bebê.

— E você precisa dormir Nessie. — Bella mandou suavemente, sentada ao pé da cama.

— Mas eu num quero, nem tô com sono. — murmurou rabugenta e colocou uma mão sobre a boca pra esconder o bocejo que veio em seguida.

— Boa tentativa. — Edward riu, fazendo-a rir também.

— Se eu dormir, você não vai embora né papai?

— Não, querida, estarei aqui pela manhã e nós vamos ir comprar as coisas pra sua casinha da árvore, lembra? Ficaremos juntos o dia todo. — beijou a cabeça dela.

— Yay, tá bom. Então acho que tô com um pouco de sono. — suspirou e fechou os olhos.

— Então dorme querida, eu estarei aqui pela manhã e depois. Eu te prometo.

— Papai?

— O quê, bebê?

— Eu te amo té a lua ida e volta.

Edward sorriu e beijou os cabelos dela novamente.

— Eu também amo você té a lua ida e volta, Luz do Sol.

— Depois até o Feganistão.

Eu também.

— E então té o infinito e além.

Edward ficou em silêncio, porque sabia que ela podia continuar aquilo por muito tempo se a incentivasse. Nessie pareceu entender e ficou em silêncio também, mas por apenas quase um minuto.

— Então té a lua de novo e volta de novo.

— Renesmee, hora de dormir.

— Tá.

Silêncio.

— Papai? — ela sussurrou.

— Sim, querida?

— Canta a musiquinha da Luz do Sol pra eu dormir?

— Então fique quietinha e feche os olhos pra dormir, ai eu canto.

— Tá.

You are my sunshine, my only sunshine… You make me happy, when skies are grey… You'll never know dear, how much I love you… Please don't take my sunshine away...

Cantou baixinho e suavemente acariciando os cabelos dela até que ela adormecesse. E mesmo quando ela adormeceu, continuou acariciando seus cabelos suaves e cantarolando até que seus olhos se enchessem de lágrimas.

Estava tão feliz e grato por estar de volta. De volta para sua família. De volta a suas coisas rotineiras e pequenas, aquelas coisas que Edward valorizava ainda mais agora, porque era o que dava sentido e alegria a sua vida. Quando estava longe, não sentiu saudade de sua cama confortável, da sua casa grande ou do seu carro do ano. Não. Sentiu falta de beijar sua esposa, abraçar sua filha, brincar e contar uma historia a ela, disputas sobre quem ama mais e voltar para os braços de sua esposa. As coisas pequenas do dia-a-dia, mas que ao todo, faziam toda a diferença. E o faziam feliz. Como estava feliz por estar em casa novamente.

— Eu amo você, Luz do Sol. — sussurrou para a pequena adormecida.

Beijou os cabelos dela e se levantou. Quando seus olhos encontraram o de Bella, viu que ela também chorava. Ela foi até a filha, beijou seus cabelos e sussurrou seu amor, então os dois saíram do quarto apagando a luz e deixando a porta entreaberta.

Do lado de fora, eles se abraçaram em silêncio por alguns segundos e se beijaram.

— Eu tenho uma surpresa pra você. Espere um pouquinho aqui e pode ir para o nosso quarto, está bem? — beijou seus lábios rapidamente e correu antes que ele pudesse responder.

E quando ele voltou para o quarto, ela estava no banheiro. Franzindo o cenho, ele perguntou o que ela estava fazendo. E instantes depois ela saiu do banheiro, vestindo um lindo baby-doll azul bebê. Edward ofegou, olhando-a dos pés a cabeça.

— Surpresa, querido, seja bem vindo de volta ao nosso quarto. — ela disse sorrindo.

— Uau. — Edward suspirou.

— O que você achou?

— O que eu achei? Bem... — ele se virou para trancar a porta do quarto e passou a mão dos cabelos. — Eu não podia pedir algo melhor. Depois de meses cercado por soldados sujos, suados e fedidos, não posso imaginar algo que queria mais do que amar seu corpo doce e suave. Esposa, você é a mulher mais linda que qualquer homem pode ter a sorte de amar.

— Doce falador. — ela suspirou sentindo o rosto corar. — Então venha pegar seu prêmio, meu herói.

Sorrindo, ele foi. E eles se amaram apaixonadamente.

Era bom não ter pressa ou pensar em qualquer outra coisa, não ter que se preocupar com os inimigos ou ataques surpresa. Eram apenas os dois e seu único pensamento era apenas amar sua esposa e saciar sua necessidade dela.

E quando acabaram, ele a puxou para seus braços e abraçou, beijando seus cabelos.

— Eu amo você, Bella. Eu amo tanto você. — sussurrou de olhos fechados, respirando o seu doce cheiro de morango, apreciando o calor da pele suada contra a sua enquanto cada curva nua se moldava perfeitamente ao seu corpo. — Esses meses foram horríveis, só me lembraram do quanto eu amo você, a nossa Nessie, nossa vida, o quanto eu queria voltar pra vocês. Eu... Eu senti medo de morrer e perder isso, eu...

Shhh. — Bella o interrompeu e se ergueu com um cotovelo no colchão para olhar em seus olhos. — Acabou, meu amor. — se inclinou e beijou os lábios dele suavemente. — Você está aqui. Nós estamos aqui. E estamos juntos novamente. E eu te amo, Edward. Muito. Sempre. Até a lua ida e volta.

Ele riu e fechou os olhos, respirando fundo e foi beijado novamente.

— E eu amo você, Bella. Muito. Sempre. Até a lua ida e volta vezes o infinito.

Bella riu e beijou seu peito, então o abraçou.

E eles se amaram mais um pouco. Mais algumas vezes. A noite toda. Até sua próxima missão.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
I can't handle all this feelings. Escrever Daddyward com a Nessie tá me matando, awn ):
Não vou aguentar ver minha baby Nessie sofrer se algo acontecer e se vcs começarem a ameaçar a titia Candy, eu estarei junto (eu sempre fui o tipo de pessoa que detesta quando alguma autora escreve/responde como se não soubesse o que vai acontecer, mas olha eu aqui fazendo isso, fim de vida KKKKKK). Mas tô muito apx na Nessie, afu ♥ KKKKKK
Comentem pq isso é doce e faz uma autora feliz até a lua ida e volta. Até o próximo, bjsbjs s22