Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 14
Marry me... ♫


Notas iniciais do capítulo

Mais uma doçura pra vocês, espero que gostem! ♥

Capítulo dedicado a Rocheli. Gaúcha que eu conheço a muito tempo; nosso passado condena, hein, internacionalista? E que chora sempre que lê "querido edward" (o que me fez totalmente surpresa, achava que você não tinha sentimentos KKKKKK Aliás, só pra comentar, tava vendo uma foto no seu twitter, menina, como a Iolanda tá enorme, como essa guria cresceu :O). Tá voltando aqui... Eu pensei em te dedicar um capítulo com uma carta tisti só pra ser zuera, mas ai resolvi te dedicar um mais fofinho. Espero que goste. Obrigada por ler mais um surto meu. ♥3333



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Para sempre pode nunca ser o suficiente para que eu sinta que tive tempo suficiente com você. Esqueça o mundo agora, não vamos deixá-los ver, mas há uma coisa a fazer, agora que o peso tem levantado o amor certamente tem mudado meu jeito, case comigo, hoje e todos os dias. Estar junto pode nunca ser perto o suficiente para que eu sinta que estou perto o bastante de você. Você usa branco e vou usar as palavras "eu te amo" e "você é linda". Agora que a espera acabou e o amor finalmente mostrou a ela minha maneira, case comigo, hoje e todos os dias. Case comigo, se eu nunca tiver a coragem de dizer... Diga que você vai... Casar comigo.

Marry me - Train.

(http://www.youtube.com/watch?v=-gEIHgVAkJE)

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04 de Novembro de 1993.


Naquela tarde nublada, depois de seis meses longe, na Somália, Edward Cullen retornou a Forte Benning.

Foi bom colocar os pés em solo americano novamente.

Apesar de ter entrado no avião militar com o coração apertado por deixar o país em uma situação complicada, também sentia certo alívio por voltar para casa vivo. Apenas alguns pequenos ferimentos e cortes fáceis – o mais, tecnicamente, grave era um ferimento à bala no braço esquerdo, um tiro de raspão no bíceps, que lhe garantiu sangramento e alguns pontos, mas já estava bem, apesar da atadura e a dor em alguns movimentos quando não tomava os analgésicos. Estava exausto, dolorido, faminto e precisando desesperadamente dormir sem se preocupar em ser surpreendido ou morto por algum rebelde. Mas estava vivo. E em casa.

Respirou fundo e suspirou. Queria apenas rever sua família e sua Bella, comer uma refeição decente e caseira então dormir em uma cama macia por horas sem pensar em mais nada... Em casa.

O grupo que estava voltando naquele dia para Forte Benning era de trinta e seis soldados de um grupo original de cinquenta – sete tinham morrido e os outros foram enviados feridos para suas famílias em hospital da escolha deles. Por isso o clima daquele desembarque não era mais animado, na verdade era melancólico, estavam felizes por voltarem, mas ainda assim não havia motivo para comemorações. Queria apenas suas famílias e fim.

Não sabiam como seriam recepcionados, mas foram levados em fila ao pátio enquanto suas malas eram levadas aos dormitórios. E ao chegaram ao pátio, foram recebidos por uma grande plateia – além de suas famílias, estavam ali todas as pessoas que moravam na base e as famílias do novo comboio de soldados que partiria naquela noite para a Somália. Edward e os outros marcharam em ordem para frente de todos, então fizeram uma continência para seus comandantes, inclusive o sargento Swan, receberam de volta outra continência e por fim uma salva de palmas.

Edward correu os olhos pela multidão procurando rostos conhecidos e sorriu ao encontrá-los. Seus pais e sua irmã, os três aplaudindo. Faltava apenas Bella, onde ela estava? Quando não a encontrou no meio de todos, voltou a olhar sua família e deixou aquilo ser suficiente por hora, sentia falta deles também.

Depois de alguns discursos e palavras de agradecimento do comandante pelos serviços prestados, eles foram dispensados para o tão esperado momento de abraços e amor de suas famílias.

Edward caminhou para eles com um sorriso cansado no rosto. Esme já estava de abraços abertos quando ele chegou a sua frente, o recebendo em um abraço, então enterrou o rosto no peito do filho e soluçou enquanto o abraçava com força. Era mais alto e musculoso do que ela e seu abraço a cobriu por completo, mas de alguma maneira ela sempre o fazia se sentir seguro em seus braços; talvez fosse reflexo da infância, dos momentos em que tinha medo de alguma coisa e ela o abraçava dizendo que enquanto estivesse por perto nada iria feri-lo ou apenas força da presença que Esme tinha para qualquer um, mas definitivamente, não havia lugar melhor que os braços de sua mãe. Depois de alguns minutos, com lágrimas nos olhos, Esme beijou seu rosto.

— Eu senti tanto a sua falta, bebê. — Esme disse com a voz trêmula. — Nós sentimos tanto a sua falta e amamos você.

— E eu senti a de vocês, mãe. — beijou o alto da cabeça dela. Sorrindo, foi abraçar o pai.

— Seja bem vindo, filho, estou tão orgulhoso de você. — seu pai disse batendo em suas costas.

— Obrigado, pai. — sorriu; era tão bom ouvir isso de seu pai, quando sabia que mesmo aceitando suas escolhas, não era tão a favor delas.

— Minha vez, seu melequento. — Rosalie disse divertida, mas com lágrimas descendo por seu rosto.

— Ei, sua peste. — Edward riu e a abraçou pela cintura, erguendo-a do chão. — Senti sua falta também.

— E eu a sua, melequento estúpido. — a colocou no chão e beijou sua cabeça. Rose sorriu sugestivamente. — Pergunta.

— O que?

— Pergunta o que você tanto quer perguntar, Edward.

— Não sei do que você está falando, Rosalie.

— Bem, nós sabemos. Começa com "Bel" termina com "la". — ela riu.

— Rose, para com isso. — Esme mandou, mas também controlava o riso.

— Tudo bem. — suspirou. — Onde ela está?

Olhou ao redor novamente. Estava com medo que ela tivesse desistido e seguido em frente... Sem ele.

— Ela está te esperando em casa, filho.

Edward se virou ao escutar a voz de Charlie Swan.

— Ela está com um... Pequeno problema de locomoção, mas desesperada pra te ver, vai lá. E eu levo sua família.

Suspirando de alívio, ele sorriu e bateu no ombro do sogro antes de se apressar – correr, literalmente – para a casa dele.

Leah já estava na porta quando ele chegou.

— Finalmente! — ela reclamou. — Sabe como é difícil manter a saci dentro de casa com você aqui?

— Também senti sua falta, Leah. Cadê ela? O que aconteceu?

— Veja por si mesmo, Cullen.

Ele abraçou Leah por alguns segundos, beijou seus cabelos e entrou na casa correndo. Seu coração derreteu ao ver o sorriso de Bella e acelerou quando os olhos dela marejaram instantaneamente.

— Edward... — ela suspirou.

— Oi amor. — sorriu. E franziu o cenho ao ver porque ela não tinha saído; estava sentada no sofá, com as costas no braço dele e uma perna sobre três travesseiros, engessada. — O que diabo aconteceu com você?

Bella corou, mordendo o lábio inferior.

— Caí... Quebrei... Sou desajeitada, lembra? Nada mudou muito.

Edward riu e passou a mão pela cabeça raspada, onde os cabelos cresciam assim como sua barba, parecendo apenas de um dia pro outro.

— Eu senti sua falta. — Bella suspirou com beicinho.

— E eu a sua, bebê.

Foi para junto dela. Edward a ajudou a ficar em pé, lenta e desajeitadamente – e agora a parte do 'saci' de Leah fez sentido, Bella pulava em um pé só pra se locomover – então sentou a sentou em seu colo, com as pernas estiradas no sofá e o pé engessado sobre almofadas. E assim a abraçou; deixando-a enterrar o rosto em seu pescoço e respirando o cheiro de morango de seus cabelos, como sentiu falta disso.

— Senti tanto medo de te perder, Edward... — sussurrou chorando.

— Eu disse que ia voltar. Promessa cumprida, hein?

— Bom mesmo, eu odeio quando quebram promessas e meu coração.

— Nunca, bebê. Nunca. — beijou os cabelos dela. — Mas eu senti tanto medo quando não te vi lá com todos, tanto medo que você tivesse desistido ou cansado de mim, eu... Acho que senti mais medo a alguns minutos do que em todos os meses na Somália, eu te juro.

Bella ergueu a cabeça e segurou o rosto dele entre suas delicadas mãos.

— Nunca, amor. Nunca. — ela o repetiu. — Eu sempre vou esperar por você, não importa o tempo que for. E eu sempre vou estar com você, não importa aonde for. Sempre. Eu amo você, Edward. — e o beijou, selando sua promessa.

Ele queria interromper o beijo e dizer algo, mas tinha sentido falta da boca dela na sua; seu calor e seu gosto, tão doce, ela realmente sabia como beijar. E ele amava aquilo, cada segundo, por isso a beijou lentamente, aprofundando e devorando sua boca, apreciando cada segundo.

Não queria parar, não queria pensar em mais nada, queria apenas beijar e amá-la... Para sempre.

E isso o incentivou a quebrar o beijo, enquanto ela ainda segurava seu rosto e mantinha suas testas coladas.

— Então... — ofegou, abrindo os olhos. — Case-se comigo.

— O que? — ela abriu os olhos, parecendo assustada e afastou seus rostos.

— Eu amo você, é tão bom estar com você e ter você em meus braços, eu me sinto em casa e eu quero sentir isso pra sempre. Eu sei disso agora e sei que isso nunca vai mudar, eu quero você, só você. Pra ser minha melhor amiga, amante, esposa, mãe dos meus filhos, minha e minha. Eu amo você e prometo que sempre vou te amar, Isabella, então case comigo.

— Edward... — ofegou sem palavras, atordoada e com lágrimas.

A interrompeu com um beijo rápido e repetiu sorrindo:

Case-se comigo.

— Eu... — interrompeu com um beijo.

Case-se comigo. E eu vou ficar repetindo até você aceitar se casar comigo. — riu e a beijou rapidamente. — Case-se comigo. E se eu não ganhar pelo amor, vou ganhar no cansaço. Case-se comigo.

Bella riu, piscando fora as lágrimas.

— Você sabe como fazer uma grande volta, hein?

Case-se comigo?

— E você vai conseguir lidar com o fato de que me casarei com você só pra fazê-lo calar a boca? — brincou.

— Definitivamente, sim. — Edward riu. — Contanto que você case comigo, posso lidar com isso agora, no dia do nosso casamento, daqui a dez anos, cinquenta anos e cem anos. Então... — sorriu. — Case-se comigo.

Bella sorriu – o maior sorriso que tinha sorrido em todos esses meses longe de Edward e amou o sentimento. Queria isso para sempre. Queria Edward para sempre.

— Sim, eu me caso com você, Edward. Eu me caso com você hoje e todos os dias. Sim, sim, sim! — entusiasmada, enrolou os braços ao redor do pescoço dele e beijou seu noivo.


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Notas finais do capítulo

Mais alguém ai não se oporia em ter a boca calada por um pedido de casamento do Edward? Porque tô bem nessa categoria KKKKKKKK E agora faltam só mais dois pra acabar essa fase.
Como comentou a Raskia, minha consciência pesada sobre os possíveis futuros dos personagens estão me fazendo não ter o que escrever nas notas finais, ai ai KKKKKKKK
De qualquer maneira, obrigada a todas comentando. Adoraria se as fantasminhas se apresentassem também. E até o próximo, bjsbjs s22

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