Palavras & Promessas escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 10
Your daughter... ♫


Notas iniciais do capítulo

Hei gatitas, estou viva!!! :O Pois é KKKKKKKK
Não vou falar muito, porque meu habitat natural são as notas finais, então aproveitem o capítulo.
Edward muito romântico procês ♥ E Charlie e Leah totalmente meus, pq né ♥ Espero que gostem.



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Estou um pouco nervoso por estar aqui hoje. Ela é meu tudo e tudo o que eu sei é seria um alívio se eu soubesse que estávamos do mesmo lado. Muito em breve eu estou espero que eu... Possa me casar com sua filha e fazê-la minha esposa, eu quero que ela seja a única garota que eu amo para o resto da minha vida e dar-lhe o melhor de mim até o dia que eu morrer. A primeira vez que eu vi, eu juro que eu sabia que eu diria que "eu aceito". Eu vou casar com sua princesa e fazê-la minha rainha.

Marry Your Daughter - Brian McKnight.

(http://www.youtube.com/watch?v=pEtPnPKddhE)

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15 de Outubro de 1992.

Pronto, era isso, aquele era o ponto final. Mas o ponto final pode ser relativo e servir para duas coisas, marcar o fim para que algo novo começasse ou marcar o fim definitivo disso, e era exatamente assim que Edward se sentia naquele momento – aquela porta era o ponto final e ela podia marcar o novo começo de sua vida... Ou fim definitivo dela.

Estavam na frente da casa dos Swan na base, Bella segurava sua mão, enquanto ele tentava disfarçar o quase ataque de pânico que estava tendo. Ele agora era Cabo Cullen, tinha 21 anos e estava com medo de pedir oficialmente a permissão de, seu sargento, Charlie Swan, para namorar sua filha – a quem já namorava escondido há pouco mais de um ano. Suspeitava que Charlie soubesse de alguma coisa ou ao menos desconfiasse, porque ele sempre lhe olhava de um jeito estranho, mas agora tornaria tudo oficial. E era isso que poderia marcar o fim da sua vida, se Charlie decidisse que não queria o relacionamento dos dois ou se quisesse matar Edward; ou o começo de sua nova vida, se ele aceitasse o relacionamento e ele pudesse gritar ao mundo que Bella era sua.

— Você não precisa fazer isso, você sabe? — Bella disse ao parar de andar e puxando sua mão para que parasse também. — Isso é antiquado, quer dizer, estamos em 1992, não 1901.

Edward riu e se colocou na frente dela.

— Tudo bem, senhorita moderninha, mas eu quero fazer isso, Bella. Você pode me chamar de antiquado, minha irmã mesmo sempre disse que eu nasci no século errado, mas meu pai me criou assim e é assim que sou então pra mim é importante ter a aprovação do seu pai e fazer as coisas direito. Além do mais, eu tô cansado de ter que olhar sobre meu ombro pra te beijar, ter que usar Leah como álibi e mandar bilhetinhos por ela, eu tenho vinte e um anos, não sou mais moleque, sei o que eu quero e é você, Bella. Eu sei que falar com seu pai não vai ser um pedaço de bolo, confesso que estou com um pouco de medo de encará-lo, mas eu vou fazer isso por você. E por nós.

— Você é o homem mais incrível que eu jamais sonhei em ter, Edward Cullen, obrigada.

Edward sorriu e segurou o rosto dela entre as mãos, juntando suas testas.

— Eu amo você, Bella. — beijou seus lábios suavemente e olhou em seus olhos. — Agora vamos encarar o Chefe Swan? Eu estou pronto para isso. Pronto para escutar alguns desaforos, tomar alguns socos, ficar com o olho roxo e lábio partido, tomar um tiro no traseiro, não poder sentar por algum tempo, sofrer com uma dor lacerante e acabar com uma cicatriz de bala... — suspirou exageradamente. — Pronto.

Bella riu.

— Meu pai não é assim tão ruim, para com isso, Cullen. Ele é rígido e grita bastante durante os treinamentos com os soldados, mas ele é o melhor pai do mundo. Tem suas regras e é controlador, mas é por causa do passado e treinamento militar, mas ele muito amoroso e por dentro é doce e mole como marshmallow.

— Mas isso porque ele é o seu pai, amor, eu duvido que ele vá ser doce e mole como marshmallow com o homem que quer colocar as mãos sobre sua amada filhinha.

— Ele é só superprotetor e eu sou filha unica, mas não se preocupe, Sue e Leah já estão lá dentro, prontas para segurá-lo se preciso. E a Leah já se certificou de guardar todas as armas da casa e qualquer objeto que pudesse ser usado para te ferir.

— Bem animador isso. — ironizou.

Bella riu novamente e passou os braços ao redor da sua cintura.

— Eu vou estar com você, na sua frente se preciso, ele nunca socaria ou atiraria em mim.

— Ah, então você assume que existia a possibilidade disso acontecer, huh?

— Um pouco — ela riu —, mas vamos estar juntos. Tudo que Charlie quer é a minha felicidade e eu não sei ser feliz sem você, por isso ele vai nos apoiar, eu te prometo.

— E se ele não apoiar? E se ele quiser nos afastar? Chutar meu traseiro pra outra base, eu não sei.

— Então... Eu espero que você esteja disposto a me levar com você, porque, por mais ferida que eu possa ficar e vai doer na minha alma me afastar dele, eu vou com você.

Edward sorriu.

— Era isso que eu precisava ouvir e saber que você vai ficar comigo haja o que houver.

— Sempre. Eu amo você, Edward.

— E eu amo você, Bella. — beijou a testa dela, depois desceu os lábios lentamente por seu nariz até sua boca, beijando-a suavemente.

Um alto assobio assustou os dois, fazendo-os quebrar o beijo e olhar para a porta. Leah, que tinha assobiado, gargalhou.

— Vocês são uma comédia, sério. — Leah continuou rindo. — Vim chamar vocês, porque Charlie já está pronto para sair procurando pela Bella e o que tanto você quer dizer pra ele. Minha mãe está tentando convencê-lo de que você não está grávida, mas ele está pronto pra capar o soldado que profanou a filhinha doce, perfeita e virgem dele.

— O que?! — Bella exclamou assustada, empalidecendo.

Leah gargalhou jogando a cabeça para trás.

— Mentira, ele foi para o banheiro com o jornal, deve ter ido...

— Leah! — Bella a interrompeu.

— Vocês são tão fáceis, Jesus. Ele está no sofá reclamando de fome e eu também estou morrendo de fome, será que vocês podem entrar, anunciar o namoro logo pra que a gente possa almoçar? Grata. — ela mandou um beijo no ar e entrou rindo.

Bella e Edward se entreolharam antes de caírem na gargalhada juntos.

— Ela existe mesmo? Ela é real e normal?

— Sue uma vez me disse que ela sempre foi arteira, costumava cair e bater a cabeça com uma frequência absurda, eu acho que foi isso. E uma vez ela me disse que Leah sempre foi esfomeada e por isso roia as grades do berço, eu supus que devia ter tinta com chumbo.

— Ah, agora tudo faz sentido. — Edward riu.

— Sim, mas como eu a amo e ela é nossa principal aliada, não vamos falar disso. — riu. — Vamos?

— Vamos. — beijou os cabelos dela, então pegou sua mão novamente e entraram juntos.


A casa não era grande, mas era confortável, mais familiar e aconchegante do que Edward poderia imaginar, sendo de um lugar de militar e pré-fabricada. Na sala tinha um sofá grande, uma poltrona, uma mesinha de centro e uma grande televisão à frente em uma estante. Leah estava deitada no sofá com um sorriso divertido, enquanto Charlie estava na poltrona, de costas para a porta, lendo seu jornal com os pés na mesinha de centro.

— Pai?

— Sue, a Bella voltou, será que podemos almoçar agora? — ele se levantou dobrando o jornal, o jogou na mesinha de centro e se virou para a filha.

Ele parecia pronto para falar algo, mas parou assim que viu Edward ao lado dela. E quando seus olhos desceram para suas mãos entrelaçadas sua expressão ficou dura, como se estivesse perto de cuspir pregos.

— Senhor Swan. — Edward o cumprimentou.

Charlie o encarou por alguns segundos, então seus olhos foram para a filha.

— O que está acontecendo aqui, Bella?

— Mãe! Mãe vem aqui, você precisa ver isso! — Leah gritou divertida. — Mãe!

— Bella? — Charlie insistiu.

— Na verdade, sou eu quem precisa falar com o senhor, Sargento Swan.

— O que foi Leah? — Sue veio da cozinha com um pano de prato em mãos. — Oh. Oi Edward! O que você está fazendo? O que está acontecendo?

— É o que eu estou tentando saber e não acho que estou gostando disso nesse momento.

— Pai, por favor, podemos falar com o senhor?

— Oh, isso me soa interessante. — Sue disse sorrindo e foi para o sofá, bateu nas pernas de Leah para sentar; a filha as ergueu, mas logo a colocou sobre o colo da mãe. — Vamos escutar os meninos, Charlie.

— Tenho opção?

— Não, pai, seja bom.

— Eu sou bom. Na verdade, eu sou ótimo, apenas diga Cullen.

— Eu... — parou, engolindo seco e respirando fundo. Bella apertou sua mão e seus olhos se encontraram; nos olhos cheios de amor e esperança dela, encontrou força e coragem pra continuar. Voltou a olhar Charlie com a cabeça erguida. — Senhor, eu venho ensaiando o que te dizer há tempos, buscando as palavras certas pra dizer o quanto estou sério a respeito disso e o quanto esse momento é importante pra mim, mas agora na sua frente eu tô meio que pirando um pouco e esperando que o senhor não atire em mim pela minha audácia; mas sim veja que estar aqui na sua frente, apesar de tudo, é a maior prova do quão sério estou e de que realmente quero algo sério com a sua filha. Eu amo a Bella, senhor, e estou aqui para pedir a sua permissão para namorá-la. Ela é uma garota séria e de família, não quero que tenhamos uma relação por suas costas ou sem sua permissão que o senhor vá descobrir pela boca dos outros da maneira errada depois.

Tinha sido sincero, talvez confusão pelo nervosismo, mas sincero, mesmo que Charlie não tivesse expressado nenhuma reação com suas palavras, mas ao menos ele não o tinha chutado sem nem escutar o que tinha dizer. Então conseguiu respirar mais aliviado, segurando a mão de Bella firmemente, e virou o rosto para ela; nem percebeu, mas ela estava lhe olhando desde o começo do discurso e agora sorria com os olhos cheios de lágrimas. Edward sorriu e beijou sua testa, enquanto ela se aconchegava em seu peito.

— Namorar? — Charlie disse meio cético. — Você quer minha permissão para... Namorar minha filha? Minha unica filha?

— Sim, senhor. Bella é a mulher mais especial que eu já conheci em minha vida e estou completamente apaixonado. Ela foi a melhor coisa que já me aconteceu, ela me faz sonhar e querer mais, eu quero dizer família e filhos, ela me faz ter esperança no futuro e não estou disposto a perder isso ou deixá-la ir. Sei que é cedo pra falarmos sobre isso, sei o que senhor pode ser cético sobre minhas palavras e achar exagero, mas se me conhecesse e conhecesse os Cullen saberia por que o que eu digo é verdade, como diria meu avô, nós Cullen caímos duro e é pra sempre. E eu quero que seja pra sempre com a Bella. E vai ser, porque eu quero me casar com ela. — olhou para Bella sorrindo e beijou sua cabeça novamente, mas voltou a olhar Charlie. — Mas isso é no futuro, quando tiver mais do que minhas palavras e promessas a oferecer a ela, agora quero sua permissão e benção para namorá-la.

Bella soltou sua mão e o abraçou, enterrando o rosto em seu peito, Edward a abraçou de volta.

— Maldição, isso foi bonito hein Cullen. — Leah disse sorrindo passando as mãos nos olhos antes que as lágrimas descessem por seu rosto, enquanto Sue chorava. — Para de chorar, mãe, parece uma mulherzinha.

— Você estava quase chorando também, menina.

— Quem, eu? Não seja absurda, mulher. — fungou, enquanto Sue se levantava e foi para o lado de Charlie.

— Charlie? — Sue pousou a mão sobre o ombro dele. — Faça o que tem de ser feito.

— Eu... — Charlie suspirou. — Bells, querida?

— Sim, papai. — soltou Edward e ficou na sua frente, secando o rosto.

— É isso que você quer?

— Sim, pai, mais do que qualquer coisa.

— E você acha que ele vai te fazer feliz?

— Sim, mais do que ninguém e qualquer coisa, eu amo o Edward, papai.

— Bom... — suspirou novamente. — Então... Acho que é isso que importa, não é? Você ser feliz?

Bella sorriu e foi rapidamente para os braços do pai, lhe abraçando forte.

— Eu sabia que o senhor iria deixar, eu te amo, pai.

— E eu te amo querida e só quero sua felicidade. E se você acha que esse... Homem vai te fazer feliz, você tem minha benção e permissão, filha. — beijou os cabelos dela.

— Obrigado, senhor, eu te garanto que o senhor não vai se arrepender, nunca. — Edward disse sorrindo mais confiante.

Charlie beijou os cabelos de sua filha novamente e a soltou, caminhando lentamente para o novo genro. E Edward tinha que confessar, ele era assustador. Mesmo que ambos tivessem a mesma altura e tipo físico, mesmo que Charlie coxeasse ligeiramente pelo ferimento de guerra, mesmo que ele não estivesse em suas roupas camufladas do exército, mas sim um jeans surrado e camisa de flanela xadrez, Charlie Swan tinha uma força de presença intimidadora. Devia ser o bigode, concluiu Edward, com certeza o grosso bigode fazia toda a diferença.

— Eu sei disso, filho, e sabe por quê? Porque eu sou o Sargento Swan e você sabe o suficiente sobre mim pra saber que não deve mexer com a minha garotinha sem lidar com as consequências, certo?

— Sim, senhor. — disse rapidamente.

— Eu sempre soube que um dia Bella encontraria alguém e eu teria que aceitar isso, mas de qualquer maneira, eu estou passando por cima da minha vontade de te chutar para longe por ter simplesmente tocado na minha filha quando eu já tinha dito o quão fora dos limites minha menina era e estou ignorando o fato de que vocês já deviam ter algum tipo de relacionamento por minhas costas ou não estariam tão apaixonados, como se dizem. Mas não faço isso por você, filho, sim pela Bella. Porque eu estou vendo minha filha feliz e isso é tudo que um pai pode querer, os olhos dela estão brilhando de uma maneira que eu jamais vi e se você é o responsável por isso, tudo bem, você tem minha benção e permissão para namorá-la, mas é bom que você cuide e a respeite, Cullen, porque se algum dia você a machucar, não importe de que maneira, ou se você tirar aquele brilho e colocar lágrimas no lugar, não haverá lugar seguro pra você na terra e você irá se arrepender pelo momento em que resolveu vir na minha casa e pedir a permissão para namorá-la. Eu mesmo me certificarei disso. Lembre-se disso; ela é a coisa mais preciosa que eu tenho na vida e não nada que eu não faria por ela, estamos entendidos Cullen?

— Sim. — engoliu nervosamente. — Sim, senhor.

— Bom. — Charlie esticou o braço e ofereceu sua mão, selando tudo com um forte e firme aperto.

— Nunca soube o quão chegado ao drama o senhor era, tio Charlie. — Leah zombou rindo.

— Sempre foi. — Bella bufou, mas riu também.

— Será que podemos almoçar agora? Por favor? — Leah pediu.

— Vamos almoçar. Vamos, Cullen, você pode ficar e almoçar com a gente.

— Obrigada, senhor.

Charlie bateu em seu ombro e foi na direção da cozinha.

Bella voltou para os braços de Edward e jogou os braços sobre seu ombro, enquanto ele pousou as mãos em sua cintura.

— E então?

— Estamos namorando agora, bebê. — sorriu. — Só falta você ir comigo conhecer minha família também. E nem precisa fazer essa cara, será bem mais fácil encarar meus pais, uma dona de casa e um médico, do que encarar um sargento herói de guerra.

— Mas você vive dizendo que sua mãe é terrível.

— Oh, verdade, tinha me esquecido dela. Bem, boa sorte com isso. — riu e beijou sua testa.

— Besta. — sorrindo, eles se beijaram.

— Ugh. Sem beijos durante o almoço casal, não quero vomitar tudo. — Leah gritou indo pra coisa, os fazendo rir.


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Notas finais do capítulo

E entãããão? Espero que tenham gostado... E ainda não acabou... Vou postar mais um nessa madrugada, pela demora. E ai voltamos a programação normal, com postagens frequentes, yeay.
(Pequenas explicações necessárias para que não queiram matar a titia Candy por causa da demora) :: Sim, eu tive motivos para a demora, vocês não esperavam essa, certo? Demorei porque meu melhor amigo tá passando a semana aqui em casa (devia ser apenas a semana do meu aniversário e virou quase mês, sorte que ele cozinha muito bem, tô aproveitando #gordafeelings), mas quem tem visita espaçosa sabe como é, não tem como fazer muita coisa, principalmente envolvendo o computador; depois as manifestações #vemprarua #semvandalismo, é, eu fui pq tá difícil; terceiro, passei em uma federal pelo sisu!!! Eu sei, é surpreendente até pra mim mesma, mas é isso e agora tô na correria pra conseguir meus documentos prontos pra inscrição; tô virando gente, vou colocar dar um rumo a minha vida, só falta o emprego, mas já estou caçando.

^ sentiram falta das notas gigantescas? ;) KKKKKKKKKK
E ainda não acabou também. Vem mais um capítulo e mais uma nota final grande, pq todos sabem que titia Candy é apx nessa caixinha seduzente.
Lembrem que a caixinha de review também é seduzente, cliquem e escrevem algo ai. Até o próximo, bjsbjs s22