Nos caminhos da vida eu encontrei você, mas o destino nos separou, ou será que foi você? 

- Gaby Karol

Faço meu caminho até o palácio, cada passo me faz lembrar do momentos em que estive com ele, e me da vontade de chorar pois esses momentos uma vez foram bons hoje me trazem dor. Confesso que estou aliviada por não ter que sair pelo muno atrás das amantes do Zeus, mas sinto falta dele, as vezes parecia que ele iria realmente mudar e que ele me amava! Amor... ah eu estava muito enganada, quando parecia era pior do que pensei. Por um tempo ele não me traíu, dês da guerra ele não tinha feito isso, então veio a Thalia. Tudo desabou, pensei até em me vingar, mas acabaria que eu me arrependeria iria me sentir horrivel. Não, essa foi a solução.

O dia se passou e eu estava com a Íris, o único ser no Olimpo que não falava do Zeus para mim. A Íris estava meio nervosa, as pontas do vestido as mãos e partes do seu cabelo estavam manchados de tinta. Andei com ela até o seu templo, era logo depois do templo do Hades. Era todo colorido, as paredes estavam pintadas com arco-íris e nuvens, era cheio de rosas coloridas que desciam do teto e trepadeiras presas nas paredes. Dentro era lindo, os móveis eram brilhntes e muitos mudavam de cor dependendo de onde você olha, o lustre estavam creios de prismas e com os raios do sol tudo brilhava colorido.

- Íris, seu templo está divino. - comento observando as paredes com entalhes e pinturas.

- Obrigada, senhora! - agradece e pega um pincel do chão - Quer pintar comigo? Tem uma área que eu ainda não terminei, e sei que a Senhora ama pavões e eles são super coloridos.

- Claro Íris, eu adoro pintar. - andamos juntas até a parte de fora, havia um jardim e curioso, alguns pavões descansavam nos bancos sem cor.

- Eles estão comigo, não queriam ficar por ai. - Íris me entrega um pincel - Você sabe...

- É, que bom que você fez isso. - e me entrega um lápis - Eu estava mesmo pensando.

- Quando souberam que voltaria foram para seu templo, então alguns voltaram. - os pavões se aproximam e eu os acaricio - São uns amores, e tão coloridos.

- Eu os adoro! - e me sento no chão e começo a desenhar, Íris pinta os bancos.

Aos poucos as linhas começam a dar forma a um pavão, eu continuo meu desenho. Um vento sobra frio, olho para os lados mas nada vejo. Deixo o lápis de lado e pego o pincel, penso na tinta azul e ela aparece magicamente, uma das magias da Íris. Começo a pintar,tons se mistruram e cores juntas vão formando o meu desenho.

- Está muito lindo! - Íris se senta ao meu lado - Por que eu só sei desenhar nuvens e arco-íris?

- Íris, eu já vi você desenhar além disso. - há uma parede quase sem cor, apenas o branco - E os desenhos dos entalhes e das rosas firam incriveis.

- Obrigada! - ela sorri - Vamos entrar está ficando frio aqui.

- Ok, vamos! - falo a ela.

- Hera... - a voz me faz arrepiar a espinha, meu corpo trava minha voz some e a cor do meu corpo desaparece - Precisamos conversar!

Viro para encara-lo, ele não sorri está sério seu cabelo voa com o vento, seus olhos azuis elétricos observam-me atentamente como se eu fosse fugir. Olho para a Íris e aceno com a cabeça indicando que pode entrar, ela vai andando de costas para o templo, ele só fala quando ela desaparece.

- Hera, eu... - a voz dele falha - Preciso que você volte, não consigo mais imaginar minha vida sem você, tudo parece tão vazio e sem cor. Por favor, volta para mim.

- Zeus eu não tenho motivo, eu só voltarei para sofrer? - balancei a cabeça - Não!

- Então posso te mostrar uma coisa? - quando comecei a negar ele se apressa - Por favor!

- Rápido Zeus, eu tenho que voltar! - ele sorri, o mesmo sorriso quando eu disse "Sim" quando ele me pediu em casamento.