Entrevista com o Vampiro escrita por julyte


Capítulo 12
Isso é latim??




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Não entendo a necessidade de Emmett nessas entrevistas idiotas. Carlisle diz que é terapêutico, então temos por obrigação que fazer as vontades do grandão. Ou isso, ou ele destrói metade da península Olympic.

Então, quando ele disse que o entrevistado chegaria voando, pensei que se tratasse de algum super herói, algum animal, ou coisa parecida. Mas sabia que, pela excitação nos olhos dele, seria algo muito... pior!

- Sim, e esse convidado misterioso não chega nunca? – Rose perguntou impaciente.

- Espere, ursinha. Ele deve estar chegando. Ele queria chegar de outra forma, mas a lareira está interditada... – Emmett lembrou.

Sim, estava interditada desde que ele estragou o Natal, atingindo o Bom Velhinho na cabeça e tentou consertar. Aparentemente, Emmett é grande demais para caber nela e acabou quebrando tudo. Então qualquer pessoa está proibida de transitar pela chaminé. (Como se alguém fizesse isso além de Emmett...)

Então ouvimos um barulho em nosso portão. Como se alguma coisa tivesse acabado de pousar. Emmett pediu para que eu abrisse a porta. Ao abrir, dei de cara com uma figura um tanto magricela, de cabelos pretos e bagunçados, profundos olhos verdes e uma cicatriz estranha em sua testa. Ao me ver, o menino estranho fez cara de dúvida, arregalou os olhos e perguntou.

- CEDRIC? – ele questionou?

- Han... Não! Edward Cullen. – eu disse. – E você é...?

- Sou Harry Potter. Sou um bruxo. E você é... um trouxa?

- Quem aqui você está chamando de trouxa, seu inseto ins... – Comecei a me defender, mas Nessie veio me explicar o significado.

- Não, pai! Trouxa é todo mundo que não é bruxo.

- Ah, ta. Desculpe-me, jovem bruxo. Não, sou um vampiro. – eu respondi.

Mais que rapidamente ele pegou o que parecia um graveto e apontou pra mim.

- Você trabalha para Voldemort? – ele perguntou.

- Pra quem? Há mais de 90 anos que eu não trabalho, meu querido. Eu estou preso nesse corpo de 17 anos para sempre. Quem vai dar credibilidade pra um adolescente trabalhar?

- Bom, você poderia ir pro SBT apresentar programa infantil, ou pra Record trabalhar naquela novelinha musical que quase ninguém...

- Uau!!! - Esme interrompeu, vindo de algum lugar da casa, ao ver a vassoura que o garoto trazia consigo. – Isso é uma Firebolt?

- Como você sabe? - perguntei a Esme.

- É o último modelo em vassouras. Voa mais rápido e varre aproximadamente a 10 metros por segundo. – Seus olhos brilharam. Esme tem TOC, como aquela professora maluca de grandes olhos em Glee.

- Harry Potter! – Emmett o gritou, interrompendo nosso convidado. – Sente-se aqui, vamos começar a nossa entrevista.

Todos adentraram o “estúdio improvisado”. Alice ficou resmungando pelas vestes do garoto. Ele usava o que parecia um uniforme de escola, mas com uma capa preta. Pude ouvir as palavras na cabeça dela. “Colegial? Está out!”.

Jacob estava em sua forma canina, mas Rose reclamava do fedor de cachorro, então ele rapidamente voltou à forma humana.

- CARAMBA! Você é um animago? Você não trabalha pra Voldemort, não é? – ele quis saber.

- Não... Ninguém aqui trabalha pra Voldemort. Não se preocupe. Somos todos amigos. Até a Rose, que tem cara de bruxa velha e má. – Jacob disse, irritando Rose.

- Cale a boca seu estrupício. Vamos Emmett, acabe logo com essa palhaçada.

- Bom. Então, Harry Potter, como se sente sendo o escolhido para matar Você-Sabe-Quem? – Emmett perguntou.

- Quem é você sabe quem? – Bella, a luz da minha vida, perguntou.

- É o Lord das Trevas, o senhor de todo o mal, a bruxo mais poderoso de todos os tempos. – Jasper disse.

- Você trabalha para ele? – Harry Potter ficou em pé na poltrona, apontando a sua varinha para meu irmão.

- Não, é só o lado dark e emo dele falando mais alto. Ou ele está tentando que você lance um Avada Kedavra nele... Mas não funciona!

- Vocês não morrem com Avada Kedrava? – Harry Potter perguntou. – Nenhum feitiço funciona?

- Já não funcionava antes mesmo... – Bella disse, lembrando que Jane e Aros tentaram de tudo para que ela sentisse os efeitos de nossos poderes. Ai que orgulho da minha cordeirinha!

- Então, Harry Potter, como é estudar em Hogwarts? – Emmett perguntou.

- É normal. Temos aulas todos os dias, a comida do refeitório é incomum para a maioria dos mortais, tem um loirinho chato que pratica bullying todos os dias com todo mundo...

- Mas é igual a nossa antiga escola. Ninguém acha a comida do refeitório normal e temos um loirinho chato, mas ele sofre o bullying. – Emmett olhou para a câmera – Monstrinhos, não pratiquem bullying. Tio Emmett não faz mais isso... Só enquanto o Newton dorme, aí faço que ele pratique auto-bullying. Mas, então, vamos ao bate-bola jogo rápido, pois sei que devem ter vários comensais aguardando por você em algum lugar e você tem que voltar pra seu esconderijo na casa de seu padrinho, Sirius Black, pai da temível Rebecca Black.

- Como sabe do meu esconderijo? – Harry Potter perguntou.

- Dã, a Alice. Ela sabe de tudo. Ela vê o futuro.

- E você trabalha pra Vol... – ele começou com a sua paranóia.

- Ah! Cansei. Oh, melhor você ir embora, pois essa paranóia de Voldemort já está tirando a minha paciência.

De repente, tudo ficou silencioso. Alice estava tendo uma visão.

- Vejo uma garota. Uma garota de cabelos ruivos e longos. Ela está travando uma batalha contra uma legião. Sim, ela, ela caiu no chão. Estão indo em direção a ela e...

- Giiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiina!! – Ele sai correndo, montado em sua vassoura, desesperado.

- Alice, Gina Wesley está em perigo? – Emmett perguntou.

- Ah, não. Era Victória. Eu estava sintonizada no passado. Hihi. – Disse Alice.


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