Lágrimas Do Tridente escrita por Icaro Pratti


Capítulo 11
Capítulo 11 - Lembranças indesejadas


Notas iniciais do capítulo

Olá People... Desculpem a pequena demora (por favor n_n). Espero que não tenham me abandonado! Esse capítulo é dedicado para a linda da Luana Suzuki ou Lu Megumi (pois identifico-a assim na minha cabeça). Cara você sabe o quão é especial pra mim te ver aqui... Quando vi essa recomendação fiquei tipo CHO-CA-DO. Vocês são muito div4s, putz ♥

E, SIM, COM TODA CERTEZA EU TIVE PACIÊNCIA DE LÊ-LA ATÉ O FIM MILHÕES DE VEZES ♥



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Os minutos seguintes se passam como um flash, o tempo parece correr em frente ao acontecido ao mesmo tempo em que tudo parece estar parado. Sem reagir continuamos ali, parados, vendo o respirar de Declan e seu olhar amaldiçoador, por um segundo juro que vi uma lágrima preencher aqueles olhos sedentos de poder.






– Não é isso que está pensando... Não diga nada do que viu para qualquer pessoa – suspirei – Isso é uma ordem – consegui dizer com a voz falha.





– Uma ordem? – perguntou seguindo de uma gargalhada.


– Sim, uma ordem – disse enquanto me levantava e começava a me aproximar dele.

Ele não diz qualquer palavra, mas continua ali. Annie está absorta de qualquer pensamento, o mesmo posso dizer por mim, apenas com uma exceção: estamos nas mãos dele agora. Esta foi única coisa que tive a capacidade de pensar. O respirar dele é corrompido de uma vez e então podemos ouvir com desgosto sua voz rasgar o cômodo e causar eco pelo corredor.

– Como pude ser tão idiota? Você me paga garota idiota, fraca, burra – pausou tentando puxar a maior quantidade de ar possível. – Que o banho de sangue a tenha... – suspirou antes de bater a porta.

Por um momento meu coração sente uma fisgada, meus olhos começam a arder depois de tentar analisar tudo que aconteceu e foi dito, a lágrima que escorrera por sua bochecha e os olhos ardendo em fúria após ver Annie em meus braços. Algo de errado está acontecendo, as ofensas dele em relação à Annie não vão ficar por aqui – repito e começo a correr em direção à porta.

No momento que consigo abrir a porta e começo a correr pelo corredor a mão de Annie agarra um dos meus braços. Sacolejo-o e continuo ao caminho do quarto de Declan, temos contas a acertar. No momento que minha mão toca a maçaneta percebo que Annie já está bem próxima de mim novamente.

– Não, Finnick – ela diz segurando meu braço.

Não dando ouvidos a ela, abro a porta, mas o que encontro é uma cama vazia e nenhum sinal dele ali dentro. Annie puxa meu braço para longe dali e depois me solta enquanto caminha para dentro do quarto sem dizer qualquer palavra, apenas quando fui capaz de fechar a porta ela quebrou o silêncio.

– Disseram.. É.. Hã.. – começou tentando arrumar as palavras certas – Nos treinamentos... Não é coisa besta, não pode ser verdade – terminou sentando-se na cama e dando um longo suspiro.

– Diga – foi a única coisa que conseguiu deixar meus lábios.

– Não é nada – deitou-se na cama com as mãos tampando os olhos.

– Diga Annie, o que aconteceu no treinamento – senti meu tom de voz aumentando sem que fosse minha intenção.

– Dizem que ele... Não é nada! – gritou enquanto me aproximava da cama para sentar.

– Pode dizer ou eu mesmo procurarei saber. Ele te machucou?

– Estão falando que ele gosta de mim! – uma lágrima deixava seus olhos.

Tento imaginar Declan morrendo de amores por alguém, a ideia não entra na minha cabeça, não o vejo gostando de qualquer pessoa.

– Isso é jogo de carreirista – digo segurando uma de suas mãos.

– Quer dizer que só por isso ele não seria capaz de gostar de mim? - empurra minha mão e logo se senta afastada de mim.

– Não é o que quis dizer – tento consertar a situação. – Ele é mesquinho e seu objetivo é ter todas as atenções.

– Todos falam que ele vai ser o campeão.

– Você vai ser a campeã – silencio-a selando nossos lábios.

Ela retribui o beijo, mas o calor que antes incendiara nossos corpos foi abafado pelos momentos e palavras soltos. Vejo-a aflita e ao mesmo tempo cautelosa com suas ações, tento ao máximo não feri-la emocionalmente. Olho para a extremidade do quarto e me recordo de que estamos perdendo tempo para o treinamento, tempo custa-lhe a vida. A minha vida, penso.

– Vamos treinar? – sussurro em seus ouvidos lembrando-me de que ali não possuem os aparelhos adquiridos por Maggs.

Ela não diz nada, apenas balança a cabeça em um sinal positivo apesar de uma amargura estar presa em sua garganta; ela não está tão confiante como nos demais dias. Levanto-me para buscar os aparelhos. Ao abrir a porta aponto para onde se encontra a minha e ela apenas balança a cabeça novamente.

Saio do quarto com dúvidas e perguntas rodando minha mente, Maggs é a única pessoa que pode me ajudar a entender tudo isso. Caminho até sua porta e depois de bater algumas vezes e obter o absorto silêncio decido abri-la.

O quarto está vazio e a caixa encontra-se escondida por meio de alguns lençóis no canto. Pego-a e caminho até meu quarto colocando-a na cama e ligando os chatos aparelhos que incomodam com aqueles zunidos.

Volto meus passos para o corredor até o quarto de Annie para chamá-la já que ainda não estava no meu quarto. Um grito afobado de Alfred e o barulho de vidro quebrando ecoa pelo corredor e decido verificar o que pode ser.

Corro por ali tentando não imaginar a primeira coisa que passa na minha cabeça. Não poderia ser isso. Snow, não! Logo que deixo o corredor e caminho até a sala de jantar vejo dois Avox segurando Declan pelos braços com os olhos fechados.

Corro até o encontro deles e vejo Alfred jogando água no rosto de Declan repetidas vezes com um copo, cada copo parece piorar a situação já que seu corpo tremula e parece estar correspondendo negativamente à conduta de Alfred.

Ao me aproximar, o cheiro de queimado que deixa seus cabelos faz com que meu estômago revire e não consiga encontrar aqueles olhos gélidos, me dou conta de que é hora de agir.
Os Avox levam-no até o sofá próximo e ajudo-lhes segurando as duas pernas de Declan. Sua pele está fria e a água gelada que Alfred jogara sobre ele apenas piorou a situação. Seus lábios estão roxos e sua respiração fraca faz com que um arrepio percorra meu corpo.

– Ele não está respirando – Alfred enlouquece depois de retirar os ouvidos do peito de Declan.
Minha mente agita-se e meu corpo parece saber o que fazer. Aproximo-me dele colocando dois dedos em seu pescoço, consigo sentir as duas fracas e últimas batidas de seu coração ao mesmo tempo em que o meu dispara.

“- Finnick me ajude! – ouvi meu pai gritar de longe.

Corri pela casa até a janela e vi na praia meu pai puxando o corpo de um homem para longe da água com dificuldade. As ondas faziam-no voltar para o fundo e aos poucos meu pai afogava junto; a maré estava muito alta.

Pulei pela janela desajeitadamente na areia da praia e fui ao encontro dos dois. As ondas faziam levar pequenos caldos enquanto nadava incontrolavelmente com um único pensamento: preciso salvá-los.

Nadei com dificuldade ao encontro dos dois, o homem já apresentava uma cor estranha e tossia desesperadamente enquanto engolia mais e mais água. Meu pai já apresentava sinais de fraqueza.

– Leve-o – disse colocando o rapaz nas minhas costas.

– Não consigo pai – gritei depois de uma onda passar pela minha cabeça e me fazer engolir água.

– Consegue sim, confio em você – disse segurando em meus ombros e me impulsionando para frente.

Tentei utilizar as ondas para me empurrarem para frente, o peso do homem fazia com que afundássemos e por vezes me fazia perder o controle da situação. Eu vou conseguir – repetia ao mesmo tempo em que forçava meus braços e pernas a saírem da parte funda.

Depois de muita luta meus pés encontraram a areia ao fundo e uma onda me jogou para longe do rapaz que começava a ser puxado de volta para as profundezas. Agarrei-o e comecei a forçar minhas pernas quando já não havia mais forças.

Chegar à areia foi um alívio, meu corpo enrijeceu-se e o ar parecia ter fugido do mundo. Meu peito apertara e uma dor excruciante dominou meu abdômen. Consegui arrastar o rapaz até a areia e deixei-o de barriga para cima, o desespero tomara conta do meu corpo quando olhei para a água e não encontrei meu pai.

– Pai – gritava desesperadamente tentando encontrar sua mão ou seu corpo nadando de volta para a areia. – Pai – gritava de novo sem obter qualquer resposta.

Olhei para o homem na areia, ele não se levantara desde que o deixei lá.
– Senhor – balancei seu corpo procurando qualquer resposta. – Senhor – balançava-o novamente.

O silêncio daquele corpo e o barulho das ondas desfazendo-se na areia faziam com que me desesperasse, meu corpo estava ali, mas minha mente estava em qualquer outro lugar em busca de respostas.

Lembrava-me de algumas pessoas terem feito uma espécie de respiração para tirar a água de quem havia acabado de se afogar. Eu não era capaz de fazer aquilo, era apenas um menino de 11 anos que pouco sabia pescar.

Levei meus dois dedos até o pescoço do homem e nenhuma batida de coração pôde ser ouvida. Meus dedos enrijeceram-se ali mesmo e meus olhos ficaram espantados com tudo aquilo. Não sou capaz de salvá-lo – uma lágrima começara a escorrer pelo meu rosto.

Tentava lembrar como era ensinada na escola para os alunos maiores, apenas a turma de 13 anos aprendia essas coisas. Poderia me arriscar a salvar a vida do homem? Tantas perguntas rodavam por mim enquanto a vida daquele homem ia-se embora.

Levei meus dedos até o nariz tentando repetir as coisas que ouvira uma vez o professor tentando ensinar aos alunos. Lembrava-me vagamente do que devia fazer. Comecei a fechar e abrir o nariz na tentativa de fazê-lo respirar.

– Pai – gritava para que ele pudesse me encontrar, junto algumas lágrimas desciam pela minha bochecha.

As ondas já batiam na perna do homem e nada de ele acordar. Tentei me recordar dos passos posteriores. Não sabia o que fazer. Ajeitei minhas mãos sobre seu peito e comecei a pressioná-lo repetidas vezes, estava perdido e não sabia o que tinha de fazer. Levei minha boca até a sua e tentei sugar a água que provavelmente estava presa em sua garganta.

Uma tosse rasgada e uma borrifada de água que deixara seus lábios fez com que meu corpo desmoronasse para trás e pudesse então ver seus olhos se abrindo. A tosse tornara-se constante e a água cada vez mais deixava seus pulmões.

Meu pai não estava mais ali, mas aquele homem estava vivo, eu salvei sua vida.”

Afasto os Avox de perto dele e pareço processar tudo que tenho de fazer, como salvara a vida daquele homem e de algumas outras pessoas através dos anos. Não fui capaz de salvar a vida do meu pai, mas fora criado por aquele homem ao qual fui capaz de salvar.

Ao mesmo tempo em que tenho vontade de salvar a vida de Declan algumas perguntas conseguem aparecer na minha cabeça: seria menos um oponente para Annie, seriam agora apenas 22 tributos para morrer e ela se tornar a vitoriosa. Não, não consigo pensar desse jeito.

Coloco uma de minhas mãos no seu nariz e levo meus lábios até o dele. Faço com que toda minha aprendizagem desde aqueles onze anos tornem-se fato verídico. Agora a situação é diferente. Em vez de tentar retirar algum vestígio de água naqueles pulmões tenho que enchê-los de ar.

Após tentar ao máximo começo a pressionar a região próxima ao coração e dar vida àquele corpo. O suor frio começa a deslizar pelo meu rosto e minhas mãos ficam trêmulas. Caio na poltrona ao lado quando o vejo respirar mais forte que antes, ainda que sem abrir os olhos.

O elevador se abre e dele saem três mulheres, uma dela é Maggs, as outras não sou capaz de identificá-las. Levanto-me da poltrona e caminho para uma parte mais ao extremo no momento que as mulheres começam a abrir suas maletas e examinar Declan cautelosamente, depois rasgam sua camisa e começam a examiná-lo com alguns aparelhos. Tento desviar meus olhos para a situação e não ver seu corpo respirando com tanta dificuldade.

– Maggs, Maggs... Nosso pescador – Alfred gritava em prantos.

– Vá para o seu quarto Alfred, assim que ele melhorar...– Maggs não consegue concluir suas palavras, mas faz com que ele vá para seus aposentos chorando.

– Declan – Annie grita passando pelo corredor e caminhando até o corpo dele.

Uma das mulheres, que ainda não consigo identificar, empurra Annie para longe dali e manda calar-se. As mulheres colocam uma centena de aparelhos em volta do corpo de Declan e não dizem nada.

– Vamos sair daqui – diz Maggs segurando meu braço e logo depois o de Annie enquanto caminha pelo corredor.

Não consigo nem pensar em nada, meus olhos estão fixos em tudo aquilo. A morte do meu pai passa pela minha mente, nem sempre podemos salvar aquilo que amamos, penso no momento que meus olhos encontram-se com os olhos assustados de Annie e percebo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Entramos no meu quarto nós três e logo Maggs fecha a porta saindo apressada, tento entender tudo que pode ter acontecido. Não há explicações.

– O que você fez? – Annie quebra o silêncio em meio às lágrimas.

–Não consigo responder nada, apenas tento analisar a situação e digerir tudo que acabara de acontecer. A morte de meu pai era uma coisa que não gostava de recordar, tentava esquecê-la durante tantos anos, revive-la me faz sentir mal.

– Nada – comecei com uma lágrima deixando meus olhos. – Apenas salvei-o – caminhei até a cama e deixei com que meu corpo caísse sobre o lençol e pela primeira vez chorasse dessa forma na frente de Annie sem ser pego de surpresa.

Nem para Annie fui algum dia capaz de contar a história do meu pai, sempre tentei desviar a história. Uma das coisas que aprendi foi não mostrar a fraqueza para qualquer pessoa. Mas ela não era qualquer pessoa. Era Annie, a minha Annie.

Alguns anos ao lado do meu segundo pai, o homem que salvara e também me manteve como seu filho. Também o perdi para aquele incansável mar que rodeia o Distrito 4. O mar que traz boas lembranças com uma onda e leva ruins com outras. Annie encosta suas mãos nas minhas costas e começa a acariciá-la. Mais uma pessoa especial que me será tirada. Um soluço rompe de meus lábios e não há como segurar mais minhas lágrimas.

“O barulho de folhas sendo pisadas aos montes e vultos me cercando por todos os lados, estou indefeso – consigo concluir. Tento correr para um dos lados e apenas encontro rostos encapuzados e armas contendo uma boa quantidade de sangue.

As roupas pretas ofuscam-se com o brilho do sol que reflete na água que agora percorre todas as proximidades. Algumas árvores começam a cair, enormes ondas começam a romper ali e as folhas começam a ser carregadas para a areia.

Um grupo de pacificadores agora marcha em direção aos casebres perto da areia e começam a destruí-los com poucos tiros e empurrões, o Distrito 4 parece não estar habitado e tudo parece estar entregue ao tempo.

– Finnick – o grito desesperado me chama a atenção.

Antes que consiga ver de quem é o grito, apesar de identificar aquela voz, um grupo de pacificadores faz uma roda em volta dela e apontam suas armas. Consigo colocar forças em minhas pernas e só então percebo que a água já tomara conta do meu pescoço e logo estou me afogando; não possuo forças para nadar.

Começo a agitar meu corpo e bater meus braços para a areia e tentar sair do sufoco. A luta incansável por buscar sair dali faz com que meu corpo fique fraco. Na areia, o corpo do meu pai está imóvel e branco como uma vela e ao longe posso encontrar a centena de pacificadores em forma de círculo.

– Não – começo a gritar enquanto caminho empurrando os pacificadores na minha frente.
Só depois de empurrar os pacificadores e cair de joelhos na areia consigo que meus olhos encontrem com os dele. Os olhos de cobra seguram um gaio tagarela na ponta das mãos.

– Olá Finnick – os lábios sangrentos de Snow se movem ao mesmo tempo em que o gaio repete com a voz inconfundível de Annie.

Sempre seremos controlados por ele, penso antes do gaio soltar um guincho e embaralhar minha mente.”


Acordo com o suor percorrendo todo meu corpo e a tensão açoita minha cabeça. Estou com uma dor insuportável na região das orelhas e meu corpo parece não digerir tudo que aconteceu.

Olho para minha cama e vejo-a vazia, pela janela a escuridão ainda está presente por Panem. Tento encontrar forças para mover minhas pernas, mas não consigo. Começo a caminhar para o banheiro com enorme dificuldade, pareço estar fraco e só então consigo ouvir o roncar de minha barriga. Há quantas horas estaria sem comer algo?

Meus olhos percorrem todo o cômodo e param quando encontram alguns dardos no chão; foram esquecidos ali. O zumbido do aparelho agora começa a me incomodar apenas por me dar conta de que ele ainda está ligado. O alvo ainda pendurado na parede mostra que Annie acabara por treinar quando dormi. Começo a sentir raiva por isso, se ela morrer é tudo minha culpa. Além de ser o motivo de ela estar nisso, não faço nada para ajudá-la.

Caminho até o banheiro e tomo um banho rápido, o suor que outrora incomodara meu corpo, agora é trocado pela água quente e cheiros artificiais da Capital. A saudade do mar e das ondas que cercam o Distrito 4 atingindo meu corpo me vem a mente, mas logo dissipo-as. Coloco uma roupa longa e sinto o frio percorrer meu corpo com o assoalho gélido, aqui não é o meu lugar.

Vou até o quarto de Annie e vejo-a deitada encolhida sem o cobertor. Deito-me ao seu lado cobrindo-a até a altura do pescoço; encosto minhas costas na parede e começo a acariciar seus cabelos na tentativa de tranquilizá-la. Consigo olhar através da janela o sol que começa a nascer além do horizonte. O tempo está passando...

Ao mesmo que vejo o tempo passar, o sol nascer e se pôr ao longo dos curtos dias, é possível perceber que os minutos ao seu lado estão acabando, minha vida está acabando.



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Notas finais do capítulo

"E é tão bizarro, até para o Finnick, que fico parada. Não, ele não está o beijando. Ele bloqueou o nariz de Peeta mas deixou sua boca aberta, e está bombeando ar para seus pulmões. Posso ver isso, e posso realmente ver o peito de Peeta subindo e descendo. Então Finnick abre o zíper do macacão de Peeta e começa a empurrar o ponto sobre seu coração com as palavras da mão. Agora que atravessei meu choque, entendo o que ele está tentando fazer. (...) Mas o mundo de Finnick é diferente. O que quer que ele esteja fazendo, ele já fez antes. Há um ritmo certo, um método."

Capítulo de Jogos Vorazes - Em Chamas.

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Espero que tenham gostado ;)