Lágrimas Do Tridente escrita por Icaro Pratti


Capítulo 10
Capítulo 10 - Segredos Revelados


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero pedir desculpas pela demora, foi a maior até então. O feriado e um acontecimento no feriado deixaram meus dias um pouco difíceis. Minhas aulas recomeçaram e estou um pouco ocupado também, daqui quinze dias tudo vai piorar um pouquinho e blablabla. Algumas pessoas sabem do que aconteceu no feriado mas não gostaria de falar muito, meu avô faleceu e como estava longe não pude voltar a tempo de vê-lo no hospital ainda.
Cada capítulo irei desejar para cada um na ordem das recomendações. Como já agradeci a Myca e a Li lindas, então vou continuar da terceira.
Lali, omg que Recomendação mais que perfeita! Não sabe como me emocionou carregar aqui e ver essa coisa perfeita. Eu não sei reagir bem com recomendações, trata-se mais de um ataque cardíaco.

Espero que gostem, desculpem se tiverem alguns erros, acabei fazendo a betagem só por cima, a Luiza está sem computador :/



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O movimento gracioso de seus cabelos próximos ao meu rosto e a leveza de sua respiração, tudo combinado com a postura de seu corpo. Um bom tempo olhando para o teto apenas contemplando cada segundo ao lado dela; cada especial segundo. Sinto-me feliz por estar ali, por abraça-la no momento que se encolhe de frio e que entrelaço meus braços em torno do seu corpo.


Mantenho nossos corpos bem juntos, o calor de um corpo é capaz de passar para o outro. Fico com meu nariz próximo à sua nuca sentindo seu cheiro incansável e a maciez de sua pele que se torna um travesseiro mais que confortável, o único lugar que estou seguro em ficar nesse momento e no resto da minha vida.

Está frio e um pequeno feixe de luz ultrapassa por uma fenda da janela, surpreendo-me quando vejo que já é dia e o quão bem havia dormido, estico os braços na tentativa de relaxar o meu corpo, mas estou relaxado; estou ótimo. Os cabelos graciosos, o cheiro, a respiração, tudo que é necessário para que eu continue lutando pela minha vida.

Volto meus olhos para o lado, o travesseiro está vazio; ela não está aqui. Corro a mão pelo espaço ao qual ela dormira, ajeitando sem intenção o lençol com algumas marcas de roupa. Não pode ser, onde ela poderia estar?

– Annie? – coloco meus pés no chão e um arrepio percorre minha coluna.

Direciono-me até a porta do banheiro e abro-a silenciosamente em busca de qualquer lugar que ela possa estar.

– Annie? – chamo mais uma vez.

Não há qualquer resposta, significando que ela deve ter ido para o seu quarto logo cedo ou no momento em que eu dormira. Agora tudo se encaixa, ela provavelmente saberia que seria mais fácil pra eu dormir ao seu lado do que sozinho, ela sabe que isso é um déficit meu, não dela.

Volto para a cama e sento em sua ponta sentindo minha respiração lenta e áspera incomodar-me bastante. Olho para os aparelhos levados por Maggs e lembro-me de cada movimento de dardos executados por ela. A Sereia encantando a toda Panem, a minha sereia.

Coloco os pés no chão na decisão de ir procurá-la, instantaneamente um arrepio percorre minha coluna, uma sensação ruim. Não pode ser real – grito em minha mente – jamais. Um calafrio faz com que os pelos que, agora, já voltaram a aparecer pelo meu corpo, se ericem. Fico imóvel por um tempo o reflexo do meu corpo através de um dos vidros.

Minhas pernas demoram corresponder. Eles vão matá-la – grito começando a correr em direção à porta. Minhas mãos tremem quando encontro a maçaneta e fica difícil até girá-la. A falta de paciência faz com que comece a puxá-la com força na tentativa de sair dali o mais rápido possível, o barulho comum da fechadura se abrindo. A porta se abre e lanço meu corpo para fora, disparo até a porta de Annie e é o momento que consigo ver o reflexo dos cabelos brancos ali.

Meu corpo enrijece e caio de joelhos no chão. Minha vida acabou... Eles a matarão agora. Levo as mãos até os olhos para começar a enxugar as lágrimas que já escorrem do meu rosto desesperadamente.

– Não a matem – digo em meio aos soluços. - Me levem!

Não consigo ouvir qualquer coisa, apenas a minha respiração pesada toma conta do lugar e o frio do corredor passa por boa parte do meu corpo agora. Alguns poucos passos são possíveis de ouvir em minha direção, é agora. Tento colocar qualquer força nas minhas pernas, elas não conseguem levantar, é assim que morrerei, sem fazer nada.

– Finn – a voz surpreende-me. – O que está acontecendo?

Viro-me e meus olhos se encontram aos olhos lacrimejantes de Maggs. O reflexo no espelho não era do idiota do Snow, os cabelos brancos me confundiram no momento de euforia, apenas pensava em uma coisa: matariam Annie. Ela me abraça e pouso meu rosto em seu ombro deixando com que as lágrimas escorram pelas minhas bochechas.

– Não é nada – diz com a melhor voz possível na tentativa de me acalmar.

Suas mãos percorrem minhas costas com graciosidade, os dedos rugosos e ao mesmo tempo delicados começam a relaxar meus músculos. Enxugo minhas lágrimas com as costas das minhas mãos e começo a me afastar um pouco de Maggs.

– Vai ficar tudo bem – diz enquanto me dá um beijo na testa.

Ela levanta-se com um pouco de dificuldade e logo estende a mão para mim. Seguro sua mão, sei que suas forças não seriam suficientes para me levantar, então forço minhas pernas para levantar e me entrego aos seus braços por um bom tempo até que os soluços fossem capazes de se extinguirem.

Volto para o dormitório ainda trêmulo, meus pensamentos voam para a mesa de jantar e pelo sangue na parede. O pesadelo me atormenta e parece tornar tudo uma realidade incapaz de deixar cada passo que sou capaz de dar.

O quarto tornou-se solitário, apenas a luz que ultrapassa a janela é capaz de me tirar alguma atenção. Repasso todos os momentos com Annie ali, desde quando ela chegou até ontem quando dormimos juntos.

Logo Maggs entra no quarto com algumas mudas de roupas em mãos e coloca na cama anunciando que hoje, além de patrocinadores, terei algumas sessões de fotos. Pego-as com um pouco de desdém, a mania de utilizar-me como uma mercadoria da capital, um hábito comum desde a minha popularidade que nem Maggs tem como evitar.

Tomo meu banho um pouco mais rápido que os demais, cada segundo naqueles aposentos trazem momentos bons, mas ao mesmo tempo momentos que são preferíveis que eu esqueça. Tento ressaltar que coisas tão banais nunca aconteceram, mas minha mente ainda me prende aos meus pesadelos e ressaltam que o perigo está próximo.

Uma coisa que você adquire quando participa de uma edição dos incríveis Jogos Vorazes é o reflexo. Com o reflexo vem o hábito de tentar voltar à habitualidade, de permanecer ao lado das pessoas sem imaginá-las tentando te matar. Milhares de fãs voando ao seu encontro e o medo de alguma avançar com algum objeto que seja capaz de ferir, quantas canetas prateadas me assustaram quando fãs enlouquecidas apontavam-nas desesperadamente para mim.

As roupas são básicas, o que tenho previsão que será uma sessão de fotos um pouco mais tranquilas. No começo, quando toda Panem conhecera o lindo menino do Distrito 4 havia aquela grande dificuldade de me expor, o que tive que tentar aprender em poucos dias, habituar-se às câmeras e, principalmente, com a reação das pessoas. Quando Annie vencer, como ela lidará com tudo isso?

– Vamos Finnick? – ouço Maggs chamar do corredor.

Logo termino de abotoar a camiseta e saio pelo corredor fechando a porta rápido, os movimentos silenciosos ou qualquer coisa que seja é cortada pelos gritos espadanados de Alfred. Ele está arrumado ao estilo da capital e não consigo evitar encontrar em seus dois braços, cada um tem um desenho diferente; o direito um enorme tridente e o esquerdo uma sereia.

Suas roupas são engraçadas, como sempre vejo as roupas da capital. O chapéu, um estilo avançado de chapéu pescador e as roupas rosa e azuis mesclam o sucesso dos tributos deste ano em relação aos habitantes de capital.

Caminho por aquele corredor clamando para que todos esses momentos de agonia passem o mais rápido possível, que possamos voltar para o Distrito 4 e levar a vida que sempre tivemos, voltar para minha casa, ajudar as crianças e os moradores com menos condições, voltar a ter uma vida.

O silêncio é quebrado apenas por falações de Alfred, algo relacionado aos seus amigos e com as roupas que está preparando para a entrevista - ele garante que farão um enorme sucesso e que toda Panem irá estagnar com os tributos do Distrito 4. O zumbido de seus sapatos batendo contra o chão incomoda ao mesmo tempo em que o movimento exacerbado de seus braços, ele perde o controle de suas emoções muito fácil.

Um novo dia de jornada como mentor me aguarda. A missão de buscar novas patrocinadoras e tentar conquistá-las com meu álibi, ou melhor, beleza que as conduzem a fazer meus pedidos. As coisas andam mais fáceis para Declan, sue porte pesado e cara fechada parece ter agradado as pessoas, talvez um carreirista bem cobiçado, faço questão de apagá-lo de alguma forma daquela arena.

Maggs está enérgica com tanta movimentação das pessoas, os mentores, amigos seus há tanto tempo, cumprimentam-na com maior intimidade, apelidos carinhosos ou coisas do tipo. Alguns mentores não são assim, eles mantém o nariz empinado e uma rivalidade extrema por retirarem o brilho de seus tributos, uma pequena guerra entre alguns idiotas que levam o espírito desses Jogos como uma coisa alegre. Os cumprimentos direcionados para mim sempre tem haver com tridente, o que não me traz um animo tão agradável.

O número de autógrafos assinados, fotos e capas de revistas, todas intituladas com meu nome e fotos tanto na capital quanto no distrito 4 enquanto tomava banho de mar, o que me deixa pasmo por alguns minutos. Como pude ser tão medíocre, minha vida nunca fora a mesma depois da edição ao qual fui campeão, até minha privacidade mais básica fora roubada.

Um dia com convites e refeições com grandes pessoas da capital, apresentando os tributos e assegurando a segurança em investir nos nossos tributos. Todos os anos a insegurança de investir logo no começo é o que complica para os mentores, muitas vezes uma grande expectativa de um tributo é deixada de lado nos primeiros minutos de cornucópia.

Cada hora um novo preço para as dádivas e uma maior segurança dos investidores, tudo um jogo capitalista para ganhar mais dinheiro e exigir maior procura de patrocinadores... Um real cerco é criado para ajudar apenas um jovem a manter o luxo da capital.

Um sentimento de revolta domina meu corpo quando vejo todos sentados em mesas rindo com bebidas e comidas variadas, o assunto principal: os tributos. Relembrar antigos tributos e os micos que proporcionaram ao mesmo tempo em que se surpreendem relembrando grandes vitoriosos.

Maggs então me deixa sozinho por alguns minutos e durante a sessão de fotos para resolver alguns problemas pessoais. Meu dia torna-se trabalhoso: assinar várias revistas e ver marcas por corpos de meninas, não consigo imaginar qual proporção tomou quando fui vitorioso, tudo ainda é muito opaco para que tenhamos ideia de tudo isso.

Tento imaginar como pode ter sido a repercussão de meus jogos enquanto estava na arena, quando estava na turnê da vitória ou algo do tipo, as referências que tomaram de mim quando recebi aquele tridente e, principalmente, quando venci os jogos.


***



A noite se instaura na Capital e isso é imperceptível até que saia para as ruas e mire seus olhos diretamente para o céu. A quantidade exagerada de luzes e prédios faz com que o campo de visão do céu seja mínimo, qualquer indício de natureza está longe dali.


Logo que chegamos até o andar Alfred começa a dizer das roupas e como estão os preparativos para tudo que está preparando, Maggs apenas confirma sem dizer muitas coisas, desde que saiu da sala ao qual fiquei esperando, está pensativa e fala algumas vezes sozinha.

Alfred parece mais animado que o normal e começa a reclamar da roupa de alguns amigos. NA-TI-QUA-DOS – diz pausadamente. Chegamos até nosso andar e logo caminho até meu quarto, percebo que Maggs me acompanha. Logo que ela entra, caminha até o aparelho e liga-os para que libere o zumbido irritante, ela tem algo a dizer que não pode até então.

– Consegui instruções da arena... Não muito óbvias, mas compreensíveis. Teremos água em forma de lago ou riacho, árvores e espinhos venenosos. Outra opção seria um vasto campo de flores e frutos venenosos, um lado água do mar e do outro uma floresta fechada – termina silenciosa ainda pensando em suas palavras.

– Mas são duas coisas totalmente diferentes – contraponho. – Em que pode ajudar?

– Plantas venenosas de volta, faz tanto tempo que eles não faziam isso! – entristece-se. - Todas as vezes que tentaram causaram alguns desastres inesperados... Temos agora que estudar as possíveis coisas que eles podem utilizar... Esconder-se não será uma opção – completou lançando seu olhar para o chão quando os olhos encheram-se de lágrimas.

Só então tenho uma ampla percepção do que as plantas venenosas poderiam causar, talvez não por serem ingeridas, simplesmente inaladas ou tocadas poderiam ter seus efeitos colaterais com as mudanças feitas pela capital.

– Ela tem de se esconder! – grito perdendo o controle. – Ela não vai conseguir... Ela é fraca para tudo isso – perco o controle fazendo com que uma lágrima escorra pelas minhas bochechas.

Minhas pernas bambeiam e não consigo evitar sentar na cama, apoiar meus cotovelos na perna e deixar com que as lágrimas cedam pelo meu rosto, novamente estou perdendo o apoio para continuar na luta, tudo está andando contra nós.

Volto meus olhos para Maggs e vejo que ela também está aflita, isso explica seu silêncio na maior parte do dia, sua insegurança em me falar muita coisa, tentando organizar as ideias durante a maior parte do dia; não temos muitas alternativas. Ela sabe que agora as chances que eram poucas passaram para quase nenhuma.

A porta se abre abruptamente batendo na parede contrária fazendo com que Maggs se assuste e que eu volte meus olhos para a porta. Ao mesmo tempo em que conserto minha postura e logo ficasse de pé fico pasmo quando meus olhos encontram com os seus.

– Porque duvidam tanto de mim? – Annie gritava entre lágrimas. – Eu não vou me esconder, eu não sou fraca... Muito menos burra! – concluiu em meio aos soluços.

Minhas pernas não se moveram enquanto Annie dizia qualquer palavra, apenas fiquei imóvel não acreditando que ela poderia ter escutado o que falei. Tinha passado toda minha desconfiança para ela, onde ela teria começado a ouvir a conversa? Fico imóvel antes de começar a dar meus primeiros passos em direção à porta.

Maggs segura meu braço firme e hesito antes de balançá-lo e tirar suas mãos dele, mas ela segura firme meu braço direito. Quando consigo me soltar sem machucá-la, ela segura o outro com segurança.

– Não faça nada... Deixe-a um tempo – disse me dando um abraço prendendo-me em seus braços.

Fico um bom tempo sem dizer qualquer palavra, Maggs também não diz nada. Nunca a vi tão pensativa, tentando digerir cada informação que consegue tirar da edição e tentar arranjar patrocinadores.

Um bom tempo se passa que ficamos ali em silêncio, apenas a nossa respiração pode ser ouvida além do zumbido daquele aparelho idiota, olhar para ele me remete ao treinamento de ontem. Não há mais treinamento, não há mais confiança de Annie em mim.

– Hora do banho... – ordena apontando para o banheiro ao mesmo tempo em que rompendo o silêncio. – Você está fedido – diz colocando os dedos no nariz na tentativa de tampá-los.

Não consigo evitar um pequeno sorriso de canto deixar meus lábios apesar da inquietação com toda situação. Ela me dá uns empurrõezinhos nas costas e logo já estou em baixo do chuveiro tentando vagar para outro planeta. Não obtenho sucesso.

Ponho apenas uma calça de dormir e decido que é hora de ir até o quarto de Annie para conversarmos. Tento imaginar tudo que posso falar, mas não consigo formular nenhuma explicação completa em minha cabeça, terá que sair tudo de última hora.

Hesito antes de bater na porta e apenas conseguir ouvir o silêncio no quarto. A única coisa que rompe o silêncio são apenas algumas respirações pesadas que seja capaz de ouvir quando encosto um dos ouvidos na porta. Giro a maçaneta e o barulho da tranca se desfazendo, a porta se abre silenciosa.

Olho para a cama e lá está ela deitada com o lençol em volta do corpo, apenas a respiração de seu corpo faz com que o lençol desça e suba. Ver seus cabelos caindo pelos travesseiros, e a delicadeza de seu corpo além do cheiro de banho recém-tomado que invade meus pensamentos, sempre da mesma maneira.

Tento organizar as palavras de forma a não piorar as coisas... Não consigo obter qualquer resultado que me agrada, mas, na verdade, não tem nada que eu possa dizer. Sento-me próximo à beirada da cama e passo a mão pelos seus pés, logo a vejo remexer debaixo do lençol e abrir os olhos para mim.

– Desc-cul-pe –digo com alguma dificuldade.

– Eu quem tenho que pedir desculpas Finnick – respondeu enquanto sentava-se de frente para mim.

Uma lágrima deixara seus olhos e ela logo tentava escondê-las com as costas da mão. Olhava pensativa para meus olhos... Aqueles olhos brilhantes que sempre me conquistaram e que estão próximos de mim ao mesmo tempo em que distantes.

Levei uma de minhas mãos até sua nuca e uni nossos lábios para um beijo. A melhor sensação do planeta percorria pelo meu corpo, meus pelos se arrepiaram e uma sensação de conforto após um calafrio se instaurara.

Ela respondia aos meus beijos, me surpreendeu quando passaram seus dois braços pela minha nuca e nos uniu mais, passando seus lábios pelo meu pescoço e deixando uma marca ali que sei que não gostaria de retirar jamais. Suas mãos percorriam minhas costas e as minhas as suas, parava de beijá-la para morder sua orelha e cheirar seu pescoço. O melhor cheiro do planeta me dava conforto ao mesmo tempo em que parecia querer me descontrolar.

Ela subiu no meu colo e cada vez mais me surpreendia com seus beijos mais calorosos e com suas mãos que percorriam minha barriga. Passava minha mão por seus cabelos além de morder sua orelha, o seu ponto fraco. Vê-la toda arrepiada me fazia rir e ao mesmo tempo achar tudo aquilo muito perfeito, estava em um sonho.

O barulho da porta aberta batendo contra a parede oposta nos assusta e nos afastamos do beijo, meus olhos paralisam na cena da pessoa que abre a porta rispidamente e sei que agora as coisas estão fora de controle.

– Garota mesquinha, sabia que de ingênua não tinha nada... – Declan surge na porta.



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Notas finais do capítulo

Gostaria que deixassem seus reviews por aí meus novos leitores (eu vou amar, sqs). Eu gosto sempre de uma opinião em cada capítulo para saber o que faltou ou o que ficou bom.
Queria agradecer aos meus novos leitores também, mas perdi a contagem certa... Eu tinha tudo anotado aqui, mas sumiu. Novos leitores sintam-se bem-vindos! Quando tiver um pouquinho mais de tempo colocarei o nome de todos vocês nas notas (falta-me tempo).

O próximo capítulo pretendo fazer mais rápido, me desculpem e peço que me entendam. Quem continua comigo? []