Welcome To The New Age escrita por Yui Snow


Capítulo 2
I- Nova cidade, nova vida. Ou não.


Notas iniciais do capítulo

Marcelo, só pq vc insistiu E_E



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Jake Stander, filho de Jhon Stander, detetive particular muito requisitado, levou um susto ao saber o que havia acontecido ao seu pai. Ele era um garoto considerado frio e calculista, e por isso tão bom em seus casos. Tinha apenas 19 anos de idade, e já era considerado o Sherlock Holmes da atualidade.

Após saber da terrível tortura de seu pai, foi visita-lo, e tudo que pode ver foi medo, ódio e impotência em seu olhar. Então ele estava decidido. Iria vingar seu pai e encontrar quem fizera aquilo com ele.

–Pai, é uma promessa. – ele olhou seu pai, que o encarava com cara de duvida, e saiu do quarto de hospital. Ele odiava hospitais. Ao sair, a primeira coisa que fez foi ligar para um conhecido seu, do FBI e pedir uma entrada no caso.


Eu olhei para a janela do trem, percebendo o modo como a paisagem passava rapidamente. Sorri. Era como se eu estivesse deixando meus problemas para trás, junto com aquela cidade. Olhei na minha inseparável mochila e tirei de lá a carteira da vez. Eu tinha que agradecer... As identificações de hoje em dia são apenas sangue, digital e nome. Tudo era armazenado num banco universal, que nem era tão difícil de hackear, por alguns meses. Logo, era fácil falsificar uma identificação.



Eu comecei a ler os nomes, para saber qual eu já havia usado. Repetir uma identidade foi o primeiro erro que eu cometi, e quase fui pega. Peguei uma identidade, guardei as outras e voltei a olhar para a janela, suspirando. Quem diria que eu iria gostar tanto dessa vida de fugitiva? Embora não goste do motivo da mesma. Olhei para o bilhete que eu comprei ao acaso. “Brenckstow” era pra onde eu estava indo. Péssimo nome de cidade, em minha opinião. Então fechei meus olhos e dormi.


Não sei quanto tempo se passou, mas, quando eu acordei já havia chegado. Suspirei. Outra cidade grande. Sai do trem, sem passar por policiais, pois ao contrario do convencional não fui pegar a bagagem, e sai da estação. Andei um pouco pela cidade, gravando pontos de referencia na mente e procurei o hotel mais recluso que consegui achar. Havia um “ninho de ratos” chamado: Hotel do Moe. Eu entrei.

O hotel fedia a roupa suja, pum e cerveja, mas eu sabia que aquele seria o maior luxo que eu poderia ter. Ao entrar fui analisada de cima a baixo pelo balconista, um homem gordo, sujo e barbudo que deveria ser o Moe. Ele fez uma cara de aprovação e disse:

–O que posso fazer por você, docinho? – “morra” uma voz soou na minha cabeça, e eu tive que me esforçar para não rir.

–Eu quero um quarto, por favor – disse carregando minha voz de simpatia, sorrindo, como se o fato de o homem ser um gordo fedorento não me incomodar. Ele pegou uma chave, sem nem mesmo perguntar o meu nome e jogou em minha mão. Eu subi rapidamente as escadas, a procura do quarto certo, e ao encontra-lo entrei, tranquei-o rapidamente e peguei meu iPod, colocando-o para carregar.

Apos isso pulei na cama o que causou uma nuvem de poeira. “*risos* Você é uma idiota. Enfim, o que iremos fazer? Ao que parece, vão colocar o FBI em nossa cola.”

–Sempre fomos cuidadosas. Alias, EU fui né. Eles não irão me encontrar – sorri – Nunca encontram. – então olhei em volta e vi um hologramostra. Liguei-o no jornal. Depois de ver uma matéria de 5 minutos sobre a torturadora em serie, e a entrada de um detetive particular, filho da ultima vitima, percebi que eles poderiam ter noção sim de onde eu estava. E talvez de quem eu era. Suspirei.

–Quando eu começo a relaxar eles conseguem um bom detetive, hm? Merda. – e então alguém bateu na porta. Eu corri, peguei minhas coisas, pus todas na mochila e fui até a porta.

–QUEM É? – perguntei alto. Ninguém respondeu. A porta não tinha nem uma merda de olho mágico, então abri a porta de leve, apenas para dar de cara com o Moe.

–Olá, docinho. – disse ele com uma voz, que creio eu eles achava ser seduzente. –Quer companhia para essa noite? – ele disse, entrando, com um sorriso louco nos lábios. Minha boca ficou seca e eu não conseguia me mover de medo. “Ly” disse a voz, friamente “mate-o. Lembre-se da faca na mochila”. Então eu peguei, tremendo a faca que estava em minha mochila, e ele riu.

–Você não vai usar isso, vai, docinho? – eu engoli em seco. Eles se aproximou tentando afastar a faca de nós, mas eu consegui puxa-la enfiando-a em sua barriga. A visão do sangue escureceu minha mente, e novamente quase sem controlar o meu corpo, eu ia cortar sua garganta. Ele era uma escoria do mundo. Ele MERECIA MORRER. Mas então alguém chegou do nada, gritando algo e minha mente se clareou um pouco, o suficiente para eu parar. Eu cai no chão, soltando a faca, pouco antes de desmaiar.


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Notas finais do capítulo

Fiz com um pouco de pressa, mas no proximo capitulo eu explico um pouco o que aconteceu.



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