I Love-hate The Way You Are escrita por Isa


Capítulo 39
E no fim o amor sempre prevalece


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como vão? Tecnicamente, o ultimo capítulo. Perdoem se tiver muitos erros ortograficos, escrevi logo depois de sair o trailer do novo filme de Gintama, isso me deixou meio desnorteada (vocês tem que ver, tá muito épico)



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Sougo’s POV

Logo que chegamos no hospital, depois de alguns primeiros socorros a china girl foi levada para um dos quartos, que eu logo reconheci.

Sougo: Desculpa senhor, mas não pode ser outro quarto?

Médico: Infelizmente o lugar está lotado.

Sougo: Tem certeza?

Médico: Absoluta.

Sougo: Entendo.

Shinpachi: Gin-san, qual o problema do Okita-san com esse quarto?

Gintoki: Ei Mayora, só confirme pra mim. Esse é o mesmo daquela vez não é?

Hijikata: Não sei do que está falando...

Kondo: Você está certo. Esse é o mesmo que a Mitsuba-dono ficou antes de... Enfim, vocês sabem.

Sa-chan: Entendo, ele deve ter bastante lembranças ruins.

Hijikata: Mas é realmente estranho ver esse maluco se preocupando tanto com alguém, apesar do medico ter dito que essa garota só vai precisar tomar um pouco de soro e ficar desacordada por um tempo, ele está totalmente fora de si. Vocês têm certeza que esse é o mesmo rei do planeta sádico de sempre?

Shinpachi: Fiquem quietos, ele está vindo.

Sougo: Ei vocês já podem ir embora.

Kondo: Do que está falando Sougo? Vamos ficar aqui com você.

Sougo: Kondo-san, você e o Hijikata-san têm que resolver os pormenores da prisão daquela quadrilha, não precisa se preocupar. Quanto a vocês três, não se preocupem, quando a china girl acordar eu dou um jeito de avisar o mais rápido possível. Enquanto isso não acontece eu a vigiarei.

Shinpachi: Você tem certeza?

Gintoki: Oy, vamos logo, temos um bilhão de coisas para fazer no Yorozuya. Deixem que esse idiota perca a tarde não fazendo absolutamente nada, enquanto a pirralha dorme.

Sougo: Obrigado Danna.

Gintoki: Não se anime demais.

Fui para o quarto e me sentei num sofá ao lado da cama. A ruivinha parecia melhor, na verdade ela ficava sempre incrivelmente linda quando dormia. Mesmo assim, estar nesse quarto de novo me dava arrepios e trazia lembranças ruins. Minha irmã... O mundo sem ela tinha se tornado tão sem graça que eu achei que não havia mais sentido nenhum em viver. Porque continuar se uma pessoa tão boa como ela partiu tão cedo e de uma forma tão trágica? Foi quando eu percebi que a única coisa que poderia fazer para deixar minha irmã realmente feliz seja lá onde ela estivesse era ser feliz também. Mas por mais que eu tentasse fazer isso, nunca conseguia, parecia até que a felicidade escapava de mim.

E ai eu acabei conhecendo uma garota. Ela era irritante, metida, e nem um pouco feminina, além de extremamente forte. Acabamos virando uma espécie de ‘‘rivais’’, e brigávamos quase todos os dias. E mesmo sendo desse jeito, eu me sentia diferente quando estava perto dela, de um jeito que ninguém nunca tinha feito eu me sentir antes, e isso me fez até salvá-la em algumas ocasiões.

Depois de muito tempo, nós acabamos ficando juntos, e eu finalmente me senti plenamente feliz. Sim, e por isso a culpa terrível que eu estou sentindo agora por ela estar machucada não é uma coisa tão ruim assim, apenas quer dizer que eu a amo.

Espera, desde quando eu comecei a fazer esse tipo de filosofia piegas?  Eu devo estar ficando maluco, emendando um assunto no outro até meu cérebro ficar dolorido. Acabei adormecendo, talvez essa coisa toda fosse só meu cansaço aparecendo.

Quando acordei, senti um peso em cima do meu braço e um lençol me cobrindo. Abri os olhos, cheio de duvida e me deparei com a china girl dormindo comigo no sofá.

Sougo: Oy, o que pensa que está fazendo?

Kagura: Ah você acordou.

Sougo: Não fale tão casualmente, você deveria estar descansando.

Kagura: E é o que eu estou fazendo idiota. Aquela cama ali é horrível, então eu decidi dormir aqui com você.

Sougo: Mesmo assim...

Kagura: Qual o problema? Você normalmente gostaria de estar numa situação dessas...

Eu me sentei e forcei Kagura a sentar-se do meu lado, e logo depois a abracei.

Sougo: Me desculpe, eu falhei com você. Se não fosse por minha causa você...

Não consegui terminar minha frase, pois um par de lábios encostados nos meus me impediu. Aquele foi um beijo doce que durou por vários minutos, até ambos ficarem completamente sem oxigênio.

Kagura: Pare de besteiras! Não preciso que fique se culpando por tudo, isso me faz parecer fraca, e eu sou a heroína desse troço.

Sougo: Desculpe, mas é inevitável na frente de uma garota doce e delicada como você Kagura-chan.

Kagura: Agora foi de propósito! Você realmente quer ferrar com meu papel não é? Sádico estúpido.

Sougo: Já voltou ao comportamento normal? Pensei que essa iniciativa de me beijar tinha sido o começo da sua evolução.

Kagura: Eu sou uma pessoa evoluída!

Sougo: Então porque não aproveitamos que estamos sozinhos aqui e ‘‘brincamos’’ um pouquinho?

Kagura: Isso não é ser evoluída e sim pervertida!

Sougo: Não vejo muita diferença.

Kagura: Porque você tem problemas.

Sougo: Só porque eu te amo?

Kagura (corada): Para! Você sempre faz isso pra conseguir o que quer.

Sougo: Mas é a verdade.

Encostei nossos lábios se mais nenhuma palavra, discussões poderiam esperar. Na verdade a vida e o resto das coisas no universo podiam esperar, o que importava é que nós estávamos juntos, e eu finalmente compreendo o significado de ser feliz. Tudo por causa dessa idiota sinistra.

(a porta se abre e revela Gintoki, Shinpachi e o resto do pessoal olhando a cena com uma cara surpresa)

Kagura (totalmente vermelha): Ahh pessoal, o que fazem aqui?

Otae: Viemos te ver, mas desculpe se atrapalhamos alguma coisa.

Kagura: Sem problema, deixa isso pra lá.

Gintoki (modo depressivo): Onde essa menina vai parar? Eu não aguento isso, a vida não tem sentido, porque essas coisas acontecem?

Sa-chan: Vamos Gin-san, não fique desse jeito, tudo vai ficar bem.

Sougo: Ele nunca vai deixar de ser tão dramático?

Kagura: Assim como você nunca vai deixar de ser idiota.

Sougo: E você uma retardada.

E o ciclo das nossas vidas continuava.


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Notas finais do capítulo

Até o epílogo e os agradecimentos segunda. Ja ne!



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