I Love-hate The Way You Are escrita por Isa
Notas iniciais do capítulo
E chegamos ao final da minha primeira fic de Gintama. Apesar de tudo, eu estava dando uma olhada e essa foi a maior e com mais reviews fic de Gintama desse site então obrigada mesmo galera, a quem acompanhou e comentou, aos leitores fantasminhas, eu só quero dizer que é realmente um prazer escrever para vocês. Espero vê-los na nova fic que estreia amanhã, e minha meta nela é passar dos 100 reviews. Bem, então é isso.
A garota acordou bem cedo, os primeiros raios de luz solar entrando pelas frestas da porta. Desembaraçou seus cabelos ruivos, e fez seu normal penteado. Isso tudo sem um mínimo movimento de seu namorado, que dormia agarrado em sua cintura.
Kagura: Ei Sougo, levanta.
Sougo: Só mais cinco minutinhos.
Kagura: Se vai dormir mais então pelo menos me solte, eu já estou bem atrasada.
Sougo: Você é um saco.
Kagura começou a andar pelo quarto, procurando alguma coisa para vestir no guarda-roupa (finalmente tinha cedido à pressão do sádico e resolveu deixar algumas peças no Shinsengumi), notando o quão diferente o cômodo estava desde seus primeiros meses de namoro: Estava muito mais arrumado, com algumas prateleiras cheias de porta-retratos (No inicio Sougo não queria saber dessa frescura, disse que era coisa de mulher, mas acabou concordando).
Sougo: Oy, você tem que ir mesmo?
Kagura: Você sabe que sim.
Sougo: Quando terminar esse trabalho me encontre no parque ok?
Kagura: Tudo bem.
Sougo: E se algum cara que não seja o Danna e o quatro olhos olhar para você, me diga que eu corto o maldito em pedaços menores que poeira.
Kagura: Acho que eu sei me cuidar sozinha.
Sougo: Aceite minha proposta, você vai parecer um pouco mais feminina desse jeito.
Kagura: Calado idiota.
Sougo: Calada você.
Kagura: Já estou indo.
Sougo: Ok.
Kagura saiu pelas ruas de Edo em direção ao Yorozuya, que também tinha mudado nesse espaço de tempo, tudo graças ao relacionamento de duas certas pessoas. Gintoki e Sa-chan nem pareciam os mesmos agora que estavam namorando. O samurai se dedicava mais ao Yorozuya e quase não saia para beber de noite, e a kunoichi tinha ficado menos maluca e tratava Kagura como se fosse uma filha (inclusive escondendo as coisas erradas que ela fazia com Sougo, e não eram poucas). Lógico que as mudanças não eram totais (Shinpachi e Kagura fingiam não saber do monte de algemas e coisas desse tipo que tinham escondidas no armário, e uma vez o ingresso que Gintoki havia comprado para uma sessão de autógrafos de Ketsuno Ana sumiu ‘‘misteriosamente’’), mas ei se fosse tudo perfeito, qual era a graça que se tinha em viver?
Logo depois do trabalho, a garota ruiva pontualmente foi encontrar o capitão do Shinsengumi, que já a esperava impacientemente. Foi mal chegar na frente dele, e um golpe de espada foi proferido. E eles ficaram lá brigando, assim como todas as tardes, com uma cesta de piquenique preparada esperando que o cansaço chegasse em cima de um dos bancos do parque. Depois da briga eles iriam sentar debaixo de uma arvore, comendo alguma coisa e olhando o por do sol, até que tudo escurecesse sinalizando que era hora de voltar para o Shinsengumi. E foi nesse caminho de volta que o casal começou a conversar.
Sougo: Eu te odeio sabia?
Kagura: Eu também te odeio, e não é pouco.
Sougo: Então como a gente se aguenta?
Kagura: Não faço à mínima ideia. Mas... (fica vermelha) nunca saia de perto de mim ouviu?
Sougo: Nem que eu ficasse maluco.
E os dois continuaram seu caminho, naquele começo de noite fria, com aquele ódio misturado a amor guardado a sete chaves em seus corações, para garantir que nunca fugisse.
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Bem, para quem vai acompanhar a próxima um até amanhã, e para quem não vai até outra hora!