I Love-hate The Way You Are escrita por Isa


Capítulo 40
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

E chegamos ao final da minha primeira fic de Gintama. Apesar de tudo, eu estava dando uma olhada e essa foi a maior e com mais reviews fic de Gintama desse site então obrigada mesmo galera, a quem acompanhou e comentou, aos leitores fantasminhas, eu só quero dizer que é realmente um prazer escrever para vocês. Espero vê-los na nova fic que estreia amanhã, e minha meta nela é passar dos 100 reviews. Bem, então é isso.



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A garota acordou bem cedo, os primeiros raios de luz solar entrando pelas frestas da porta. Desembaraçou seus cabelos ruivos, e fez seu normal penteado. Isso tudo sem um mínimo movimento de seu namorado, que dormia agarrado em sua cintura.

Kagura: Ei Sougo, levanta.

Sougo: Só mais cinco minutinhos.

Kagura: Se vai dormir mais então pelo menos me solte, eu já estou bem atrasada.

Sougo: Você é um saco.

Kagura começou a andar pelo quarto, procurando alguma coisa para vestir no guarda-roupa (finalmente tinha cedido à pressão do sádico e resolveu deixar algumas peças no Shinsengumi), notando o quão diferente o cômodo estava desde seus primeiros meses de namoro: Estava muito mais arrumado, com algumas prateleiras cheias de porta-retratos (No inicio Sougo não queria saber dessa frescura, disse que era coisa de mulher, mas acabou concordando).

Sougo: Oy, você tem que ir mesmo?

Kagura: Você sabe que sim.

Sougo: Quando terminar esse trabalho me encontre no parque ok?

Kagura: Tudo bem.

Sougo: E se algum cara que não seja o Danna e o quatro olhos olhar para você, me diga que eu corto o maldito em pedaços menores que poeira.

Kagura: Acho que eu sei me cuidar sozinha.

Sougo: Aceite minha proposta, você vai parecer um pouco mais feminina desse jeito.

Kagura: Calado idiota.

Sougo: Calada você.

Kagura: Já estou indo.

Sougo: Ok.

Kagura saiu pelas ruas de Edo em direção ao Yorozuya, que também tinha mudado nesse espaço de tempo, tudo graças ao relacionamento de duas certas pessoas. Gintoki e Sa-chan nem pareciam os mesmos agora que estavam namorando. O samurai se dedicava mais ao Yorozuya e quase não saia para beber de noite, e a kunoichi tinha ficado menos maluca e tratava Kagura como se fosse uma filha (inclusive escondendo as coisas erradas que ela fazia com Sougo, e não eram poucas). Lógico que as mudanças não eram totais (Shinpachi e Kagura fingiam não saber do monte de algemas e coisas desse tipo que tinham escondidas no armário, e uma vez o ingresso que Gintoki havia comprado para uma sessão de autógrafos de Ketsuno Ana sumiu ‘‘misteriosamente’’), mas ei se fosse tudo perfeito, qual era a graça que se tinha em viver?

Logo depois do trabalho, a garota ruiva pontualmente foi encontrar o capitão do Shinsengumi, que já a esperava impacientemente. Foi mal chegar na frente dele, e um golpe de espada foi proferido. E eles ficaram lá brigando, assim como todas as tardes, com uma cesta de piquenique preparada esperando que o cansaço chegasse em cima de um dos bancos do parque. Depois da briga eles iriam sentar debaixo de uma arvore, comendo alguma coisa e olhando o por do sol, até que tudo escurecesse sinalizando que era hora de voltar para o Shinsengumi. E foi nesse caminho de volta que o casal começou a conversar.

Sougo: Eu te odeio sabia?

Kagura: Eu também te odeio, e não é pouco.

Sougo: Então como a gente se aguenta?

Kagura: Não faço à mínima ideia. Mas... (fica vermelha) nunca saia de perto de mim ouviu?

Sougo: Nem que eu ficasse maluco.

E os dois continuaram seu caminho, naquele começo de noite fria, com aquele ódio misturado a amor guardado a sete chaves em seus corações, para garantir que nunca fugisse.


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Notas finais do capítulo

Bem, para quem vai acompanhar a próxima um até amanhã, e para quem não vai até outra hora!