O Desconhecido escrita por ChatterBox


Capítulo 5
5 ¨°¨ O jogo


Notas iniciais do capítulo

Olááá
Bem vindo quem é novo, e bem vindo de volta quem já é leitor desde o início da fic.
Espero que gostem do capítulo.
Obrigada pelos reviews anteriores ^^
Boa leitura,
Beijocas, Anonymous girl writer s2.



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A minha relação com Anthony estava pior do que nunca. Não nos olhávamos, não nos falávamos. Trocávamos palavras quando necessário, e isso era tudo.

Eu me sentia mal, mas não havia mais nada a fazer. Já estava claro que não era para sermos amigos. E vez em quando, me perguntava, por qual motivo foi aquele beijo na piscina. Parecia tão entregue, intenso, totalmente contrário ao que se mostrava ser. Não havia qualquer motivo para que tivesse feito isso, nem eu mesma conseguia desvendar o porquê de tê-lo deixado.

Por que eu sentiria algo daquele gênero por alguém que me trata como um lixo? Está sempre pisando em mim, para se fazer superior?

Sem chance, não havia uma possibilidade. Foi apenas um surto. Um surto de emoções misturadas e por mais que fosse repugnante, uma recaída quanto à sua aparência impecável. Hormônios.

Mas quanto a ele... Ainda me intrigava profundamente. Às vezes o observava de longe, tentava absorver qualquer indício de qual seria a razão pela qual o levaria a fazer isso, mas nada tinha coerência. Era um completo mistério. A pessoa, Anthony Loiue Chavalier, em si, era um total mistério, de fato.

Então cansei de procurar respostas, tentei ignorar. Era de mais para que eu aguentasse, precisava de um tempo. Mas de vez em quando ainda o pegava me observando de longe, com olhar enigmático. Totalmente impossível de traduzir.

E na tarde de domingo, foi quando começou o jogo de polo. Eu fui obrigada a assistir. Tinha de fingir estar tudo bem para meus pais e os Chavalier, quem sabe depois pudesse me abrir de toda a situação de minha mãe. Talvez não toda, parcialmente, porque se contasse que me agarrou num beijo, isso a faria entender como um sinal de afeição por mim e tudo daria errado.

E outras pessoas chegaram para assistir. Primos, familiares da família Chavalier, que tinham seus filhos também participando do jogo. Percebi que a maioria dos membros do time de Anthony eram seus primos. E o outro time... Bom, desconhecidos.

O seu time vestia vermelho. Uma camisa polo, calça e botas longas, alguns já vestiam seus capacetes de proteção, mas Anthony ainda tinha os cabelos negros à mostra, segurava o capacete, caminhando para lá e para cá para se preparar para o jogo.

Eu quase sempre me distraía admirando a forma de Anthony, não havia como negar. Aquela roupa de polo era com certeza uma forma de acentuar o seu corpo esguio, suas costas largas. O jeito de andar, masculino e um pouco rude, só o deixava mais atraente.

Fiquei sentada durante muito tempo no pódio, assistindo aos jogadores andarem por aí de uniforme, ajeitando seu cavalos. Era um tanto entediante,  até porquê, sabia nada de polo.

Então saí para caminhar antes do jogo começar, e passei ao lado do campo onde o jogo aconteceria, onde Anthony estava conversando com um dos seus primos, ao lado de seus cavalos. Passaria despercebida, mas ouvi uma voz familiar chamar meu nome:

  - Hey Anna. - me virei e me surpreendi quando vi que era ele. – Meu primo quer saber quem meu pai escolheu para se casar comigo.

O primo dele sorriu para mim, ao contrário dele, o seu sorriso era convidativo e natural. Estendeu a mão para me cumprimentar. Tinha olhos cor de mel muito doces e um lindo físico.

 - Muito prazer. Sou o Troy Chavalier.

 - Anna Bethany Portman.

Retribuí com um sorriso.

 - Tem mesmo que casar com esse inútil? Boa sorte!

Ele fez piada. Nós dois rimos, exceto Anthony que continuou sério.

 - Vou precisar mesmo.

Respondi, desta vez fria como pedra. E fiz questão de fulminar Anthony com o olhar, só para provocá-lo, o desmerecendo na frente do seu primo. Pedi licença e continuei andando.

P.O.V. Anthony

 Cerrei os dentes com força, transtornado após o que ela disse. Ela era uma metida, uma dondoquinha mimada. Fizera aquele comentário só para me humilhar na frente do Troy, de propósito.

A encarei virando de costas e indo embora. Meus olhos queimavam. Mas o pior, foi o que fizeram depois. Desceram pelo seu corpo todo, admirando cada linha perfeita e elegante da sua silhueta. As roupas que ela usava... Só acentuavam a sua graciosidade.

Eu detestava isso, detestava o jeito que me sentia vulnerável a ela. Não fazia o menor sentido que a quisesse tanto assim. Que quisesse avançar no seu pescoço, e ao mesmo tempo, jogar ela na cama.

E aquele beijo na piscina, que me atormentava, repetia-se na minha cabeça, milhares de vezes sem parar, me deixando louco.

 - Cara... Você ta louco por ela!

Exclamou Troy, rindo impressionado. Engoli o seco. Estava tão transparente assim? Eu estava me esforçando tanto para esquecer aquela loucura de gostar dela e ele simplesmente notou desde o início?

 - Do que está falando? Cala a boca, não tem por que eu gostar dela.

Neguei, sisudo. Comecei a subir no cavalo, soltando um pigarro.

 - Cara, você olhou para ela como se pudesse tirar um pedaço com os olhos. Isso está realmente acontecendo? Uma princesinha está conseguindo balançar você?

Troy tirava sarro, também preparando-se para subir em seu cavalo. Eu franzi o rosto todo, eu sabia que aquilo era ridículo, não conseguia entender, era tudo tão simples antes. Eu nunca fiquei tão cego por alguém. E por que seria ela?

 - Cala a boca, Troy, você não sabe de nada!

Esbravejei, perdendo o controle. Arfei o ar, tentando ficar o mais calmo possível. O fato de eu ter me irritado tanto daria a ideia de que realmente estava gostando dela e queria esconder.

Achei que Troy iria falar alguma coisa, mas quando percebi, a sinalização do jogo começando me pegou de surpresa. Segurei meu martelo e comecei a cavalgar pelo campo, tentando me concentrar quando na verdade aquela situação tinha me afetado um pouco.

E quando olhei para o pódio, ela não estava lá. Não estava assistindo ao jogo. Eu também não queria vê-la, me distraía, pensar que estava me observando, ela conseguia me desconcentrar facilmente.

Então tentei esquecer, a pesar da minha cabeça estar uma bagunça. Mas com um tempo consegui me recuperar e salvar o jogo.

P.O.V. Anna Bethany

Eu sabia que ninguém daria por minha falta, então fui dar uma caminhada, fazer qualquer coisa para me distrair, espairecer.

Mas havia algo que me incomodava, uma espécie de vazio no peito, uma angústia.

O que obviamente era por tudo que eu estava passando. Estava sendo difícil. Aquele estava sendo a experiência mais dura da minha vida, e queria me fazer acreditar de que estava preparada, mas, sempre sofria essas recaídas.

Algo dentro de mim sempre me fazia sofrer, enfraquecer.

E dentro de algum tempo eu ouvi os gritos. Uma comemoração barulhenta vinda do campo, e concluí que já existia um time ganhador. Fui até lá e observei de longe.

Foi fácil perceber que o time que ganhara fora o de Anthony. Estava no centro do campo, reunido e urrando para comemorar. Anthony estava no centro, estendendo o troféu dourado, com um sorriso triunfante.

O que era um pouco frustrante era o fato de que sempre que ele se gabava, não estava de brincadeira. Ele era mesmo bom nas coisas. O melhor jogador de polo do time, um bom golfista... Ele reconhecia seus talentos, mas não da forma certa, digamos.

Dei um mínimo sorriso. “Conseguiu o que queria mais uma vez, hein?”, pensei. E dei as costas. Acabei vendo o estábulo em frente, onde os cavalos deveriam estar naquele momento. Eu adorava cavalos. Costumava cavalgar, mas com um tempo deixei de lado o costume. Seria bom conhecê-los.

Fui caminhando até lá. Haviam muitos deles. Alguns pertenciam à família, outros aos membros do time. E em fim vi Hector.

Era todo negro, robusto, tinha o pelo bem limpo e aparado. Grande parte da vitória do Anthony devia ser por causa dele. Me aproximei e sorri. Sua cabeça estava do lado de fora da porta. Cheguei perto e acariciei seu rosto, admirando sua beleza.

 - O que está fazendo aqui?

Ouvi a voz de Anthony, e me virei. Lá estava ele, na porta do estábulo, com os braços cruzados e sério. Me pegar de surpresa devia ter se tornado seu costume.

 Soltei um suspiro, de chateação. Por que tinha vindo atrás de mim?

 - Eu vim ver o Hector.

Respondi, sem nem olhar na sua direção, friamente.

 - Por que falou aquilo pro Troy? Adora me ridicularizar para os outros, é isso?

Foi chegando mais perto. Seu tom ameaçador. Não recuei, não tinha medo dele. Sabia que ele adorava me amedrontar, mas não faria nada ao que não já estivesse preparada.

Ao invés disso, o encarei. Fixei nos seus olhos, segura.

 - “Aquilo não foi nem um insulto. Deixa de ser dramático.”

Aproveitei para repetir as mesmas palavras que me disse uma vez, de uma forma irônica que fizesse ele perceber. Sorri, provocando-o.

 - Não gosto quando faz isso.

 - Você não manda em mim, - protestei, já perdendo a paciência. - não me importo com o que você não gosta, eu...

Foi aí que aconteceu. Ele me empurrou contra a parede do estábulo, com o corpo colado no meu e me ergueu do chão. Tocou nossos lábios, intensamente. Prometi que não deixaria isso acontecer de novo, mas só de sentir o seu hálito fresco de novo, aquele mesmo desejo tomou conta do meu corpo. Fechei os olhos, cravei minhas unhas no seu pescoço, e me entreguei mais uma vez.

Enroscamos nossas bocas, sem fôlego, sem pausas. E quanto mais tempo durava, mais eu queria, sem conseguir raciocinar, desnorteada. As ondas de excitação me controlando.

De repente ele se afastou, bruscamente e rapidamente. Meu coração ainda pulava no peito, quando passamos a nos entreolhar, seus olhos estavam nos meus, profundos, eu ainda ofegava, tentando recuperar minha consciência quando ele sussurrou:

 - Não faça aquilo de novo.

E partiu. Saiu novamente, apressado, e um pouco agitado, me deixando ali, completamente confusa.

****

As coisas estavam ficando complicadas.

Eu não sentia a mesma coisa que antes. Estava triste, estava fraca, e diferentemente de antes. Daquela vez, eu não fazia ideia do porquê.

Desde a segunda vez que Anthony me beijou, que não conseguia mais pensar em nada. Tentava arduamente achar um motivo pelo qual ele estava agindo assim, tentava decifrar o enigma.

Relembrar todas as conversas que tivemos e tentar resgatar algum olhar diferente, um sinal de que talvez, ele tivesse despertado sentimentos por mim.

E aquilo de certa forma, fora algo que sempre evitei em fazer, pois já havia me machucado tantas vezes, que era viável simplesmente acreditar que ele não era capaz de sentir nada por ninguém, que era egoísta e só gostava de si mesmo. Mas no fundo eu sabia, que não era possível.

Existia algo nele, que havia feito com que eu acreditasse nele todo aquele tempo, que tivesse me dado fé, pensasse que eu era capaz de mudá-lo. Isso porque ele escondia o que sentia, e quando comecei a conhecê-lo melhor, pensei ter tido certeza, quando tudo aquilo aconteceu e derrubou toda a minha esperança.

E tinha me afastado dele e tentado esquecer desde então, para me proteger de mais uma decepção. Desistir de crer nele, no que ele poderia ser realmente.

Mas agora, era diferente. O segundo beijo me obrigou a repensar, mais uma vez, com mais clareza e calma.

E de repente tudo fez sentido. E haviam vários indícios de que ele estava sentindo algo por mim, desde o início, e eu ignorei. Toda aquela marra, era tudo tão claro e simplesmente não pude enxergar.

E desde que me beijou no estábulo. Não tenho o visto mais. Tem estado escondido, em seu quarto, evitado ao máximo me ver, e aparentava estar sofrendo, magoado, e sem nenhum motivo já que... Ele nunca teve a intenção de admitir o que sentia, apenas negava, me ofendia ao invés disso.

A pesar de que, eu não teria como ajudá-lo de qualquer maneira, pois amava Kyle e tinha um compromisso com ele. Mas podia confortá-lo, conversar, estava me sentindo mal por ter negligenciado seus sentimentos todo esse tempo.

Foi então que resolvi esperá-lo em seu escritório, ele ia lá para ler durante a tarde, e eu resolvi ficar lá para conversar com ele, finalmente.

Não sabia como poderia reagir, mas era hora de pôr tudo em pratos limpos, ele precisava confessar tudo, parar de me ofender, me criticar e finalmente admitir que estava fazendo isso para barrar tudo.

Estava passando os olhos pelos títulos dos livros nas estantes quando ouvi a porta se abrir. Anthony parou na entrada quando me viu, ficou estagnado, um pouco frustrado com a minha presença.

 - O que faz aqui? - indagou, severo, enquanto fechava a porta. – achei que tinha dito que não queria mais me ver. Desde aquele incidente no estábulo nós não temos nos falado e eu estava muito bem.

Me encarava de longe, ainda sério.

 - Você chama aquilo de um incidente? – baforei, indignada com o jeito dele agir. Caminhei para ficar perto dele e conversar seriamente. – Aconteceu duas vezes. Você me beijou duas vezes, depois de várias vezes ter dito que não se importava comigo, e me tratar como um lixo! Você me deve uma explicação, eu não aguento mais ficar me perguntando sobre tudo o que você faz!

Anthony fechou os olhos e arfou o ar com nervosismo ao me ouvir, respirou densamente, tentando não se alterar:

 - Por que? Não faz diferença!

Mas ainda assim ele aumentou a voz para mim.

 - Faz sim! Você estava sendo bom comigo, não pode ter ficado comigo todo aquele tempo só pelo desafio! Você estava gostando de mim! – a cada palavra minha ele cerrava os dentes, ficando vermelho de irritação. -  Então por que quando soube do Kyle você ficou tão zangado...?

 - Porque você é minha! – disparou falando em voz alta. Eu abri a boca, pisquei várias vezes, tentando ter certeza do que ouvi. Ele engoliu o seco, fechou os olhos, respirando o fundo, tentando recuperar a calma. Seus olhos estavam transbordando sinceridade pela primeira vez, estava magoado, transtornado. Fez com que eu não conseguisse dizer nada, chocada. – Você é toda minha. – repetiu. Desta vez em voz baixa, fitando-me cheio de desejo e chegando mais perto. – Eu estou louco por você. Não consigo tirar você da minha cabeça... – ainda não conseguia me mover. Meu coração estava acelerado. – Estou completamente apaixonado por você e... Eu não sei como lidar com isso.

Me puxou pela cintura, seus olhos brilhavam, apaixonados. E me beijou de novo. Dessa vez, foi emocionado, apressado, cheio de desejo, não sentia que estava lutando para resistir, estava aliviado em poder mostrar o que sentia, me envolvia em seus braços apaixonadamente e me derretia dentro deles.

Mas daquela vez, eu estava muito assustada. Tinha me pegado de surpresa e na minha mente ocorreu um curto circuito. Não era para aquilo estar acontecendo, em quanto ao Kyle? Foi preciso apenas uma declaração para que ele não importasse mais? Não era justo, não estava certo. Eu o amava, não podia fazer isso com ele, nós tínhamos um destino juntos.

Eu empurrei Anthony, transtornada, andei para longe dele, procurando respirar melhor e colocar meus pensamentos no lugar. Ele me observou durante um tempo, esperando qual seria a minha resposta.

 - Isso está errado. – me virei, num tom de voz concreto. Não podia deixar as coisas acontecerem daquela maneira, como se fossem nada. – Não é assim que funciona, eu... – respirei fundo, ficando agoniada. – Você tem me tratado mal todo esse tempo, e de repente você simplesmente se declara e quer que eu esqueça tudo, que queira ficar com você? Enquanto eu tenho uma vida com o Kyle, ele é meu melhor amigo, a pessoa em que mais confio, não posso deixar isso tudo para trás para dar ouvidos à uma pessoa que mal sabe lidar com seus sentimentos. Sinto muito, mas...

Anthony me interrompeu, andou na minha direção e segurou nos meus pulsos, me obrigando a olhá-lo nos olhos.

 - Mas você também quer. – sibilou, desafiador. – Você se entregou aos meus beijos, todos eles, e eu sei que você deve achar que não existe como deixá-lo por mim, mas a verdade é que... Você está o esquecendo.

 - Não! – intervi, indignada. – Não, não estou, eu...

 - Sim, você está! – insistiu, e segurou no meu queixo, me obrigando a continuar encarando suas órbitas, elas sempre me deixavam perdida, me faziam perder meu equilíbrio, eu lutava para que não acontecesse, mas era inevitável. Meu coração de repente transbordou, acelerou-se e não consegui mais lutar, apenas ouvir o que dizia. – As coisas mudam, sei que não faz sentido para você, mas pra mim também não fazia sentido. E assim como eu admiti que estou apaixonado por você, você também tem que confessar que está sentindo algo por mim.

 - Mas...

 Tentei falar, mas ele me cortou:

 - Você pode até não estar apaixonada, mas você se entregou aos meus beijos. Você se esforçou para ganhar minha confiança, e tudo isso tem um motivo. Eu deixo você balançada. Você também sente algo por mim, e se você amasse mesmo aquele cara... Você não estaria em dúvida sobre quem escolher em nenhum momento.

 - Mas, eu não estou...

Minha voz falhou, nem conseguia mais ter controle do que minha boca transmitia, estava começando a concordar. Nunca tinha pensado sobre o que eu sentia de verdade, porque também estava me recusando a crer que estava me apaixonando por ele, eu tinha que me proteger, e acabei criando uma barreira entre as minhas emoções e ele.

 - Você está.- Anthony repetiu, começou a se aproximar, cheio de desejo, falando baixo e me provocando ondas de prazer que me faziam perder a cabeça. – Eu vejo nos seus olhos que está.

Minha respiração ficou falha:

 - Como eu posso dar as costas para alguém que sempre esteve comigo agora? Você pode me abandonar a qualquer momento, não é seguro pra mim.

 - Nem sempre as coisas são seguras. – baforou, entoando como óbvio. – Você não pode aceitar tudo com medo de se machucar sempre. Se você voltar para ele algum dia, você pode não sentir a mesma coisa, e tudo pode um dia acabar por isso, e será tarde de mais para viver o que poderia ter dado certo comigo. Às vezes terá de correr riscos para ir atrás do que você quer, porque depois você poderá se arrepender.

Engoli o seco.

Era difícil, porque no momento em que Anthony finalmente expôs o que realmente estava acontecendo e eu me recusava a ver, eu passei a não saber mais o que queria.


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Notas finais do capítulo

Reviewss???? Qual será a decisão dela, hein?? kkkk
Ah, lembrando que uma recomendação tbm ia me fazer muito feliz. u.u
Até o próximo.
Beijocas, Anonymous girl writer s2.



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