My Dark Side escrita por Kelly


Capítulo 10
Não preciso de amigos // Forte


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaaaa, temos novo capitulo . Ah e vejam por favor as notas finais , okii? :)

Kiss ♥



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Anteriormente em My Dark Side:

Levantei-me da cama, nu e caminhei até às minhas calças, retirei o telemóvel e abri a mensagem "Estás em casa? - Cassie", mas é claro que não, eu estou a fazer sexo com uma garota parecida contigo , enquanto lhe sugo o sangue. Não em casa, a ver o meu irmão a fazer o mesmo a Elena, a garota que só por acaso eu amo! , pensei irónico. Mas respondi-lhe "Não. - Damon" . A mulher loira caminhou até perto de mim e sorriu.

-Qual o teu nome? - perguntei-lhe.
-Casmie. - respondeu e eu quase me engasguei.

O meu telemóvel voltou a apitar e eu abri a mensagem "Que tal uma partida de videogame? - Cassie"
Afinal, só tinham uma letra diferente. Eram ambas loiras, mas por alguma razão não eram nem sequer parecidas. Nem de longe.
Quando dei por mim já estava em frente da casa da Elena e pela primeira vez não era pela própria, era pela Cassie. Assim que ela abriu a porta sorridente, eu entendi que eu estava atraído por ela. Mas só por ela. Nenhuma mulher loira de olhos azuis iria saciar o meu desejo.

Atualmente em My Dark Side:


Pov. Damon

Caroline e Bonnie acabaram por ir para casa. Jeremy adormeceu no sofá, assim como Cassie. Tapei Jeremy e levei Cassie para a cama.
Cobri-a com a colcha e sentei-me na beira da cama, e fiquei apenas a vê-la dormir. É tão doce, como acordada. Mas enquanto a observava, pude notar a expressão de dor no seu rosto. Ela estava a sonhar, e não eram sonhos bons. Eu só espero que não sejam sobre mim. Eu não quero que ela saiba quem fui.

~dia seguinte~

Pov. Alexia

Acordei com o toque irritante do despertador. Eu odeio este aparelho! Abri os olhos e vi a parede laranja, mas a claridade afetou os meus olhos e obrigou-me a fecha-los. Levantei-me, vesti-me e fiz a higiene matinal. Desci e o pequeno almoço já estava na mesa, onde estava sentada a Elena. Sentei-me também.

-Bom dia! - saudei sorridente.
-Bom dia! - respondeu ela.
-O Jer? - perguntei curiosa.
-Passou para buscar Bonnie. - respondeu - Ou algo assim.

Eu estava a pensar, mas fui interrompida por uma caneca estendida à minha frente, olhei para quem a segurava e deparei-me com Elena sorridente.

-Toma, é chá calmante , talvez precises. - disse e eu sorri agradecida.

Aceitei a caneca e bebi o conteúdo, junto com a panqueca.
Acabamos rapidamente e saí para a escola. Ela ficou, disse "Tenho umas coisas para fazer".
Caminhei pela relva do pátio. Fiquei um pouco para trás, enquanto avistei o resto do grupo, acho que posso chamar assim. Eu fiquei apenas a observar.
Muitas coisas não mudam. Mesmo depois de anos fingindo ter uma família, fingindo que amor era tudo, fingindo que tudo era perfeito, a verdade ainda paira a minha frente como um véu cintilante que evito tocar. Evito mesmo. Mas isso não quer dizer que não tenha de viver a verdade.
Suspirei, coloquei um sorriso e caminhei até à grande familia feliz, ou como eu corrigi no outro dia, uma familia que aparenta ser feliz.

-Cassie, como estás? - perguntou Caroline, discretamente, enquanto todos estavam numa conversa coletiva.
-Anh? - perguntei confusa.
-Vomitas-te ontem... - lembrou a vampira e eu assenti recordando.
-É... estou bem. Não me senti mal, mais. - respondi sorridente.
-Ótimo! - exclamou e eu beijei-lhe o rosto , agradecida pela preocupação.

O sinal tocou e foi cada um para a sua sala. Eu vou ter Matemática com Jeremy. Encontrei um lugar no fundo da sala e sentei-me, Jeremy ficou com os amigos. O professor começou a explicar a matéria e a ditar exercícios. A meio da aula , bateu alguém à porta. O professor deu ordem para entrar, e quando a porta abriu revelou Rebecka sorridente.

–Entre menina Mickelson. - ordenou ele e ela percorreu a sala com o olhar até parar na cadeira ao meu lado.

Caminhou por entre as secretárias e sentou-se ao meu lado, retirando os livros e copiando , ou fingindo que copiava, o que estava no quadro.
Isto devia ser proibido! Mesmo. Desde quando mães e filhas têm aulas juntas? Ela olhou-me e sorriu, eu retribui o melhor que pude, mas acho que nem um cego eu conseguiria convencer!

-Bom dia, Cassie! - saudou ela, mais calma.
-Bom dia. - respondi, igualmente.

O silêncio instalou-se entre nós. Mas eu lembrei-me de uma coisa que eu queria mesmo saber.

-Rebecka? - chamei e ela encarou-me - Qual foi o acordo que fizeram com o Klaus?
-Acordamos que tu não serias um problema para ele. - respondeu ela, e pareceu-me que tentava ocultar nada.
-Um acordo tem duas partes. - corrigi e ela sorriu amarelo.
-Tu não és um problema e ele não te tenta matar. Simples. - respondeu novamente e eu acreditei. Que motivos tinha eu para desconfiar?

Algo não estava bem. Eu digo, comigo. Sinto-me quente , a minha visão está desfocada , a dor na minha barriga aumenta de grau a cada segundo que passa e a dor de cabeça continua forte, constantemente.
Levantei-me na intenção de pedir ao professor para sair, mas quase perdi-a as forças.

-Menina Gilbert, sente-se bem? - perguntou ele.

Senti Rebecka ao meu lado, enquanto tinha a cabeça baixa, com os olhos fechados.

-Preciso só de sair um pouco. - respondi baixo.
-Claro! - exclamou - Rebecka acompanha-a.
-Não é preciso. - adverti.
-É claro que é preciso. - disse ela e Jeremy, que também já estava ao meu lado.

Neste momento, não me importei se a sala toda me olhava, até porque eu não vi-a nada.

-Eu só preciso de tomar um copo de água com açúcar. - confessei.
-Mesmo assim. Acompanhe-a. - mandou ele a Rebecka.

Ela ajudou-me a sair da sala e levou-me à enfermaria, onde vomitei, tal como na tarde passada. A senhora, que se apresentou como Mary, ajudou-me a deitar na maca. A minha visão continuava mal. Ela ofereceu-me um chá e eu aceitei. Bebi, lentamente, enquanto Rebecka pousava a mão no meu braço.

-Então como te sentes, querida? - perguntou a enfermeira.
-Melhor! Obrigada! - respondi, realmente agradecida.
-Não sei o que se passou contigo, mas parece realmente grave. Vou avisar os teus pais.- avisou ela e eu encarei-a, sem saber o que responder.
-Os pais dela morreram num incêndio. - respondeu a vampira original.
-Mas então tenho de avisar o teu tutor. - avisou e Rebecka chegou-se perto da enfermeira.
-Rebecka! - exclamei preocupada - Não a magoes.
-Não a vou magoar. - respondeu ela e voltou-se novamente para a Mary, que tremia de medo, encostada à parede branca.
-Por favor, não me faça mal!- exclamou ela e eu olhava atentamente, com a visão já nítida.
-Vai esquecer o que se passou aqui . Eu trouxe apenas a Cassie Gilbert para tomar um chá e fomos embora. Ela estava apenas com a tensão baixa. Ok? - compeliu a original e a enfermeira assentiu.
-Cassie Gilbert... estava apenas com a tensão baixa. - repetiu ela e eu abri a boca abismada.
-O que lhe fizeste?! - perguntei indignada.

Ela ajudou-me a descer e saímos da enfermaria.

-Chama-se hipnose. Fazem o que dissermos. - respondeu, enquanto caminhávamos pelo corredor.
-E onde vamos? - perguntei - A sala é para o outro lado.
-Vamos comer. - avisou preocupada.

Ela sentou-me na mesa do bar e foi até à senhora da cafetaria, voltando com uma bandeja cheia de comida. Pousou-a à minha frente e eu arregalei os olhos.

-O que é isto? - perguntei abismada, devido à quantidade.
-Co-mi-da. - soletrou como se eu fosse uma criança - Não sei que se passou. Pode ser má alimentação.

Percebi no seu olhar que ela está feliz. Talvez por estar a cuidar de mim. Talvez a história seja verdadeira, e ela fosse apenas uma mãe desesperada por encontrar a filha, que o irmão quis matar.
Comi apenas um quarto da bandeja, o resto devolvemos à senhora. Quando nos íamos a levantar , tocou o sinal para os alunos saírem. Ela entrelaçou o meu braço no dela , e guiou-me até à "nossa" mesa no átrio. Estavam lá todos, e pelas caras deles, Jeremy já devia ter dado a noticia. Todos nos olharam.

-Que se passou? - perguntou Elena.
-Eu só tive uma quebra de tensão. - respondi, largando Rebecka.
-Não! Isso foi o que eu inventei para a enfermeira. Ela quase desmaiou. Ah, e vomitou. - corrigiu Rebecka. Eu rolei os olhos.
-O quê?! - gritou Car, levantando-se - Estás a gozar? Disseste que melhoras-te!

Eu olhei-a, como para quem diz "JÁ FALAS-TE DEMAIS CAROLINE!" , e ela manteve-se imóvel, apenas olhando-me.

-Talvez seja melhor falarmos sobre isto mais logo na mansão. - propôs Stefan.

Todos concordaram.

-Então agora quando alguém fica doente, reunimo-nos? - perguntei abismada, acrescentei irónica- Novidade! Não são médicos!
-Não sabemos o que tens e nem os teus poderes, ou algo sequer sobre ti. -argumentou Bonnie.
-Então eu sou apenas uma desconhecida, com poderes desconhecidos , que nasceu sabe-se lá de onde que precisa de uma reunião sempre que se sente mal? - perguntei irónica e indignada.
-Não, ouve... - pediu Jeremy - Só precisas de te curar. Ok?

Eu encarei-o e virei costas. Ainda tinha mais aulas para dormir, e mais professores para fingir que ouvia.
Não tive aulas com nenhum deles. No final do dia fui a pé para casa, sim... a pé! Cheguei em 20 minutos, até que fui rápido. O carro de Elena não estava na entrada, o que me leva a pensar "Eles vão diretamente para a mansão" . É claro que eu haveria de ir, mas dentro de 30 minutos ou assim. Pousei a mala na minha cama e deitei-me, olhando um ponto qualquer, super interessante, no teto.
Um barulho estranho, fez-me levantar demasiado rápido, pelo que me senti tonta. Girei pelo quarto e parei quando observei a porta entre aberta, então avancei devagar até lá. Respirei fundo e abri-a rápido, mas não estava ninguém. Caminhei pelo corredor, desconfiada e voltei a ouvir um barulho, mas desta vez eu podia jurar que vinha do meu quarto. Voltei para trás e a porta estava novamente entre aberta. Respirei fundo, novamente e repeti o mesmo gesto de à pouco, mas desta vez vi uma sombra em alta velocidade e em vez de gritar de susto, acho que o meu consciente interpretou "MAGIA" e isso foi o que me salvou. Um Homem estava no chão, com a mão na cabeça. Mas assim que se virou eu reconheci-o.

-DAMON?! - perguntei indignada.

Ele levantou-se e olhou-me indignado.

-Era preciso tanto? - perguntou irónico.
-O que fazes aqui? - perguntei.
-Vim só ... ver ... - dizia ele, ao mesmo tempo que parecia ocultar algo - a Elena.
-A Elena?! - perguntei , estupidamente - Está em tua casa!
-Oh... então... ok. - respondeu e caminhou para a porta do meu quarto.
-Para a próxima que entrares aqui em casa, tentares me assustar e mentiras na minha cara. Vais sofrer mais, do que uma pancadinha na cabeça, Damon. - avisei sorrindo.

Ele encarou-me, com o sorriso irónico e aproximou-se.

-E para a próxima que adormeceres no sofá, eu deixo-te lá! - revidou e riu, gozando, quando viu a expressão na minha cara de surpresa.
-És um idiota. - disse e fui pegar na minha bolsa pequena ,calcei os sapatos, que tinha descalçado à pouco.
-Que estás a fazer? - perguntou enquanto me observava.
-Vais me dar boleia, idiota! - respondi e sai do quarto e depois de casa, com ele atrás.

Caminhei até ao carro dele, que estava um pouco afastado de casa. Entrei assim como ele.

-Porque tenho de te dar boleia? Podes ir a pé. - perguntou sarcástico, enquanto conduzia.
-É isso que os amigos fazem, dão boleia. - respondi.
-Amigos? - perguntou , encarando-me durante uns momentos.
-Sim. - respondi simples. Ele diminuiu a velocidade, pois estávamos a chegar.
-Eu não preciso de amigos. - avisou e saiu do carro.

Ele pareceu frio quando disse que não precisava de amigos. Ah, ele está enganado! Não acho que tenha falado sério, não mesmo.Ele se agarra à sua masculinidade, à solidão e à indiferença fingida para conseguir manter o papel que representa, para que nunca, jamais, precise mostrar os sentimentos. E assim, sai também do carro. Entrei, logo após Damon na mansão. Estavam na sala: Elena, Jeremy , Stefan , Damon, Caroline, Bonnie e eu.
Sentamo-nos.

-Eu acho que os teus sintomas têm haver com aquela erva que falamos no outro dia. - comentou Bonnie.
-Mas eu perguntei e tu disseste que não. - corrigi.
-Procurei melhor. - explicou ela.
-Que erva? - perguntou Damon.
-Eu já expliquei aos outros, mas repito. - disse com toda a calma - É uma erva que faz as bruxas não conseguirem praticar magia.
-Então e como isso faz a Cassie sentir esses sintomas? Não é suposto ela não conseguir praticar magia?- perguntou Elena.
-Essa é a parte estranha.. - disse Bonnie.
-O quê? - perguntamos todos, curiosos. Eu estou mais com medo do que outra coisa.
-A erva provoca esse tipo de sintomas, quando não faz efeito, isto é, quando conseguem praticar magia na mesma. - explicou a bruxa.
-E isso implica o quê ?? - perguntei assustada, mas confusa.
-Esse é o problema...- contou ela - Alguém te está a ... envenenar.
-O quê?! - perguntei assustada, levantando-me.
-Se ingerires demasiadas doses dessa erva, visto que não te faz efeito mas sim sentires esse tipo de sintomas... Significa que podes chegar a um determinado ponto em que ficas tão fraca , que podes morrer...
-Estou tão confusa... Se não faz efeito, não devia significar que não é uma bruxa? - perguntou Caroline.
-Não, porque ela sente os outros sintomas. Significa é que ela é muito mais forte do que pensamos. - respondeu a bruxa.

Eu não me sinto triste por saber que alguém me está a tentar envenenar. Eu não sinto nada, pelo menos em relação a isso. É estranho, mas eu estou com medo. Medo de ela ter razão e eu ser mais forte do que penso. Estou com medo de mim mesma...
 


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Notas finais do capítulo

Fiquei muito triste, sabem? Pensava que estavam muito ansiosos pelo capitulo novo e nem comentaram :'(

Bem, espero que comentem este se não vou deixar de me esforçar por conseguir postar *-*

Kiss ♥



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