My Dark Side escrita por Kelly


Capítulo 9
Erva // Atração


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTEEEE DIGAM LÁ :))
Espero que amem , meus amoreees ♥



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Anteriormente em My Dark Side:

– É tão idiota achares que alguém se importa, que alguém te ama, e que algum dia alguém vai ajudar-te. Para de te enganar, não tens ninguém, nunca tiveste, nem nunca terás. Mas dessa maneira, que estás agora, assim acabada, morta por dentro, se tu morresses ninguém iria sentir sua falta. - disse Klaus, e então , depois, retirou a navalha o que me fez dar mais um grito de dor.
Eu não disse nada. Por que se falasse, poderia começar a chorar, como uma pobre coitada que perdeu os pais num incêndio e que descobriu que toda a sua vida foi uma grande mentira, e eu não queria chorar assim.
Então limitei-me a chorar em silêncio, como a dor, enquanto o hibrido acabava com a minha vida, assim como como meu sangue.
–O teu sangue é delicioso, querida...- sussurrou Klaus, antes de tornar a sugar a minha vida, os meus sonhos. Antes de matar-me.

Atualmente em My Dark Side:


Pov. Cassie

Acordei apenas com o som da minha respiração acelerada e o frio no meu pescoço. Algo me diz que não estou morta.
Abri os olhos devagar, com medo do que poderia encontrar, mas todo esse medo foi embora assim que coloquei os olhos numa moldura em cima da comoda: os meus pais. Eu estou no meu quarto, viva!
Coloquei a mão no pescoço e senti um pano frio e logo a porta abriu-se revelando Elena e Rebecka preocupadas. Elas logo se sentaram ao meu lado na cama.

-O que aconteceu? - perguntei, tentando me sentar e Elena ajudou-me.
-Conseguimos fazer um acordo com o Klaus. - respondeu Elena.
-Um acordo, como assim?! - indaguei preocupada, enquanto a "minha mãe" limpava o resto de sangue com o pano frio.
-Não tens de te preocupar com isso, Cass. - respondeu Becka.

Eu calei-me e deixei elas retirarem os vestígios que podiam provar que aquela noite foi real. Tomei uns comprimidos para as dores e elas ajudaram-me a vestir, a seguir descemos, juntas. Na sala esperavam-nos Damon, Stefan, Jeremy e Caroline que correu logo para me esmagar... quer dizer: abraçar!

-Eu .... preciso.... de respirar... Caroline! - exclamei entre as arfadas de ar e ela largou-me preocupada.
-Desculpa, mas estou tão aliviada, Cassie. - disse ela suspirando e beijando-me a face.

Damon estava com a sua pose de sempre, encostando à parede, perto de Stefan que sorriu para mim, eu retribui.
Jeremy agarrou-me e beijou-me a testa, com carinho.
Elena sentou-se no colo de Stefan e beijou-o, sem pena de Damon ou algo do género. Esse saiu de casa, com a desculpa de que tinha mais que fazer. Vi nos olhos de Stefan, que ele sente pena do irmão. Mas não nos da Elena, nos dela vi possessão.

-Vou dar uma volta. - avisei, fazendo todos se calarem e olharem-me.
-Estás melhor? - perguntou Rebecka.
-Sim . - respondi e completei - Estou safa, certo? Não corro o risco de esbarrar com o Klaus, pois não?
-Por agora não. - respondeu Jeremy .

Eu peguei na minha bolsa e caminhei até à porta.

-Onde vais?! - exclamou Elena da sala.
-Ter com o... Matt! - exclamei , antes de sair de casa e fechar a porta.

O Matt tornou-se uma desculpa para eu poder ir ao cemitério. Ele é então, o meu cemitério.
Fui a pé mesmo. Já estava quase a chegar quando o meu telemóvel tocou e eu li Matt e ri sozinha no meio da floresta.

-Alô! - exclamei.
-Estás na cama? - perguntou preocupado.
-Não... - sussurrei baixo.
-Estás a fazer o quê de pé, Cass? - perguntou Matt, como um pai mandão.
-Estou a dar uma volta. - respondi .
-Estás bem? - perguntou ele , agora, sério.
-Sim, só com um corte no ombro e uma mordida no pescoço! - exclamei irónica, mas ele corrigiu:
-Eu quero dizer... por dentro... - eu retirei o sorriso do meu rosto e parei diante da campa dos pais e tia da Elena.
-Estou bem. - respondi, distraída.
-Então... bom passeio! - desejou ele e eu sorri, desligando.

Sentei-me encostada à arvore, novamente, e perdi-me no meio de tantas lembranças.
Depois de minutos ou horas, levantei-me. Retirei os sapatos, e senti o fresco do chão em contacto coma minha pele. Caminhei entre as lápides, descalça, sem rumo, até esbarrar contra algo...ou alguém. Afastei-me e levantei logo a cabeça. Eu não sei o que nos atraia tanto no cemitério. Talvez fosse alguma coisa nos túmulos, porque, até onde entendo de túmulos, eles até que eram confortáveis para sentar.


-Agora tenho a certeza que me andas a seguir. - sussurrei, aliviada e voltei a andar. Desta vez, acompanhada.
-Claro, não quero correr o risco de te perder de vista. Outra vez, não é? - disse Damon, irónico.
-Desculpa, ok? - perguntei alto, virando-me para ele - Ouvi alguém a chamar-me.
-E pensas-te "Nem anda para aí um louco a tentar matar-me, vamos lá!" - exclamou ele e eu aproximei-me.
-Qual é o teu problema? - perguntei indignada. Olhamo-nos.
-Podias ter morrido. - respondeu calmamente.
-Quase morrer, não muda nada. Morrer muda tudo! - exclamei.
-Qualquer uma delas, muda tudo. - corrigiu ele, sarcástico.
-E, então? - perguntei alto e ele manteve-se calado, então continuei - Eu olhei para o meu lado, e percebi que eu, eu não tenho ninguém. Ninguém para encostar a cabeça no ombro e chorar, ninguém para me abraçar e me acalmar, ninguém para dizer que vai ficar tudo bem, Damon. E sinto-me sozinha de novo. E por mais que o mundo diga que eu não estou só, o meu coração se sente dessa forma.

Ele manteve-se calado. Eu virei-lhe as costas e voltei a andar sem rumo.
Mais tarde, voltei para casa. Estava vazia. Subi até ao meu quarto e tranquei a porta. Abri o guarda-fato e retirei de lá a mala que trouxe da Califórnia. Coloquei-a em cima da cama e abri-a, revelando fotos, cartas, presentes... lembranças dos meus pais, despejando todo o conteúdo. Guardei a mala, onde estava, e desci até à cozinha. Trouxe uma das caixas de cartão da Elena para o meu quarto, voltando a trancar a porta e guardei os bilhetes, presentes, as fotos, cartas... Guardei o que tinha para guardar. É possível guardar até mesmo as pessoas, ainda que seja dentro de nós. Guardei-a debaixo da cama de casal e deitei-me nela, acho que adormeci.

Sonho on:

A rapariga loira caminhou por um extenso corredor, até chegar finalmente a uma porta. Bateu, com os seus dedos delicados na madeira e esperou, elegantemente com o seu vestido da época antiga junto com o corpete azul.

-Entre! - exclamou uma voz conhecida, do outro lado da porta.

Ela abriu-a, lentamente, e encarou o que se encontrava logo à frente, um espelho. Era eu, mas como?
Assim que entrou, trancou a porta e caminhou para o lado direito, onde estava um grande cama, assim, sentou-se elegante.
Os passos de sapatos contra o chão, fizeram-na levantar o rosto e encarar... Stefan!
Não trocaram uma palavra. Stefan apenas caminhou até ela e beijou-lhe os lábios, depois o pescoço, o busto, os ombros...
Fê-lo sentar na cama e deitou-se sobre Stefan, repetindo o mesmo processo dele. Não preciso de dizer o que aconteceu a seguir, certo?
Assim que ela saiu daquele quarto e parou duas portas à frente, batendo novamente.

-Entre! - exclamou a voz , também conhecida, mas diferente.

Ela abriu-a, lentamente, entrando. Um homem encontrava-se de costas. Ela aproximou-se e colocou as mãos, sedutoramente, nos seus ombros e beijou-lhe o pescoço.

-Gisela ... - sussurrou ele com a voz rouca. Ela sorriu. malvada.
-Eu mesmo Sr. Salvatore. - respondeu ela e ele virou-se... era... Damon! Cada vez estou mais confusa...

Ele puxou-a e beijou-lhe os lábios.

-Gosto tanto quando me faz visitas noturnas menina Pierce! - exclamou ele sedutor.

Ela começou a desabotoar a camisa branca. Horas depois, saiu do quarto.
Caminhou sorridente pelo corredor inteiro, desceu as escadas levemente e antes de sair da mansão dos Salvatore, olhou-se no espelho: não podia se sentir mais poderosa!

-Cassie! Cassie! - exclamou alguém.

Sonho off:

-Cassie! - eu acordei, tossindo forte.

De repente senti-me mal disposta e levantei-me rápido, correndo para a casa de banho. Debrucei-me sobre a sanita e vomitei, entre tosse. Alguém me agarrou nos cabelos , enquanto sussurrava o meu nome. Quando a crise acabou, limitei-me a ficar sentada no chão da casa de banho. Caroline, quem me tinha acordado e quem me tinha segurado o cabelo, sentou-se ao meu lado. Puxou-me para deitar no seu ombro e eu fiz. Percebi que a partir daquele momento eu tinha alguém para encostar a cabeça no ombro e chorar, alguém para me abraçar e me acalmar, alguém para dizer que vai ficar tudo bem. E , em meses, não senti-me sozinha de novo. E por mais que o mundo , agora, diga que eu estou só, o meu coração já não se sente dessa forma.

-E que tal eu te ir fazer o jantar? Para ti, para mim e para o Jer? - perguntou ela.
-A Elena? - perguntei, levantando a cabeça.
-Está com o Stefan. - respondeu Caroline e levantou-se, ajudando-me.
-Já vou descer, está bem? - perguntei e ela assentiu, saindo da casa de banho.

Olhei para dentro da sanita e vi algo estranho no meu vomito. Pedaços de uma erva, uma erva que eu conheço muito bem. A mesma que o Klaus usou. Caminhei até ao lavatório e lavei os dentes. Desci para a cozinha, onde estava o Jeremy sentado na mesa e Caroline a fazer o jantar.

-Posso chamar a Bonnie para vir cá jantar, pessoal? - perguntei.
-Claro!!! - exclamou Jeremy e nós olhamos-o e depois corrigiu- Ah, sim... porque não?
-Vou ligar-lhe, então! - respondi desconfiada, Caroline riu.

Caminhei até à sala e retirei o telemóvel de dentro da minha bolsa, liguei para Bonnie.

-Alô! - exclamou ela.
-Estás disposta a vir jantar com uma vampira loira, uma bruxa maluca e um humano normal apaixonado? - perguntei brincalhona.
-Caroline, tu e ...? - perguntou ela confusa.
-Jeremy. Cá em casa. - respondi.
-Claro, estou a ir! -confirmou ela.
-Tem cuidado contigo, Bonnie! - avisei preocupada.

Voltei para a cozinha, com o telemóvel no bolso e confirmei a companhia da Bonnie.
Bonnie chegou minutos depois e jantamos todos juntos.
Ajudei Car a lavar a louça e depois fomos todos para a sala. Jeremy conseguiu convencer a loira a ir jogar vídeo game com ele e sobrou apenas eu e Bonnie.

-Bonnie. - chamei e ela olhou-me.
-Sim, Cass. - respondeu curiosa.

-Sabes qual é a planta que pode-se usar contra pessoas com magia negra? - perguntei inocente.
-Sim existe uma, mas não me lembro do nome. Tens um pc? - perguntou e eu assenti.

Fui até ao meu quarto e procurei o meu pc. Assim que o achei, caminhei até à porta, mas senti uma lufada de ar nas minhas costas. Virei-me, lentamente, e vi a janela aberta. Corri até lá e fechei-a, trancando-a. Voltei para sala, passando o pc para as mãos de Bonnie, que procurou algo, que não entendi.

-Sim... Uma erva de nome : Arnicca. - informou ela.
-E essa erva ainda existe? - perguntei.
-Sim, é muito provável. - respondeu.
-O que faz às bruxas? - perguntei, novamente, ela olhou-me.
-Deixa-as sem poder. - respondeu.
-Não as pode deixar, sei lá, mal dispostas? - perguntei inocente.
-Nunca li nada sobre isso. - respondeu.
-Certo... -respondi desconfortável.

Ela colocou o pc de lado e olhou-me calada.

-Que foi? - perguntei.
-Para que queres saber? - perguntou desconfiada.
-Eu quero estar informada, Bonnie! - respondi e abracei os meus joelhos.
-Certo. - respondeu ainda desconfiada - Estás melhor , da má disposição?

-Sim, o comer da Caroline fez-me bem. - respondi e rimos.

Sentamos perto de Car e Jer , e eu torci pela loira e Bonnie pelo humano apaixonado.

-Ainda jogas pior que o Damon! - exclamou Jeremy a gozar e a loira arranhou o seu braço - MALUCAAAA!

Todos nos começamos a rir, mas lembrei-me dele. Do Damon e do sonho.
Peguei no telemóvel e digitei uma mensagem para ele: "Estás em casa? - Cassie"

Pov. Damon

Enquanto sugava o sangue de alguma garota, na sua cama, para me satisfazer, ouvi um toque de mensagem que me fez parar imediatamente. Não parei porque recebi uma mensagem, eu parei porque foi uma mensagem dela. Eu tenho toques diferentes para várias pessoas, assim, como para Cassie.

-Vais parar? - perguntou ela, e eu finalmente reparei no seu aspeto: cabelo loiro cacheado e fez-me lembrar alguém, a Cassie. Não foi por isso que a escolhi como a minha vitima... não pode ter sido.

Levantei-me da cama, nu e caminhei até às minhas calças, retirei o telemóvel e abri a mensagem "Estás em casa? - Cassie", mas é claro que não, eu estou a fazer sexo com uma garota parecida contigo , enquanto lhe sugo o sangue. Não em casa, a ver o meu irmão a fazer o mesmo a Elena, a garota que só por acaso eu amo! , pensei irónico. Mas respondi-lhe "Não. - Damon" . A mulher loira caminhou até perto de mim e sorriu.

-Qual o teu nome? - perguntei-lhe.
-Casmie. - respondeu e eu quase me engasguei.

O meu telemóvel voltou a apitar e eu abri a mensagem "Que tal uma partida de videogame? - Cassie"
Afinal, só tinham uma letra diferente. Eram ambas loiras, mas por alguma razão não eram nem sequer parecidas. Nem de longe.
Quando dei por mim já estava em frente da casa da Elena e pela primeira vez não era pela própria, era pela Cassie. Assim que ela abriu a porta sorridente, eu entendi que eu estava atraído por ela. Mas só por ela. Nenhuma mulher loira de olhos azuis iria saciar o meu desejo.


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Notas finais do capítulo

Comentem está bem? Então e que tal vai a escola? A minha tá complicada, por isso, já sabem né? Vou tentar postar todas as semanas, mas muitas vezes não vai dar :(

Como sempre,
Kiss ♥



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