Closing Time escrita por Miss Petrova


Capítulo 13
A noite é uma criança.


Notas iniciais do capítulo

Olaaa, meus amores me desculpe pela demora ...
Mas o capitulo ficou maior do que eu esperava e digitar tudo não foi fácil uahsauhsuahu
Queria agraceder as leitoras que deixaram reviews no outro cap ... Muuuuito obg :)
E um agradecimento especial para a leitora que deixou uma recomendação linda e fofa kkkkkk "lana salvatore" muito obg minha linda :) ...
caprichei nesse cap que esta bem grande e cheio de altos e baixos, do jeito como eu costumo escrever usaushua
teremos Rebekah e Stefan e um pequeno vislumbre do passado ...
Agora sem mais delongas ...
Boa Leitura! o/



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"O que volta depois de ter passado é porque nunca deixou de existir."

Artur da Távola


~



Capítulo XII


A noite é uma criança.




Elena andou pelo jardim, pensando em sua vida, e querendo ou não seus pensamentos sempre voltavam para o moreno de olhos azuis e isso a estava perturbando. Não queria pensar nele.





Não acredito que pensei em me declarar para ele. Com certeza ela ia rir da minha cara - pensou e chutou um gnomo de jardim chamando a atenção de um casal que estava se beijando encostado numa arvore. Estavam tão grudados que pareciam ser um só.



– Desculpe-me ! Continuem - disse Elena que ja estava se afastando.



Foi quando um feixe de luz do farol de um carro os iluminou e pode ver o rosto daqueles desconhecidos.



– Damon ? - perguntou Elena olhando para os lábios do moreno manchados de batom vermelho.


– Rebekah ! - disse surpresa ao olhar a mulher que estava com as mãos em volta do pescoço do fotografo.



***




Elena saiu apressada. Queria ir embora. Sumir da face da Terra. Era como se o ponto de equilíbrio que a mantinha em pé fora deslocado, como se a rotação da Terra não existisse mais ou que a gravidade a tivesse abandonado naquele momento e ela não soubesse mais quem era, onde estava e o que estava fazendo ali. Como se tudo não fizesse mais sentido.


Não entendeu de onde veio aquela sensação de abandono e aquele vazio que sentiu em seu íntimo. Elena teve a menção que seus sentimentos por Damon sempre foram confusos e que se deparou com as mais variados sensações: medo, compaixão, carinho, afeição, ligação e apesar de nunca ter falado a ele ou para qualquer outro pessoa, sentiu amor.

Mas vazio?

Nem mesmo quando descobriu que ele queria humilha-la na época de escola , ela sentiu o vazio.

Sim, sentiu uma profunda tristeza e se sentiu traída, enganada e uma idiota por acreditar que o amor existe e que as pessoas possam amar.

Mas um vazio por dentro como se nada pudesse preenche-lo, foi a primeira vez.


– Elena, espera! - gritou Damon e correu ate a publicitaria - Espera, eu posso explicar - disse Damon alcançando Elena e segurou seu braço, fazendo a parar.


Elena permaneceu de costas para o fotografo, o peito inflando por causa da respiração ofegante.

Calmante virou seu tronco ficando de frente para encarar aqueles olhos azuis e pode ver arrependimento neles.


Ou é só meu coração brincando de novo comigo? Ele esta arrependido por ter sido pego - pensou ela.



– Vai, explica o que sua lingua estava fazendo dentro da boca da Rebekah - disse Elena adotando uma postura agressiva.



Mas seus olhos a denunciarem. Estavam marejados e não tinha como esconde-los. Queria olhar naqueles olhos e ver como ele reagiria a sua total e falsa indiferença.



– Você esta chorando? - indagou Damon confuso.



"Ela não senti nada por mim. Ou senti? - pensou ele."



– Não - respondeu Elena limpando a lágrima antes dela cair.



Damon meneou a cabeça e pensou nas inúmeras desculpas que poderia dar por aquele incidente. Mas não era isso que queria fazer. Ver a morena derramar uma lagrima por ele o deixou confuso e curioso. Esse podia não ser o melhor momento para deliberar sobre esse assunto. Mas se não o fizesse agora, não sabia quando teria a chance e a coragem para faze-lo. Viver na duvida, a essa altura dos acontecimentos, não era mais uma opção.



"Talvez essa seja a hora para saber a verdade - pensou ele."



E com uma coragem recém adquirida a indagou sobre algo que sempre o atormentou.



– Por que quando te convidei para ir ao baile você me deu um fora? - perguntou o fotografo forçando sua voz , pois aquilo ainda mexia com ele de um jeito desconfortável.



"Falar sobre meus sentimentos sempre foi incômodo - pensou."




– Nossa, tirou essa do fundo do baú - disse Elena com escarnio.




– Responde! - disse Damon sua voz alterada.



Sempre quis saber os motivos por detrás daquele fora. O por que de ter sido indeferido.


Agora que encontrou intrepidez para tal ato, não deixaria Elena enrolar e não lhe responder.


– Por causa da aposta - disse Elena erguendo seu queixo sua atitude um pouco arrogante.



– Aposta? Que aposta? - indagou Damon sem entender do que a publicitaria estava falando.



– Ah, Damon, não sabia que você sofria de amnésia - debochou Elena - A maldita aposta que você fez com seus estúpidos amiguinhos - irritou-se a morena e agora seu olhar pegava fogo.



– Se você não me falar do que se trata eu não vou saber do que esta falando. Eu fiz muitas apostas no Ensino Médio - disse Damon colocando as mãos no bolso da frente de suas calças tentando manter uma postura relaxada. Mas a verdade é que faltava pouco para perder o resquício de paciência que ainda tinha.



– Então, vou refrescar sua memoria. Você apostou, sei la por que, que me convidaria para o baile e no dia em questão você não me buscaria para irmos ao baile. Eu ficaria em casa que nem uma idiota esperando por você. Mas você estaria se divertindo no baile, com outra - disse Elena cada palavra sua cheia de ódio e fúria.



– O que? Te deixar esperando, enquanto estaria com outra no baile? Essa nunca foi minha intenção, Elena. De onde você tirou isso? - indagou Damon que agora havia retirado suas mãos do bolso de sua calça para gesticular freneticamente.



– Foi a Rebekah que descobriu e me contou - disse Elena se sentindo meio idiota.



"Deveria mesmo ter acreditado cegamente na loira traiçoeira? - pensou ela."



– Rebekah disso isso? - indagou Damon e Elena assentiu.


– Aquela vadia, mentirosa ... Elena, - disse Damon aproximando da publicitaria, colocou sua mãos em seus ombros e olhou profundamente em seus olhos - Eu nunca faria isso com você, Elena. Eu a amava - disse o fotografo as palavras sairam tão facilmente e exata entre seus lábios. Que a autenticidade delas alcançou o coração de Elena.


"Porque disse amava e não ama? - indagou o subconsciente de Damon - Talvez, ainda não seja o momento de falar de sentimentos e só de resolver o passado. Uma coisa de cada vez e sem afobação. Não queremos nos magoar, de novo! - o subconsciente dele o aconselhou."



– Ora ... ora ... O casalzinho resolvendo os problemas do passado. Acredito eu, que isso os atormentou durante todos esses anos. Um coração partido, não esquecemos tão facilmente - disse Rebekah estreitando seu olhar para o casal - E pensar que demoraram seis anos para descobrir a verdade - debochou a loira destilando todo seu veneno.



– Sua vadia! Falsa, mentirosa e invejosa. Vou arrebentar a sua cara - vociferou Elena com toda sua fúria interior e partiu para cima da loira cinica, transferindo dois tapas em sua face, um de cada lado.


Damon veio por trás de Elena e teve que usar toda sua força para poder conte-la. Elena estava descontrolada.


– Me solta, Damon! Eu anda não terminei - disse Elena sacudindo seu corpo na tentativa que Damon a soltasse.



Ela queria arrancar toda a pele daquela cobra, que sempre chamou de amiga.


Contudo, Damon era mais forte. E logo Elena cansou- se de espernear.


– Por que você fez isso? Nós eramos seus amigos. Confiávamos em você - disse Damon cada palavra transbordando seu desapontamento.



Rebekah estava massageando com suas mãos sua face dolorida e rubra, que estava as marcas dos dedos de Elena, bem visiveis. Ela sorriu a pergunta.



– Elena, deu a resposta. Por inveja, eu gostava de você. Bem, eu pensava assim! Mas percebi que era só capricho. Orgulho ferido. Eu queria que ela sentisse o que eu senti - disse Rebekah observando a expressão confusa de Elena - Eu amava o Mason, Elena. Você sempre soube e mesmo assim roubou ele de mim - disse Rebekah contendo seu choro.



– Mas você me disse que não gostava mais dele - disse Elena se sentindo culpada.



– Você queria o que? Ele estava caidinho por você e eu não tinha mais chances. Você não imagina o quanto eu sofri e o quanto eu te odiei por isso - falou Rebekah sua voz embargada.



Elena teve um pequeno lampejo do passado.



~



Damon estava na lanchonete aos amassos com Rose bem na sua frente e mais a frente Mason a encarava desejando sua atenção.


Rebekah estava sentada a sua frente, com tédio, deu de ombros e disse que tudo bem se ela quisesse ficar com Mason.

A cena a seguir é Elena deixando a mesa onde estava com suas amigas e caminhando em direção ao garoto que ficou meio atordoado sem saber se era realidade ou sonho.

"Elena Gilbert, esta vindo em minha direção? - pensou ele."

A partir daquele dia começou a namorar com ele e sua amizade com Rebekah nunca mais foi a mesma. A loira sempre a evitava por que o Mason sempre estava grudado na Elena e ela ainda o amava e sofria quando os via juntos.


~



– Eu sinto por isso, Rebekah. Se você tivesse me contado que ainda o amava eu nunca teria namorado com ele - disse Elena sentindo pena da loira a sua frente que permanecia com um sorriso cinico nos lábios.



– Infelizmente não podemos mudar o passado. Agora você sabe disso, Elena. Sinceramente, eu não me arrependo do que fiz. Faria tudo de novo e de uma forma mais eficaz. Você nunca mais confiaria no Damon, nunca mais iria dirigir a palavra a ele. Você desejaria a morte ao sofrimento e tormento que eu afligiria a você - disse Rebekah todo seu odio visivel em seus olhos azuis flamejantes.



– O que esta acontecendo aqui? - indagou Stefan aparecendo no jardim, foi caminhando até onde se encontrava Rebekah e parou ao seu lado.


Rebekah imediatamente começou a chorar e abraçou Stefan.


– Elena, me bateu - disse ela e levantou seu rosto para o outro poder ver a agressão que sofrera.



– Sua vadia! - gritou Elena voltando ao seu estado descontrolado.



Damon que havia afrouxado sua mão, que estava em volta do braço da morena apertou novamente.



– Eu bati nela, por que a encontrei aos beijos com o Damon - disse olhando diretamente para Stefan.



– Isso é verdade? - indagou Stefan tentando se convencer do contrario.


A segurou pelos ombros e sacudiu a loira.


– Foi um momento de fraqueza - disse Rebekah desvencilhando do aperto de Stefan - Ele me seduziu - ela acusou Damon e retornou a chorar.



– Hei, não foi bem assim! Você que veio toda sexy dando em cima de mim e disse que não estava dando certo com o Stefan. Eu fiquei meio desconcertado com a situação e acabei deixando você me beijar - defendeu- se Damon.



"Ah! Então, foi a vadia que o beijou - pensou Elena furiosa.


– Mas ele não devia ter deixado ela beija-lo! - gritou seu subconsciente.

Talvez, ele não teve tempo de fugir.Vai ver ela o beijou de surpresa - pensou Elena."



– Eu nem estava esperando. Você que me atacou, nem tive tempo de desvencilhar e seus labios logo atacaram os meus - disse Damon meio encabulado, fazendo Elena voltar para a realidade.



Damon viu o olhar da publicitaria se acender em comprovação de algo.


"Num disse! - pensou Elena - A vadia que o atacou."



– Como se fosse uma donzela em perigo. Sendo deflorada pelo cara mau - disse Rebekah - Você não impediu de meus lábios, como você mesmo disse, de ataca-lo - retrucou Rebekah.



– Fiquei com pena de você - disse Damon dando de ombros e pode ver um singelo sorriso se formar nos lábios de Elena e retribuiu com um meio sorriso.



– Sempre desconfiei que você era infiel - disse Stefan com asco - e comprimiu seus olhos tentando controlar sua mão que formigava.



Ele abriu os olhos, sua face transtornada pelo odio e deu uma bofetada na face da loira.



Permaneceu em silêncio e se afastou, deixando a sozinha.



Rebekah pode ver pela sua visão periférica o sorriso de satisfação de Elena e bufou.



– Vocês são dois idiotas! - vociferou a loira invejosa se afastando deles.



Damon e Elena se encararam e ele encurtou a pouca distância que existia entre eles. Pegou no rosto de Elena, uma mão de cada lado na face da morena e acariciou com as pontas de seus dedos.



"Foi tudo armação da vaca, da Rebekah - pensou ele."



Elena fechou seus olhos para apreciar a caricia.



"Como pude ser tão cega e idiota. A vadia, da Rebekah, mentiu - pensou ela."



Depois de alguns segundos Elena abriu seus olhos para encarar aquela imensidão azul e se perdeu naquele mar brando que lhe transmitia paz e segurança.


O efeito daqueles olhos inebriantes foram passando e Elena voltou a si.


– Me desculpe, pelo fora que te dei - disse Elena sua voz aveludada.



– Sabe, apesar de toda dor que senti ... Não consegui te odiar eternamente. As vezes pensava qual poderia ter sido o motivo para você fazer aquilo e me iludia pensando que era medo me amar e que eu pudesse magoa-la - falou Damon olhando nos olhos cor de chocolate da publicitaria, que agora estavam tão quentes que ele podia jurar sentir o calor que ele emanava.



– E eu pensava que você não me amava. Que só queria brincar com meus sentimentos - disse Elena olhando para o lado - Você me desculpa? - indagou novamente.



– Tudo bem. Faz tanto tempo - disse Damon dando de ombros.



– Vamos para casa? - indagou Elena estendendo a mão para Damon.



– Vamos - respondeu ele e eles entrelaçaram seus dedos.




***





No apartamento ...





Damon estava sentado no sofá e Elena sentou-se ao seu lado e ele a abraçou.




– Eu não acredito que você achou mesmo que eu faria aquilo com você? Sua bobinha - disse Damon e roçou seu nariz no da publicitaria - Os meninos nunca deixariam eu fazer isso. Eles me matariam antes! - ele deu um meio sorriso de canto.



– Mas você apostou com eles que ficaria com a Rose em menos de uma semana - balbuciou Elena.



– Consegui ficar com ela no terceiro dia - falou o fotografo inflando seu ego. Lembrando como foi fácil enrolar a garota - Ninguém resisti ao meu charme - disse ele e deu uma piscadela em direção a Elena.



– Estava demorando para o "Damon, o convencido" aparecer. Você mereceu o fora que eu te dei - disse ela bagunçando seu cabelo.



– Para de bagunçar meu cabelo! - reclamou o moreno, tentando segurar as mãos de Elena.



Elena fez que não com a cabeça e continuou bagunçando o cabelo dele. Enquanto ele tentava segurar suas mãos.



– Ah, então é assim? - indagou ele tentando desvencilhar dela - Não reclame, agora é guerra! - e dito isso Damon foi para cima de Elena e começou a fazer cocegas na publicitaria que, começou a se contorcer e dar gargalhadas.



– Para, Damon, para! - gritou ela entre uma risada e outra.



– Me obrigue! - disse Damon.



Tentando fugir de Damon e de suas mãos, Elena, caiu do sofá e deitou-se no chão. Mas nem assim Damon parou.



– Eu amo sua risada - disse Damon depois de um tempo e parando de fazer cocegas em Elena.




– Eu amo seu cabelo bagunçado - disse Elena e acariciou o rosto do fotografo, que fechou os olhos e sentiu aquele afago arrepiar-se.




Ela estava deitada no chão e ele de joelhos ao seu lado.



– Eu amo te ver irritava. Você franzi o nariz. Fica tão sexy! - disse Damon se aproximando da morena, encurtando a pequena distância que havia entre eles.



– Eu amo seu sorriso torto. Esse que você está dando agora ... - falou Elena e abriu a boca para dizer mais alguma coisa, mas Damon a silenciou com um beijo.



O beijo foi bem longo e demorado. Suas línguas devorando o interior da boca um do outro com sofreguidão.


Elena agarrou Damon pela nuca e jurou em pensamentos não deixa-lo se afastar.

Damon segurou o rosto de Elena num aperto que nem se ela quisesse conseguiria fugir. Ambos só se separavam para tomar folego e para logo em seguida seus lábios grudarem novamente.

Parecia que queriam recompensar todos esses anos que ficaram separados. Mas só uma noite não seria suficiente para saciar a sede que sentiam do gosto do beijo, do cheiro, do calor e do corpo um do outro, e esse pensamento era de ambos.

Damon de uma forma desajeitada pegou Elena no colo. Sua necessidade de amá-la atrapalhando sua coordenação motora. Ele a levou para o quarto a trancos e barrancos, pois toda hora ela puxava seu rosto em sua direção para transferir intensos e calorosos beijos, sendo assim, ele parava a cada segundo por não poder visualizar o caminho que tinha que percorrer.

Chegando ao quarto, lentamente ele a deitou na cama e nesse momento, por um milésimo de segundo seu corpo se afastou, do corpo da morena que pegava fogo. Embora ele soubesse que o fogo provinha de ambos, pois pareciam que entrariam em combustão a qualquer momento.

Ele a encarou com aqueles olhos febris e Elena imediatamente arrancou suas roupas quando viu Damon retirando sua blusa.


Pra que prolongar a tortura? Vamos logo ao que interessa - pensou ela.



Damon gostou da ousadia da morena e fez o mesmo com o restante de suas peças de roupas, livrou-se delas.



Ele tentou desabotoar o fecho do sutiã da publicitaria, mas seus dedos estavam trêmulos e ele se atrapalhou um pouco.



– Deixa, eu tiro - disse Elena impaciente, a excitação fazendo a pirar.



Damon começou a beijar o pescoço de Elena, desceu suas caricias para seu colo, beijou entre os vales de seus seios. Delicadamente sugou seu mamilo direito, enquanto acariciava o outro, depois fez o mesmo com o outro mamilo, sugando e passando sua língua habilidosa em volta em movimentos circulares. Elena se contorcia e gemia baixinho.



Damon desceu seus beijos mais um pouco parando na barriga da morena, aproximou-se de seu umbigo, parou, levantou sua cabeça para olhar Elena.


Imediatamente ela levantou sua cabeça para encarar aqueles olhos azuis intensos que a fitavam com ardor, porém, sua expressão estava irritada.


– Continua - disse ela com a voz fraca.



Damon deu um belo sorriso de lado e desceu um pouco mais suas caricias.


Foi até os pés de Elena, levantou sua perna e foi trilhando beijos pelas pernas da morena e onde seus lábios tocavam deixava um rastro de fogo.

Enquanto isso Elena arfava em prazer, sua respiração descompassada. Para prolongar a tortura, Damon, lentamente foi subindo seus beijos pela sua coxa, que ora beijava e ora fazia uma leve sucção, e parou bem no meio delas. Foi quando Elena gemeu mais alto.


– Damon - sua voz saiu melodiosa e num sussurro.



– O que foi? - indagou ele levantando sua cabeça para mirar os olhos chocolates da morena que ardiam como duas bolas de fogos em chamas.



– Quero. Você. Agora. - disse Elena sua respiração ofegante danda uma pausa a cada palavra para poder respirar.



– Ainda não terminei - reclamou Damon abaixando sua cabeça para continuar seu afago.


Elena estava com o rosto vermelho, arfava descontroladamente e sua testa estava porejada.

Ela enroscou seus dedos na franja de Damon e puxou com força. Fazendo ele a olhar nos seus olhos.


– Quero você dentro de mim, agora - disse Elena sua voz mais firme.



– O.K. - falou Damon excitando-se com as palavras da publicitaria.



Ele apoiou seu corpo com cuidado para não colocar todo seu peso sobre o corpo de Elena.


Seus corpos se moldaram em perfeita harmonia. Parecia que tinham sido esculpidos um para outro.

Elena levantou sua pernas - Damon ficou entre elas - apoiando seus pés na cama e facilitando a passagem do membro rigido de Damon.


Damon começou a se movimentar num ritmo manso e cadenciado, aos poucos foram aumentando seus movimentos conforme sua necessidade de sentir prazer ia crescendo.



Elena acariciava com as pontas de seus dedos as costas de Damon descendo até sua nádegas e quando sentiu uma estocada mais violenta ela as apertou com força e Damon deixou um gemido mais resoluto escapar entre seus lábios.



Elena trilhou o mesmo caminho de volta e suas pararam na nuca do fotografo, que estremeceu ao sentir as mãos quentes da morena lhe afagarem naquela região tão sensível para ele.


Quando chegaram ao ápice, Elena puxou com força os cabelos da nuca de Damon, ficando alguns fios entre seus dedos. Ambos deram seu último gemido juntos.


– Uau, como você é quente, baby - disse Damon deitando-se ao lado de Elena. Sua respiração ainda ofegante.


Elena aconchegou-se no peito de Damon.


– Você também não foi nada mal - disse ela indiferente, sorrindo esperando ele dar chilique.



– Nada mal? - indagou ele - Eu mandei muito bem, modéstia aparte - disse sorrindo.



– Foi ótimo, seu bobinho - disse Elena puxando seu rosto para seus lábios se encontraram.



– Vamos dormir. Amanhã temos terapia - disse Elena.



– Dormir? Ainda não. Quero fazer de novo e de novo ... - falou Damon puxando Elena para cima dele.



Como dizem: a noite é só uma criança - pensou ele sorrindo.



Elena retribui o sorriso, mas logo teve seus lábios atacados por aquele que tanto desejava.





Na manhã seguinte ...






Elena acordou com seu despertador tocando "Fuckin Perfect - Pink".



Ela ouviu um pouco, gostava daquela musica.

Desligou o despertador ao ver seu celular vibrando em cima do criado mudo e atendeu.


– Alô - disse com a voz meio rouca.



– Sou eu, Elena, a Caroline. Liguei para saber se esta dando tudo certo - falou Caroline roendo as unhas.



– O que? - indagou Elena sonolenta.



– A operação ! Salvar casamento para ganhar dois milhões de dólares" - respondeu Caroline batendo o pé num balanço ritmado.



– Sim, estou fingindo gostar dele e estamos nos dando bem. O idiota esta acreditando - disse Elena sem se dar conta das mentiras que sairam de sua boca - É só isso? - indagou bocejando.



– É sim - respondeu Caroline.



– Então, amanhã nos falamos melhor. Beijo - disse Elena encerrando a ligação sem ao menos esperar a resposta da amiga.



"Amanha conto a verdade a ela. Se eu falasse agora ela ia querer saber todos os detalhes - pensou Elena preguiçosamente."




Alaric foi visitar Damon. Na verdade precisava desabafar. Damon estava preparando o café, enquanto Alaric contava seus problemas.




– Ela disse que vai se separar - falou Alaric com os olhos arregalados.



– E, não é isso que você quer? - indagou Damon confuso.


Seu amigo mudava de opinião muito rápido. As vezes era dificil de acompanhar.


– Sim, mas ... e as crianças? Eu não estou pronto para ser pai dos filhos de outro cara - disse Alaric tirando uma mecha de seu cabelo de sua testa, colocando a para tras.



– Eu não tinha pensado nisso. É complicado! Eu não queria estar na sua situação. Mas do jeito que você fala é como se ela fosse uma viúva. O pai delas não morreu, e você disse que elas vão morar com ele. Então qual é o problema? - indagou Damon coçando a cabeça.



– Esse é o problema - disse Alaric - Eles tem esse vinculo para sempre e isso me deixa enciumado - disse Alaric abaixando sua cabeça para encarar seu sapato. Sabia que era ridículo se sentir assim.



– Cara, ela esta se separando do marido para ficar com você. O que mais que você quer que ela faça? Uma declaração de amor em baixo da sacada da varanda de seu apartamento? - indagou Damon sorrindo - Romeu, saia desse romance shakespeariano e volta para a realidade - debochou ele.



– Cara, você esta certo. Eu estou sendo um tolo - concluiu Alaric.



– Me lembro que você sempre gostou dela e colecionou inúmeros foras que ela te deu no Ensino Medio - zombou Damon sorrindo para o semblante fechado de Alaric, que não conseguiu permanecer serio por muito tempo e retribuiu o sorriso.



– Eu nunca desistia. A cada fora ... Pode soar estranho ... mas pensava, consegui outro não. Agora tenho que conseguir um sim - falou Alaric sorrindo para sua teoria crazy.



– Agora conseguiu - Damon o incentivou.



– Demorou ... mas nunca é tarde demais para o amor - disse suspirando fazendo Damon rir da expressão abobalhado de seu amigo - E aí, o plano esta dando certo? - indagou Alaric abaixando o tom da sua voz.



– Que plano? - indagou Damon.



– Fazer o casamento dar certo e por as mãos na grana - respondeu Alaric num sussurro.



– Esta dando sim - disse Damon e meneou a cabeça - Ontem até fizemos sexo - respondeu com um sorriso torto.



– Aí cara, mandou bem! - disse Alaric dando um tapa no ombro do amigo.



Elena pigarreou e eles se calaram.



– Bom dia, baby - disse Damon ao ver Elena parada bem atras de Alaric.



– Bom dia - Elena deu um sorriso terno - Alaric - cumprimentou ela.



– Ola, Elena - disse ele a olhando de esguelha.



– Damon, não esquece. Hoje temos terapia - falou ela.


– Essa bandeja é para mim? - indagou Elena olhando a bandeja na bancada da cozinha com suco, torradas, geleia e uma margarida no canto.


– Sim, eu ia levar para você no quarto. Mas você já se levantou - respondeu Damon.



Alaric o olhou de soslaio e abaixou a cabeça. Não entendeu a mentira de seu amigo. Ela foi ate o quarto e logo depois voltou dizendo que pensou melhor e a deixaria dormir mais um pouco.



– Obrigada - disse Elena pegando a bandeja e caminhando ate a sala.





Na terapia ...






– Como vocês estão? - indagou Meredith ao casal comportado a sua frente.




Ambos estavam sentados bem ao lado um do outro e ainda não tinham trocado farpas.



– Estamos bem - responderam em uníssono.



– Estou sentindo vocês um pouco afastados. Na sessão passada vocês estavam mais proximos. O que houve? - indagou ela anotando algo em sua prancheta.



Eles permaneceram em silêncio.



– Vocês brigaram? - indagou Meredith.



– Não - disse Elena com descaso - Ontem ate fizemos sexo. Né, Damon? - indagou Elena sua expressão chateada e seu olhar encontrou o olhar incrédulo do fotografo.



– Você estava ouvindo escondida a minha conversa com o Alaric? Que feio, Elena - Damon a repreendeu - E fique sabendo, que o idiota aqui, sabe que você estava fingindo gostar dele - disse Damon com agastamento.



– Olha quem fala! Você também ouviu escondido minha conversa com a Caroline - disse Elena se segurando para não dar um soco na cara de Damon, que estava com um sorriso cinico nos lábios.



– Eu transei com você por pena. Por ter dado uns pegas na sua ex-amiga - vociferou Damon.



– E saiba você, que eu fingi. Você não é tão bom assim de cama - disse Elena mostrando seu dedo mindinho para Damon.



E assim, se iniciou uma confusão sem tamanho. Cheia de acusassões e mentiras. Damon falava algo e Elena rebatia com uma resposta a altura e vice versa.


Até que Meredith se cansou da discussão. Bem, o horÁrio da consulta acabou. Ela deixou eles se expressarem, ficaram vinte e três minutos gritando um com outro. Ela queria ver quem desistia primeiro daquela briga idiota.

Mas isso não ocorreu , mal sabe ela que esses dois tem é motivos para iniciar uma discussão e nunca mais parar e se seus argumentos acabarem, eles ficam repetindo as mesmas coisas diversas vezes, como um cd arranhado.


– VOCÊS DOIS, PAREM! - gritou Meredith - Vocês estavam certos. Vocês se odeiam e não devem ficar juntos - ela os dispensou em seguida.



Essa era uma técnica que ela havia preparado para eles e seria usada em ultimo caso. Como puderam ver essa hora chegou. Dizer a pessoa que ela tem razão nas sandices que ela diz a faz refletir e assim ela pudera ver que sua palavras foram exageradas, que estava com raiva e disse coisas que realmente não queria e que não acredita. Só queria ferir o outro e assim chega ao arrependimento. Dedos cruzados e tomara que essa técnica de certo.




Em casa ...





– Você ganhou, Damon! - gritou Elena retirando a aliança de seu dedo e a jogou em cima de Damon.




– Não precisa se dar ao trabalho - falou Damon retirando sua aliança e a jogando no chão, proximo aos pés de Elena.



– Vou dormir na casa Bonnie. Quando eu voltar não quero ver você aqui - disse Elena dando as costas para Damon.



Elena estava saindo da sala e o telefone tocou. Mas ela deixou cair na caixa postal.



– Alô, Elena. Sou eu, Stefan - ela ouviu e voltou correndo para atender.



– Alô! O que houve, Stefan? - indagou ela.



– É te liguei para saber se você vai estar ocupada mais tarde - disse ele como se tivesse ensaiado para falar aquilo.



– Não, vou não - respondeu Elena apressadamente.



– O que acha de sairmos para jantar e conversar um pouco? - indagou Stefan inflando seu peito de coragem para fazer tal convite.



– Seria ótimo - respondeu Elena olhando para Damon que estava sentado no sofá não acreditando no que ouvia.



– Ás sete, esta bem? - ele indagou.



– Esta sim. Até mais - disse Elena encerrando a ligação.



– Você vai sair com esse cara? Esqueceu que ele te traiu? - indagou Damon irritado.



– Não me lembro de ter perguntado sua opinião - respondeu Elena rispidamente.



– Você que sabe. Perdoar é humano, mas deixar-se enganar é burrice - falou Damon dando as costas para Elena.



~



"Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre."


Tati Bernardi



UM SPOILER DO PROXIMO CAPITULO: "QUAL É O MEDO QUE PRENDE VCS PARA NÃO SE AMARAM? PORQUE SE É O MEDO DE SOFRER. SINTO LHE INFORMAR, ELENA. MAS VCS JÁ ESTÃO SOFRENDO - PIERRE PARA ELENA."




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Notas finais do capítulo

Bom, por hoje é só galera! Maais um cap cheio de amor e negações usahushau ESSES DOIS PRECISAM PARAR DE NEGAR SEUS SENTIMENTOS E ENXERGAR O QUE ESTA A UM PALMO DE SEU NARIZ rs.

Bom, como ja havia dito antes, a fanfic esta na sua reta final ... acho que tera mais um ou dois capitulos e depois um prologo bem cute *_*
Comentarios são sempre bem vindos e recomendaçoes tambem ... vcs viram o power de uma recomendação uhsuahsuahu

Entao, se acharem que estoria merece uma recomendação:::::RECOMENDEM :)

ps. no proximo cap vou trazer de volta o amigo judoca, lindo, forte e gostoso, porem, gay e vizinho de Elena hsauhsuaha, o Pierre ... gostei dele e senti falta dele, entao, resolvi arrumar a vida dele e colocar ele no caminho de Delena. Ele dara otimos conselhos para Elena e Damon. O que ele dira eles? Bom, só no proximo cap ... e o spoiler que deixei. O que acharam?

E teremos o jantar da Elena com Stefan .. O que sera que ira acontecer nesse jantar??? E Damon vai procurar afogar suas magoas com uma "amiga especial", se é que me entendem.
Bom, o proximo cap esta imperdivel uahsuahsuah

HOJE TEM TVD, GALERAAA! O/ 18/04/2013

XOXO ♥