Closing Time escrita por Miss Petrova


Capítulo 14
Come Back To Me


Notas iniciais do capítulo

Bom, galera! Estou com o coração pequenininho ... Esta chegando o fim ... vocês vão perceber ao lerem esse antepenúltimo capitulo :(

Teremos mais um (em que mostrarei o fim de cada personagem, alguns ja da para ter uma noção de como terminara)...

Queria agradecer a todos os reviews o/ e recomendações e estou aguardando mais (tenho 51 leitores e só 17 favoritaram e 4 recomendaçoes. Não querendo ser ingrata. Longe de mim ser esse tipo de pessoa. Mas é frustrante :'(. Sabemos que uma estoria para ser reconhecida conta o numero de leitores, reviews e recomendaçoes. Só assim conseguimos reconhecer o valor do trabalho do autor).

Mas enfim, voltando a fanfic ... espero que gostem do capitulo. Sem mais delongas ...

Boa leitura! :)



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"Como você deve olhar pra garota que ama, e dizer a si mesmo que é hora de seguir em frente?"



Para Sempre




~






Capítulo XIII


Come Back To Me.






N aquela tarde, Elena, foi até a saída de emergência do edificio e sentou-se na escada. Esse era o único local em que poderia ficar sozinha, pensar e chorar em paz. Não seria incomodada, a menos que ocorresse um incêndio.




Ficou ali sentada por horas, pensativa. Tentou segurar o choro mas começou a sentir uma forte dor em seu peito e falta de ar. Então, entregou-se as lagrimas que pediam passagem e logo depois forçaram sua saída.


Só as lagrimas não foram suficientes para aplacar sua dor e os soluços que começaram timidos, aumentaram, se tornando constantes e preencheram o silêncio naquele lugar apertado fazendo seu choro ecoar entre as paredes.




***




Damon estava deitado no sofá. Com as mãos entrelaçadas atras de sua nuca, fitando o teto. Sua mente vazia, vagueava entre as ranhuras do teto e as falhas na pintura.


Não se permitiu sofrer, dessa vez lutaria contra a angustia que invadiu sua alma. Da ultima vez, chorou durante uma semana, quando pensou que nunca mais veria Elena novamente, alem de ter ficado deprimido e com baixa autoestima.




Pensou até em virar padre e esquecer-se de garotas. Ideia a qual nunca levou adiante. Só estava chateado.




Adolescentes, e seus dramas. Sempre é tudo ou nada, nunca há um meio termo.




Mesmo tentando não pensar no que aconteceu. Viu sua memória o golpear com imagens da pessoa que queria esquecer.


Seu pensamento mais sombrio foi ter desejado por uma fração de segundo, nunca tê-la conhecido.




"Mas o passado é imutável - disse seu subconsciente que estava calado perante sua dor.


Até ele estava respeitando meu sofrimento - pensou com gastura."




Por tanto, fechou seus olhos e deixou as lágrimas escorreram pelo canto de seus olhos.




"Logo quando tudo parecia estar se ajeitando - pensou indignado."




***




Elena estava no abismo das lágrimas e da aflição, perdida e solitária.


Quanto mais suas lágrimas se esvaia, mais elas aumentavam e a fazia sofrer ainda mais. Parecia que elas nunca teriam um fim.


Tamanha era sua dor, que teve a sensação que nunca mais conseguiria sorrir novamente ou ser feliz.




"Por que nós seres-humanos temos a capacidade de tornar tudo tão complicado do que realmente é?


Por que o amor é assim? Um sentimento que te invade, te dá a falsa sensação de segurança e quando você menos espera te apunha-la pelas costas. Deixando uma ferida que nunca cicatriza.


Por que somos tão sensiveis ao amor?" - os pensamentos de Elena ecoavam em sua mente e ela os transformou em dolorosos suspiros.


Parecia que tinham lhe arrancado o coração de seu peito.




Elena sentou-se de cócoras e abraçou suas pernas, fechando seus olhos na tentativa de cessar seu pranto.




Ouviu um barulho na porta e tentou silenciar seus incessantes soluços.




– Elena, o que faz aqui? O que houve? - indagou Pierre passando pelo umbral e sentou-se ao lado da morena na escada.




– Problemas no matrimônio? - indagou o judoca fitando Elena com pesar e ela assentiu.




– Quer conversar? - preguntou preocupado.




– Não quero te atrapalhar. Você parece que esta pronto para sair - disse Elena dando uma longa pausa a cada palavra, enxugou suas lágrimas enquanto olhava o amigo, que estava muito bem vestido. Com certeza iria sair.




– Bom, na verdade levei um bolo. Fiquei esperando minha companhia na cafeteria. Só que ligou em cima da hora para desmarcar - disse ele seu tom melancólico.




Estava tentando se reconciliar com seu ex. Mas esse sempre inventava uma desculpa para eles não se verem.


Pensou em seguir em frente e aventurar-se em outro romance. Ou talvez, num romance do passado.




"Quando duas pessoas se amam e querem ficar juntas não inventam desculpas - pensou ele - O amor é um risco duplo para ambos. Pois, você pode se magoar e magoar o outro. No amor não há certezas. Só incertezas, que torna tudo mais introspectivo. Levando você a temê-lo."




– Vai, desabafa! Sou todo ouvidos - disse com um sorriso forçado.




Elena contou tudo a ele desde o começo. Como se conheceram e como o seus sentimentos foram posto á prova.




– Esta me dizendo que vocês já se conheciam? Tiveram um breve romance, que foi interrompido por uma armação dessa tal de, Rebekah. Vocês se separam acreditando que ambos tinha a intenção de humilhar o outro. Damon levou um fora. Por que a Rebekah disse a você que ele tinha feito uma aposta com seus amigos de te convidar para o baile de formatura. Quando sua intenção não era ir com você e sim com outra menina? - indagou Pierre com a sensação que estava narrando um algum romance adolescente, de algum filme ou um livro.


– Depois disso cada um seguiu sua vida, magoados um com outro. Anos depois se reencontraram em Las Vegas, casaram-se, ganharam dois milhões de dólares num caça-níquel e agora para poderem ter a metade da grana, terão que ficar casados durante um ano - falou Pierre achando tudo muito confuso, regado de intrigas e omissões.


Elena assentiu e tombou sua cabeça de lado. Esperando algo reconfortante de seu amigo.




– Posso dar minha opinião? - indagou o judoca meneando sua cabeça.




Elena estava um pouco mais calma, havia parado de chorar. Sempre gostou muito de conversar com Pierre e de seus conselhos. Balançou sua cabeça positivamente para o belo par de olhos castanhos-esverdeados que a fitava como se tentasse ver sua alma.




– Vocês se amam, isso não tem como negar e estão se iludindo. Deixaram-se enganar por uma pessoa que confiavam e dizia ser amiga de vocês. Mesmo depois de descobrirem a verdade. Continuam arrumando pretexto para não ficarem juntos, continuam negando seus sentimentos. O que me leva a pensar. Qual é o medo que prende vocês de se amarem?


Por que se for medo de sofrer ... Sinto lhe informar, Elena. Mas vocês já estão sofrendo um pelo outro e agora chegou a hora de serem felizes. Vocês entregaram-se a dor pensando ser o caminho mais fácil. Não teriam que expor seus sentimentos e assim preservarem-se de uma possiível rejeição. Pois não tinham certeza do sentimento que ambos nutria pelo outro.


O que os olhos fingem não veem ... o coração senti!



Mudei um pouco o ditado, mas foi preciso. Condiz com a situação que estão vivendo.


Se o silêncio te faz sofrer, se expõe, se declara, fala o que esta sentindo, deixe seu coração falar por você. Você não tem nada a perder se tentar. Mas tera muito a


perder quando perceber que o deixou partir e que dessa vez, talvez, ele não possa voltar.


O prazo de um ano esta acabando. O que pela minhas contas faltam dois meses. Você imaginou como sera sua vida sem ele? - indagou Pierre não entendendo esses dois.




Para ele estava tudo tão bem esclarecido. Como dizem, "uma pessoa de fora ver melhor a situação" e ele via dois cabeçudos que preferem sofrer e lamentar sua perda. Do que lutar pela pessoa amada.




Isso lhe abriu os olhos. Lembrou-se de alguém do seu passado. Que estava na hora de reencontrar e acertarem o que ficou pendente.




– É bom, o que eu tinha para te dizer é isso. Agora prometa pensar com carinho - disse Pierre piscando com seu olho direito em direção a Elena.




– E o Stefan?- indagou a publicitaria enrugando sua testa.




– Sai com ele! - disse o judoca dando de ombros - Aposto que você ficará entediada. Por que não senti mais nada por ele - ele afirmou - Se sentisse, não estaria aqui escondida, chorando por outro.


– Agora vou indo. Vou ligar para o Jack - disse ele sorrindo ao lembrar do louro de intensos olhos cor de mel.






– Faz bem - disse Elena e deu um meio sorriso - Ele te ama e você ainda sente algo por ele. Percebeu que depois dele não conseguiu ficar mais de seis meses com ninguém? Você fala de mim, mas é outro que adora esconder seus sentimentos - disse a publicitaria cutucando seu amigo com as palavras.




– Eu sei, mas ele foi embora porque eu deixei. Ele disse que se passasse pela porta, nunca mais voltaria e eu achei que estava blefando. Afinal, ele sempre voltava. Esse é o maior erro do ser humano. Sempre pensamos que poderemos ter outra chance. Só que nem todo mundo esta disposto a ficar sempre sofrendo pela mesma pessoa.

Isso cansa e assim, elas seguem em frente, correndo o risco de encontrar alguém especial e esquecer-se da pessoa que o magoou. Só vai lembrar de você com carinho. Só isso! Será mais uma lembrança ... - disse ele meneando a cabeça - Para isso não acontecer comigo. Por que sei que ele ainda esta solteiro. Vou agora mesmo procura-lo. Por que sim, eu admito. Nunca o esqueci e ainda o amo e vou dizer isso a ele quando encontra-lo - disse ele com um sorriso bobo nos labios - Você devia fazer o mesmo - disse a Elena antes de partir.




***




Pierre foi para seu apartamento e ligou para a pessoa desejada. Marcaram de se encontrarem no dia seguinte para almoçarem juntos.


Jack achou incrivel a sintonia que ele dois tinham. Estava pensando em ligar para ele. Na verdade, estava com o celular nas mãos, criando coragem para discar o número que sabia de cabeça.


Quando o celular tocou e viu quem estava te ligando, sorriu e imediatamente o atendeu.




Após a conversa com seu - futuro namorado e noivo - Pierre sentou-se no sofá e sentiu algo o incomodando. Levantou-se e foi até o apartamento vizinho.


Deu duas batidas na porta para logo ser atendido.


Um moreno, de profundos olhos azuis abriu a porta. Seus olhos parecia um mar revolto, um espelho de sua aflição interior.




Damon o convidou para entrar.


Pierre entendeu como um convite, o fotografo deixou a porta aberta e o judoca o acompanhou caminhando até o sofá e sentou-se ao seu lado.




Permaneceram em silêncio por longos vinte segundos.


Por tanto, Pierre, pigarreou e tomou a iniciativa para iniciar o dialogo.




– É ... eu conversei com a Elena ainda a pouco e ... pelo estado em que ela se encontrava ... imaginei que você estaria na mesma situação e talvez, pudesse querer conversar. Sei que não somos amigos e que nos conhecemos de uma forma estranha ... Mas quero que saiba que torço para vocês se entenderem no fim. Elena é uma boa pessoa. Porém, é muito orgulhosa, teimosa e prefere sofrer calada, do que revelar o que esta sentindo - disse o judoca olhando para a expressão impassivel na face de Damon, que estava encarando o teto, sei lá, por quase uma hora?


Bem, ele não estava ciente que o tempo lá fora estava passando rápido demais para os que estavam conscientes. Sendo assim, ja era quase noite.




– O que você acha de toda essa situação ridicula em estamos? - perguntou Damon sua voz um fio.


Estava massageando suas têmporas, sua cabeça latejava por conta de tanto pensar no que deveria fazer.




– Vou ser sincero. Não sou um cara de meias palavras e não gosto de enganar ninguém. Meu lema é: honestidade sempre. A verdade liberta e nos engradece - disse ele dando uma pausa para ver se o homem inerte a sua frente, que agora estava lhe dando atenção.


– Vou dizer a você basicamente o que disse a Elena. Os dois se amam - ele afirmou e notou um certo assombro nos fundos dos olhos de Damon - Mas são orgulhosos e ... idiotas se não sabem disso - agora o fotografo endireitou seu tronco para poder ter uma visão melhor do judoca.


– Não podem mais usar o passado como desculpa para não ficarem juntos. Pois sabemos que foi uma armação daquela vadia. Vocês tem que pararem de ser tão masoquistas com seus sentimentos e se permitirem serem felizes. Já sofreram tanto. Por que prolongar a tormento? - Damon estava com seu olhar vidrado em Pierre e seus ouvidos atentos a tudo o que ele dizia. Era como se o judoca estivesse lendo seus pensamentos anteriores.


– Vejo tantos casais que não se amam, arrastarem um casamento por conveniencia, por comodismo ou por, seja qual for, os outros motivos que levam uma pessoa a se sujeitar a isso. Vocês tem tudo para fazerem esse casamento dar certo. O que me leva a pensar ... O ser humano pode ser tão complicado, ao ponto de preferir vaguear nas trevas, do que dar algumas passos a frente e encontrar a luz que os livrara da provação. Mexa-se ! Diga o que senti a ela. Por que se você esta esperando a Elena tomar alguma iniciativa - ele parou sua frase para dar um sorriso torto - Amanhã mesmo você estara em outro lugar. Eus ei que você a conhece muito bem e um ponto forte dela é a tenacidade. Dê o primeiro passo. Ela vai sentir-se segura e pode confiar em mim. Ela vai abrir seu coração para você - disse Pierre sorrindo e deu um tapinha no ombro de Damon - Agora vou indo. Vou deixar você refletir sobre tudo o que eu lhe disse e espero que tome a decisão certa - despediu-se Pierre.




***




Elena voltou para seu apartamento e encontrou um Damon pensativo deitado no sofá. Passou por ele indo ate seu quarto.


Se arrumou sem muito animo para sair com Stefan. Só queria se distrair um pouco.




Antes de sair ouviu de Damon que quando chegasse em seu apartamento no dia seguinte. Ela não o encontraria no local. Ao ouvir isso Elena sentiu algo golpear seu coração.




"Não mudaria sua opinião? Não voltaria atras e contaria aquele homem o quanto o amava? - pensou com uma expressão sofrida."




"Da outra vez, foi ela quem partiu. Dessa vez, serei eu? - indagou Damon em pensamentos."




***




Stefan levou Elena a um restaurante chique. Não pode deixar de admirar-se com a beleza da morena.




"Como fui idiota em trai-la! - pensou irritado cerrando os punhos."




A comida estava divinamente decorada naquela linda louça requintada. O delicioso aroma invadia as narinas de todos os presentes naquele lugar. O ambiente luxuoso, ao som de um piano ao fundo e talheres rangendo.


Todos concentrados em devorar o conteudo em seus pratos.


Enquanto, Elena estava perdida em seus pensamentos.




"Será que ele foi embora? - pensou sentindo seu coração pequenino, como se tivesse encolhido seu tamanho."




Stefan contou a Elena que não estava mais com Rebekah, que desde o aniversário da Caroline não ha viu mais e nem a procurou. Stefan disse que ficou muito mal com o que aconteceu.




"Agora você sabe como eu me senti? - pensou Elena arqueando uma sobrancelha."




– Eu sinto muito - disse a ele.


Tentando ser gentil, mas seu tom de voz saiu um tanto indiferente.


A verdade era, que ela não estava nem aí para como ele estava se sentindo ou não. Não conseguia parar de pensar em Damon, se ele tinha partido ou não e nos conselhos de Pierre.




Terminado o jantar. Stefan insistiu para Elena ir até seu apartamento para tomarem um vinho e conservaram mais.


Elena tentou de todas as maneiras escapar de Stefan. Mas este a encarou com um olhar "de garoto perdido, que não sabia o caminho de volta para casa" e a publicitaria cedeu por vencida aceitando o convite.




***




Elena sentou-se no confortavel sofa. Sentado ao seu lado, Stefan tentava abrir o vinho. Duas taças a sua frente, na mesinha de centro e Stefan preencheu o interior delas com aquele liquido rosado.


Entregou uma taça a Elena, pegou a sua e estendeu para Elena.




– Ao amor - disse ele com um olhar provocante.




Elena conhecia aquele olhar. Ele estava flertando com ela.




– A amizade - falou ela cortando a investida de Stefan, que lhe deu um sorriso de canto e eles encostaram sua taças uma na outra.




Deram um gole em sua bebida. Elena sentiu seu estômago protestar, pois estava vazio. Não comeu quase nada no jantar e pode sentir seu rosto esquentar. Era um dos efeitos do vinho.




– Elena ... depois da ultima vez que em que estivesse em seu apartamento ... daquele dia em diante eu me senti um lixo pelo que fiz a você - disse Stefan olhando suas mãos, que estavam cruzadas - Eu queria te pedi perdão. Sei que não mereço ...




– Eu te perdoo - disse Elena interrompendo a fala de Stefan e seus olhares se cruzaram.




– Sério? - indagou Stefan incredulo.




– Sim. Confesso que te odiei durante um bom tempo, mas ... - Elena deu uma longa pausa - Não te odeio mais!




A interrupção em sua frase era para dizer que Damon preencheu o vazio que ela sentia, que ele a fez se sentir viva de novo e com isso ela esqueceu-se dele e do que ele tinha feito a ela. Que quando Damon estava por perto ela esquecia de tudo, ate mesmo de sua propria existencia. Sentia-se como se fosse um espectro pairando sem rumo, como se sua presença a transportasse para um outro plano. Onde não existe as horas, os dias e os meses. Como se só existisse eles dois e ninguem mais.


Mas limitou-se a dizer que não o odiava mais. O que não era nenhuma mentira.


Enquanto Elena divaga em pensamentos pela pausa em sua frase. Stefan estava alheio a expressão confusa de Elena.


Agora, era ele que estava em outro plano. Viu no que a publicitaria te disse uma oportunidade de tentar reconquista-la e num impeto segurou seu rosto com suas mãos trêmulas.


Sobre um olhar resignado encostou seu lábios, beijando-a com toda delicadeza, que sua afobação permitia.




Inclinou seu corpo sobre o dela obrigando Elena a deitar-se no sofa. Moveu seus labios para o pescoço da morena e estagnou com o que ouviu.




– O que você disse? - indagou parando sua caricia para poder fitar os olhos cor de chocolate que o encarava com pesar.




– Eu amo o Damon - repetiu Elena, que não acreditava na facilidade em que pronunciou aquelas palavras. Era seu coração falando por você.




– Me desculpe. Tenho que ir - disse ela levantando-se e deixando para tras um desamparado Stefan.






***




Não aguentava mais ficar naquele apartamento nem por mais um segundo. Todo hora me via a mente a Elena toda arrumada e perfumada para sair com o idiota do Stefan.


Precisa espairecer, desanuviar meus pensamentos e fazer meu coração obedecer e parar de bombear o sangue tão rapidamente. Conseguia ouvi-lo martelar em meus ouvidos.




Eu estava nervoso, impaciente e com uma fúria crescente em meu interior.


Minha vontade era de procurar por ela em cada restaurante dessa cidade.





"Eu ainda tenho que arrumar minhas malas - pensei exasperado."




– Dane-se! Preciso sair daqui antes que enlouqueça - disse em voz alta.




Pegou seu celular e olhou para sua extensa lista de contatos.


A maioria era nome de mulheres que Damon sabia que só estavam interessadas em uma noite de prazer e que não o infernizaria no dia seguinte com mensagens e pedidos para poderem se conhecerem melhor.


Seu olhar parou em um nome, Sage. Sua amiga "especial". Foi como a denominou.




Sage era a típica solteirona. Estremecia só em ouvir as palavras: aliança, noivado e casamento.




"É dela que eu preciso - pensou."






***




Ele agora estava em seu apartamento. Sage ficou surpresa com a ligação do moreno. Mas não o recusou. Lembrou-se de todas as noites picantes que teve com o "sedutor de olhos azuis". Era assim, que ela o chamava e sabia que teria uma agradavel e prazerosa noite com ele. Então, aceitou o convite de ultima hora.




Eles estavam jantando e durante todo o jantar Damon reclamou de sua vida. Contou a ela tudo o que aconteceu com ele nos ultimos meses e não deixou de citar no nome da Elena na conversa.


Bem, era só dela que ele falava.






– Você esta apaixonado! De quatro por essa, Elena - disse ela sorrindo - Eu nunca pensei que viveria para ver o Damon, o conquistador, se rastejando por uma mulher - ela soltou uma gargalhada estridente.




– Sim, eu a amo. Na verdade, eu sempre a amei. A distancia que foi imposta entre nos nunca apagou meus sentimentos por ela. Só os silenciou por um tempo. Mas eles sempre estiveram aqui. Eu que nunca admiti e nunca disse a ninguem. Nem mesmo a ela - disse o fotografo e fechou seus olhos. Sua mente mostrando uma imagem de sua amada.




– Damon, falando de amor? Eu preciso gravar isso - zombou a ruiva.




– O amor é terrivel! Fode a todos nós - sibilou Damon cerrando seu punho direito e deu um soco na mesa. Fazendo a estremecer.




– Isso! Põe para fora todo esse odio reprimido - disse Sage o incitando - Quer quebrar algo? - indagou a ruiva.




– Não, não quero te dar prejuízo - disse Damon tentando controlar sua respiração acelerada.




– Eu quero - disse ela pegando sua taça e a jogou contra a parede - Me apaixonei por um cara e pensei: vou fazer tudo direito desse vez. Só transei com ele depois de um mês de encontros carregados de juras de amor eterno e depois que ele conseguiu o que queria. Desapareceu! Nunca mais me procurou - disse ela descarregando toda sua raiva.


Pegou seu prato e o jogou no chão. Ele espatifou em pequenas lascas.




– Esta melhor? - indagou Damon vincando a testa.


Nunca viu Sage daquele jeito e isso o assustou.




"Nós seres humanos estamos sempre em busca de aceitação e quando ela não vem, sofremos - disse o subconsciente de Damon e ainda acrescentou - Ninguém é tão frio, que nunca tenha amado, pelo menos, uma única vez na vida. Todos, por mais que não admitimos, estamos a procura do amor verdadeiro. O amor pode ser doloroso, mas quando finalmente encontramos o caminho da redenção. Ele se torna esplendoroso."






– Eu vou ficar melhor depois que receber um tratamento á la Damon - disse forçando um sorriso - Estou precisando me sentir desejada - balbuciou a ruiva.




Damon foi até a adega particular de Sage e apanhou um vinho. Sage estava deitada no sofa e sentou-se quando viu Damon se aproximando e esperou ele despejar o liquido vermelho e apetitoso preencher o vazio da taça, que foi passada a ela e imediatamente a levou a seus labios, sorvendo todo o conteúdo um único gole.




–Calma, vai se engasgar - Damon a repreendeu.




Sage nada disso, encarou Damon nos olhos, passou sua mão em sua nuca e o puxou de encontro a seu corpo para um beijo insosso e sem ardor.




Os pensamentos de Damon vagueavam longe e sua atenção era para um único nome, que não o deixava pensar em mais nada e ate nos seus sonhos aparecia, "ELENA".


Nesse interím, Sage estava completamente entregue, desejando esquecer-se da magoa em seu coração e suas mãos percorreram o abdomen definido do "sedutor de olhos azuis".


Damon afastou, sabendo que era errado usa-la daquela forma. Não era ela que ele queria.




– O que houve? - indagou ela ofegante - Você esta tao disperso - reclamou a ruiva sua mão deslizou pela perna do fotografo e foi ate o meio delas apalpando aquela região.




– Você nem esta excitado! - exclamou irritada.




– Eu tenho que ir - disse Damon levantando-se sobre os protestos e xingamentos da ruiva, que o seguiu pelo corredor. Implorando para que ele ficasse.




– Sage! Sage, me escuta. Não é a mim que você precisa. Sexo não é a solução para todos nossos problemas. Quem eu estava querendo enganar? Eu não queria te dizer isso, mas todo tempo em que estivemos juntos. Foi nela em quem eu pensei, na Elena - disse ele sabendo que suas palavras foram duras. Mas não podia enganar sua amiga e se enganar. Ele a procurou sim, para fazer sexo casual. Mas agora sua ficha caiu que não era isso que de fato ele queria .




– Não quero ser mais uma decepção para você. Percebi que você quer algo ha mais e não posso te dar o que você quer. Me desculpe - falou Damon para a ruiva que o encarava com os olhos marejados e a abraçou.




– Eu sei. Eu também, só estava te usando para esquece-lo e sei que não é uma atitude madura. Desculpe-me. Vá, Damon! Vai atras da garota que arrebatou seu coração. Faça a feliz. Eu sei que você pode - disse ela se afastando do afago do moreno para limpar suas lágrimas.






***




Sem ânimo Damon começou a juntar seus pertences. Seu coração estava numa batida lenta mas quando se dava conta que talvez nunca mais veria Elena novamente ele dava um solavanco fazendo seu peito doer com a aceleração inesperada.


O apartamento estava silencioso. Sem as histerias da Elena e sem suas reclamações. Pode parecer estranho mas sentiu falta disso. Mesmo que ela abrisse a boca para xinga-lo, mesmo assim ele desejou ouvir aquela voz mais uma vez.




"Esta muito morbido aqui - pensou ele".


Ligou o som. Escolheu a musica que queria ouvir. A musica que ouvia quando se permitia sofrer por Elena.






"É quase como inverno

Tão frio quando você está por perto

É solitário nesse silêncio

E eu me pergunto se foi algo que eu fiz para você se magoar"





Elena estava em seu carro, dirigindo e sem prestar atenção nas placas. Sabia o caminho de casa ate de olhos fechados. Mas naquela noite não desejou chegar ao seu destino. Sabia que quando chegasse lá, ele estaria vazio e jogaria em sua cara a sua covardia. De novo estava perdendo a pessoa que ama e isso fez sua dor aumentar dificultando sua respiração.




"Ele gostava de mim e eu deixei uma mentira nos separar - pensou a morena seus olhos marejados."




Elena ligou o radio do carro. Parando em uma estação qualquer. Ouviu a musica com atenção.






"Fui eu que te perdi

Ou você que tentou se perder

Estou preso entre o não saber e me culpar


Deve ter algum lugar que você vai

Ou você achou que eu não queria saber

Fui eu que te perdi

Oh volte para mim

Volte para mim


Tão simples antes


Não é nenhum final feliz

Eu podia ver

Vazio atrás do sorriso que você mostra

Então vamos parar de fingir

Nós dois estamos cansados de tentar

Vamos tentar deixar isso pra lá


E eu sei que não posso quebrar essa barreira

Eu posso esperar ela cair

E se você realmente me ama

Eu sei que você voltará para mim

Volte para mim".





Elena chegou em casa e Damon estava terminando de arrumar suas malas.




– Pensei que fosse dormir na casa da Bonnie ou na ... do Stefan - disse ele cerrando seu maxilar quando percebeu a presença da publicitaria no quarto.




– Stefan e eu ... não combinamos mais - disse Elena olhando para a mala de Damon.




– Hã - ele balbuciou.




– Você vai pra onde? - indagou Elena e uma voz em sua mente gritava com ela "VAI MESMO DEIXA-LO PARTIR??".




– Vou ficar uns dias na casa do Alaric ate arrumar um lugar pra mim - respondeu Damon.




– Quer ajuda ? - indagou ela olhando Damon tentando fechar a mala abarrotada de coisas em seu interior.




– Não, ja consegui - disse ele terminando de passar o zíper.


– É ... tchau, Elena - disse ele sua voz embargada.




–Tchau, Damon - falou Elena com um nó em sua garganta.




Damon foi caminhando ate a saida e Elena o seguiu em silencio.




– Espera, Damon! - Elena gritou - Você esqueceu a aliança - balbuciou ela.




Pegou a aliança que estava em cima da mesa e caminhou ate onde Damon se encontrava.




Pegou a mão do moreno, a abriu, ficando com a palma para cima, colocou a aliança e fechou a mão dele.




– Foi tudo fingimento? - ele indagou.




– Sim - respondeu Elena.


Fria por fora, mas estava em pedaços por dentro.




– Por que não acredito em você? - indagou ele a olhando nos olhos.




– Porque é um idiota - respondeu Elena se odiando por ter dito aquilo.




"Que merda, Elena! Livra-se dessa armadura. Olha a expressão dele. Ele esta sofrendo tanto quanto você - disse uma vozinha no fundo de sua mente."




– É, talvez eu seja - falou ele e passou pelo soleira da porta.






Elena fechou a porta, encostou suas costas na porta e foi deslizando ate sentar-se no chão.




O choro não deu para reprimir e logo as lágrimas mancharam sua face.




– Eu me recuso a sofrer dessa vez! Chega de choros, lamentações e dor ... Parece que minha vida é um interminavel funeral. Isso não é vida! Eu quero ser feliz ... Eu vou ser feliz! - disse Elena levantando-se do chão frio com um semblante determinado.






***




Chegando na entrada de seu predio não avistou Damon.




– Ele foi por ali - disse o porteiro apontando para a esquerda.




– Obrigada - disse Elena enxugando suas lágrimas e correu para aquela direção.






O tempo estava instável e trovejando. Logo gotículas de água da chuva começou a cair do céu e foram aumentando. Nem assim Elena desistiu. Continuou correndo.




Viu uma pessoa fazendo sinal para um táxi, que parou a seu lado e o motorista desceu para abrir o porta-malas.




– Damon, Damon, espera! Damon - gritou desesperada se aproximando.




O cara olhou em sua direção para ver quem era a louca que estava gritando, parada na chuva e Elena pode constatar que não era Damon. Não conseguiu evitar a frustração e as lágrimas que voltaram.


"Será que eu o perdido para sempre? - pensou angustiada."




– Desculpa, pensei que fosse outra pessoa - o cara assentiu e entrou no táxi.






– Esta me procurando? - ouviu uma voz vindo detrás das suas costas.


Virou-se e viu olhos azuis safira fitando-a.




Damon, assim como Elena estava ensopado. Suas roupas grudadas em seu corpo.




– Sabe, todos esses meses eu me convenci que um ano passa rapido. Não terei que atura-lo por muito, eu pensava. Ele é um ogro e eu o odeio!- disse Elena sorrindo.


Damon estava prestando atenção no que ela dizia e tentando desvendar a expressão corporal dela.




– Eu sei que te magoei. Eu sei que sou uma chata. Sei que não te mereço! Mas Damon, eu não quero viver sem você. Eu neguei tanto meus sentimentos, que comecei a acreditar na mentira. Eu confesso, eu tenho medo de te amar e no fim de tudo você se cansar de mim, das minhas loucuras e me deixar. Eu não suportaria se você me deixasse - disse a morena desejando que Damon falasse algo e que relaxasse.




Ele estava imovel, seu corpo rigido e tentando se convencer que tudo aquilo era real e não um sonho.




– Damon, eu amo suas caretas, adoro quando você me chama de "baby" ... é, eu confesso, eu gosto! Todo o tempo que estive fora hoje ... foi em você que eu pensei - disse Elena dando um passo em direção a Damon.




– No começo, eu tentei me convencer, que aceitei nossa relação pelo dinheiro. Mas a verdade é que eu estava mascarando o verdadeiro motivo. Eu queria sim estar ao seu lado, mas não de uma maneira forçada. Pensei que você também só estava querendo o dinheiro. Porem, não pude ignorar o jeito como fomos ficando próximos. Você é muito chata - falou ele com um sorriso no canto dos lábios - Reclama de tudo, você de TPM é o cão dos infernos. Mas eu adora quando você esta irritada ... Fica mais linda do que já é. Adora suas implicâncias, quando me chama de ogro, idiota e imbecil. Amo seu jeito estranho. Uma hora esta feliz, daqui a pouco fecha a cara. Sorri e chora. Você me conquistou, Elena. Desde que você saiu com o idiota do Stefan. Eu não consegui parar de pensar em você - disse Damon dando um passo em direção a Elena.




– Eu te amo, Damon. Sempre te amei! - disse Elena dando o ultimo passo que faltava para ficarem de frente um para o outro.




– Eu também te amo. Te amei no dia em que nossos lábios se tocaram. Naquele primeiro beijo horrível - disse sorrindo - Vamos salvar nosso casamento? - indagou ele afagando o rosto de Elena com a ponta de seus dedos.




– Já salvamos - disse Elena puxando Damon pela gola da camisa para poderem se beijar.




– Você se deu conta que temos dois milhões de dolares para gastar? - indagou Damon.




– Uma parte vamos doar - disse Elena em tom de determinação.




– Doar pra onde? - indagou Damon curioso.




– Para ISFoundation - disse Elena cruzando seus braços.




– A instituição do cara do poster? - perguntou ele enciumado.




– Pensei que você não lia revista de mulherzinha - debochou Elena.




– Um dia estava em casa, sem nada para fazer e folheei uma de suas revistas - disse ele com um sorriso timido - Não vamos doar nada pra ele.




– Vamos doar sim, pelo menos uma parte - disse Elena - Ah, ja estamos brigando. Vai ser sempre assim? - indagou ela.




– Depois vamos ver o que faremos com o dinheiro. E sim, sempre iremos brigar. Somos diferentes ...




– Mas mesmo assim somos perfeitos um para o outro - Elena o interrompeu - Não me importo se brigarmos sempre ...




– Contando que seja com você eu também não me importo. Prefiro ter você ao meu lado mesmo com as brigas. Do que não ter - disse ele dando um selinho nos lábios da morena.


Essa assentiu para tudo o que ele disse.




– Elena Gilbert - Damon se ajoelhou no meio da rua - Aceita, de novo, ser minha esposa ? - indagou ele.




Elena o encarou por alguns segundos. Tentando guardar cada detalhe daquela cena. Não queria esquece-la e não queria que nada passasse despercebido.


Damon, de joelhos, com um sorriso bobo no canto dos lábios, aquela boca que sempre desejou, que fosse só dela e de mais ninguém. Seus cabelos estavam molhados e gotas de água pesando sobre ele, deixando sua franja para frente e seus olhos a fitava com amor, paixão, doçura, desejo e com um brilho que só os olhos de um cara apaixonado poderia ter.


A chuva para ela simbolizou uma forma de limpar o passado, os desentendimentos, todas as vezes que ambos magoaram um ao outro, seja com palavras ou com sua indiferença. A chuva levou embora toda insegurança, toda displicência, toda mágoa e toda duvida que tinham quanto aos sentimentos do outro. Elena estava aparvalhada em como o mundo dá voltas. Nunca, nunca mesmo imaginaria que estaria na situação em que se encontrava.


No meio da rua, debaixo de uma forte chuva e o homem que ama, que amou em segredo todo esse tempo, que odiou, que desejou, em um dia de fúria nunca tê-lo conhecido. Estaria li, bem na sua frente de joelhos a pedindo para ser sua esposa. Dessa vez era pra valer! Não um sonho, não era um filme e nem uma cena que estaria vendo de longe e invejando, por estar acontecendo com outra pessoa. Era ela, a garota confusa e medrosa , que finalmente abria seu coração e se permitiu tentar, se permitiu ser feliz. Não foi doloroso ... foi apenas libertador!


Como diz o trecho de uma música que ela sempre amou :


"E os braços do oceano estão me carregando

E toda essa devoção avançou sobre mim

E o peso do paraíso, para uma pecadora como eu

Mas os braços do oceano me livraram


E está acabado

E eu estou afundando

Mas não estou desistindo

Apenas estou me entregando" ...



Por alguns segundos perdeu sua voz. Não conseguiu encontra-la. Se esforçou, mais essa a abandonou na hora em que mais precisava dela.




– Elena, esta chovendo, estamos ensopados, correndo o risco de ficarmos gripados ou de sermos atropelados e meu joelho esta começando a doer. Da para responder logo? - indagou Damon impaciente.




Elena suspirou e tentando forçar as palavras sairem por entre seus lábios.




– Só sendo louca para não aceitar. Então, sim! Eu aceito - disse sua voz eufórica e Elena deu alguns pulinhos de felicidade.


Fazendo Damon sorrir.




Ele saiu daquela posição, que jugou ser desconfortável e voltou a atacar os lábios que sempre desejou, desejava e sempre desejaria.




– Saem do meio da rua, seus loucos! Querem morrer atropelados? - gritou um homem que passou com o carro bem ao lado de Elena e Damon, buzinando e jogando a água de uma poça neles.




– Viado! - gritou Elena e Damon começou a gargalhar.




– Vem, vamos sair da rua - disse Damon entrelaçando seus dedos nos dedos de Elena.




– Vamos para casa, meu amor - disse ela sorrindo.




***




E assim, esses dois se entregaram de corpo e alma aos seus sentimentos. Descobriram que quando se ama não da para fingir. Negar o que tanto anseia é doloroso, angustiante e total perda tempo. Por que o que é verdadeiro não muda e não se esquece. Ele transcende .


O que é verdadeiro, é instransponivel e sempre te assombrara. Por tanto, abre seu coração e deixe a vida surpreender você.




Não importa quanto tempo passa. Amar sem sofrer não é amar. Viver sem um amor é deprimente e viver sem se arriscar é inutil, deixar de lado seu medos é o ideal.




~




"Resolvi ficar com ele por tudo que ele fez de bom. E não deixá-lo pela única coisa que ele fez de ruim".


Para Sempre.




***


ps. a musica desse capitulo foi : Come back to me - James Morrison. (Elena no carro e Damon em casa arrumando suas malas.)


E a musica que Elena pensou. Bem ... suponho que todos saibam ... mas para os desinformados é NEVER LET ME GO - FLORENCE AND THE MACHINE. O hino das Delenas \o/ não resisti e coloquei um trecho da música na fic. Essa música é perfeita ... eu a amoooo demais ... ♥


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, por hoje é só ...

Como podem ver o final esta mais proximo do que nunca o/
Agora, só nos resta pensar em como ele será.
No proximo capitulo saberemos o que aconteceu com os outros personagens ... só não pensei em nada ainda para Sage ... nem sei se vou escrever algo para ela.
Querem dar alguma sugestão em como sera o final para ela??? Deixe algo nos reviews ... prometo ler e tentar aproveitar algo na fic ... mas nada muito surreal galera rs
Vamos ser realistas kskkskskks

Gostaram de como Delena se reconciliaram e abriram seus corações??? Espero que sim ... pq agora ñ tem como mudar huahsuahs

Ah, me desculpem por qualquer erro ortografico, nesse ou nos outros capitulos. Sei que os tem ... então, desculpe-me!

O proximo capitulo sai mediante a uma recomendação ...
~ uma pequena chantagem ~ não é por maldade galera ... não fiquem triste comigo e incentivem seus amigos leitores a fazerem uma recomendação ...
Reviews , assim como recomendação,são SEMPRE BEM VINDOS!

Leitores fantasmas, apareçam! ... as chances de vcs de deixarem um review esta acabando. Não deixe para ultima hora e deixem a autora aqui o/ kkkkk FELIZ (:

Bom, é isso e amo vcs ...
Até o proximo cap !!! ahsuahsuahsuhau

KISSUS