Fábulas Fabulosas escrita por Leh-chan


Capítulo 2
Bouderella - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Bandas: An Cafe, Malice Mizer, The GazettE e Versailles.

Paródia do(s) conto(s): A Gata Borralheira, vulgo "Cinderella".



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:: Bouderella - Parte II ::


    Sozinho, fodido e amargurado, nosso pobre loirinho não sabia o que fazer. Só havia um jeito de ir ao baile: conseguir terminar todas as tarefas a tempo para ainda fazer um vestido moderno com folhas de jornal e chiclete de cereja. Assim, com o ânimo renovado, Bou levantou.


            Pegou seu companheiro esfregão e começou a limpar o chão. Só não entendia porque tinha que fazer isso... Se no começo da história já o estava fazendo.


            Notou esse pequeno fato e resolveu pular a parte chata da história pra economizar caracteres. Teclados nos dias de hoje são caros e cada grande pedaço que você pula de uma história pode economizar um milésimo da vida útil do seu teclado. Pense nisso.


            Faltava uma hora para o baile quando Bou acabou todas as tarefas. A última foi passar laquê no cabelo MA-RA de Hizaki, então agora lavava as mãos enquanto pensava.


            Nunca conseguiria fazer o vestido sozinho & a tempo... Foi quando pela primeira vez em muitos anos botou seus neurônios pra funcionar (apenas dois, carinhosamente denominados de Ban e Nana ♥) e teve uma ótima ideia. Iria cantar para atrair animaizinhos da floresta para ajudá-lo! Era... Genial!


            Correu para o porão onde havia todo o jornal e chiclete que precisaria, então, depois de pegar muito fôlego, soltou todo esse ar em forma de grunhidos estranhos. Uma música, talvez?


            O fato é que o único animal atraído por este canto de sereia foi um veado perdido que pensou estar sendo chamado para o acasalamento adiantado. Não era o ideal, mas o suficiente. “Melhor quatro neurônios que um só.” – Pensou Bou, com sua incrível habilidade matemática.


            Assim, começaram. A função do quadrúpede foi ir mastigando os chicletes enquanto o bípede colava jornais uns nos outros para fazer uma “folha grandona”. E pedacinho a pedacinho, “aquilo” (vulgo vestido... Eu acho.) foi nascendo. Os olhos do loirinho brilhavam, tal era a expectativa. Helloooo, era como um filho! Além disso, ia ser fácil fácil de o príncipe tirar, e ainda era aromatizado! Kanon nunca conseguiria resistir, era um plano perfeito.


            Com uma tesoura sem ponta (isso mesmo crianças, SEM PONTA, nada de mexer com objetos pontiagudos, sim?) fez um decote tortíssimo de uns 60 graus que mostraria... O nada. Se ele tivesse seios, seria uma boa, até. Nas mangas e barra, um tipo de picote pra dar um arzinho da graça na peça. E foi quando pensou que tudo o que faltava pra’quilo ficar perfeito... ERA UMA PENA DE PAVÃO!


            Sabia exatamente onde encontrar. Seu olhar maligno após formular o plano foi capaz de espantar até o pobre veadinho, que foi lá só pra mastigar chicletes mesmo. Mais um personagem produtivo, viva à autora!


            Sua nova meta agora era entrar despercebido no quarto de Jasmine, pegar uma meia dúzia de coisinhas e sair correndo de volta para o buraco onde estava. Simples assim.


            Na pontinha dos pés subiu as escadas e, silenciosamente, verificou que Jasmine, Hizaki e Kamijo estavam bastante ocupados no quarto do pai. Assim, sem mais delongas, adentrou o quarto que os irmãos adotivos dividiam e dirigiu-se rapidamente ao armário. Quando o abriu, entretanto, a enorme bagunça caiu dali como uma avalanche. Na pressa para arrumar as coisas quando convenientemente pulamos a parte chata da história, ele saiu jogando tudo de qualquer jeito em qualquer canto, e esquecera-se deste fato vital. Estava ferrado. Pegou as três maiores penas que viu e saiu dali correndo, mal notando a presença de terceiros o seguindo.


            De volta ao porão, caiu no chão, sem ar. Arfava com dificuldade quando ouviu uma voz conhecida e esganiçada, não muito distante de si:


            – O QUÊ É ISSÓÓÓÓÓÓ? – A cara de choque de Jasmine You era visível de longe. Bou apenas virou-se e ateve-se a observar, ainda ofegante, o irmão chegar até si e lhe arrancar as penas glamorosas das mãos.


            – É que... Eu... Eu pensei que... – Enquanto o loiro gaguejava incompreensivelmente, o irmão, que já estava pronto para o baile, virou-se para o vestido. E uma risada maligna saiu de seus lábios, zombeteira: ele simplesmente não conseguiu se segurar.


            – QUE PORRA É AQUELA? SHAUSHAUSHAUSHAUSHAUSHA – Aproximou-se para averiguar. Aparentemente, o escarcéu atraiu a atenção de Hizaki, que já estava na porta a observar o que se passava. Ao notar a desastrosa vestimenta de Bou, ateve-se a rir juntamente com o maninho.


            E nosso amável protagonista não podia se mexer, por mais que tentasse, porque colou as próprias mãos com a super-cola que pretendia empregar na fixação das penas. E também pelo terror e etcétera, claro.


            Não demorou a que seus olhinhos se enchessem de lágrimas ao assistir seu exímio trabalho de mestre ser rasgado com facilidade pelas unhas das irmãs invejosas, que logo foram chamadas pela voz do padrasto, que os procurava desesperadamente enquanto fechava o zíper da calça.


            – A carruagem nos espera, e estamos atrasados. Estão todos prontos?


            – Sim! – Responderam Hizaki e Jasmine em uníssono.


            – Bou? Você ainda vai? – Perguntou Kamijo, o sorriso maldoso adornando os lábios enquanto uma plaquinha da Colgate era segurada perto de si por um figurante, fazendo a propaganda básica que mantém a fic viva. “Colgate, a marca número um em recomendação dos dentistas.”¹


            – Ah, eu... NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO! – Passou a prantear copiosamente enquanto as risadas de seus familiares se afastavam de si.


            Nunca soube por quanto tempo ficou com esse chorinho esganiçado, mas não demorou muito para um rapaz alto, moreno e sensual, muito sedutor, com lábios grossos adornados por um piercing chegar lá. Os olhos do loirinho novamente começaram a cintilar.


            – Fada Madrinha? – Os olhos brilhavam em expectativa.


            – Erm... Não. Eu sou o lenhador, Shiroyama Yuu, e pensei que estivessem realizando alguma sessão de assassinato e estupramento de gatinhos pelas redondezas. Me enganei, senhorita, desculpe.


            – Ah, erm... Tudo bem.


            – Certinho então... Deixa eu ir lá que se não me atraso. – E saiu correndo, deixando Bou novamente sozinho, as lágrimas já invadindo seus olhos, iniciando novamente o choro escandaloso.


            E outra vez, ouviu o barulho da porta sendo aberta as pressas, revelando uma figura excêntrica com uma roupa vermelha muito hilária.


            – Ah, você com certeza é minha Fada Madrinha!


            – Na verdade... Sou Közi, o bobo da corte de Mana-sama. Estava a caminho do palácio quando ouvi uma arara morrendo afogada... Seria daqui?


            – Não.


            – Ah... Deixa pra lá então. ‘Té mais! – Assim o bobo da corte seguiu seu caminho. Dois minutos em silêncio e logo Bou notou que não ia mesmo ter jeito, estava colado e não ia pra festa, voltando a chorar irritantemente e ruidosamente.


            Outra pessoa não demorou a aparecer. Três é o número da sorte, ou assim pensava o loirinho.


            – Me diz que você é minha fada... – Deixou um pouco de baba escapar-lhe pelos cantos dos lábios quando viu a figura que ali apareceu. Era simplesmente lindo & muito hot, por Kami, aquele ser tinha MESMO que ser MáJiCo!


            – Na verdade... Eu me chamo Teru e... Desculpe-me. Eu estava procurando algum lugar pra exercer a minha profissão, ouvi os gritos e pensei que aqui fosse algum tipo de motel... Mal aê.


            – Que profissão? – Os olhos de Bou estavam vidrados naquelas coxas lindas de fora e na barriga bem definida de Teru.


            – Eu... Vendo coisas!


            – Que tipo de coisas?


            – Etto... Coisas... De comer, eu diria.


            – Ah, ‘tá... Então deixa umas batatinhas aqui pra mim, que eu ‘tô com fome.


            Sem mais, o jovem Teru abandonou a casa. E agora Bou não tinha nem o que comer...


            Mais um desocupado, então, adentrou. A esta altura, o Gatinho Borralheiro já estava de saco cheio.


            – CARALHO, vai me dizer que você é o açougueiro agora? – E assim, tornou sua face para ver quem acabara de chamar de açougueiro. Era uma criatura que não sabia se era da Terra. Era multicolorido, usava um par de óculos bizarro, roupas extravagantes e um chapéu que jurava esconder algum tipo de anteninha.


            – Erm... ¡Yo soy su hada madrina!


            – QUÊ, MEU FILHO? TUDO TUA MÃE!


            – I’m you Fairy Godmother!


            – Coleguinha... POR-TU-GAYS!


            – Por...Tu...Guês... Configurando software... Pwiiiiiiiiiiiiiiin... Olá. Eu sou sua Fada Magrinha.


            – Na verdade, ‘cê ‘tá meio acima do pesinho, não?


            – Erm... Atualizando Software... Baixando em 5%... 7%...


            Agora chegou o que faltava pra completar a festa: um robô maluco. Era da Terra, afinal; mas não era um humano. Ban e Nana até conseguem pensar de vez em quando...


            – 100% do procedimento. Olá, Bou.


            – Erm... Oi, tio. Pode me soltar? Estou colado...


            – Claro, claro... Iniciando processo de separação. – O robô aproximou-se do loiro, que começava a ficar preocupado com como seria tal processo. Mas alguns segundos depois, apenas um líquido de cheiro forte fora despejado sobre si.


            – Cadê a mágica, Fada Magrinha?


            – Mágica, haha! Não precisa disso! Nós temos a tec-no-lo-giiiiii-a, baby. – Outra vez, os olhos do nosso amado gayzinho começaram a brilhar. – Então, qual é seu desejo?


            – Eu... Quero uma roupa e um meio de chegar ao baile!


            – Só?


            – AHAM!


            – E eu pensando que ia ser mais difícil, tipo consertar seu nariz... Mas enfim... Seguinte: eu aluguei um carro e um vestido. Estão lá fora... Você tem que devolver tudo bem inteirinho. Sabe dirigir?


            – Eu... Eu... Improviso. Mas... Moço... Como é seu nome mesmo?


            – Yuuki. Pode me chamar de Yuuki.


            – Senhor Yuuki, eu... NÃO TENHO SAPATOS!


            – QUÊ? NENHUM? – Deixou a surpresa transparecer no semblante mecânico.


            – Nenhum...


            – Nossa coleguinha, ‘tá mal hein... Não tenho nada aqui, mas... Pega isso pra você. – Então ele tirou as botas que calçava e entregou para Bou. Eram enormes e pareciam galochas. – Fica de presente, tadin...


            – Ah, obrigada! M-mas... São meio grandes... E... – Quando Bou parou de olhar as botas e voltou a fitar o recinto, o estranho robô já não estava mais lá.


            Já que não havia mais jeito mesmo, saiu correndo para a porta de casa pra encontrar um belíssimo Volkswagen Carocha (vulgo fusquinha caindo aos pedaços) com uma porta azul, outra branca, o pára-choque colado com fita adesiva... O sonho de toda pessoa ambiciosa. E foi cheio de entusiasmo que adentrou o veículo.

 

»~ x ~«


           
Pela 28ª vez deixava o carro morrer, entretanto, desta vez já estava na entrada de seu destino, então resolveu deixar ali mesmo, bem de frente pra porta. Quanto menos tivesse que andar, melhor: aquelas botas eram largas. Que bom que o vestido ia até os pés e as cobriam, pois eram engraçadas.


            Ao contrário do carro, o vestido pelo menos era bonito. Vestia Bou como uma luva. Era rosa e preto, um tanto justo, e o deixava com aparência de menina, o que não era tão ruim. Aliás, que homem estaria de vestido além de si e seus irmãos?


            Saiu do carro, certificando-se de trancar as portas e passou a caminhar em direção ao palácio. Olhando a sua volta, via toda a variedade de pessoas possíveis e imaginárias. E se não soubesse que Kanon o esperava lá dentro, teria ido pra casa com meia dúzia dos que viu ali e ficava tudo certo.


            Finalmente, adentrou o palácio enorme. O que viu lá dentro foi diferente de tudo o que esperava. Vários súditos de todas as partes do Reino, em sua maioria homens e cross-dressers, dançando o “Créu”. Por acaso encontrou rapidamente com a vista aquele lenhador lindo e o “cara que vendia comida” dançando juntos. E por Kami-sama... Como o lenhador rebolava!


            Tudo parecia alegre. Avistou seus irmãos e padrasto e se certificou de passar longe. E, por fim, avistou quem tanto queria ver: príncipe Kanon. Estava caminhando sozinho e desolado, mesmo estando no meio de tanta gente gostosa. COMO PODE?!


            Então, por um momento ou dois, Bou se pegou admirando o príncipe... E finalmente, o mesmo lançou um olhar em sua direção. E foi um olhar de profunda admiração... O loiro chegou a pensar que foi amor a primeira vista! De repente, vossa alteza passou a correr para o lugar onde estava... O pobre órfão ia dar pulinhos de alegria, e... O príncipe passou direto. Direto correndo para o banheiro, aparentemente muito necessitado de “esvaziar o tanquinho”, pois saiu gritando “Finalmente achei o banheiro!”.


            Nosso amável protagonista suspirou. Não obstante esta pequena derrota, avistou Hizaki, seu irmão, vindo para perto de si. Sem saber o que fazer, correu para a mesma porta que o moreno adentrara. Entretanto, foi barrado na porta por um rapaz ruivo.


            – Me desculpa, mas não pode entrar aqui.


            – E quem é você pra me dizer isso, hein?


            – Sou Takuya e... Estou vigiando a porta, oras. Acontece que o banheiro feminino é ali ao lado, moça...


            – Moça os escambau! Sou homem, quer ver, é? – Já ia perdendo a compostura e levantando a saia quando Takuya permitiu sua passagem. Não pôde deixar de pensar que “aquele hómi era uma diliça”, mas estava com pressa demais em fugir, então se ateve a isso.


            Ouviu as vozes de Hizaki e Takuya do lado de fora.


            – VOCÊ? AH NÃO, ME RECUSO A ACREDITAR QUE VOCÊ É HOMEM, BANHEIRO DO LADO, MOÇA! – Sorriu, rindo baixinho. Ainda assim, havia a possibilidade de o irmão conseguir, por qualquer milagre, entrar no banheiro masculino, então tratou de ir a um mictório no cantinho onde poderia passar despercebido. Havia só uma pessoa ao lado. Não olhou, pois era uma tremenda falta de educação, ou assim achou. Além disso, já tinha um grande problema para resolver: como se faz xixi com aquele vestido enorme?


            – Quer ajuda? – Uma voz cordial se ofereceu.


            – Ah, por favor, essa porra de vestido, viu... Da próxima venho de samba-canção só, aí é capaz daquele príncipe me notar ao invés de preferir a porta do banheiro e aquele Takuya gostoso dos infernos... – A voz cordial transformou-se num riso amigável.


            – Samba-canção, é? Aí eu acho que estaria achando você mais bonitinho ainda... – Finalmente o loiro resolveu virar pra ver quem levantava sua saia e se deparou com um sorridente e simpático Kanon, ficando, assim, sem palavras. – Me desculpa se não fui cortês com o jovem senhor, mas... Me fizeram beber tanto daquele suco nojento de ovo² que o Uruha fez junto ao meu pai que não consegui segurar. – O jovem moreno tomou uma das mãos de Bou, beijando-a delicadamente. – Há alguma maneira de recompensá-lo, jovem rapaz?


            – Você... Pode começar me ajudando com a saia.


            – Será um enorme prazer. – Assim, um desferia sorrisos bobos para o outro. Mas, de repente, essa “magia” foi desfeita pelo bater da porta, e uma pessoa de vestido entrou. Hizaki, de alguma forma que preferia não imaginar, conseguiu passar por Takuya.


            – Por favor, por favor, se quer me recompensar... Me esconde dele, Kanon! – O príncipe rapidamente ajeitou a saia do loirinho e o empurrou para um dos boxes apertados, fechando a porta quando os dois estavam dentro.


            – Ué... Eu juro que vi o príncipe entrar aqui! Droga... Todo esse trabalho pra nada... – Bou mal respirava com medo do irmão achá-lo. Só soltou um suspiro quando o mesmo saiu do recinto, e somente então pôde notar que estava completamente espremido no cantinho por Kanon, que o observava, parecendo até gostar da situação.


            – Quem era... Aquilo?


            – A-Ah... É uma l-longa história... M-Mas... Vamos s-sair? – Gaguejou algumas vezes em função da proximidade que se instalara entre ambos. Logo o mais alto notou que estava encabulado e abriu a porta para que ambos saíssem.


            Então, dali pra frente, os dois conversaram um pouco, dançaram muito e sempre evitavam a amável família de Bou. Até mesmo porque, Kanon ficou morrendo de medo de Jasmine e preferiu mesmo evitá-los.


            Foi numa hora quando o clima ia ficando mais quente e os toques mais íntimos que aconteceu. O belo fusca que serviu de locomoção para Bou, e que estava parado na frente do palácio... Estava sendo guinchado. Obviamente, não era uma boa ideia parar na porta de um local onde está havendo uma festança, Mana não deve ter ficado feliz com isso.


            – WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Soltou um grito esganiçado, o que fez o moreno rir para si. Era engraçado... Mas fofo. Tudo naquele garoto era engraçado, mas fofo. E definitivamente diferente de todos os gritos que já ouvira na vida, isso com certeza...


            – O que houve?


            – M-MEU CARRO! EU... PRECISO IR, NON-CHAN! – Dizendo isso, depositou um beijo delicado na bochecha do moreno e saiu correndo. Na sua corrida, entretanto, tropeçou quando já estava saindo da moradia real e um mendigo o interceptou, pegando uma das botas de seu pé facilmente, já que eram tão largas.


            – Pode me devolver?


            – Hahaha... Eu não 8DDD


            – Me devolveeeeeeee! – Começou a puxar a mesma, sem sucesso. Ao ver que não ia adiantar e que seu carro estava sendo levado, resolveu deixar pra lá. E novamente, sem sapatos... Mas o carro era a prioridade, então foi atrás da pessoa que estava no guincho.


            Kanon só chegou a tempo de ver o mendigo mordendo a bota que reconheceu como sendo do seu loirinho... E se deu conta de que a única coisa que havia sobrado dele foi aquela bota. Nem ao menos perguntou seu nome.


»~ x ~«

¹ A Colgate não banca isso, tá? ._.' Foi só uma brincadeirinha, também. A Colgate é uma marca de creme dental eficiente que não me pertence 8D

² Suco de Ovo do Kami e do Uruha? A-HAAAAAAM... Na minha terrinha isso tem ooooooutro nome... *apanha*

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Notas finais do capítulo

N/A: Boa noite :3

Bem, para variar, Ms. Criatividade não pôde comparecer hoje.
E, pra explicar de um jeito que qualquer nerd entenda... C = 0, onde C = Criatividade. *Apanha*

Enfim, portanto, tentarei ser sucinta.

Este é o penúltimo capítulo o conto “Bouderella”. Possivelmente, haverão outros em um futuro distante.

O Teru apareceu, e... Cara, ele é gostoso. Não há objeções quanto à isso, né?

Eu não tenho nada contra o Yuuki, é só... Um medo mortal mesmo ._.
Fada robô, yeah! 8D

E o Aoi... Ele apareceu, como muita gente sugeriu. E além se aparecer, está dando sua rebolada mastersuperhiper muy caliente... Eu não resisti. Ninguém resistiria.

Basicamente, é só isso mesmo. Espero que continuem acompanhando a história. Caso contrário, espero que caia de uma bicicleta, quebre o dedo mindinho e seja socorrido pelo fantasma do Adolfinho.

E é claro, me mandem reviews duvidosos... Preciso saber como estou indo, no fim das contas. Colaborem. Evitem a morte de um leitor. Evite a prisão de uma autora. Mande reviews. Isso salva a camada de ozônio. É uma fanfic ecologicamente correCta.