Dama Da Noite escrita por HanyouNee


Capítulo 4
Meios para fugir




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Ela precisou se esforçar. Quando saíram do cômodo, Sebastian começou a correr pelos corredores. Ele a obrigava a segui-lo, sem ter tempo para olhar para as coisas em volta.

Se focou em seguir o cara e pensar no que acontecera.

Avery fora traga até ali. Ela se lembrava bem de que algo a puxara para dentro do portal. E com certeza tinha algo suspeito naquele Sebastian, ele podia ser o todo poderoso ali, mas para ela, esse fato não fazia diferença alguma.

O que ela sabe sobre ele? Ele mandava em tudo na sua Terra das Sombras, e era uma. Parecia um garoto, vestido todo de preto, e talvez poucos anos mais velho que ela, uns 19 ou 20 anos. Era muito irritante, mas tinha um olhar profundo, e que podia ser ameaçador também. E um sorriso fácil. Junto com ele, veio uma sensação de familiaridade, mas ela sabia que não podia tê-lo visto nunca.

-Ei! –Ela chamou.

-Continue correndo! –Gritou em resposta.

-Quero perguntar...

-Então pergunte quando chegarmos! Corra mais rápido!!

Ele falava como quem já lhe mandava fazer tal coisa, sem esperar por resposta alguma. Definitivamente, a irritava muito.

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Pararam em frente a uma maciça porta de madeira. Ele olhou para os lados e empurrou-a. Puxou Avery pelo pulso e bateu a porta.

Aquele Sebastian podia ser tão sombra quanto dizia que era, mas o quarto era o mais incrível que algum humano poderia ter.

-O que queria perguntar?

-Você...tem obsessão por humanos ou algo assim? –Ela disse, enquanto examinava os armários e recuperava o folego.

-São meu passatempo. São interessantes, audaciosos e ambiciosos. Eu acompanho seus avanços e notícias, só isso.

Se ele pudesse ser modesto, talvez o estivesse sendo. Tinha pilhas de revistas de todos os tipos e de datas recentes, milhares de CDs e DVDs, aparelhos tecnológicos que ela nunca vira na vida e zilhares de outras coisas.

-E este lugar é seu? –Perguntou, espantada.

-Meu quarto. Ninguém vem aqui, só eu. Onde passo a maior parte do tempo. Você pode ficar enquanto eu procuro um meio de sair.

Avery estava desconfiada e prestes á dizer não mas...

-Acha que posso te matar? –Ele adivinhou. –Se pergunte porque ainda não fiz isso, então. Fique aqui, van Peur, e não saia. –Foi e fechou a porta.

Estava presa.

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Ele precisava agir normalmente para que ninguém notasse. Mas, se por fora parecia calmo, o interior estava furioso. Ele travava uma guerra dentro de si mesmo.

Antes, era só uma brincadeira. Um jogo, fonte de diversão. Mas quando a humana apareceu na sua frente, as coisas mudaram. Tudo saiu de rumo.

Não podia dar errado. Ele estava fazendo aquilo bem debaixo das vistas de todos. Se eles o pegassem, se ele fosse pego por algum daqueles quatro, ele seria destruído.

Precisava conseguir o meio mais rápido para a humana fugir. Então tudo voltaria ao normal e ninguém seria o culpado. O único problema era que todos os meios para sair daquele lugar eram perigosos para uma humana, até mesmo o mais fácil deles. E Sebastian prometera ajudá-la.


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