Dama Da Noite escrita por HanyouNee


Capítulo 27
Perambulando pelo Castelo


Notas iniciais do capítulo

Então, deixe-me ver... Hum... Eu acho que levei umas duas horas para digitar só isso. É, podem me xingar, apedrejar, chamar de lerda, o que for, mas o caso é que eu acabo me distraindo com outras coisas.



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A sala estava normal, como se não tivesse sido destruída pouco tempo antes. Limpa e com todos os móveis no lugar. Rick me sacudia para que eu acordasse e Marguery estende a mão para que eu pudesse me levantar, mas caio sobre meu joelho e abafo um grito de dor enquanto faço uma careta então Kat me ajuda também.

Quando olhei para a cozinha, Val cuidava dos ferimentos do pai e ao mesmo tempo brigava com ele. Drake estava limpo, sem nenhum vestígio de sangue e trocara as roupas manchadas por ele. Aguentava a bronca da filha em silêncio.

-Como conseguem quase se matar mutuamente tão rápido? –Kat pergunta.

Dei de ombros e me dirigi pesadamente e com dificuldade até a cozinha.

-... que estava fazendo?! Podia tê-la matado!

-Ela podia ter me matado.

-Hum... –Interrompo a briga de mansinho e os dois se voltaram para mim com olhares um tanto assustadores.

-Avery. –Val instantaneamente me abre um sorriso. –Sente-se, já terminei com meu pai.

Dá um empurrão nas costas de Drake e noto-o contendo uma exclamação de dor. Ao passar por ele, sussurrei:

-Ela brigará comigo?

-Não, já fez isso.

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Tivemos de esperar mais alguns dias até nos recuperarmos de todo e pude descansar. Mas, em uma manhã, ele me acordou.

-Hey, vamos.

-Agora?

-As ruas estão mais vazias, é melhor.

Levantei e tentei ficar pronta para partir o mais rápido possível, mas não sem antes resmungar muito. Nem tinha muita coisa minha ali, afinal. Percebi que as crianças não estavam de pé e este era outro motivo para ele ter me acordado.

Entrar naquele castelo gigantesco outra vez foi ruim. Tinham pessoas nele para em lugares meio escuros, conversando. Todos ali pareciam nos observar.

Caminhamos em silêncio por corredores iluminados apenas em parte, o tempo parecia deixar de valer ali e tudo parecia exatamente igual. Vez ou outra encontramos pessoas, mas logo isso para de acontecer.

-Estamos andando em círculos!

-Não. Vê aquele archote? É menor e mais antigo que os outros. –Eu não via diferença alguma nos estúpidos archotes. Então esse é o meio que ele tem de nos levar até os Cinco? –Estamos no caminho certo.

-Vamos parar um pouco, estou cansada. –Reclamei.

-Já? –Drake pareceu surpreso, ao que eu dei de ombros.

-Me acordou cedo.

-Quer que eu te carregue? -Perguntou, em tom divertido.

Não respondi, mas quando corei, ele riu. Sento nas pedras negras e frias, fecho os olhos, tentando dormir. Estava tudo muito silencioso ali.

-O intervalo acabou! Brincadeira. Quanto tempo pretende ficar parada aqui?

-Tempo suficiente para que eu descanse. –Murmurei. –Espera! O que diabo está fazendo?!

-Nada.

-Seu maldito idiota! Ficou louco? –Ralhei. –Não venha tentar fazer algo comigo aqui. Sei lá o que tem atrás dessas paredes!

-Pois então, qual o problema?

-Me deixe dormir, Drake. E se fizer algo comigo, te corto em dois.

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Estava encostada em alguma coisa quente e macia e eu sentia um balanço leve como se... como se... Abro os olhos de imediato.

-Droga. Porque está me carregando?

-Você não disse que eu não podia fazer isso. Não respondeu nada.

-Certo, me ponha no chão. Com cuidado. –Aquilo era meio ultrajante, mas ele sentiria algo mais do que simples dor se por acaso apenas me jogasse no chão. –Quanto tempo... –Me alonguei um pouco. –falta para chegarmos?

-Alguns dias, talvez mais. Não sei direito.

-Vou morrer com isso. –Resmungo.

-Você é uma decepção. –Ele afirma.

-Sou? –Eu ri. –E por que, posso saber?

-Pensei que perguntaria algo como por quanto tempo te carreguei ou diria que estava confortável apesar de tudo, mas não, você pergunta se não vamos demorar a chegar.

-E daí?

Drake para e me olha, meio sério. Ele apóia a mão na parede atrás de mim, mas do nada, um bloco se desloca. Vejo o rosto surpreso dele de relance enquanto a armadilha é ativada.

Me abaixo, olhando para o buraco, fundo e cheio de grandes pedras pontiagudas. Ele se segura na borda e estava escorregando devagar. Uma gargalhada me escapa e o som ecoa no buraco.

-Vai rir enquanto eu morro?!

Sorri um sorriso indecifrável.


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Notas finais do capítulo

Hoje é um dia muito foderoso, não concordam? Tem muitas coisas dahora. Estou aqui esperando algum sinal de vida do Onii-chan, mas parece que isso não vai acontecer, então... Onii-chan, quando ler isso, espero que você esteja bem.



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