As Long As You Love Me escrita por Madness


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Galera!! Desculpa mesmo pelo a terrível demora, sei que foi um mês sem postar a fic, mas ultimamente ando muito sem tempo!
É a escola, trabalho, etc. E eu não ando tendo tempo para escrever e quando tenho, meu pai resolve pegar o meu notebook para jogar jogos online.
Espero que vocês entendam e perdoem esse meu atraso.
Para compensar vocês eu trouxe um capítulo enorme, espero que gostem! ;) boa leitura



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Acordei me espreguiçando e sorrindo feito idiota. Hoje eu fazia 18 anos. Olhei no relógio e já passava das onze e meia. Meus pais já deviam ter saído, eles iam viajar pra casa dos meus tios, irmãos do meu pai, acho. Minha mãe apenas disse: “Não quero vômito no meu tapete”, já meu pai disse: “Tenha juízo e arrume a casa”. Eles iriam voltar domingo à noite.

Dylan mais tarde ia chegar pra me ajudar a arrumar tudo. Eu ainda tinha que ir ao mercado terminar de comprar as coisas... É. Fazer uma festa é legal, mas dá muito trabalho.

Tomei um banho e me arrumei, peguei meu celular na cômoda e vi que tinha uma ligação perdida do Dylan. O que esse mala queria? Liguei de volta.

- Alô?

- Fala minha rainha! – Ele diz todo feliz. – Parabéns pra você, parabéns pra você. Com quem será, com que será que o James vai casar? Vai depender, vai depender se o Dylan vai querer. – Ele cantarola pelo telefone e eu começo a rir, ele ri junto. – Ta fazendo o que?

- Hum, eu acabei de acordar, estava indo no mercado. E você?

- Ah sim, entendo. To esperando meu amigo mala vim abrir a porta da casa dele pra mim.

- Esse seu amigo é muito lindo, eu pegava.

- Sai James, ele já é meu. – Ele diz se fingindo de irritado.

Calcei meu vans enquanto isso e desci as escadas correndo e abri a porta.

- Feliz em me ver? – Ele diz abrindo os braços e sorrindo feito idiota, enquanto eu desligava o celular.

- Claro! Eu vou precisar de ajuda lá no mercado e o senhor é minha salvação. – Ele desfez o sorriso

- Agora eu virei escravo... – Ele diz cabisbaixo. – Mas pelo menos continuo lindo. – Ele diz todo confiante e eu nego com a cabeça fechando a porta de casa.

- Então, vamos.

Nós teríamos que ir a pé, afinal nenhum de nós poderia dirigir, então na volta a gente pegaria um táxi.

Depois de uns trinta ou mais minutos caminhando chegamos ao mercado.

- O que você tem que comprar? – Dylan me perguntou assim que peguei um carrinho e o empurrei para dentro o estabelecimento.

- Hum, as batatas, o creme de cebola e o de cheddar, e as bebidas. – Eu disse vendo o papel que estava na minha mão.

- Ok, eu pego a parte da comida, porque é minha área e você pega as bebidas. O último a chegar no caixa paga a conta. – Ele diz sorrindo e esfregando as mãos, como se a ideia de correr o mercado inteiro fosse divertida.

- Hãn? Como assim?

- Mas é lerdo, sua besta, é tipo um desafio, quem pegar as coisas por último paga a conta, fechado? – Ele diz esticando a mão para que eu apertasse e sorri levantando as sobrancelhas num tom de desafio.

- Fechado. – Eu aperto sua mão.

Ele pega um carrinho pra ele e coloca ao lado do meu.

- Em suas marcas... preparar... VAI! – Dito isso ele saiu em disparada pelo corredor do meio e eu pelo do canto.

-x-

- Você tem que parar de ser sedentário, James. – Dylan diz enquanto toma seu sorvete.

Bom, eu perdi, como era previsto, afinal ele socou tudo no carrinho e se eu fizesse isso, bem as garrafas iriam quebrar. E pra piorar, eu estava olhando para o lado e nem vi quando quebrei uns vidros de doce caseiro... Tive que pagar por todos, sou muito sortudo.

Nós estávamos numa sorveteria, o Dylan que pagou, mas eu não queria nada, só pedi uma água.

- Fica quieto, você não pode dizer nada.

- Posso sim, eu ganhei a corrida e você teve que pagar a conta sozinho e ainda por cima quebrou os vidros de doce. CARA NÃO SE DESPERDIÇA DOCE.

- Eu já disse... Eu fui virar o carrinho cheio e perdi o controle, ele bateu na prateleira e puf.

- Hum, se você diz, ainda acho que é porque você viu a Anna.

Aé, eu não contei? Hãn, bom, a Anna estava lá com a prima e a mãe dela. O que posso dizer, aconteceu que eu realmente perdi o controle do carrinho, mas foi porque eu olhei demais, digamos assim. O mercado inteiro me olhou, o gerente me encarou feio, Dylan e a prima da Anna riram. E eu fiquei com cara de bobão... de novo.

- Não foi por causa disso – Eu disse mordendo o dedão. – Eu já disse que perdi o controle do carrinho.

- Ok, ok. Então, vamos pra sua casa? Temos uma festa pra arrumar, jovem.

Ele disse se levantando e eu o segui, chamamos um táxi e fomos para minha casa.

-x-

Já era oito e meia, o Dylan tinha ido pra casa tomar banho e daqui a pouco estava aqui, a festa iria começar daqui uma hora. Wow, eu estava ansioso.

Ficou legal até o que eu e o Dylan fizemos, nós compramos luz negra e uns balões de neon, trocamos as luzes de casa, enchemos os balões e tcharam! Minha casa era quase uma balada. Para evitar acidentes no tapete da minha mãe eu o tirei, junto com os vasos de plantas dela e o tranquei dentro de seu quarto.

Resolvi trancar os quartos para nenhum engraçadinho querer entrar lá e fazer... Bom vocês sabem.

Estava terminando de salvar as músicas num pen-drive, quando o telefone de casa tocou. Franzi o cenho e o atendi.

- Alô?

- James? – Disse uma voz feminina do outro lado da linha, essa voz me era familiar.

- Sim, sou eu.

- Ah, aleluia achei seu número na lista telefônica. – Ela deu uma pausa percebendo que eu não ia dizer nada continuou. – Sou eu a Sam, eu queria saber seu endereço. – Droga, eu até tinha esquecido da existência dela.

- Ata claro.

Passei meu endereço pra ela e ela começou a tagarelar. Eu sinceramente não ouvia e nem entendia nada. Eu só afirmava com a cabeça, aí lembrava que estava pelo telefone e dizia “sim” ou “não”. Olhei no relógio, já era nove horas.

- Sam, vou ter que desligar, tchau. – Eu disse isso e nem esperei ela responder.

Carreguei o som até lá fora e conectei o pen-drive nele e o deixei lá e fui tomar meu banho.

Sai com a toalha enrolada na cintura e os cabelos molhados e fui até meu guarda roupa escolher uma roupa.

Peguei uma cueca boxer branca, uma calça jeans escura e uma camiseta xadrez vermelha. Me vesti e deixei os cabelos bagunçados como sempre, passei um perfume e ouvi a campainha tocar.

Abro a porta dando de cara com um Dylan todo sorridente acompanhado de mais umas dez pessoas atrás dele. Não que eu tenha convidado a escola, mas quase isso.

Abri a porta e deixei que eles entrassem. Dylan estava usando uma calça escura, uma camiseta branca e um boné vermelho do Chicago Bulls pra trás. Logo o volume da música foi aumentado.

- Hey Jay! – Dylan disse num tom alto para que eu ouvisse. As pessoas já se juntavam na parte da piscina com seus copos de bebidas, mais outras iam chegando e assim minha casa ia ficando cheia. – A Anna vai vim?

- Vai sim, acho que daqui a pouco ela chega! – Eu respondo alto para que ele me ouça, olho pra fora e cada vez entra mais gente, mas nada da Anna. Ale assente com a cabeça e vai até o fundo.

Pego um copo de vodca e o viro fazendo uma careta no final. Vou para a área da piscina onde a maioria das pessoas estão, sou cumprimentado por alguns, outros me dão abraços ou apertos de mão me dando parabéns, outros dizem “festa maneira, James!” e voltam a conversar ou a dançar.

Parecia que se passaram horas, e nada da Anna chegar. Comecei a pensar se ela realmente viria. Eu estava quase indo na casa dela chamá-la. Eu estava indo pegar meu terceiro ou quarto copo de cerveja, quando alguém esbarra em mim.

- Jay! Aleluia te achei. – Samantha diz gritando, rolo os olhos e olho pra entrada, nada dela. – Estou te procurando a mais de meia hora!

- Oi Sam, será que você poderia me dar licença? – Digo num sorriso forçado que acho que ela não nota. Ela me dá licença e eu passo por ela, sinto passos atrás de mim.

Paro na entrada de casa quando me deparo com ela. Ela e a prima vinham em minha direção, ela sorria e eu não pude evitar de sorrir também. Algo se chocou contra mim e eu quase cai.

- Por que você parou? – Sam me pegou me tirando do transe.

- Hum, ér. – Coço a cabeça nervoso. Nada – Tenho que dar um jeito dela sair daqui. Ela ia dizer algo, mas eu a interrompo. – Que tal você ir pegar uma bebida pra mim, hein? – Eu digo mandando uma piscadela, merda, ela deve achar que estou flertando, mas e dai? Ela deu um sorriso de canto meio pervertido acho, ou ela tentou isso porque na verdade ela parecia que estava tendo um ataque epilético. SE SEGURA JAMES, NÃO RIA! Ela saiu e eu fui até a Anna.

Ela estava muito linda. Ela usava um vestido simples na cor creme que ia um palmo mais ou menos acima do joelho, o cabelo estava preso numa trança e colocado de lado. Ela usava uma sapatilha na cor preta e no momento mordia o dedão, as pessoas a olhavam, mas não era porque ela estava feia e sim porque ela estava muito, muito linda mesmo.

Confesso que eu nunca a imaginaria usando esse tipo de roupa, mas puxa, ela ficava mais linda do que já era. Me aproximei dela com as mãos no bolso e dando um sorriso torto.

Ela estava sem os óculos, provavelmente usava lentes, e... Que olhos, eu sabia que eles eram azuis, mas não tão azuis assim. Não pude evitar de a encarar, a prima dela que estava ao seu lado deu uma tossida me tirando do transe e fazendo Anna encarar o chão. Então olhei pela primeira vez para sua prima. Ela era uns quinze centímetros mais alta que a Anna talvez? Ela usava um all star e uma blusa regata branca e uma saia xadrez. A prima dela fazia o estilo rock, digamos assim. Era branquinha igual a Anna, mas seus cabelos eram curtos e rebeldes e possuíam mexas. Seus olhos estavam cobertos por lápis preto e em seus braços aviam braceletes de couro. Ela me mandou um olhar sinistro que podia ser interpretado por qualquer tipo de coisa.

- Eu sabia que eu não devia ter vindo assim Ginny. – Ela diz baixo, mas eu escuto. – As pessoas ficam me olhando, eu não gosto disso.

- Não diz Anna você está...

- Perfeita. – Digo sem ao menos notar o que dizia, elas me olharam. Eu devia ter corado, pois senti minhas bochechas queimarem Ginny soltou um sorriso que poderia ser gentil ou safado e assentiu com a cabeça.

- Hum, ér – Eu disse tentando formar alguma frase coerente em minha mente. Então sinto alguém tocando meu braço e me virando.

- Aí está você! Estava te procurando, toma seu copo. – Sam diz me entregando. – Oi para vocês – Sam diz com um falso sorriso e logo depois olha a Anna de cima a baixo que abaixa a cabeça e encara os pés.

Ela me abraça de lado, merda, eu não quero isso. Eu a olho de canto de olho e ela sorri, maldita. O silêncio entre a gente chega a ser constrangedor.

- ANNINHA! – Grita Dylan fazendo Anna subir o olhar e sorrir, aquele sorriso... Ele passa no meio de mim e de Sam nos separando, eu agradeço mentalmente a meu amigo. Ele a abraça e a roda no ar, fazendo a rir mais.

- Anna, vou dar uma volta qualquer coisa me ligue. – Ginny diz piscando pra Anna e sai.

- Se eu não namorasse o Jay, eu te pegava fácil. – Dylan diz com uma voz afeminada, todos rimos exceto Sam, que nos olha confusa. - Vem amiga, vou te apresentar uns bofes. – Dylan diz puxando Anna e rebolando. Meu amigo é um retardado.

Minha cerveja está meio quente e de repente perdeu a graça.

Entro em casa sendo seguido por meu mais novo rabo, Samantha. Menina chata, ela está falando alguma coisa da qual não faço a mínima questão de prestar atenção. Pego umas batatinhas na tigela e um refrigerante e sento na bancada olhando as pessoas, até que meus olhos encontram Anna, que no momento estava rodeada pela prima e alguns caras as comiam com os olhos.

Confesso que não gostei de ver isso, algo em mim queria ir lá e fazer algo, mas...

- AI MEUS DEUS, EU ADORO ESSA MÚSICA! – Grita Sam assim que começa a tocar Have Some Fun do Pitbull com a participação do The Wanted... Então ela fez algo que eu menos esperava, me puxou para dançar. Eu não sabia dançar, eu sou muito duro. Ela tentava me ajudar, mas eu só pisava em seus pés, trompava com outras pessoas que me olhavam estranho, então decidi ir me sentar.

Aproveitei que ela estava distraída dançando e fui encontrar o Dylan, eu precisava da ajuda dele pra chegar até a Anna.

Ele estava saindo do banheiro e eu me aproximei.

- Hey Dylan – Eu disse assim que ela saiu do banheiro o fazendo levar um susto.

- Nossa cara, depois de tudo o que passamos você quer me matar de ataque cardíaco? E nossas aventuras?

- Não faz drama – Eu digo rolando os olhos. – Preciso de sua ajuda.

- Ok, ok. Do que você precisa? – Ele arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços.

Então eu expliquei pra ele, tudo. Desde o sentimento confuso em relação a Anna que passei a sentir com nossa aproximação, até o dia do beijo e o clima estranho.

- SABIA! – Ele diz empolgado e pude notar que Dylan sempre torceu por nós. – Suspeitava que o clima estranho tivesse sido por algo do tipo, eu sou um gênio. – Ele diz se gabando.

- Dylan, você vai me ajudar ou não?

- Claro meu jovem! Que pergunta mais boba. Então vai se o seguinte: daqui a uns 20 minutos vá até o jardim, na parte mais afastada da festa, darei um jeito de levá-la até lá, ok? – Não evito que um sorriso largo se abra em meus lábios.

- Te devo uma. – Eu digo saindo e entrando no banheiro.

Enxaguei a boca e tentei dar uma ajeitada no cabelo, que mesmo se eu tentasse arrumar ficaria bagunçado, então deixei ele do jeito que estava.

- Você consegue James. – Abri a porta. Nada podia estragar o meu humor, exceto...

- Aleluia te achei, você me deixou sozinha lá. – Ela já ia me puxando, mas eu resolvi dar um basta.

Parei bruscamente e ela me olhou confusa.

- Preciso te dizer uma coisa. – Ela me olha esperando que eu continue. – Não sei como dizer isso, mas...

Ela me interrompe ao se aproximar e me puxar para um beijo.

- Não precisa dizer nada. – Ela iria me beijar, se eu não fosse rápido o suficiente e me esquivasse.

- Não é isso Samantha! Eu. Não. Gosto. De. Você. – Eu disse isso pausadamente para que ela entendesse e não me enchesse.

- Mas... Eu não entendo.

- Eu confesso que já gostei de você, mas não é assim. As coisas mudam e eu...

- Você disse que não estava namorando! – Ela exclamou quase gritando e chamando a atenção para nós. Minhas bochechas e minhas orelhas queimaram.

- Ainda não. Olha Sam, você é legal e tal, mas eu gosto de outra pessoa. – Ela me olhava com ódio. E depois com certa repugnância.

- Não acredito que você e Dylan – Ela vez um gesto como se fosse vomitar. Eu não estava entendendo. Até que a fica caiu.

- NÃO, NÃO. Eu e Dylan somos amigos, não é dele que eu gosto. – Só de me imaginar com o Dylan eu franzo os lábios e um arrepio percorre minha espinha.

Já era evidente que a atração da festa agora passou a ser nós dois.

- Então, por quem? – Ela cruza os braços e me olha. Eu engulo em seco, eu já havia falado demais, então só me restava dizer a verdade. Eu suspiro e por fim digo.

- Anna Palmer. – As pessoas começam a cochichar e de repente todos olham para um ponto fixo. Mas não era para mim que olhavam, era para a Anna que estava ao lado de Dylan na porta, ela me olhava estática e Dylan tinha um sorriso travesso nos lábios.

Ela me lançou um olhar que eu compreendi de imediato.

Eu coloquei as mãos no bolso e fui caminhando lentamente, sendo seguido pelos olhos de todo mundo. Solto um sorriso de nervosismo e de alívio. Essa era a hora que eu tanto esperava.

Me aproximei o suficiente para que ela não tivesse que olhar tanto pra cima para me ver.

- O que você disse... – Ela começou e me encarou nos olhos. Me senti hipnotizado assim que os vi.

- Era tudo verdade. Não sei quando e nem como, muito menos o que seja isso, mas o que sinto por você é diferente do que sinto por qualquer um.

- Eu, eu nem sei o que dizer, Jay eu... – Ela começou, esse jeitinho todo tímido, o jeito que ela olhava para baixo... Não resisti.

A puxei pela cintura e me inclinei para beijá-la. Achei que ela ia morder minha língua ou me empurrar e me dar um tapa, mas não. Ela correspondeu o beijo e logo suas mãos percorreram meu pescoço. Pude ouvir palmas e assovios atrás de nós, mas nada importava.

Nos separamos por falta de ar, então colei minha testa na sua.

- Então... – Eu digo esperançoso e sorrindo.

- Digamos que seus sentimentos, caro senhor Scott, sejam correspondidos. – Então eu roubo um selinho dela, as pessoas já voltavam a dançar, a beber e a comer ignorando completamente nossa existência.

- Aleluia hein Jay! – Dylan diz se aproximando e dando um tapinha em meu ombro. – Quase pensei que você fosse gay de verdade. – Ele diz rindo e eu o mando o dedo do meio. – Só espero que a Anninha aqui não seja ciumenta, porque ela terá que dividir seu bofe comigo! – Ele diz nos fazendo rir.

-x-

- Aliás, Jay eu tenho um presente pra você – Anna diz se levantando do meu lado. Nós estávamos sentados em uma espreguiçadeira perto da piscina, junto com Dylan que devia estar bêbado a essa altura e ficava fazendo palhaçadas.

Muitas pessoas já haviam ido embora, tinham só algumas bêbadas demais. Olhei no relógio e era três horas da manhã. Nossa, como o tempo passou rápido.

- Ah, mas precisa ser agora? – Eu digo fazendo um bico. Ela rola os olhos enquanto sorri e sai de perto.

Deito na espreguiçadeira e coloco as mãos na cabeça. Fecho os olhos pelo que parece por segundos, mas acordo sendo cutucado pela Anna que estava sentada ao meu lado e em suas mãos tinha um embrulho. Me espreguicei e não pude evitar bocejar e coçar os olhos. Eu estava cansado

- Não sabia o que te dar, então... – Ela me deu o presente e eu o abri. Era o livro que ela e Dylan tanto comentavam. – Percebi que você ficava meio perdido quando eu e Dylan comentávamos, então resolvi te dar o primeiro e o segundo livro de presente. – Ela morde o dedão, então eu dou um beijo em sua bochecha.

- Obrigado Anna, eu acho que realmente precisava ler esse livro. – Eu digo sorrindo e ela parece aliviada então te dou um beijo que logo é correspondido.

Depois de uns quarenta minutos, não tinha mais ninguém em minha casa a não ser eu, Dylan, Anna e Ginny. Nós conversávamos sobre várias coisas, às vezes eu até me sentia perdido em meio a tantos assuntos. Então eu bocejei pela terceira vez em menos de cinco minutos.

- Vamos? – Ginny diz se levantando. Anna solta um bocejo e afirma positivamente com a cabeça.

Dylan já roncava deitado no chão então eu acabei levando as meninas sozinho até a casa delas.

Sou um boa noite e um beijo na bochecha de Ginny que entra dentro de casa me deixando a sós com a Anna.

- Amanhã a gente se vê? – Eu coloco as mãos no bolso de um jeito tímido e pergunto com um certo entusiasmo em minha voz.

- Claro. – Ela diz então eu me aproximo e a beijo de novo. Eu poderia ficar uma eternidade assim, mas infelizmente meus pulmões não achavam o mesmo. – Boa noite Jay.

- Boa noite Anna. – Então ela entra e me deixa sozinho no quintal, respiro fundo e vou até minha casa.

Dylan iria dormir por lá mesmo e amanhã quando acordássemos ele iria me ajudar a limpar a casa, seria legal, acho.

Fui até o Dylan e o cutuquei até acordá-lo então fomos para meu quarto, eu estendi um colchão pra ele que logo capotou. Tomei um banho e vesti uma cueca e um short e deitei em minha cama, afundando minha cabeça em meu travesseiro. Meus olhos começaram a pesar.

Só tive tempo para pensar no quão feliz eu estava por estar, digamos assim, namorando a Anna, acho que o termo certo seja esse... Então de repente eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

E aí? haha aconteceu o que vocês imaginavam nessa festa? :)

Ps: não sei quando rola outro post, mas espero que seja em breve. xoxo