Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 25
Você a enfeitiçou, Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!
Só o meu Nyah que ficou fora de ar por um tempinho?
Eu não postei por causa disso, perdãao!
Bem, aqui temos muito dialogo e treta, segurem-se!



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– Oh Deus, Ezra! – Hermione gritou, os ouvidos de Draco quiseram explodir.

O rosto de Ezra desfigurado revirou completamente o estomago de Hermione, o sangue coagulado em seu rosto deixava-o quase irreconhecível.

– Pelo santo amor de Merlin, o que aconteceu aqui? – Draco entrou em choque.

– Por favor, falem baixo! – Respondeu a velha senhora. – Não sabemos, o professor Snape o encontrou perambulando fora de si perto do Salgueiro Lutador, também. Vocês não o viram noite passada?

– Mas é claro que não! – Respondeu Hermione.

– Bem, nesse caso eu terei somente que pegar mais unguento e ataduras. Vocês precisam comer, queridos. Mandarei um aviso quando ele acordar, agora, ele precisa descansar.

O café estava sem gosto, os pontos de Hermione a torturavam a cada mastigada, e até mesmo comer a gema molenga do ovo se tornou uma atividade difícil.

Todos que passavam pela longa mesa de madeira paravam para encarar, Hermione e Draco, sentados um ao lado do outro na mesa da Grifinória.

– Draco? – Pansy chamou-o.

– Oi. – Respondeu, enquanto tomava uma taça de suco.

– O que você ta fazendo ai?

– Tomando café. – Respondeu com naturalidade, e a garota sentou na mesa da Sonserina, confusa.

– Parece até que vamos para o inferno. – Sussurrou Hermione.

– Se já não estamos nele. – Respondeu Draco.

– Não diga isso. – Ela retrucou, e ele não respondeu.

O Salão ainda estava relativamente vazio, era muito cedo.

– O que você acha que aconteceu com ele, Mione? – Perguntou enquanto mastigava calmamente uma torrada.

– Eu não sei, não entendo como isso pode ter acontecido.

– Hermione... Você não acha que ele era...?

– Posso saber que porra está acontecendo? – Harry Potter tocou o ombro de Draco.

Todo o movimento do Salão parou, Hermione arregalou os olhos e o medo paralisou Draco.

–Saia daqui. – Ordenou Harry, os punhos dele cerrados envolta da blusa de Draco.

– Hermione, você está bem? – Ronald se soltou dos braços de Lilá, na porta do Grande Salão, e parou do lado da garota. – O que ele te fez?

– Nada! – Respondeu, atônita.

– Eu mandei você sair! – Gritou Harry.

Draco se levantou devagarinho, olhando fixamente para Hermione, ela engoliu a seco:

– Eu estou com ele. – Disse, sem pensar duas vezes.

O olhar de Harry, Ronald, Lilá e de todos do Salão caíram nos dois, os pelos da nuca de Draco se eriçaram e devido ao nervosismo, sua boca detectou novamente o sangue vindo de seus machucados.

–Você o que? – Ron disse, incrédulo. – Como pode?

– Eu falei que ela tinha problemas. Dois problemáticos se encontraram. – Disse Lilá, chegando mais perto.

– Ah, Lilá, cala a tua boca. – Harry e Draco disseram juntos, e depois se encararam.

– Calem a boca vocês! – Respondeu Ronald com voracidade.

– O que eu faço é da minha conta! – Disse Hermione mais alto. – Falo com quem eu quiser! Harry, tira a mão do meu namorado!

Harry retirou a mão de Draco e pasmo, viu o loiro e ela se juntando.

– Traíra! – Ronald disse, descaradamente.

– Calma ai! Ronald, ela que é a traíra? Você simplesmente parou de falar com ela, sua namorada fica fazendo um monte de bosta pra ela, e quer saber? O traíra aqui é você! A Hermione merece coisa melhor que você, não que seja eu, mas ela merece.

– Como ousa? – Ronald guinchou, e Lilá apertou os bíceps do namorado.

– É MENTIRA? – Draco gritou – É MENTIRA? É, POTTER? É, HERMIONE?

– Saia daqui, Draco. – Harry ordenou, olhando para baixo.

– Ele sai. – Disse secamente Hermione. – Mas eu saio junto.

–-

– Fudemos tudo, você tem noção disso, né?

– Fodemos. – Respondeu Hermione, enquanto procurava livros na Sala Precisa. – Não ligo.

– Como não liga? Podemos morrer!

– Não exagera.

Draco não entendia a tranquilidade da menina, era bem possível que Ronald e Harry o matassem ali na escola mesmo.

Ele sentiu as mãos delicadas dela se entrelaçarem em sua cintura, e ele virou para vê-la.

– Ta tudo bem, eles me amam, não iriam fazer qualquer coisa.

– Mas ele não me amam.

– Eu sim. – Disse ela, melosamente.Ela beijou-lhe o pescoço pálido, as mãos dele passaram pelo pescoço dela, as bocas se juntaram harmonicamente, ela passando a mão pela sua nuca, ele segurando-a pela cintura como se não pesasse mais que um passarinho.

– Te amo. – Sussurrou em eu ouvido, e ela respondeu sem ponderar. – Nunca deixarei que nada de mal aconteça com você novamente, Hermione.

–-

Hermione e Draco passaram a noite juntos na Sala Precisa, por medo e necessidade.

– Estou com fome- Resmungou Hermione, pela manhã.

– Fica ai, eu vou pegar comida no Salão Comunal, mais tarde a gente tem aula. Qual seu primeiro horário?

– Poções. – Falou, esfregando os olhos. – Você tem comigo.

Ele beijou sua bochecha e saiu da Sala Precisa.

Os passos apressados de Draco eram justamente para não encontrar ninguém no corredor, mas os que encontravam, olhavam para ele com dúvidas, parecia que todos já sabiam sobre ele e Hermione.

Desceu escadas, fingiu-se de sombra, estava tudo bem, até que chegou ao Salão Comunal.

Lá estava, Harry, conversando com a Weasley, com certeza eles estavam tendo algo, dava para ver em seu sorriso sincero que ele sentia algo forte por ela, e ele se perguntou como Potter não podia permitir que ele e Hermione ficassem juntos – Draco sabia que tinha outros motivos, mas estava sendo egoísta- , quando ele próprio estava apaixonado por uma garota compromissada com Dino.

As pessoas foram virando lentamente a cabeça para observarem Draco parado na porta do Salão, e assim que Potter virou a cabeça, Draco deu ré e saiu.

Subiu as escadas, virou cantos. “Medroso” dizia para si mesmo, enquanto forçava seus pés a continuarem andando até ele não sabia onde.

Depois de um tempo, perdido, ele acabou entrando num lugar escuro, cheio de espelhos, boxes e pias, concluiu obviamente que era um banheiro, mas era maior do que todos que tinha visto, e estava abafado lá, as janelas estavam trincadas.

Ele abriu uma das torneiras, uma água quente escorreu pelo recipiente de ferro. Tirou a blusa que estava fazendo-o suar, e encarou sua face no espelho rachado.

O choro quis sair incontrolavelmente, até que viu por cima de seu ombro, uma figura o encarando, então se virou.

– Você a enfeitiçou, não foi?


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Notas finais do capítulo

E ai, quem acham que é?
Comentem!
Beijão!