Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 26
Não me deixe


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vocês? Sei que esse capítulo é pequeno, então não me matem... Estou acabada, gente. Minhas provas acabaram e eu não tive nenhum tempo só para mim. Estou desapontada comigo mesma, sabe? Com meu corpo, meus sentimentos... E eu queria pedir (se não for demais) que compreendessem que eu preciso de um tempinho... Irei me recompor, irei colocar minha vida em ordem, irei ficar feliz comigo mesma, porque então consigo fazer coisas melhores para vocês. Desculpa mesmo.
Passarei uns dias na casa da minha vó, que é no interior. Lá escreverei e farei de tudo para recompensar vocês, okay? Irei postar quando me sentir melhor, mas provavelmente será ainda neste mês.
Obrigada pela compreensão... Qualquer dúvida, me mandem uma MP ou deixem um review...
Esse capítulo é pequeno, mas porque eu não estava conseguindo nem escrever direito... Sei que não tá muito bom, e que pode estar prá lá de confuso, mas é o que estou conseguindo fazer agora, e preciso de um tempo para poder melhorar e voltar a escrever como antes. :)
Muito amor



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Viro-me de costas, a imagem não é nítida, mas quem poderia confundir Potter?

Os punhos contraídos, varinha posicionada na mão.

– Potter?

– Você a enfeitiçou, não foi, Malfoy?

– Potter, não, eu juro! – Grito, mas parece que minhas palavras não fazem a mínima diferença.

Sinto rapidamente que ele irá tirar a varinha de seu bolso, jogo-me para a esquerda e bato o braço do Box, saio em disparada, mesmo estando tonto, quando o raio branco atinge meu corpo.

Dor é tudo que eu posso dizer, ou sentir, ou pensar.

Sangue, sangue entra e sai de meus pulmões, encharca minha blusa.

Vai imaculando todos os pontos brancos que ali se encontravam, e eu sinto água quente em minhas costas, sinto vapor subindo para o teto, mas não vejo nada, só sinto dor.

Acho que escuto meu choro, longe, muito longe se estiver chorando, talvez eu esteja pensando, pensando no delírio delirado enquanto o pensamento tenta se completar.

Bem, talvez a morte seja algo confuso, não feliz, eu não sinto felicidade nenhuma, não sinto nada, a não ser dor.

Mas então a vejo, parada do meu lado. Suas sardas mais aparentes que o normal, os olhos brilhantes, lábios rachados, mas perfeitos.

Ela toca minha testa, acaricia minha bochecha, talvez esteja melhorando.

Mas o sangue persiste em brotar de meu peito, e se espalhar por todos os lugares, Hermione logo já está coberta de vermelho, mas parece não se importar.

Ela é tirada de mim, puxada para longe, como se não passasse de poeira, escuto seu sussurro, e escuto meu choro ficando cada vez mais e mais alto, sinto meu peito fechando, doendo, me matando, ou me salvando, sinto-me cheio novamente, pulsando.

No lugar de Hermione, surge Snape, com a varinha apontada para meu peito, meus soluços são incontroláveis, e os de Potter também são. Pode ser coisa da minha cabeça, mas tem mais uma pessoa engasgada aqui, talvez ele não soubesse o que fez, o que causou, mas logo ele some, e a dor vai passando aos poucos.

Olho para Snape desconfiado, não tenho forças para levantar, minha cabeça lateja, meu peito inteiro formiga, a água do meu lado novamente pura, transparente e quente.

Draco acordou com um choramingo ao seu lado, Hermione soluçava sem parar ao seu lado, os espelhos do banheiro rachados, o lugar escuro. Ele deu uma longa respirada e ela soluçou mais, e mais, estava pálida, mais que ele próprio. “Ei, ta tudo bem, ta tudo bem...” disse tentando acalmá-la. “Não está não, Draco! Você quase morreu, Draco! O que aconteceu? Eu fui te procurar, e encotrei com Harry no meio do caminho, ele estava todo molhado e me contou o que tinha acontecido. Eu sai correndo, e só te encontrei aqui desmaiado... Eu sabia que você estava vivo, mas Draco... Não posso ser o motivo de isto acontecer, Draco... Eu não agüento ver a gente sofrer, não agüento mais você se ferir por mim...”

Era muita informação para ele, e já tinha escutado esse discurso antes.

Quer dizer, já tinha dito, mas nunca escutado. Era aquele tipo de discurso que as pessoas fazem antes de terminarem com você.

“Não posso me dar ao luxo de ser feliz ao seu lado quando corre perigo.” Soluçou.

“Não posso conviver sem você ao meu lado.” Retrucou Draco, com o choro preso na garganta. “Seria cruel de sua parte me deixar aqui, Hermione˜.

Ela desatou a chorar, os cabelos cobriam seu rosto, os punhos apertavam seus próprios braços pálidos, deixando leves hematomas.

“Cruel, Draco... Mal parece que você conhece essa palavra. Cruel é eu estar apaixonada por você, e Harry fazer algo tão perverso. Cruel foi pensar em você deitado ai, com sangue saindo por todos os lugares. Cruel foi o modo como pensei que pedir para você sair do meu campo de visão não teria problemas, principalmente depois do que aconteceu no Grande Salão.”

– Não me deixe. – Pediu, com os olhos cheios de lágrimas, quando ela se levantou. – Por favor... Não me deixe... – Ele segurou em sua mão. – Podemos resolver isso, não?


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Notas finais do capítulo

Beijos



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