Predestinados escrita por Luna cullen, Camí Sander


Capítulo 6
Capítulo 6 - Ciúme


Notas iniciais do capítulo

Luna: Viva! a fic agora tem 2 favoritos e 12 comentarios eu to muito Feliz nesse capitulo um novo personagen que vai abalar o Namoro de Jacob e a Renesmee.



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Alguns dias se passaram do início do meu namoro com Jake e Luna não estava conosco, pois resolveu fazer uma viagem com Alec.

Foi muito de repente e muito estranho. Até mesmo para minha melhor amiga. Alec sabia tudo sobre a Luna e, apesar de sermos amigas, ela cofiava mais nele do que em mim. Isso me deixava um pouquinho chateada e ciumenta, mas não poderia reclamar, afinal, ela o conhecia antes mesmo de eu aparecer em sua vida. Mesmo assim, era difícil para mim aceitar que um garoto era mais confiável do que eu. EU! Papai chegou a falar comigo sobre isso, mas adiantou? É claro que não! É inaceitável!

—Filha, Luna é uma garota incrível, ela precisa de gente que apoie suas decisões – ele disse, acariciando meus cabelos. - Você mesma disse que não queria que investigássemos seu passado, não pode mudar de ideia agora, meu amor.

—É, mas eu achei que ela confiaria em mim algum dia – chorei.

—Ela vai, Renesmee – ele revirou os olhos. - Só não está pronta ainda, como você não esteve pronta para falar sobre seus sentimentos com relação a Jacob para mim e sua mãe.

—É diferente, pai. Ela é minha amiga, não minha parente.

—Tenha calma, meu amor. Só deixe que ela se sinta segura consigo mesma para conversar, sim?

—Ela tem medo? - olhei apavorada para ele. - Medo de mim?

—Medo da nossa reação, meu bem. O segredo que ela carrega muda tudo o que nós conhecemos, só isso – e beijou minha testa. - Agora, prometa não pressionar sua amiga e vá dormir.

E essa foi a “super conversa” sobre minha melhor amiga com meu pai. Eu tinha certeza de que ele sabia sobre o que é o segredo de Luna. Certeza absoluta. Aquele olhar de gente velha e sábia que ele me deu naquele dia foi o estopim. Mas eu prometi não fazer pressão e não fiz.

Uma vez, ouvi-a discutindo com Alec sobre contar a todos sobre um segredo e, quando perceberam que eu estava escutando, mudaram rapidamente de assunto. Não que eu seja fofoqueira, mas, como eles são amigos tanto meus quanto do resto da família, e saber que escondiam algo, deixava-me chateada. Até porque todo mundo gosta muito deles. Enfim, acho que meu pai chegou a acalmar todo mundo com a mesma conversa fiada que teve para cima de mim, porque ninguém interferia na vida dela.

Mas, mudando de assunto, tive um pesadelo terrível esta noite.

Sonhei que Jake tinha desaparecido da minha vida e acordei no chalé gritando. Meus pais vieram correndo ver o que acontecia, porque, desde que comecei a namorar, mamãe bloqueava minha mente de meu pai e nenhum dos dois escutara nada de estranho. Não preguntaram nada ao ver meu estado deplorável, apenas meu pai pegou-me no colo como uma criança e me levou para a cama deles. Mamãe beijou minha cabeça e acariciou meu rosto no caminho. Acabei dormindo no meio deles, sendo embalada pela mamãe e escutando a voz aveludada do meu paizinho cantarolando a música que ele fez para mim. Lembrei-me de quando era criança e tinha pesadelos com os Volturi: era só assim que eu pegava no sono novamente. Sempre me senti protegida com eles.

Ao acordar novamente, pela manhã, fui junto com os meus pais para a casa da vó Esme. Mamãe havia dito que tia Alice logou meio desesperada para que fôssemos lá. Não estranhei, tia Alice sempre parecia desesperada no telefone, mas fomos do mesmo jeito. Assim que chegamos lá, senti um cheiro adocicado diferente. Tínhamos visitas, afinal. Entrando para a sala de estar, acabei por me deparar com um vampiro jovem que parecia ter, no máximo, 17 anos quando foi transformado. Aquele vampiro era, com certeza, vegetariano, pois tinha olhos dourados iguais aos dos Cullen.

Jake e sua matilha tinha sido chamada também. Sam cuidava da reserva enquanto Jake cuidava “dos arredores” como diziam por aí. Fui direto para o lado de Jake, porque depois daquele pesadelo, eu sentia muita saudade do meu sol. Minha atitude pareceu relaxá-lo um pouco. Percebi que ele tentava me proteger do “perigo” que era aquele garoto. Na verdade, toda a minha família se encontrava na sala, ao redor do vampiro. Aparentemente, ele tinha chegado horas antes e já tinha conversado com vovô. Agora, estava conhecendo as pessoas, fazendo um reconhecimento pessoal.

—Este é Joe Clinton. Ele anda sozinho pelo mundo. Não sabe quem o transformou e tem pouca memória de quem foi antes da transformação. - vovô disse-nos. - Adotou nosso estilo de vida depois que ouviu falar de nós em uma de suas andanças na Irlanda.

Acontece que na Irlanda mora um clã muito querido de vovô Carlisle e ajudou bastante quando precisamos de amigos para testemunhar contra as acusações da prima Irina. Principalmente porque Maggie era como um detector de mentiras. Não que qualquer um de nós fosse acreditar nas besteiras que Aro e Caius estavam tentando inventar sobre mim, mas ela dava credibilidade às nossas desconfianças. Siobhan foi uma amiga valente. Gostei dela assim de cara, ela tinha um chamado materno que a vovó compartilhava. É lindo de se ver. Não que mamãe não tenha essa coisa materna, mas mamãe não tem cara de quem teria filhos, se pudesse ter escolhido. E de novo o papo das precauções veio em minha mente. O que a mão de Jake só fez intensificar a vermelhidão que ficou minha cara.

—O que foi, minha Nessie? - ele sussurrou em meu ouvido, mesmo que todo mundo pudesse escutar.

—Nada, Jake.

—Tem certeza?

—Absoluta! - desconversei. Não mostraria a conversa para ele nem ferrando!

A risadinha do meu pai só fez com que Jake desconfiasse mais ainda de mim. Contudo, bastou uma pequena troca de olhares entre os dois, que Edward fechou a cara completamente, num rosnado baixo. Mamãe apertou sua mão e ele respirou fundo. Notei essas reações enquanto a família explicava como as coisas funcionavam por aqui. Depois de uns minutos, ele contou um pouco sobre o que sabia do nosso mundo. Fiquei sabendo que ele tinha, em idade de vampiro, 345 anos. Caraca, nem meu pai era tão velho!

—Eu não confio nele - sussurrou Jake em meu ouvido e eu ri.

Logo, Joe saiu para caçar sozinho, depois que discutimos limites com ele. Nada de caça em La Push, babe! Sentamo-nos todos na sala e começamos a discutir sobre o "novato".

—Ai, esse cara não me inspira muita confiança - disse tia Alice com aquela voz de sinos dela.

Os outros, com exceção do Jake, é claro, não concordaram com ela. Tia Rose achou ele muito bonito e simpático, tio Emmett sempre ia com a cara de todo mundo. Tio Jasper não falou nada, de novo. Vovó Esme concordou com Rose no quesito simpatia. Ela até acrescentou um “pobre garoto solitário, deve ser difícil se deparar com uma família tão grande”. Vovô concordou com ela depois dessa frase e mamãe não colocou defeito nenhum. Papai ergueu a sobrancelha para a irmã favorita e seu companheiro, mas acabou por não opinar também. Eu achava um absurdo simplesmente julgar alguém que não conhecíamos nem por um dia inteiro. Mas, assim que Joe voltou de sua caçada, meus pais e os outros foram conversar com ele. Eu e Jake voltamos andando calmamente para o chalé, conversando de mãos dadas. Só por companhia mesmo.

O resto da semana passou tranquilo; Joe foi considerado, pela minha família, alguém não-perigoso. Porém eu continuava tendo o mesmo pesadelo com Jake. Para piorar minha situação, Luna e Alec não davam notícias há dias e, como eles eram parte da nossa família agora, começamos a ficar preocupados. Isso foi até chegar uma carta dizendo que eles estavam bem. Eu estranhei, claro! Quem manda carta ainda? Tendo todos os meios eletrônicos disponíveis, mas, enfim, vindo de Alec, o ultrapassado, não duvidava de nada!

Agora eu tinha mais um problema a vista: Ciúmes. Eu acabei me tornando amiga de Joe muito depressa e isso desencadeou uma onda de ciúmes crescente em Jacob. Caso é que o estopim chegou na sexta-feira à tarde. Eu estava conversando com o Joe, perto da garagem, quando Jake apareceu todo transtornado, lançando olhares mortais para o meu amigo, como se estivéssemos traindo ele.

—Nessie! - Jake gritou. - O que você está fazendo com esse sanguessuga?!

Não me importei com o termo usado para referir-se ao meu amigo. Jake usava sempre que queria irritar alguém da minha família, no entanto, olhei para o Jake e disse a primeira coisa que me veio à mente para deter o soco que estava sendo formado pelas mãos de meu namorado, em direção ao vampiro.

—Jake, não é nada disso que você está pensando.

Logo depois, me arrependi com o que disse. Bem, todo mundo fala a mesma coisa. É tudo tão clichê e eu, a burra, só consegui pensar nisso?! Jake tinha razão em me olhar enviesado como estava fazendo. Mas isso me deixava um lixo.

Joe se despediu de mim com um aceno e foi para a casa da vó Esme, a fim de me deixar conversar a sós com o Jake. Mas este saiu pela floresta, se transformando e deixando um rastro de tecido em seu lugar, sem nem ao menos me deixar explicar. Eu até tentei segui-lo pela floresta e gritei chamando pelo seu nome, mas nem assim o lobo diminuiu o ritmo. Nem pelo olfato consegui seu rastro, pois ele seguiu pelo rio por não sei quanto tempo. E olha que fui bem longe para procurar.

O resto do meu fim de semana passou assim, sem notícias específicas de Alec, Luna e, infelizmente, Jacob. Eu já não fiz nada, a não ser ficar pensando no mal entendido com o Jake Inclusive fui para La Push, na casa do Billy, pai do Jake, procurando por ele. Passei na casa dos meninos - Embry, Quil, Sam, Seth, e outros -, mas ninguém tinha consciência de onde o Jake poderia estar. Ou, se tinham, não falaram.

O tempo passava e nem um sinal do Jake, isso só me deixava mais preocupada.

 


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Notas finais do capítulo

Luna : Gente cade o Jake o cara da foto é o Joe ele um gato mais nao tao gato quanto o Jake amanha mais um capitulo viu bjs

Camí: Geeente, eu sei que está todo mundo ansioso para ler, mas, por favor, quando a Luna posta, eu ainda não revisei e não organizei. Mas se vocês querem assim... :c
PS: A Luna é apressada, ela posta direto aqui, então eu só posso arrumar quando já está postado.
Beeijos, flores!



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