Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 40
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Voltei ^^
Demorei??
Eu até que terminei o capítulo... Bem, vou aproveitar a deixa da história para dar uma atençãozinha ao meu segundo casal preferido: Emily e Vinícius!!
Pensei muuito antes de decidir se faria mesmo e, decidi que sim.! Prometo conter minha criatividade e ser breve.!
Espero que gostem :)



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Vinícius passou pela porta e se viu e um enorme corredor que logo ao fundo tinha um elevador. Ele foi ordenado a ir até lá.
Desceram para um andar a baixo. As portas se abriram e ele se viu em mais corredor só que, esse era mal iluminado. Seguiram até uma porta mais a diante. Adentraram a sala.
Havia uma mesa e atras dela, um gordo careca estava sentado com um charuto fumegando na boca. Tinham mais três homens na sala que parecia algum tipo de escritório. Dois deles sentados no velho sofá localizado na parede a sua esquerda, enquanto o terceiro estava escorado na mesa com os braços cruzados, este o mais alto dos três.
–Eu posso saber o por que de estar aqui? - decidiu perguntar já que todos ali somente o observavam.
–Primeiro, sente-se. - sugeriu o careca.
–Não, eu estou com um pouco de pressa, então se puder falar logo.
Viu o cara mais alto sorrir, isso lhe pareceu um deboche mas, não soube ao certo. Franziu as sobrancelhas ao vê-lo descruzar os braços e vir em sua direção. Entretanto, continuou.
–É sério, eu estou com pressa e, tem alguém me esperando lá em cim...
Parou bruscamente. Teve que parar. O cara lhe deu um soco acertando em cheio na boca do estômago. Vinícius sentiu o ar lhe faltar devido a força do golpe. Inclinou-se baixando a cabeça e curvando o tronco, levando as mãos ao abdômem.
Tossiu involuntariamente e enquanto isso, ouvia aquele que lhe acertara rir descaradamente.
–Você não está em posição de fazer exigências. E isso foi pra você entender o recado. - avisou voltando ao lugar onde estava.
–Será q-que... - gemeu devido a dor que sentia. - Eu posso, saber o por que de tudo isso?
–Bem, - o careca começou. - A dívida que o senhor tem conosco, queremos saber o porque dela ainda não ter sido devidamente quitada.
–Sinceramente, não acho que precisava disso. Eu vou pagar a dívida, tenho dinheiro, vocês não precisam se preocupar.
–Então pague. - disse o careca com fumaça saindo da boca.
–Só que, eu não... Acabei gastando o dinheiro... Mas eu dou minha palavra que trago amanhã, ou, se preferirem, dou um jeito e consigo tudo hoje ainda.
O silêncio foi completo, total.
–Resposta errada. - um dos homens acomodados no sofá se pronunciou soltando um sorriso de canto.
–Vai me desculpar mas, - tirou o charuto da boca soltando mais fumaça. - a sua palavra não nos vale de nada.
–Então?... - perguntou com medo da resposta.
–Você é só mais um desses viciados em jogos que vem aqui todas as noites torram todo o dinheiro, se enchem de dívidas e depois querem sair sem nos pagar...
–Eu já disse que vou pagar. - interrompeu a fala do homem que mantinha os braços cruzados. - Já disse que se deixarem... Se tivessem me liberado eu já teria ido biscar esse dinheiro.
Estava começando a se irritar com a marcação do homem contra si. Se perguntava qual era a dele. Mas estava mesmo preocupado com o que estavam pensando em fazerem para resolver toda essa confusão.
–Sinto muito, mas não é tão simples assim. - disse o careca. - A sua dívida está alta de mais para deixarmos você sair assim.
–Alta? E de quanto estamos falando?
–Devido ao juros, - estendeu um papel, entregando-o a Vinícius. - que é cobrado pelo atraso do pagamento, essa é a quantia.
–O que? - Vinícius arregalou os olhos ao constatar o valor. - Mas... É muito dinheiro, não tenho como conseguir todo esse dinheiro assim de uma hora para outra.
–Acho que você não entendeu ainda. Você não vai sair daqui enquanto não quitar toda a sua dívida.
Vinícius sentiu suor escorrer por sua face.
...
Diana estava no salão de jogos ainda a espera de Vinícius e aflita com o que poderia ter acontecido com ele. Olhou para o relógio, faziam mais ou menos quarenta minutos que ele havia entrado com o segurança.
–Droga! Eles disseram que não iriam demorar. - a ruiva começou a bater o pé impaciente e preocupada.
...
Vitor vinha na frente, sendo seguido de Gustavo e Amanda, que vinham logo mais atras e ainda conversando sobre algum assunto entre eles, ao qual Vitor não fez questão de sequer saber sobre o que seria. Estavam a caminho do estacionamento, para irem embora. Ao chegarem onde o carro de Vitor e a moto de Gustavo estavam estacionados, ouviram um celular tocar. Era o de Vitor. Ele atendeu.
–Alô... Vinícius? É você?...
Seu irmão mais velho prosseguiu do outro lado da linha.
–Que?... Como assim, onde você está?...
Amanda o Gustavo pararam de conversar e passaram a atenção para o rapaz visivelmente preocupado.
–Como? Quanto?... Eu não acredito nisso. - levou a mão a face descrente. - Você está bem?... Eu vou, chegar aí o mais rápido que puder. - deligou o telefone. - Droga.
Levou a mão a ao bolso da calça apressado alcançando as chaves do carro.
–Vitor. - a namorada o chamou.
Ele então deu meia volta.
–Gustavo, - ele voltou-se ao loiro ao lado da moça. - você pode levar a Amanda pra casa por mim?
–Sim, eu levo. - respondeu apenas.
–Espera, o que foi que aconteceu com o Vinícius? - Amanda ficou ainda mais preocupada com aquela reação dele. - E por que você vai sair assim?
Ele tentava parecer calmo mas, estava com pressa e o nervosismo era o que predominava.
–Nada. - destravou o carro. - Ele quer que eu vá buscá-lo.
–Mas onde? E por que você não quer que eu vá? É por que é perigoso, não é?
–Não, é que não tem necessidade que você ir até lá, só isso. - deu a volta, até alcançar a porta do motorista.
–Mas...
–Eu só vou buscá-lo e voltaremos pra casa. - tentou convencê-la. - Só isso.
Vitor abriu a porta do carro mas, antes que ele entrasse, Amanda o segurou pelo antebraço.
–Vitor, eu não estou gostando disso. Você estava muito nervoso ao telefone e agora vai sair assim...
Ele parou pensando melhor, se quisesse mesmo convencê-la teria que ser mais sutil.
–Ei, calma. - disse voltando-se para ela. - Desculpa se eu te deixei preocupada, não era essa a minha intenção. Verdade, não é nada de mais.
Amanda se deixou acreditar nas palavras dele mesmo não conseguindo evitar de imaginar que algo estava errado.
–Então, você me liga assim que chegar? - ela se aproximou.
–Tá, eu te ligo. Prometo. - levou a mão ao rosto dela.
–E toma cuidado. - pediu encarando o namorado ao mesmo tempo que não querendo que ele fosse. -Eu não vou dormir enquanto você não me ligar. - afirmou ela sem se distanciar de Vitor.
–Não precisa se preocupar. - ajeitou o cabelo da moça atras da orelha dela enquanto a fitava bem nos olhos. - Fica tranquila, tá?!
Nessa hora, Gustavo teve todas e qualquer dúvidas sanadas. Aquela troca de olhares entre eles confirmou o que ele queria saber. Mesmo que Amanda e Vitor não fossem um casal de demonstrarem afeto, eles dois com certeza sentiam algo muito forte um pelo outro.
–Eu tenho que ir. - avisou, já que ela mantinha a outra mão bem segura em sua camisa.
Amanda o soltou surpresa. Nem sequer tinha notado quando se agarrou a roupa do rapaz. Encerraram, o contato mais não se afastaram.
Vitor despediu-se, entrou em seu carro e saiu apressado. Amanda ficou a observar enquanto o carro se afastava. Ela não podia negar que se importava com ele. Talvez até mais do que gostaria. Era estranho pensar que o jeito dele já não a incomodava tanto quanto no início. Mas era verdade. Estava mais acostumada com a personalidade teimosa e muitas vezes agressiva de Vitor. Talvez por que seu jeito cuidadoso, quase afetuoso, amenizasse um pouco as coisas.
Se pelo menos ele agisse assim mais vezes, pensou ela perdendo o veículo de vista.
–Vem Amanda. - Gustavo a chamou e entregou o capacete a ela, montando na moto em seguida.
Ela subiu na garupa e eles seguiram para casa.
...
Já havia perdido a conta de quantos golpes havia levado nos últimos minutos. Seu corpo inteiro doía.
–Você não acha que já chega Roger? - perguntou de onde estava.
–Ele é forte. - levantou o rosto de Vinícius puxando-o pelos cabelos. - Aguenta mais um pouco. - sorriu ao ver o rosto suado e abatido do rapaz.
–Só estou avisando porque sei tem o costume de exagerar. - ignorou.
–Deixa de ser estraga prazeres. Eu só estou seguindo ordens, esqueceu?
Vinícius havia sido levado a uma sala num andar mais abaixo do que o que estava antes. Não havia nada lá, apenas uma ou duas cadeiras. Uma escada enferrujada. Agora ele estava pendurado pelos braços que estavam algemados a dois ganchos no teto e recebendo diversos socos desferidos por quem parecia se divertir com o violento passa tempo.
–Eu sei que são ordens, eu estava lá, mas o que eu ouvi é que iríamos somente dar um recado a ele.
–E é o que estou fazendo. E tem mais, se ele que é ele não está reclamando. - riu mirando o rosto enfurecido de Vinícius.
Só que Vinícius não tinha nem sequer forças para se defender ou dizer qualquer coisa, estava exausto. Tinham lhe tirado a camisa verde pinheiro que usava. Estava ofegante, mas também agradecido por seu agressor ter, talvez se cansado de torturá-lo.
A porta foi aberta.
–Ei vocês dois! - entrou chamando a atenção dos comparsas ao entrar na sala. - Minha nossa Roger, você exagera às vezes, sabia?
–Como sempre. - o segundo deles comentou escorado à parede.
–Tirem ele daí. - ordenou. - O dele irmão chegou, está lá em cima no escritório.
–É, parece que a nossa brincadeira acabou.
...
O salão por onde entrou era um lugar de presença, o que parecia ser somente aparência pois, o lugar onde estava agora demostrava suas suspeitas de que aquele era uma cassino clandestino. Mas, o que seu irmão estaria fazendo em um lugar assim?
–Pode sentar enquanto espera. - sugeriu o careca a Vitor.
–Estou bem de pé. - afirmou sério. - Só vim até aqui para buscar o meu irmão. - jogou uma mochila com o dinheiro pedido por eles sobre a mesa. - Aonde o Vinícius está?
–Só um minuto, já vão trazê-lo aqui. - informou abrindo a mochila.
O jovem franziu o cenho ao ouvir aquelas palavras. Ficou preocupado em como o irmão estaria. Mas tentou não deixar que seu temor fosse transparecido.
–Será que podemos acabar logo com isso?
–Sim, claro. - deu uma olhada no conteúdo da mochila para conferir que tudo estava lá. - Sim. - fez sinal para um de seus capangas sentados no sofá ao lado.
O homem saiu para buscar Vinícius. Poucos minutos depois, o irmão de Vitor adentrou pela porta.
Vitor ficou pasmo ao ver o estado em que seu irmão mais velho se encontrava. O viu entrar a passos lentos e visivelmente abatido.
–Vi-Vinícius...
–Vamos embora daqui irmão. - disse com dificuldade mas tentando parecer bem.
Vitor apenas assentiu e os dois se dirigiram para a porta.
–Foi bom fazer negócios com você, Sr. Vinícius Navarro. - soltou num tom sarcástico, logo saboreando um gole do uísque em seu copo ali.
Nenhum dos dois irmãos de ouvidos, apenas ignoraram tais palavras. Saíram de uma vez, mas não antes de sair, Vinícius pode ouvir o riso de deboche vindo de seu torturador.
Pegaram o elevador e subiram, ambos em silêncio.
Quando os irmãos passavam pelo salão de jogos.
–Vinícius.
Ouviram uma voz aguda chamar.
–Minha nossa! Você...
Eles pararam e ela continuou.
–Você, você está bem? - perguntou a ruiva.
Agora vestido, sua camisa escondia os hematomas espalhados por seu corpo, porém era inevitável não ver as marcas em seu rosto.
–Diana? Ficou aqui até agora?
–Sim... Eu fiquei preocupada, você sumiu. - baixou o tom de voz por perceber os olhos de Vitor sobre si. - Como você está?
–Agora eu vou ficar bem, não esquenta.
–Aqui. - estendeu o celular a ele. - Acabou ficando comigo.
–Sim. - ele pegou o aparelho. - Vitor, você, pode levar a Diana em casa?
–O que? Não, não precisa, eu...
–Precisa sim. - ele insistiu. - Não quero você nesse lugar.
–Eu levo. - Vitor respondeu apenas.
–Mas...
–Eu só não faço isso por que não vejo a hora de chegar em casa. - forçou um sorriso simpático.
–Vamos. - chamou Vitor.
–Claro. - só restava para Diana aceitar.
Vinícius saiu com seu carro, e Vitor levou a ruiva até o apartamento dela. Nenhum dos dois trocou uma palavra durante todo o trajeto, que durou longos e intermináveis vinte e sete minutor. Vitor a deixou em casa e voltou apressado para a sua.
A ruiva deu meia volta assim que Vitor saiu com o carro, chamando por um táxi e seguindo para outro endereço. Ao chegar, bateu na porta que logo foi aberta. Entrou e se deparou com três homens sentados à mesa, contando o dinheiro que haviam ganhado após mais um golpe.
–Se junte a nós Diana.
A moça passou por eles e foi em direção ao homem sentado na ponta da mesa. Ele sorriu de canto ao vê-la se aproximar.
–Já estava indo te encontrar. - disse ele. - E aquele trouxa d...
Não pode concluir a frase devido a mão da ruiva que lhe acertou o lado esquerdo da face com uma bofetada.
–Você... O que você tinha na cabeça pra fazer aquilo com ele?...
Ele virou-se para ela calmamente.
–Por que você fez isso? - não expressou reação alguma quanto a atitude dela.
–Roger, você disse, me prometeu que não faria nada com ele, m...
O rapaz levantou-se na mesma hora e a segurou pelos pulsos com força e brutalidade.
–Não seja idiota Diana, não se esqueça de que eu mando por aqui e de que se você está onde está deve dar graças a mim. - encarou a ruiva, apertando os pulsos finos da mesma. - Entendeu? - gritou com ela no fim.
Ao ouvi-la gemer, a soltou bruscamente. Diana afastou-se massageando os pulsos.
–Sua parte do dinheiro está em cima da mesa. - deu às costas e começou a sair. - Fez um bom trabalho engando aquele otário.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Sei o que estão pensando... Cadê o resto?? Infelizmente, tive que dividir por ter ficado muito grande ¬¬ Bem, a coisa vai complicar pro lado do Vini daqui para frente...
Estou terminando o próximo, faltam só alguns detalhes e, assim que terminar postarei pra vocês, ok?!
Tentarei atualizar ainda essa semana então, não deixem de dizer o que estão achando.!
Beijos meuss!!!



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