Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 39
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hey Girls!!!!
Desta vez até eu achei que não voltaria. Primeiro o site entre em modo de manutenção e depois o meu computador fica sem internet... Enfim... Voltei!! Afinal, a história ainda não acabou, né?!
Minha nossa!! Desta vez eu achei que iria ter um "treco" (exagerada u.u) Mas é verdade, estava com saudades de vocês flores :)
Bem, cá está mais um capítulo, espero que gostem!!
Boa leitura ^^



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Amanda estava um tanto envergonhada por ter contado tudo o que contou a Vitor, nem sequer sabia o por que de ter feito aquilo, falar com ele sobre um assunto tão pessoal e difícil para si. Mas, apesar de não serem amigos, ou pelo menos mais próximos assim como ela queria, até que foi fácil. E não poderia ser para menos. É muito fácil desabafar quando quem nos ouve está realmente disposto a nos ouvir, mesmo que não tenha nada para dizer. Quando o outro para o que está fazendo, desliga-se e nos escuta com real interesse. Vitor havia agido assim, o que fez com que Amanda se sentisse acolhida. Mas, por que conseguiu se abria assim com Vitor? Tudo tinha sido de maneira natural, nem sequer percebeu quando o fez. Nunca havia conseguido agir com outra pessoa que não fossem Gustavo.

Mesmo assim... Por fim, não pensou mais no assunto, talvez estivesse dando importancia de mais a tudo. Assim que chegou à grafica, Amanda tentou mais uma vez ligar para o amigo que não havia retornado nenhuma de suas ligações. Até agora.

–Alô, fala.

–Poxa Gustavo, eu tô tentando falar com você desde cedo e você não me atende por nada.

–Eu, estava ocupado, só isso.

–A... Nossa, desculpe então.

–Calma aí Amanda, eu ia te ligar de volta assim que pudesse... Estou mesmo ocupado aqui...

–Não está não Gustavo, o que você está fazendo é me evitar, desde que voltou. - a jovem sentiu um nó se formar em sua garganta. - Por que?

–Não é nada disso...

–Deixa, você está ocupado e eu tenho mesmo que volta pro trabalho.

–Espera, Nanda...

Não ouviu mais nada. Ela desligou. Estava com raiva de si mesmo por estar deixando que isso afetasse Amanda. Tudo por que não queria era que ela sofresse por conta dele. Não estava conseguindo se controlar, mas teria que tentar já que não queria perder a amizade dela e já que tinha decidido deixá-la com o cara que ela dizia gostar.

Amanda se perguntava o por que da atitude do amigo e estava com medo disso. Sem dúvidas ele não estava como antes. Não era mais o mesmo. Porque?

Parou por alguns segundos e lembranças dos dois vieram a sua mente.

Gustavo sempre fora atencioso e companheiro. Amanda ficou triste ao pensar que a amizade deles pudesse estar abalada e por um motivo que ela não fazia ideia do que fosse. No fim, achou melhor dar um tempo para o rapaz, eles sempre foram muito ligados e ele com certeza chegaria para falar com ela.

A jovem voltou para o trabalho assim como pretendia. E a manhã passou rápido, a tarde também e logo chegou o horário de fechar.

Amanda tinha apenas saído, vinha pela calçada entretida digitando no celular.

–Espero que não esteja ligando pra mim de novo.

Ao erguer o rosto, Amanda viu Gustavo parado escorado em sua moto.

–Não precisa me ligar para me dar bronca, eu sei que agi como um idiota e queria me desculpar. Posso?

–Está desculpado Guto. - ela sorriu.

–Não, ainda não.

–Como?...

–Vem. - estendeu a mão para ela.

–Aonde?

–A lugar nenhum, vamos só dar uma volta.

A jovem segurou na mão do amigo e ambos subiram na moto. Saíram sem um destino certo, apenas rodaram pela cidade, parando hora ou outra para conversarem e seguiam na moto novamente. Passaram aquele final de tarde juntos.

Amanda estava feliz por tudo ter voltado ao normal entre eles.

–Sabe o que eu lembrei hoje?

–O que?

–Da gente quando criança. - ela o olhou e sorriu. - Lembra de como você odiava ter que ir aos recitais de dança que eu participava na escola? - Amanda não se segurou e riu.

–Ah, sim. Mas eu não odiava, só achava chato. - o rapaz deu de ombros e riu também. - Mas você dançava bem e eu gostava de te ver dançar.

Gustavo era quem a encorajava e a incentivava sempre a participar pois sabia que a amiga gostava e que aquilo lhe fazia bem. Além da amizade com Gustavo, dançar foi uma das maneiras que a morena encontrou para superar tudo o que sofreu por conta do abandono de seu pai. Na época Laura se dispôs a pagar aulas de dança para a sobrinha, que duraram até o fim do ensino médio.

–Confessa Gustavo.

–Olha só quem fala. Eu bem me lembro de você reclamando por ter que ir aos torneios de futebol que eu participava. É ou não é verdade?

–Injusto você! Eu não reclamava não.

–Como é que é?

–Tá, talvez eu tenha reclamado uma vez ou outra. - a moça riu sapeca.

–Sei.

–Mas uma coisa que você sempre fazia e que eu gostava era te ouvir tocar, lembra? - ele sorriu sutilmente, Amanda continuou. - Você ainda tem seu violão, ainda toca.

–Tenho. Está guardado lá em casa, só não sei aonde.

E também não o tocava mais.

Quase todas as tardes, após voltarem da escola, os dois iam para a casa de Gustavo. Lá ele tocava o instrumento que havia ganhado de presente do pai. Tinha aprendido a tocar praticamente sozinho, sua inspiração, Amanda.

Ambos silenciaram-se por alguns instantes, perdidos em suas próprias lembranças.

–Você lembra de como eramos unidos? - Amanda parou e o rapaz a encarou. - Nós, ainda somos assim... Não somos Guto?

–Claro. - respondeu passando o braço pelo ombro de Amanda e ela o abraçou.

Gustavo tinha que admitir, não iria conseguir ficar longe dela, mesmo sabendo que sua amada estava com outro. Iria aceitar esse fato pois, só queria vê-la feliz.

Subiram na moto de Gustavo e voltaram para casa. -Pronto senhorita, está entregue. Amanda desceu da moto e parou ao lado.

–Esqueci de dizer que adorei o passeio! - ela o abraçou.

–Que bom.

–Fazia tempo que nós não saíamos ou passávamos um tempo juntos. Eu senti muita falta disso e, cheguei achar que nunca mais aconteceria.

–Sério, você sentiu mesmo a minha falta, falta de estarmos juntos um com o outro?

–Claro que sim. Você é o meu melhor amigo Gustavo Brandão, a única companhia que eu tinha.

–Tinha... - disse para si mesmo.

Sim, pois agora ela tinha um namorado para lhe fazer companhia também, pensou ele consigo.

–Nossa, olha a hora! - a jovem exclamou assustada. - O Vitor já deve estar chegando. Acho melhor eu entrar, ainda tenho que me trocar para ir pra faculdade e você também.

–É, tem razão. O loiro colocou o capacete e seguiu para sua casa.

Na verdade, ele já havia chegado. Bem próximo dali, o Ford Gt preto de Vitor estava estacionado, ele chegava para buscar a namorada. O Navarro fez questão de parar a poucos metros da casa de Amanda assim que a viu chegar com Gustavo. A viu chegar, descer da garupa da moto sorridente, conversar com o loiro e despedir-se dele com um beijo na bochecha.

Vê-la junto de Gustavo e tão feliz, isso o fez sentir-se... Com ciúmes? Sim. Mesmo que não devesse ou admitisse, Vitor sentiu uma pontada de ciúmes.

Ao ver o loiro sair com a moto e a jovem entrar em casa, Vitor ligou para ela avisar que estava do lado de fora a espera dela. Ainda por telefone, Amanda pediu para que ele esperasse cinco minutos pois estava atrasada. Ele desligou o telefone e assim fez.

É, parecia que o passeio tinha sido muito bom, tanto que a fez esquecer de suas obrigações e, dele também.

...

–Vitor, isso está começando a me irritar cara, é sério. Avisou ao amigo sentado que batia o pé no chão numa clara demonstração de impaciência. Ao perceber seu aparente descontrole, Vitor se corriguiu no banco onde estava e cruzou os braços, começando a olhar de um lado para o outro. Aonde ela estaria? Pergunta idiota, não? Com Gustavo certamente. Certo. E isso por acaso era certo? Sem que ele percebesse, aquele pé impaciente volto a agir. Ela não era sua de verdade mas, se fosse, ele com certeza iria por um limite nessa amizade do loiro com a morena... Espera... Ok, esse sentimente de posse estava começando a passar dos limites. Já estava começando a se parecer com seu irmão mais velho.

–Está à procura de alguém? - Paulo perguntou já imaginando quem seria a pessoa, porém não ouviu resposta alguma. - Ok! Vamos mudar de assunto então. - disse sentando-se ao lado do amigo. - Sabe quem me ligou hoje? O Thomas.

–O que ele queria? - perguntou sem real interesse.

–Disse que vai vir pra cá nesse fim de semana. Vai pegar carona com a Carla.

...

Assim que pôs os pé no cassino, Vinícius sentiu-se dominado pelo astral do ambiente. Sentou-se na primeira cadeira vaga que encontrou na mesa da roleta para que pudesse jogar também.

Estava mais uma vez sem dinheiro suficiente para quitar o empréstimo. Terminou a bebida em seu copo e levantou-se. Foi até a recepção explicar-se mais uma vez a situação que voltara a se repetir.

–Desculpe senhor mas, sendo assim não posso fazer nada. Terá que acertar com o gerente. Espere um minuto por favor.

O rapaz escorregou as mão pelos bolsos e ficou à espera.

–Está chegando ou saindo?

–Esperando. - respondeu ele a Diana.

A ruiva vinha do salão para a portaria e parou ao lado dele.

–Esperando? Quem?

–O gerante.

–Ah, sim... É... Você pode me emprestar seu celular, rapidinho? O meu está sem bateria.

–Claro. Pega aí. - entregou o aparelho a ela.

Diana se distanciou alguns passos para fazer sua ligação. Vinícius foi abordado segundos depois.

–Sim. - Vinícius virou-se e se deparou com um dos funcionários atras de si.

–O senhor pode me acompanhar em silêncio, por favor? - apontou o caminho pelo qual deviam seguir.

Vinícius apenas o seguiu.

Ao retornar para dentro do enorme salão, Diana pode ver Vinícius passar por uma porta localizada mais aos fundos. Ela sabia onde aquela porta o levaria.

O funcionário de terno preto encaminhou Vinícius para uma pequena sala aos fundos do estabelecimento. O rapaz entrou um tanto apreensivo.

–Do que se trata? Perguntou ao homem de cabelos grisalhos que havia entrado em sua frente, este, o tal gerente.

–Sua dívida aqui. - pronunciou fazendo sinal para que sentasse. Vinícius sentou-se enquanto o homem continuava -Está aumentando e, como você o senhor deve saber, todo tipo de emprétimo tem seu juros. Não queremos deixar que isso vire uma bola de neve.

–Se o problema for este, considere-o resolvido. Eu vou pagar tudo amanhã mesmo.

–Entendo. - o homem levou a mão ao queixo pensativo. - Lamento senhor Vinícius mas, não será possível esperar.

O homem foi cortês mas mesmo assim não o suficiente para melhorar o clima tenso ali. Vinícius continuou sentado enquanto o homem a sua frente se levantava e fazia sinal para o funcionário que trouxe Vinícius até a sala.

–O que está havendo? - questionou Vinícius levantando-se também.

–Queira acompanhá-lo, por favor. - disse apontando para o homem parado ao lado da porta.

O Navarro assim fez. Faria o que fosse preciso para sair logo dali.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Por en-quan-to, é só isso mesmo.! Logo logo eu volto com mais!! Logo mesmo, prometo :) Pois durante todo esse tempo eu não parei de escrever e estou quaase terminando o próximo (falta pouco o/)
OMG!!! Thomas vai voltar??... Só me responda por que u.û
Esperem e confiram ^^
Beijoss meuss!!!



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