Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 30
Segunda Temporada - Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá Olá!!! Voltei ^^
Então, tirei esse curto tempinho para pensar em como começar essa segunda temporada... e, não sei se acertei. Pra mim tá tudo com cara de "primeiro capítulo", sabe?! Uma simples introdução... (credo, eu super sei motivar a todas antes da leitura ¬¬)
Maas, creio que apesar disso, para o primeiro da nova temporada, acredito que esteja de bom tamanho.!
Antes que eu me esqueça, quero agradecer as duas flores que recomendarão a fic tão carinhosamente ^^ Estas são, Jhessy Lacerda e Forever Dreamer, a mais nova flor do meu jardim!!
Fiquei suuper feliz, muito obrigada lindas!!
Boa leitura e, espera que gostem *-*



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Não se levantaram cedo mas, pessoal voltou para casa logo depois do café da manhã. Thomas passou o resto do dia na casa do amigo e voltou para sua cidade no fim daquele tarde.


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Na manhã do dia seguinte...

–Oi! - chegou adentrando o escritório. - Bom dia chefe!



–Oi Gabi! - a cumprimentou distante.

Observou o baixo astral estampado no rosto da amiga e logo desconfiou.

–Emily Firmino Navarro. - chamou autoritária. - Fala logo o que está acontecendo?

A loira parou com os olhos arregalados para a amiga.

–O que? - não entendeu a estaria de sua gerente.

–Nem tente dizer que não é nada. Desde de que você viajou que você está assim. O que foi?

Respirou fundo ao se lembrar de tudo que tinha acontecendo nos últimos dias.

–Bem, é que...

A loira foi interrompida por batidas em sua porta, que logo foi aberta por uma de suas vendedoras. A funcionária entrou trazendo um buquê de flores em nome de Vinícius.

–Ué, Vinícius te mandando flores? O que foi que deu nele? - questionou Gabriela.

Emily pegou o presente, jogou a bolsa que trazia sobre à mesa e sentou-se na cadeira.

–Senta, eu vou te contar.

...

Já era noite quando Vinícius ligou avisando que a buscaria no trabalho.

Ficou do lado de fora de sua loja, depois de fechar tudo, a espera do marido. Gabriela a fez companhia. Minutos depois, ele chegou.

–Vem Gabi, te damos uma carona. - convidou Emily.

–Não precisa não.

–Que isso, já está tarde. - insistiu a loira.

–Anda logo Gabriela. - disse de dentro de seu carro. - Para de enrolar.

–Então tá, né?! Já que você pediu com tanto jeitinho Vinícius, acho que vou aceitar. - ironizou.

As duas entraram no veículo. o casal deixou a jovem em casa e depois pararam em um restaurante para jantarem.

...

Ainda naquela noite...

Amanda e Vitor chegaram e seguiram para dentro da faculdade. Ao passarem pelo portão, ouviram Paulo chamando-os e pararam para esperá-lo. O rapaz alcançou o casal e os três seguiram para dentro.

Os dois iam na frente e Amanda vinha atras dos amigos que conversavam. Passaram pelo pátio e enquanto subiam os primeiros degraus.

–Demorei mas te achei Nanda!

Um voz masculina e firme-se pronunciou atras do trio.

Amanda parou imediatamente por ter reconhecido o apelido que lhe pertencia e virando-se apressada não acreditando que estava ouvindo aquela voz novamente depois de tanto tempo.

Paulo e Vitor também pararam e viraram-se para verem que havia falado.

–Fazer o que? - deu de ombros para o próprio comentário. - Voltei...

–Guto?... - animada, a moça pulou em cima do rapaz para abraçá-lo.

–Sou eu sim. - afirmou retribuindo o abraço dela. - Bom saber que estava com saudades.

–Espera, desde quando você voltou? Porque não me avisou que vinha? - havia um largo e feliz sorriso estampado em seu rosto.

–Calma aí, é muita pergunta pra uma pessoa só. - riu achando graça. - Cheguei hoje, de tarde. Queria te fazer uma surpresa. - sorriu para ela.

–Você não muda. - sorriu de volta.

–Somos dois então. - disse ajeitando o cabelo atras da orelha dela para olhar melhor aquele rosto que a tempos não via.

Vitor e Paulo apenas assistiam a cena. Ambos sem entenderem e se perguntando quem seria aquele que fez Amanda reagir daquele jeito.

O rapaz tinha estatura mediana, cabelos loiro escuro, bem baixos, quase raspados. Seus olhos eram azuis. Possuía um sorriso caloroso e simpático. Trazia uma mochila pendurada em seu ombro esquerdo. Usava uma calça jeans surrada e uma camisa num tom de verde militar, de malha e de manga longa.

–O que você está fazendo aqui?

–Como eu disse, eu voltei. - terminou a frase reparando que os dois rapazes continuaram ali parados e os observando. - Eles são seus amigos? - perguntou fazendo sinal.

–A... sim. - só então Amanda se deu conta deles ali. - Esse é o Paulo.

–Tudo bem? - Paulo que estava mais à frente, se adiantou.

–E aí Paulo?! - estendeu a mão para cumprimentá-lo. - Eu sou Gustavo.

–E, o Vitor, meu namorado.

–Sério? - olhou para a amiga quase que instantaneamente. - Taí uma novidade, eu acho. - estava mesmo surpreso com o que acabara de saber.

Amanda não soube o que dizer quanto o comentário do amigo.

Na mesma hora o sinal tocou atrapalhando a conversa e impedindo que ela continuasse. Gustavo despediu-se da velha amiga e ficando de conversar com ela depois. Por fim, cada um foi para sua sala.

...

Ao chegarem de volta na mansão, Emily seguiu para o quarto e Vinícius foi atras dela.

–Gostou das flores que eu te mandei? - perguntou sem jeito.

Parecia que a esposa ainda estava emburrada com tudo o que havia acontecido naquele final de semana.

–Sim, mas as deixei lá no escritório. - disse passando por ele.

–Espera. - chamou vendo que ela seguia para o banheiro. - Pode olhar pra mim?

Emily virou-se e o deixou falar.

–Por que está me tratando assim, com toda essa indiferença?

–Você nem desconfia? - cruzou os braços. - Mas foi por que você quis assim.

–Do que você está falando?

Emily nunca gostou de brigar com Vinícius, pois ele nunca se importava em resolver realmente a situação em debate. Sempre quando tinham alguma discussão ele dava logo um jeito de escapar, ela então, deixava as coisas do jeito que estavam, mesmo que na maioria das vezes estivesse com a razão.

Sabia que o marido tinha o péssimo hábito de fugir e de evitar as discussões até mesmo uma conversa mais séria, e ela por sua vez, não insistia mais no assunto, deixando por isso mesmo.

Dessa vez seria diferente.

–Tem coisas que não somem assim, como num passe de mágica.

–Por que isso hein?!

–Passamos todo esse tempo que ficamos fora nesse clima um com o outro e você nem sequer se interessou ou se importou em saber o porque. Ou resolver o problema.

–Estou querendo agora. O que é que é está te aborrecendo tanto assim?

–Então vem, senta aqui comigo. - pediu ela dirigindo-se à cama.

Vinícius revirou os olhos entediado, parecia que a conversa seria longa. Ele voltou, sentou-se à beira da cama com ela e começou.

–Olha se o que está te incomodando for o fato de eu ter saído com os rapazes aquela noite... - resolveu ser compreensivo.

–Também. - afirmou logo, se dependesse dela a conversa seria longa sim.

–Como assim? - se mostrou um tanto irritado. - O que é que está te incomodando então?

–Vinícius, primeiro, você sabe que aqueles caras não querem nada com a vida.

–Você está querendo me proibir de sair com os meus amigos? É isso?

–Não. O que eu quero que você entenda é que você..., não tem como..., você não pode querer continuar a ter uma vida de solteiro e é exatamente isso que você vem fazendo ultimamente.

–Como é que é? Isso que você disse é ridículo.

–Não, é não Vinícius. Admite, depois que a gente se casou você não... não saiu do lugar. - não sabia bem como dizer mas tinha que dizer.

–Eu não acredito. - levanto-se irritado com o assunto trazido pela esposa. - E é isso que tá te incomodando?

–Vinícius, por favor, é sério. - ainda tentava manter a calma.

–Claro que é, com você tudo é sempre sério. foi a vez dele cruzar os braços.

– Eu tô te pedindo, por favor. Eu não disse nada pra te criticar eu só quero que você entenda. Você não pode continuar assim, sem fazer nad...

–Chega Emily. Eu cansei, não quero mais falar sobre isso. - deu às costas a esposa, que já esperava essa atitude do marido.

Levou as mãos a cabeça e respirou fundo. Esperou até que ele retornasse do banho.

–Vinícius, eu não quero brigar com você, isso só tem que ser uma conversa e nada mais. - tentou manter a calma ao ver que o marido não estava levando a sério.

–Ainda essa história? Mas já faz tanto tempo Emily. - levou a mão a face incrédulo. - Tá, pode começar. Eu já disse que concordo. Mais do que você, eu quero resolver logo isso tudo.

–Eu pensei que você quisesse resolver o problema e não fugir dele.

–De acordo com você não é o problema, mas sim os problemas, não é?!

–Mais um motivo pra gente conversar e resolver tudo. Eu te amo Vinícius, a única coisa que eu quero é ficar ao seu lado, só que, do jeito que tá...

–Espera aí. - ele a interrompeu. - Como assim? - questionou mas ela não o respondeu.

–Nossa! - exclamou surpreso e um tanto atordoado com o ruma daquela "conversa". - Eu não sabia que você estava tão infeliz assim. - comentou cabisbaixo.

–Vinícius, espera...

Pediu o vendo virar-se e se dirigir a porta.

–Eu só quero pensar. - saiu.

...

Na hora do intervalo, Paulo saiu para encontrar o casal de amigos e, de longe os avistou perto dos bancos.

–Porque você não vai procurá-lo?

Vitor sugeriu ao ver que Amanda olhava de um lado para o outro com certeza à procura do amigo recém chegado. Ela lhe pareceu impaciente e ansiosa e ele nunca a tinha visto assim, não que se lembrasse.

–Não, não precisa. É... eu acho que ele deve estar ocupado, talvez conversando com alguns amigos. - sentou-se num dos bancos ali. - Eu falo com ele depois.

A moça lhe pareceu bastante ansiosa para vê-lo.

–E aí?!. - chegou Paulo. - Pensei que o Gustavo estaria aqui com vocês.

–Ele deve estar revendo amigos, ficou quatro meses fora. - explicou a morena.

–É mesmo, ele falou que voltou. - sentou-se ao lado da moça. - E onde ele estava?

–Ele saiu, viajou para fazer um teste para entrar em um time de futebol. Tentar a vaga.

–Futebol?

–É, ele sempre jogou muito bem. Esse sempre foi o sonho dele mas, pelo jeito não foi desse vez.

Gustavo e a morena se conheceram quando a moça e a tia vieram morar na cidade. Na época, Amanda tinha treze anos. Eram vizinhos próximos, moravam no mesmo bairro.

Ao avistar o amigo passando e se levantou anunciando que iria falar com ele. Saiu e deixou os dois ali.

...

–Oi! - parou ao lado rapaz.

Gustavo virou-se e viu a amiga atras de si.

–É você Nanda?

–Você não voltou, então achei melhor ir até você.

–Eu só não voltei por que acho que aquele seu namorado não foi com a minha cara.

–O Vitor? - não entendeu. - Mas vocês nem conversaram direito.

–Sei lá, pareceu que ele não queria conversa.

–Não liga não, aquele é o jeito dele.

–Sei, e foi isso que fez você se interessar por ele? - soltou a pergunta com certa calma.

–Que?... Para com isso Gustavo. Eu quero que você me conte como foi.

–E o que você acha? - sentou-se, guiando-a para fazer o mesmo. - Eu não consegui a vaga, mas você me conhece, eu não sou de desistir.

–E o seu avô, como ele está?

–Bem. Ficou triste e feliz por eu ter voltado. - riu ao lembrar-se da reação do avô quando ele entrou em casa.

–Coitado! Eu lembro do dia em que você partiu, ele tinha certeza de que dessa vez você não voltaria. Essa não foi a primeira mas ele achou que seria a última.

–Essa pode não ter sido, mas a próxima vai ser. - soltou otimista.

–É, você sempre diz isso. - brincou. - Toda vez.

–Isso se chama ser persistente, determinado e otimista.

–Esqueceu teimoso. - sorriu.

Riu enquanto o amigo retrucava consigo.

–Vou deixar essa passar, ouviu?! Eu estava sentindo falta das nossas conversas.

–A culpa é sua. Desde que você viajou você não ligou mais pra mim.

–Tá, como se você tivesse me ligado alguma vez.

–O que? Eu te liguei sim. Duas vezes fique você sabendo. E você nem me atendeu ou retornou.

–Ah, muita coisa aconteceu, tá?! - evitou olhar para ela enquanto mentia descaradamente.

–É, tem razão... - concordou com o olhar vago. - Muita coisa aconteceu. - por um instante se perdeu nas lembranças do último mês.

–Seu namoro por exemplo. - desviou o olhar.

–Não é nada disso. Eu jamais colocaria um relacionamento entre a nossa amizade e você sabe disso. - mostrou-se surpresa e um tanto irritada. - Não muda de assunto Gustavo.

–Eu sei, eu sei. Calma, estava só brincando com você Nanda.

Amanda sorriu de leve. Ouvi-lo chama-la por aquele apelido que ele mesmo havia colocado nela a fez perceber o quanto sentiu falta dele.

Gustavo deixou o tom brincalhão de lado ao vê-la forçar um sorriso que lhe pareceu muito triste.

–Guto... - ela o mirou nos olhos.

–Do que está falando então?

–Senti muito a sua falta. - soltou num suspiro, repousando a cabeça no ombro dele.

–Me fala o que foi? - pediu a envolvendo com o braço.

–Eu vi uma foto dos meus pais. - parou recordando-se do dia.

–Como assim?

O rapaz ficou sério. Sabia que aquele assunto era delicado para Amanda, sabia o quanto a abalava.

–Estava guardada nas coisas da minha tia e eu acabei achando... Foi estranho vê-lo, mesmo que somente por uma foto. Nunca tinha visto ele antes, não fazia ideia de como ele poderia ser. - suspirou mais uma vez. - Eu não sabia como reagir.

–O que você fez?

–A, eu, fiz o que você sempre me aconselhou a fazer, ser forte. E, acho que consegui. - sorriu de leve.

O rapaz a abraçou com carinho.

–Estou orgulhoso de você.

–Mesmo assim, - retribuiu o abraço dele. - ainda queria que você estivesse aqui comigo.

–Eu estou aqui agora.

–É bom saber disso!

A moça não sabia como expressar a felicidade que sentia por ter o rapaz ao seu lado novamente.




Click para ver!!




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Notas finais do capítulo

Eu sei, foi pouco...
Maas, matando a curiosidade de muitas aí que eu seu, Gustavo (o amigo misterioso para quem a Amanda andou ligando capítulos atras) finalmente apareceu por aqui :) Resta saber o que vai acontecer... Prometo que conto, calma ^^
Antes que me cobrem, deixei o link para que vejam (as fotos que me ispiraram) de onde tirei as características físicas do rapaz. Espero que tenham gostado!! Aproveitei também para mostrar Érika... (por que será?)
E lá estão, a linda Dianna Agron para Érika e o tudo de bom, Paul Walker para o Gustavo.
Por hoje é só, logo logo estarei de volta com mais!! Ainda quero a opinião de vocês hein!!
Um beijo flores!!!



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