I Knew You Were Trouble escrita por Barbara Fuhrwig


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAH, JENN GANHOU O OSCAR DE MELHOR ATRIZ, CHUPA HATERS! E AINDA CAIU NO MAIOR ESTILO NA ESCADARIA ÇKLA~SALÇSK (sei q já faz um tempinho, mas precisava comentar isso) E, gente, vocês já assistiram Amanhecer Violento, com o Josh? Muito fodástico kfgdlldk
Mas então gente bonita, como cês vão? :3 hmmm, eu não gostei muito do começo desse capitulo, mas foi o melhor que consegui k Não tenho muito o que falar agora, mas por favor, LEIAM AS NOTAS FINAIS, ok?
Aproveitem c:
PS: me desculpem pelo ataque de emoção e pela minha chatice ali em cima



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Como fiquei sozinha na festa, consegui pegar, escondida, uma garrafa de champagne e fiquei animadinha após alguns goles, o que me deu coragem para ir até a pista de dança.

Só conseguimos ir dormir às seis da manhã, o que significa que troquei o dia pela noite e quase não me aguentava em pé na segunda de manhã.

Assim que desliguei aquele despertador irritante, peguei minhas coisas para ir tomar banho. Vi que Cato tinha as mesmas intenções que eu ao topar com ele no corredor, então disparei em direção ao banheiro, fazendo o louro me imitar. Por fim, ele chegou primeiro. O que isso queria dizer? Pare ele: tomar um banho calmamente, sem pressa alguma. Para mim: ou tomar um banho mais rápido que o Flash ou não tomar.

E, quando eu ia entrar para o banho, minha mãe nos chamou para o café, então fui de pijama mesmo.

– Bom dia, Clove – Henri e dona Samantha sorriram para mim quando entrei na cozinha.

É, a partir do momento que ela passou a utilizar o sobrenome Collins é dona e não mamãe.

Me sentia um pouco excluída sendo a única a não ser Collins, ao mesmo tempo que agradecia por isso. Não me imaginava tendo o mesmo sobrenome que um cara e um garoto que eu jamais quis que morassem comigo.

Murmurei algo como “Uhuh” como resposta.

– Bom dia, família! – Cato entra sorridente na cozinha.

– Como vai? – minha mãe sorri bondosamente para ele.

Como uma maça de café da manhã e subo para me arrumar. Vou à escola com minha mãe, e Cato recusa a carona, alegando que preferia ir com seu pai para falarem sobre alguns assuntos familiares.

[...]

– Você está péssima! – Katniss diz assim que me vê.

Muito obrigada por aumentar minha autoestima!

– Bom dia pra você também – rolo os olhos.

Ficamos conversando até o corredor ficar mais silencioso que o de costume, mas ainda ser possível escutar cochichos.

Percebo que a maioria olha em direção a porta e faço o mesmo.

Cato, Peeta e a garota que dançava com Cato na festa entram, no estilo de filmes, com os cabelos da garota voando ao vento, assim como a camisa que Cato usa.

Não aguento, soltando uma gargalhada que se destaca no silêncio do corredor, mas parece que só Katniss prestou atenção em mim, me olhando de maneira confusa. A cena me era pateticamente engraçada.

Só esperava que Peeta não ficasse me encarando toda vez que me visse, como ele fez na festa.

Continuei conversando com Katniss até o sinal soar, indicando o começo de mais uma aula chata de física.

Na sala, sentei em meu costumeiro lugar, aguardando a chegada do professor. Mal termino de me acomodar e Wiress já adentra a sala, sendo acompanhada por ninguém menos ninguém mais do que Cato.

Murmuro um xingamento para Cato, enquanto ele é apresentado à turma. Algo como “bicha enrrustida”, ou qualquer coisa do gênero.

Alguns se atrevem a rir, ao passo que Cato me olha feio.

– Bom, como vi que você já tem intimidade com a Clove, pode sentar-se perto dela – Wiress diz.

Cato vem para a cadeira vaga ao meu lado sem sequer olhar para mim.

No meio da aula, ninguém presta mais atenção à professora, que fala várias letras e formulas e coisas que não tenho ideia do que sejam; alguns conversam baixinho, outros dormem e eu estou quase fazendo o mesmo que eles. Como Katniss está concentrada escrevendo algo em seu caderno, me viro para o meu “irmãozinho”, a fim de puxar assunto.

– Ei, Cato. Tudo bem? Como anda a vida? – digo.

– O que você quer? – ele pergunta.

– Ah, nada. Só estou a fim de conversar – dou de ombros.

– Sei – ele estreita os olhos.

– Mas então... – penso em algo para falar – Quem é aquela garota loura?

– Qual?

– Aquela que dançara com você na festa e chegara junto a você e seu primo.

– É Glimmer, minha prima.

– Irmã de Peeta?

– Não, prima dele também.

Fico pensativa por alguns segundos, até por fim perguntar:

– E por que vocês três decidiram se mudar de colégio assim, do nada? Quero dizer, todos juntos de uma vez.

Cato franze o cenho, parecendo pensativo. Ele abre a boca diversas vezes para falar, mas acaba desistindo. Quando penso que ele não vai mais responder, ele suspira e começa a dizer:

– Bom, é que... – ele tamborila os dedos na mesa sem parar, aparentando estar apreensivo – Ah, sabe, nada demais – ele força um sorriso – Quero dizer... Nossos pais... Eles acharam que seria melhor estudarmos juntos. Para melhorarmos nossa convivência como primos. Dizem que brigamos demais.

– Entendo – sorrio de lado, e o louro parece soltar todo o ar que estava em seus pulmões, relaxando a postura.

[...]

Gente, como sofri nessas três aulas. E pensar que ainda tinha mais três!

Felizmente, o intervalo foi anunciado e sai com Katniss. Nos sentamos no último degrau da escadaria principal. Minha amiga falava horrores de seu irmão – pelo que pude entender, ele mostrou uma foto de quando ela acabara de acordar para seus amigos universitários –, observando a tela de seu celular, e eu fingia prestar atenção.

Ao ver Cato e seus primos andando em nossa direção, pensei em uma maneira de escapulir dali. Cato já tinha tirado sarro o suficiente da minha cara durante as aulas e, como já disse, estava com receio de Peeta.

– Vou ao banheiro – digo para Katniss, me levantando apressadamente.

Quando pensei em dar o primeiro passo, Cato e seus primos chegaram, postando-se à minha frente e me impedindo de sair.

– Aonde vai, maninha? Não me diga que está fugindo de nós – Cato ri.

Você é bom em ler pensamentos – penso.

– Claro que não – forço um sorriso e me sento novamente.

– Podemos nos sentar com vocês? – o louro pergunta, já se sentando.

Grudei-me à Katniss e à parede, evitando que algum dos louros sentasse ao meu lado, e tentando manter o máximo de distância deles. Não sei por que, mas me dava um pouco de medo ver aquelas pessoas tão parecidas e, ao mesmo tempo, tão diferentes.

– Cato, Peeta – a tal Glimmer os chamou – Mamãe quer vocês lá em casa hoje à tarde – ela lhes diz com um olhar sério e determinado, parecendo querer dizer algo para os meninos.

Os dois assentem.

– A propósito – diz Cato – Glimmer, esta é Clove. Clove, esta é Glimmer.

– Prazer – apesar de a cara da garota passar antipatia, tentei ser o mais simpática possível.

– Tudo bem? – ela mal desviou o olhar do celular, onde digitava em uma velocidade absurda, mas seu tom era amigável.

Cato também apresentou Katniss à Glimer. Obvio que ele conhecia minha amiga, afinal ela frequenta minha casa direto e se ele não a conhecesse depois de sete meses, ele não tinha salvação!

[...]

Me vi obrigada a passar a tarde sozinha, já que minha mãe me ligara dizendo que tinha muito trabalho, Cato havia ido à casa de Glimmer e Henri também devia estar trabalhando. E, quando eu mais preciso dela pra me tirar do tédio, Katniss resolve não atender o celular.

Dona Samantha foi a primeira a chegar e começou a preparar macarronada ao molho branco para o jantar. Era o prato preferido de Henri.

Ela não fazia nem um santo miojo para mim, e para ele fazia o seu prato preferido. Injustiça!

Logo após Henri chegar por volta das oito e meia, já nos sentamos para o jantar.

– Isso está uma delicia! – Henri soltou uma risada e deu um selinho em minha mãe.

– Argh! Agora não, por favor – digo, fazendo uma careta. Minha mãe me olha feio.

– Tudo bem, você tem razão. Não é hora – Henri sorri amarelo, e continuamos a comer.

– Hã, onde o Cato está? – pergunto, sentindo a falta do louro.

– E-eu não sei direito. Acho que está... Que está na casa de sua mãe – Henri diz, dando de ombros em seguida e voltando a comer.

– Mas ele não ia na casa da tia dele? – pergunto, brincando com o macarrão.

– Ia. Quer dizer... Não sei. Acho que ele foi. E depois... foi pra casa da mãe dele – Henri nem olha pra mim ao responder.

Jantávamos em silêncio, até o celular de Henri começar a tocar. Ele franze a testa ao olhar o número no visor.

– Com licença – ele pediu, levantando-se da mesa e se afastando.

Pude ouvi-lo murmurar rapidamente algumas coisas como “Uhum”, “Sim” e “Claro” antes de desligar, enquanto eu continuava a comer.

– Algum problema, querido? – minha mãe perguntou, vendo que Henri não tinha uma das melhores expressões.

– Ah, nada demais... É só que... – ele passou uma mão nos cabelos – Minha mãe. Ela... Ela está com problemas em casa, e eu preciso ir até lá agora – ele diz.

– Mas o que sua mãe tem? – minha progenitora insiste.

– É só... Na verdade, não é nada demais. Só... Só probleminhas. Sabe, idosos e tudo mais – ele força um sorriso e se despede de minha mãe com um beijo na testa.

Depois, sai da sala a passos duros e rápidos e com o semblante sério.

No silêncio que ficou entre eu e minha mãe, posso escutar os pneus cantando na rua.

Tudo bem, só eu que achei a situação estranha? Parece que sim, pois mamãe apenas deu de ombros e voltou a comer.

Mas isso não passou em branco para mim. Quero dizer, Henri, sendo jornalista e colunista de um jornal da cidade, é ótimo com palavras e, de repente, está todo embolando com elas.

Também notei sua expressão, que estava descontraída até atender ao telefone, ficar mais séria. E ainda temos o fato de termos escutado os pneus do carro acelerando na rua, indicando que eles estavam com pressa.

Terminei meu jantar e fui tomar um banho. Após o mesmo, me tranquei em meu quarto.

E, tentando não pensar no que Henri tinha tanta pressa em fazer, acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Bem, vamos lá. Sei que demorei um pouquinho pra postar, mas eu fiz de propósito. Isso mesmo, de propósito! Mas calma ai, não precisam mandar bestantes atrás da escritora linda aqui só que não , ok? Fiz isso pelo seguinte motivo: a partir do dia 21 até o dia 28 (mais ou menos) terei dez (isso ai, SÓ dez) provas, e tenho que estudar muito agora, pra não me ferrar no final do ano. Já to boiando em matemática, e se eu não aprender agora e ficar com nota baixa, minha mamãe vai arrancar minha cabeça fora ÇLKASÇKLSAÇ Isso, excluindo os trabalhos que já estão mandando D: Então, como provavelmente só vou postar depois do dia 29 (pq nesse dia vou estar no cinema vendo The Host u-u), enrolei um pouco pra não deixar vocês sem capitulo por muuuito tempo, tenderam? Enfim, espero que tenham entendido e não fiquem muito de cara k Era só isso.
E, ah, reviews são bem vindos, certo? :333 Beijos.