O Tempo Dirá escrita por Bibelo


Capítulo 21
Heróis de Plantão


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora. Estava ocupada esses tempos.

Bom, a partir de agora o foco será nos casais: Flinx e Cybbee. Portanto não terá muito bbrae e robstar, mas o pouco que tiver apimentarei :3

Sem mais delongas.

Desculpem quaisquer erros.

Boa leitura.



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Capitulo 21 - Heróis de plantão

Dois dias haviam se passado. Garfield havia deixado de conversar com a Anders pelo pequeno "flagra" entre ela e o Grayson. Assim pode-se perceber um clima pesado entre ambos que não parecia estar perto de se cessar.

Além disso, por causa da invasão, os vilões mais conhecidos dos titãs e do Batman resolveram colocar o terror perante a população de Gotham. O trabalho redobrou para os garotos fazendo os mesmos faltarem consideravelmente na escola, causando estranheza naqueles que se consideravam próximos.

A rosada passava a maior parte do tempo no terraço de sua casa, sempre a espera de seu herói para livrá-la de suas aflições. Nesse dia não foi diferente. A mesma estava sentada no parapeito com as pernas cruzadas pendendo ao lado de fora.

O vento estava forte, mas mesmo assim a mesma mantinha uma saia roxa e uma regata branca - sem se incomodar com o frio. O rapaz sobre no terraço apoiando sua mão no ombro da rosada que somente o olha de canto de olho.

-Dick... - murmura ela sorrindo dolorosamente tirando um olhar triste do rapaz.

-Kory... - fala ele a abraçando por detrás. A mesma sorri afagando seus braços ternamente enquanto fitava o céu alaranjado. O moreno a aperta mais forte ante de proferir algumas palavras.

-Sei que você está mal, sei também que não posso pedir por perdão, mas vamos tentar passar por isso! - afirma ele tirando um pesado suspiro da menina, a mesma flutua e o abraça fortemente.

-Eu sei.

Assim a noite caiu.

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As sirenes gritavam alto pelas ruas do hospital de Gotham que ardia em fogo. Diversas equipes de bombeiros, policiais, resgate e até mesmo os heróis mais conhecidos da cidade rodeavam o local.

Os Titãs ajudavam no resgate dos doentes de caso mais grave, onde a cautela era maior, enquanto o morcego de gotham ajudava a controlar o fogo. A dificuldade era extrema.

A rosada entrava nas áreas onde o fogo era mais intenso, já que respirar não fazia parte de sua anatomia, retirando-o de perto dos doentes que possuíam a dificuldade de respirar. Pegava-os  no colo (cerca de uns 5) descendo-os até as ambulâncias, logo depois retornava aos pontos criticos.

O esverdeado e o homem de metal ajudavam a tirar os doentes e os especialistas das áreas mais baixas do hospital - o subsolo onde se faziam os diagnósticos mais criticos e radioativos - enquanto Robin e Ravena retiravam o doentes em estados graves envolvendo-os com os poderes da empata.

O fogo somente aumentava, dando trabalho redobrado aos bombeiros e ao herói mais conhecido da cidade.

Após uma hora, com a retirada de todos do hospital, o mesmo foi a baixo. Todos estacaram com o acontecido; tão novo e tão frágil. O titãs estavam junto a Batman tentando compreender o ocorrido.

-Quem colocaria fogo em um hospital? - indaga Mutano enquanto fitava os escombros caindo, pouco a pouco, no chão carcomido pelo fogo.

-Alguém que quer muita atenção. - afirma Robin cruzando os braços olhando, de canto, para a rosada passando na sua cabeça a possibilidade de ser algum dos monstros de antes.

-Ou, simplesmente, queria ver como resolveríamos o problema. - diz Ravena cruzando os braços.

-Talvez não seja algo tão simples assim. - Batman toma a palavra. - Não pode ser um simples desejo de ter atenção ou a vontade de saber nossas estratégias. - pronuncia o mais velho virando de costas para os jovens.

-Aonde vai? - pergunta Robin ao mais velho tentando ser o menos intimo possível, mesmo todos sabendo que ambos já haviam trabalhado juntos.

-Pesquisar.

Assim o homem deixa o local formando enormes duvidas na cabeça dos titãs.

-Cara, como você conseguia trabalhar com ele? - fala Cyborg enquanto o moreno encarava o hospital.

-Nem mesmo eu sei. - Assim o moreno também sai, fazendo todos voltaram a suas casas, exaustos.

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A azulada senta em sua cama com suas roupas, agredidas pelo fogo, despedaçando-se. Ela suspira retirando-as de vez e indo para baixo do chuveiro. Sentia diversas queimações pelo corpo, encarando algumas queimaduras leves.

Levantou seu braço fitando uma queimadura mais profunda; roxa e carcomida. Trincou os dentes pensando na desculpa que teria de dar à seu namorado, levando em conta que ela não é de cozinhar.

Colocou a palma da mão sobre a ferida concentrando um pouco de energia criando em volta uma cor esbranquiçada; seu poder de cura. Poucos minutos se passaram antes de retirar a mão e encarar a ferida quase curada.

Sorriu de canto terminando seu banho e saindo rumo ao quarto. Sentou-se em sua cama amarrando a toalha em seu cabelo ficando somente de calcinha. Por breves minutos lembrou-se de Garfield, fechou os olhos e tocou cada parte de seu corpo fazendo seus pelos eriçarem ao toque e a lembrança; boas lembranças.

Abriu os olhos fitando o teto mofado não demorando muito para retornar a si, chacoalhou a cabeça e arrumou-se para a escola; já era de manhã.

Adentrou no colégio movimentado erguendo a gola de sua blusa pelo vento gélido que soprava naquele dia - o outono estava demorando a passar. Entrou na sala sentando-se em seu costumeiro lugar, debruçou-se sobre a mesa e pregou os olhos que imploravam por um descanso.

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O esverdeado passou pela sala de musicas para entregar um trabalho pendente do dia anterior retomando o caminho até a sala, virou em um dos corredores parando de frente com a Anders.

Seus olhos se cruzaram por breves momentos antes do Logan desviá-los e passar direto para a sala. A menina somente olhou-o de canto de olho suspirando e retomando seu andar até o jardim, Tara havia lhe chamado para uma conversa.

A rosada chega frente a mesa de madeira onde a loira residia junto de mais 5 meninas, as quais nunca havia visto na escola, com roupas casualmente parecidas. Sentou-se de frente a Markov chamando sua atenção quee, imediatamente, expulsou as meninas de seu arredor.

-Kory, queria poder desabafar com você! Aceita? - diz a garota com a voz falha. A rosada somente assentiu, sabendo exatamente sobre o que se tratava aquele desabafo.

-Eu sei que eu errei ao beijar o Garfield, ainda mais sabendo de sua suposta queda pela Rachel. Mesmo eu tendo feito tudo aquilo eu gosto muito dele, a ponto de não querer vê-lo separado da pessoa que ele ama, mesmo não sendo eu. - fala Tara com os olhos marejados e a voz emaranhada.

-Eu queria muito ser amiga dele, amiga da Rachel, poder andar com amigos de verdade, e não com um bando de marionetes. - ela suspira limpando algumas lagrimas que teimaram em cair. - Será que eles me perdoam? - pergunta, por fim, fazendo a rosada se levantar e abraçá-la fortemente.

-Desculpe, mas não posso ajudar. Estou meio brigada com o Gar, mas ele não esta bravo com você, pode ter certeza disso. Vocês são grandes amigos, e amigos se perdoam. - pronuncia a Anders tirando um sorriso tímido de Tara.

-Então ele irá perdoar nós duas. - afirma ela fazendo a rosada soltá-la.

-Talvez não. Nunca fomos tão próximos a ponto de perdoarmos quaisquer deslizes. - diz ela com a voz chorona.

 O ar fico daquele modo, frio e doloroso.

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As horas voaram naquele dia, as aulas eram mais relacionadas ao incêndio do hospital do que a matéria em si. Nesse ponto os 5 jovens ficavam a pensar em diversas possibilidades de reverter os acontecidos passados.

O sinal do termino da aula bateu, todos os alunos saíram em disparada para o jardim da escola ficando na sala somente os cinco; os mesmo cinco que de melhores amigos passaram a desconhecidos.

Rachel se levanta barrando o esverdeado cochichando a seu ouvido.

-Vai mesmo continuar com isso? - pergunta a empata com a voz ácida fazendo o mesmo morder o lábio. - Ela te rodeia o dia todo, converse. - assim saiu de perto dele indo para o jardim.

O Logan suspira virando-se a Anders que estava parada atrás de si com o olhar tristonho. Mesmo não querendo admitir doía, doía demais a ver triste, mas o orgulho era maior; sempre é maior.

Em um sobressalto ele sai da sala as pressas deixando os três naquela sala sem reação. Aquilo estava atingindo outros patamares.

A azulada vê Garfield passar as pressas para os fundos da escola, supondo que o mesmo havia desistido. Fechou seu livro e caminhou para onde Kory estava, ficou de frente para a mesma e pôs-se a sibilar:

-Sei que ele tem grandes motivos para ter raiva de você, mas tenha certeza de que ele não quer que isso dure. Não sei se você percebeu, mas em nenhum momento ele deixou de cuidar de você, mesmo indiretamente. - diz a Roth arrancando um suspiro doloroso da amiga. - Dê um tempo a ele.

Assim saiu de perto da rosada que somente assentia a si mesma, concordando com as palavras proferidas por Rachel.

Doer doía, mas qual tipo de amor não dói?

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A noite caiu e os comunicadores tocaram incansavelmente. Mais um incêndio havia sido feito, desta vez no parque florestal de Gotham. Os titãs foram até lá para controlar o fogo que aumentava rapidamente pelas folhagens amareladas e secas.

Durante o incêndio repentino, o banco central de Gotham era saqueado pelo mesmo homem que perturbava os jovens desde o começo. O homem carregava uma carreta com sacos de dinheiros retirados do banco despreocupadamente, pois sabia que os cinco estavam longe o suficiente para não conseguirem chegar a tempo, ou sequer ouvir o alarme disparando.

Ao colocar o ultimo saco na carreta o mesmo desaparece num piscar de olhos o fazendo recuar dois passos. Olhou os arredores não vendo nada. Um vulto passou em sua frente puxando seu sobretudo o fazendo rodopiar e cair ao chão.

Ouve-se gargalhadas ao vento o deixando o homem visivelmente surpreso. Novamente o vulto passa a sua frente retirando, um a um, os sacos de dinheiro numa velocidade não vista aos olhos humanos. Somente depois de alguns segundos pode-se ver a carreta vazia. Um veia salta no pescoço do adulto que esbraveja.

-Quem é você? Apareça! - vocifera ele ouvindo, novamente, risadas - ou melhor gargalhadas - vindo de cima da caçamba. Ele levanta o olhar fitando duas orbes esverdeadas cobertas por uma máscara amarela e vermelha, deixando seus cabelos ruivos amostra.

Sua roupa intercalava entre o vermelho e o amarelo tendo, em seu peitoral, o desenho de um raio. O mais velho arqueia a sobrancelha.

-Mais um heroizinho? - zomba ele antes de retirar a arma de seu cinto atirando contra o rapaz que, rapidamente, deslocou-se para trás do homem fazendo a bala acertar o poste atrás da carreta.

O ruivo dá-lhe um tapa nas costas o fazendo saltar.

-Olha, você é bem irritadinho para um senhor de idade. - zomba o garoto antes de sumir da vista dele.

O ruivo para em cima do banco encontrando com uma mulher escondida no breu da noite. Ele lhe estica o braço indicando a saída da mesma. Esta sorri diminuindo seu tamanho ficando, incrivelmente, do tamanho de um inseto.

Voou até o homem na rua rodando por seu rosto. Ele tenta espantá-la inutilmente. Ela estica dois arcos tortos na forma de um "M" atirando raios amarelados contra o homem, como se fossem ferroadas dolorosas multiplicadas.

Ela para o pequeno ataque vendo o estrago que fizera, volta a forma normal dando um mortal para trás esticando a perna esquerda e acertando no queixo do homem que cai ao chão, perdendo a razão por breves momentos.

Ela pousa de pé fitando-o desinteressadamente. Com a luz da rua pode-se ver a garota mais nitidamente. Era morena com uma roupa que lembrava bem uma abelha, botas negras asas e uma mascara amarela cobrindo somente os olhos. Dois coques se formavam em sua cabeça, um de cada lado.

Passos foram ouvidos pelos dois que fitaram a esquina por onde cinco jovens passam; eles se encararam surpresos. O moreno encara a garota que o olhava desdenhosamente, já o ruivo somente sorria abobado.

Em questão de segundos Robin toma a palavra:

-Quem são vocês? - pergunta ele fazendo a morena bufar.

-Somos heróis também, garoto prodígio. - replica ela cruzando os braços na altura dos seios fartos estufando o peito de orgulho.

-Outros heróis? Isso aqui vai lotar! - diz Mutano recebendo uma cotovelada de Ravena.

-Bom... - se prontifica o ruivo -... temos poderes diferentes dos seus. - fala ele sumindo de vista e voltando um duas rosas entregando-as para Estelar e Ravena. Ele pisca a elas voltando ao lugar.

Ravena revira os olhos enquanto a rosada cora; o moreno torce a boca desgostoso.

-Me chamo Kid. Kid Flash, e ela é a Abelha. - termina Kid estabelecendo um silêncio na rua quebrado pelo homem que se levanta revelando orbes avermelhadas em um sorriso amarelo.

-Até uma próxima. - dito isso dissolve-se em fumaça desaparecendo do local. Robin trinca os dentes antes de virar de costas e bater perna. O outros o olharam sem entender, mas o seguiram entregando o endereço da casa de Cyborg a eles.

Assim, mais dois heróis entram no caótico mundo de Gotham City.

~TO BE CONTINUED~


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Notas finais do capítulo

gostaram?
Aceitavel?
Mereço comentários? Unzinho??
Bom espero que tenham gostado mesmo. Amo escrever essa fic.

Beijos de chocolate.

Tentarei ser mais breve....

:3



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